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Problema 24 - Infecções Bacterianas de Pele

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Carla Bertelli – 3° Período 
Infecções Bacterianas de Pele 
Problema 24
 
1 – Compreender a epidemiologia, 
fisiopatologia e fatores de risco das 
infecções bacterianas de pele (erisipela, 
celulite, impetigo e foliculite) 
 
2 – Identificar a diferença entre Erisipela e 
Celulite 
 
3 – Entender a fisiopatologia, fatores de 
risco e complicações da dermatite atópica. 
 
 
Erisipela 
É uma infecção aguda da derme, com 
importante comprometimento linfático. 
Acomete, predominantemente, os membros 
inferiores de pacientes da terceira idade, cuja 
circulação venosa e linfática está debilitada. 
Porém, pode atingir pessoas de qualquer 
idade e outras regiões da pele. 
É de natureza predominantemente 
estreptocócica, sobretudo do grupo A, porém 
eventualmente ocorrem grupos B, C e G. Há 
casos descritos como de etiologia 
estafilocócica, o mais provável, entretanto, é 
que o estafilococo se estabeleça 
secundariamente ou que sejam casos de 
celulite. O início ocorre após a perda da 
barreira cutânea. 
Fatores de Risco influem tinea pedis, 
insuficiência venosa, diabetes, tromboflebite, 
trauma, desnutrição, abuso de álcool ou 
drogas ilícitas e infecções respiratórias nos 
casos de erisipela na face. 
Clínica – O período de incubação é de poucos 
dias. Manifesta-se por eritema vivo e intenso 
edema doloroso, com bordas bem delimitadas 
que avançam rapidamente sobre a pele 
circunvizinha. Quando o processo é intenso, 
surgem bolhas e até mesmo necrose com 
ulceração posterior. No Brasil, acomete mais 
frequentemente, a parte distal do membro 
 
inferior em função de intertrigo 
interpododáctilo (o Intertrigo é uma infecção 
da pele causada por Candida albicans, o 
mesmo fungo que causa a candidíase). Já nos 
EUA e na Europa ocorre com maior frequência 
na face, por ser a dermatite seborreica mais 
prevalente em países frios. 
É acompanhada de lifangite e linfadenopatia 
regional aguda, seguido de fenômenos gerais 
(febre, mal-estar, calafrios e outros). 
Característica relevante é a sua capacidade 
de recorrência e, após cada uma delas, 
permanece um certo grau de edema duro 
(linfedema) que acaba levando a elefantíase, 
o que por sua vez favorece novos surtos. 
Quando esse processo é exuberante, a pele 
se torna verrucosa e com aspecto musgoso. 
Essa complicação ocorre tipicamente em 
obesos ou em pessoas interessadas em lucro 
secundário. 
Como complicações podem-se citar nefrite e 
septicemia. A mortalidade é rara, mas pode 
ocorrer sobretudo em crianças, ou quando a 
doença acomete a face. 
A apresentação bolhosa confere gravidade ao 
processo, assim como a localização facial. 
Ocorre geralmente nos membros inferiores, 
causada por estreptococos beta-hemotlíticos do 
grupo A. Raramente quadros clínicos semelhantes 
são produzidos por Staphylococcus Aureus. 
 
É uma infecção universal, sem prevalência em 
nenhum grupo etário. 
 
A penetração do estreptococo ocorre em geral 
por soluções de continuidade na pele. São portas 
de entrada frequentes nos membros inferiores as 
ulcerações e as dermatomicoses. Há formas que 
ocorrem após traumas ou sem nenhuma noxa 
local. A erisipela e a celulite ocorrem quase 
sempre nas pernas, principalmente quando há 
condições locais favoráveis ao desenvolvimento 
de infecção, como edema e estase venosa. 
Carla Bertelli – 3° Período 
 
Doenças gerais, cardiorrespiratórias, 
hematológicas, diabetes e imunodeficiência são 
condições que facilitam o desenvolvimento da 
infecção. 
 
Fatores de Risco 
Feridas na pele (abrasão da pele, ferida 
traumática, escaras (úlceras), picada de 
inseto, injeção de drogas ou medicamentos) 
Feridas e infecções dos pés (pé de atleta, 
fungos nas unhas) 
Inflamação da pele (eczema, radioterapia) 
Defesas diminuídas (infecção por VIH/SIDA 
ou diabetes) 
Obesidade 
Alcoolismo Crônico 
Varizes 
Insuficiência Cardíaca 
 
Manifestações Clínicas 
O aspecto chave é uma área eritematosa com 
rápida disseminação a periferia, sendo as 
bordas bem delimitadas com projeções do tipo 
‘’pseudopodes’’ presentes. 
Principais – febre, calafrios, placa 
eritematosa, edema quente e dolorosa 
Pode ser acompanhada de dor local, 
adenomegalia e febre com calafrios. 
Uma variante com bolhas e vesículas é 
denominada erisipela bolhosa 
Os locais mais acometidos são membros 
inferiores e a face (malar/zigomática). Em 
mastectomizadas, com alterações linfáticas 
secundárias, pode haver acometimento dos 
membros superiores. 
Erisipela hemorrágica – intenso eritema, 
aspecto equimótico acentuado e bolhas. 
 
 
Complicações 
Quando o paciente é tratado logo no início da 
doença, as complicações não são tão 
evidentes ou graves. 
No entanto, os casos não tratados a tempo 
podem progredir para abscessos, ulcerações 
superficiais ou profundas e trombose de veias 
O linfedema pode ocorrer como sequela, 
especialmente quando há erisipela de 
repetição (elefantíase mostra) 
Em casos mais graves podem surgir 
formações de bolhas flácidas que se 
desenvolvem durante o segundo ou terceiro 
dia da doença, mas a extensão para os 
tecidos moles mais profundos é rara 
Há o escurecimento do segmento acometido 
e até quadros de septicemia, ou seja, infecção 
generalizada e risco de morte 
A erisipela pode ser recorrente e resultar em 
linfedema crônico 
Complicações da erisipela comuns podem ser 
tromboflebite, abscessos e gangrena 
 
 
Highlight
Carla Bertelli – 3° Período 
 
 
 
Celulite 
É a denominação para o mesmo processo da 
erisipela quando atinge fundamentalmente a 
hipoderme. 
Embora predominantemente estreptocócica, 
inclui Staphylococcus, H. influenzae (celulite 
fácil na infância), pneumococos, 
pseudomonas e outros. Celulite por 
anaeróbios e gram-negativos é mais comum 
em diabéticos ou imuno-comprometidos. 
Clínica – A evolução é semelhante à da 
erisipela, sendo o eritema menos vivo e as 
bordas mal delimitadas. A celulite 
hemorrágica, que é rara, sobretudo, descrita 
em pacientes com diabetes e 
imunodeprimidos e em uso de terapia de 
anticoagulante. Caracteriza-se por área de 
hemorragia dérmica e bolhas, o fator de 
necrose tumoral alfa (TNF-alfa) parece ser 
responsável pelo dano vascular. 
 
Celulite dos membros inferiores 
Infecção subaguda crônica profunda que 
acomete a derma e a hipoderme, causada em 
adultos, em geral, por estreptococos Grupo A 
e S. aureus e, eventualmente, por outras 
bactérias. Em crianças menores de três anos, 
Hemophilus influenza, tipo B, pode ser uma 
causa. 
 
Manifestações Clínicas 
Há edema, eritema com discreto aumento 
local da temperatura. Ocorre muitas vezes em 
torno de lesões ulcerativas de pele, podendo 
surgir supuração. Em geral, não há sintomas 
gerais, eventualmente, adenite. 
Como na erisipela, há condições locais e 
gerais que facilitam o aparecimento e a 
cronicidade do quadro. Sem separação nítida 
entre celulite e erisipela, há com frequência, 
alternância entre as duas infecções. 
 
Erisipela e Celulite em outras localizações 
Face – Quadros raros com as mesmas 
características clínicas da localização nas 
pernas. Surgem após traumas ou ferimentos, 
mas frequentemente, não se encontra porta 
Highlight
Carla Bertelli – 3° Período 
de entrada da bactéria. Localiza-se em 
qualquer região da face, eventualmente com 2 
aspectos: a celulite em redor dos olhos e a 
periorbital. Nessas infecções, em crianças, o 
quadro pode ocorrer devido ao Hemophilus 
Influenza. Complicações são raras, 
excepcionalmente ocorrendo 
comprometimento do SNC. 
Outras áreas – Excepcionalmente, são 
observados quadros de erisipela ou celulites 
em outras áreas da pele após traumas, 
ferimentos, que regridem com tratamento 
antibacteriano. 
Celulite perianal – Ocorre em decorrência de 
estreptococo beta-hemolítico grupo A, com 
início ao redor do ânus, caracterizada por 
eritema perianal, secreção, prurido e tenesmo 
ao evacuar.Ocorre mais comumente em 
crianças e não deve ser confundida com 
candidose, fazendo-se exame micológico 
quando necessário. 
 
Impetigo 
São infecções piogênicas primárias da pele, 
contagiosas, produzidas por estafilococos e 
estreptococos. Acomete preferencialmente a 
região da face e os membros superiores, 
embora, com disseminação por 
autoinoculação, possam comprometer 
qualquer região. Utiliza-se o termo 
impetiginização quando o impetigo complica 
uma dermatose preexistente (pediculose, 
escabiose, eczema), nesse caso, em geral, é 
de natureza estafilocócica. 
Epidemiologia – Mais frequente em crianças e 
nos meses de mais calor 
 
Clínica 
São reconhecidas duas formas clínicas de 
impetigo – o não bolhoso (70%) e o bolhoso. 
O estado de portador propicia o seu 
aparecimento. 
 
 
Impetigo Não Bolhoso 
Também conhecido como impetigo infeccioso 
de Tilburry Fox, tem como etiologia 
predominante o S. Aureus, sobretudo nos 
países industrializados. Em países em 
desenvolvimento prevalece o S. Pygenes. 
A localização preferencial é em torno do nariz 
e da boca, nas extremidades, e a pele 
apresenta solução de continuidade para 
instalação do processo (exposição de 
receptores proteicos como a fibronectica, que 
possibilitam a aderência pelo ácido teicoico 
das bactérias). Ocorre no local de pequenos 
traumatismos como escoriações, 
queimaduras e picadas de inseto. 
Inicialmente ocorre mácula eritematosa que 
evolui rapidamente para bolha e/ou vesícula 
efêmeras de paredes finas, porém a crosta 
resultante é espessa e de coloração 
amarelada. Pode lembrar queimadura de 
cigarro, não há tendência a circinação. 
Sintomas gerais normalmente estão ausentes 
e podem ser acompanhados de linfadenite 
satélite. Não há elevação de antiestreptolisina 
O (ASLO) 
 
Impetigo Bolhoso 
De etiologia exclusivamente estafilocócica, 
em geral fato II, tipos 71 e 55. Ocorre mais em 
neonatos e também em crianças. 
Tem como características clínicas a formação 
de vesículas que rapidamente se transformam 
em bolhas grandes que sofrem processo de 
pustulização. As crostas resultantes são finas 
e acastanhadas, e por vezes, tomam aspecto 
circinado. As localizações preferenciais são a 
face, períneo, nádega e extremidades. 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
 
 
Foliculites 
Como conceito abrangente, são incluídas nas 
foliculites todas as estafilococcicas que 
atingem o folículo pilossebáceo. Apesar dos 
denominadores comuns – local e etiologia – 
os quadros clínicos e evolutivos são bem 
diferentes. Podem ser classificados em 
superficial e profunda. 
 
Foliculite Superficial 
Foliculite Ostial ou Impetigo de Bockhart 
Caracteriza-se por pequenas pústulas muito 
superficiais, em número variável, centradas 
por pelo, atingindo qualquer área do corpo. No 
inicio podem ser extremamente puriginosas. 
Na criança é comum no couro cabeludo, com 
reação ganglionar regional, e no adulto, faz 
faces anterior e interna das coxas e nádegas. 
A depilação de extensas áreas muito em voga 
atualmente, à cera e mesmo o uso da lâmina 
favorece sua instalação. 
 
 
 
 
Foliculites Profundas 
Foliculite Decalvante 
É uma foliculite representada por pústulas, 
relativamente superficiais, mas que provocam 
a depilação definitiva de cada pelo 
comprometido. É de evolução crônica e vai se 
estendendo centrifugamente. Em função da 
fibrose, vários fios podem emergir da mesma 
abertura folicular (politriquia) dando o aspecto 
típico de ‘’cabelo de boneca’’. São 
localizações frequentes o couro cabeludo, a 
barba e os membros inferiores. A foliculite 
decalvante tem maior incidência no homem 
adulto. 
 
 
Foliculite Queloidiana 
Caracteriza-se por sua localização típica na 
nuca. Pústulas confluem e levam à formação 
de fístulas e fibrose de aspecto queloidiano. É 
um quadro muito crônico, rebelde e peculiar 
do homem adulto, predominantemente de 
raça negra. 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Foliculite Da barba ou sicose 
Caracteriza-se por sua localização (região da 
barba) e elevada cronicidade. As pústulas 
podem apresentar-se isoladas ou confluentes, 
formando verdadeiras placas infiltradas. É 
exclusiva do adulto masculino. A chamada 
sicose lupoide é uma foliculite decalvante da 
barba. Impõe-se diferenciá-la principalmente 
da dermatofitose, herpes simples e 
pseudofoliculite. 
 
Foliculite Necrótica 
Caracteriza-se por lesões foliculares 
superficiais, mas com necrose que deixa 
cicatriz varioliforme. É também denominada, 
impropriamente, de acne necrótica, atinge a 
face de adultos seborreicos. 
 
Foliculite Perfurante 
Sua localização é o nariz, iniciando-se por 
comprometimento de uma vibrissa, que acaba 
perfurando a pele e elevando-se por uma 
lesão cutânea inflamatória. 
 
Perifoliculite obscedens et suffodiens de 
Hoffman ou foliculite dissecante 
Faz parte da tríade de oclusão folicular 
 
Hordéolo (terçol) 
É uma infecção dos folículos ciliares e 
glândulas de Meubomius, enquanto calázio é 
o processo inflamatório crônico que, para a 
sua resolução, requer excisão cirúrgica. É 
mais frequente em pacientes com blefarite 
crônica, portanto, em pacientes com dermatite 
seborreica. 
 
Dermatite Atópica 
É uma alergia cutânea caracterizada por 
eczema atópico (coceira que causa manchas 
vermelhas) 
É uma doença genética, crônica e que 
apresenta pele seca, erupções que coçam e 
crostas. 
Seu surgimento é mais comum nas dobras 
dos braços e na parte de trás dos joelhos. 
Não é uma doença contagiosa, ou seja, pode-
se tocar as lesões sem que haja qualquer 
risco de transmissão. 
A dermatite atópica pode também vir 
acompanhada de asma ou rinite alérgica, 
porém com manifestação clínica variável. 
A causa da dermatite atópica ainda é 
desconhecida, mas pode estar relacionada 
aos genes e, muitas vezes, é hereditária, 
juntamente com asma e febre do feno. 
 
Fisiopatologia e Etiologia 
Genética, disfunção da barreira epidérmica, 
mecanismos imunológicos e gatilhos 
ambientais são fatores que contribuem para o 
desenvolvimento da dermatite atópica 
Os genes implicados na dermatite atópica são 
aqueles que codificam proteínas epidérmicas 
e imunológicas. 
Um fator predisponente principal é a mutação 
no gene codificador da proteína filagrina, que 
é produzida pela diferenciação dos 
queratinócitos. 
Lesões crônicas estão presentes as citocinas 
Th1 das células 5, interferon gama, 
macrocíticas 
Gatilhos ambientais comuns são alimentos, 
ar, colonização da pele por Staphylococcus 
aureus, decorrente de deficiência nos 
peptídeos antimicrobianos endógenos, 
produtos tópicos, sudorese e tecidos ásperos 
 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Fatores de Risco 
Alergia a pólen, mofo, ácaros ou animais 
Contato com materiais ásperos 
Exposição a irritantes ambientais, fragrâncias 
ou corantes adicionados a loções ou 
sabonetes, detergentes e produtos de limpeza 
em geral, roupas de lã e de tecido sintético 
Baixa umidade do ar, frio intenso, calor e 
transpiração 
Infecções 
Estresse emocional e certos alimentos 
 
Manifestações Clínicas 
Prurido e escarificação 
Evolução marcada por exacerbações e 
remissões 
História pessoal ou familiar da atopia (asma, 
rinite alética, alergias alimentares ou eczema) 
Evolução clínica duranto mais de 6 semanas 
Liquenificação da pele 
 
A característica principal da doença é uma 
pele muito seca com prurido que leva a 
ferimentos, além de outros sintomas, como 
áreas esfoladas causadas por coceira, 
alterações na cor, vermelhidão ou inflamação 
da pele ao redor das bolhas, áreas espessas 
ou parecidas com couro, que podem surgir 
após irritação e coceira prolongadas. 
O eczema pode provocar comichão intensa, e 
o ato de coçar a lesão pode deixá-la ainda 
mais irritada e pruriginosa. 
A coceira pode levar a lesões da pela pela 
unha, facilitando a invasão e contaminaçãopor bactérias, principalmente o 
staphylococcus aureus. 
Geralmente, é um quadro inflamatório 
redicivante, podendo haver intervalos de 
meses ou anos entre uma crise e outra. 
O quadro clínico da dermatite atópica muda 
conforma a fase da doença, dividida em 3 
estágios 
Fase infantil: 3 meses a 2 anos de idade; 
Fase pré-puberal: 2 a 12 anos de idade; 
Fase adulta: a partir de 12 anos de idade. 
Além disso, a doença pode ser: 
Aguda (inicial): desenvolvem-se áreas 
vermelhas, exsudativas e crostosas e, às 
vezes, bolhas. Esta fase dura de um a dois 
meses. 
Crônica (tardia): o ato de coçar e esfregar 
origina áreas que parecem secas ou 
liquenificadas 
Infecção fúngicas simples e virais, como 
verrugas e molusco contagioso, são mais 
comuns nos atópicos. 
 
Complicações da Dermatite Atópica 
Morte 
Eritrodermia (disseminação desse eczema 
por todo corpo) 
Erupção variceliforme de Kaposi (infecção 
disseminada por herpes, provocando lesoes 
vesicocrostosas por toda pele, além das 
manifestações sistêmicas semelhantes a 
sepse). 
Infecção fúngicas simples e virais, como 
verrugas e molusco contagioso, são mais 
comuns nos atópicos.

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