Buscar

EXAME I - ESTUDOS DISCIPLINARES XIII

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: EXAME IESTUDOS DISCIPLINARES XIII 6676-10_DP_CT_18_20221 CONTEÚDO
ESTUDOS
DISCIPLINARES
XIII (6676-
10_DP_CT_18_2022
1)
CONTEÚDO
Quarta-feira, 25 de Maio de 2022 15h59min53s GMT-03:00
Usuário lais.salles1 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XIII
Teste EXAME I
Iniciado 25/05/22 15:30
Enviado 25/05/22 15:59
Status Completada
Resultado da tentativa 8 em 10 pontos  
Tempo decorrido 29 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: a. 
Leia o texto e as a�rmativas a seguir.
 
Considerações sobre justiça e equidade
“Hoje, �oresce cada vez mais, no mundo jurídico e acadêmico nacional, a ideia de que o julgador, ao apreciar os caos concretos que são apresentados perante os tribunais, deve nortear o seu proceder mais por critérios de justiça e equidade e
menos por razões de estrita legalidade, no intuito de alcançar, sempre, o escopo da real paci�cação dos con�itos submetidos à sua apreciação.
Semelhante entendimento tem sido sistematicamente reiterado, na atualidade, ao ponto de inúmeros magistrados simplesmente desprezarem ou desconsiderarem determinados preceitos de lei, fulminando ditos dilemas legais sob a pecha de
injustiça ou inadequação à realidade nacional.
Abstraída qualquer pretensão de crítica ou censura pessoal aos insignes juízes que se �liam a esta corrente, alguns dos quais reconhecidos como dos mais brilhantes do país, não nos furtamos, todavia, de tecer breves considerações sobre os
perigos da generalização desse entendimento.
Primeiro, porque o mesmo, além de violar os preceitos dos arts. 126 e 127 do CPC, atenta de forma direta e frontal contra os princípios da legalidade e da separação de poderes, esteio no qual se assenta toda e qualquer ideia de democracia ou
limitação de atribuições dos órgãos do Estado.
Isso é o que salientou, e com a costumeira maestria, o insuperável José Alberto dos Reis, o maior processualista português, ao a�rmar que: ‘O magistrado não pode sobrepor os seus próprios juízos de valor aos que estão encarnados na lei. Não
o pode fazer quando o caso se acha previsto legalmente, não o pode fazer mesmo quando o caso é omisso’.
Aceitar tal aberração seria o mesmo que ferir de morte qualquer espécie de legalidade ou garantia de soberania popular proveniente dos parlamentos, até porque, na lúcida visão desse mesmo processualista, o juiz estaria, nessa situação, se
arvorando, de forma absolutamente espúria, na condição de legislador.
A esta altura, adotando tal entendimento, estaria institucionalizada a insegurança social, sendo que não haveria mais qualquer garantia, na medida em que tudo estaria ao sabor dos humores e amores do juiz de plantão.
De nada adiantariam as eleições, eis que os representantes indicados pelo povo não poderiam se valer de sua maior atribuição, ou seja, a prerrogativa de editar as leis.
Desapareceriam também os juízes de conveniência e oportunidade política típicos dessas casas legislativas, na medida em que sempre poderiam ser afastados por uma esfera revisora excepcional. [...]
Já o Poder Judiciário, a quem legitimamente compete �scalizar a constitucionalidade e legalidade dos atos dos demais poderes do Estado, praticamente aniquilaria as atribuições destes, ditando a eles, a todo momento, como proceder. [...]
Entretanto, a defesa desse entendimento demonstra, sem sombra de dúvidas, o desconhecimento do próprio conceito de justiça, incorrendo inclusive numa  contradictio in adjecto.
Isto porque, e como magistralmente o salientou o insuperável Calamandrei, ‘a justiça que o juiz administra é, no sistema da legalidade, a justiça em sentido jurídico, isto é, no sentido mais apertado, mas menos incerto, da conformidade com o
direito constituído, independentemente da correspondente com a justiça social’.
Para encerrar, basta salientar que a eleição dos meios concretos de efetivação da Justiça social compete, fundamentalmente, ao Legislativo e ao Executivo, eis que seus membros são indicados diretamente pelo povo.
Ao Judiciário cabe administrar a justiça da legalidade, adequando o proceder daqueles aos ditames da Constituição e da Legislação.”
Luís Alberto Thompson Flores Lenz
 
I. O texto “Considerações sobre justiça e equidade” é argumentativo porque faz uso da persuasão, uma vez que seu objetivo é convencer, induzir, aconselhar e modi�car um determinado comportamento.
II. O texto “Considerações sobre justiça e equidade” é argumentativo porque apresenta uma defesa de uma tese, a tentativa de validar a ideia defendida e refutar posicionamentos contrários.
III. O texto “Considerações sobre justiça e equidade” é argumentativo porque expõe de forma isenta um determinado tema ou assunto, não havendo a intenção de modi�car um dado ponto de vista.
 
Está correto o que se a�rma em:
I e II.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: c. 
Leia o conceito a seguir.
 
Em todo processo de construção textual, há uma fase de elaboração de organização das ideias. Todo bom escritor passa por isso, e dentro da produção de uma redação o seu uso é indispensável.
Serve para que o autor do texto se comporte como um leitor crítico e faça as devidas alterações visando à melhoria da qualidade do texto.
Esse conceito diz respeito a:
Rascunho.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: c. 
Leia o texto abaixo.
 
“O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda re�exão e não crítico de estabelecer algumas
verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana. Devemos salientar, entretanto, que, não sendo teórica, a verdade do mito não obedece a lógica
nem da verdade empírica, nem da verdade cientí�ca. É verdade intuída, que não necessita de provas para ser aceita.
O mito nasce do desejo de dominação do mundo, para afugentar o medo e a insegurança. O homem, à mercê das forças naturais, que são assustadoras, passa a emprestar-lhes qualidades emocionais. As coisas não são mais matéria morta,
nem são independentes do sujeito que as percebe. Ao contrário, estão sempre impregnadas de qualidades e são boas ou más, amigas ou inimigas, familiares ou sobrenaturais, fascinantes e atraentes ou ameaçadoras e repelentes. Assim, o
homem se move dentro de um mundo animado por forças que ele precisa agradar para que haja caça abundante, para que a terra seja fértil, para que a tribo ou grupo seja protegido, para que as crianças nasçam e os mortos possam ir em paz.
O pensamento mítico está, então, muito ligado à magia, ao desejo, ao querer que as coisas aconteçam de um determinado modo. É a partir disso que se desenvolvem os rituais como meios de propiciar os acontecimentos desejados. O ritual é o
mito tornado ação.”
Maria Lucia Aranha, Temas de �loso�a. São Paulo: Moderna, 1992, p. 62-63
 
O início do texto caracteriza como:
De�nição.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: a. 
Leia o texto abaixo.
 
“O artigo 5° da Constituição Federal diz que ‘todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza’. Mas, na prática, a legislação brasileira confere o privilégio de não �car em cárcere comum até o trânsito em julgado de uma decisão
penal condenatória para alguns grupos. Como os detentores de diploma de curso superior. Com a decisão do Supremo, esse tempo vai se encurtar, mas a cela especial continua lá.
O Senado Federal havia derrubado essa aberração presente no artigo 295, inciso VII, do Código de Processo Penal, mas a Câmara dos Deputados barrou a mudança. Isso é bastante paradigmático em um país em que milhares de pobres seguem
presos sem julgamento de primeira instância – um escárnio.”
Disponível em <http://portugues.uol.com.br/redacao/tres-estrategias-argumentativas-para-melhorar-sua-redacao.html>. Acesso em 21 set. 2016.
A tese do texto é “O artigo 5° da Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.
Pergunta5
Resposta Selecionada: d. 
Leia o editorial a seguir.
Benesse para milionários
 
A existência de uma miríade de privilégios para a alta burocracia no Orçamento público tem sido questionada com crescente vigor. Auxílios injusti�cados e regras generosas de aposentadoria, inacessíveis para a grande maioria da população,
passam por um escrutínio bem-vindo, em nome da equidade e da e�ciência no uso dos recursos do contribuinte.
Esse trabalho de revisão, contudo, precisa ser estendido às regras tributárias e às benesses recebidas pelo setor privado. Uma reforma ampla e rápida do sistema nacional de impostos e contribuições sociais, como se sabe, permanece
improvável, dados os interesses estabelecidos e a complexidade técnica da tarefa. Entretanto pode-se começar, desde já, a fechar brechas que permitem aos muito ricos escapar do �sco. É o que pretende a medida provisória 806, editada no
ano passado para reforçar a arrecadação e ainda sob análise do Congresso.
Em seu texto original, a MP acaba com a possibilidade de retardar por prazo inde�nido o pagamento do Imposto de Renda que incide sobre os ganhos de certas aplicações �nanceiras destinadas a poupadores mais abonados. Trata-se dos
fundos de investimento fechados, que impõem aos seus participantes regras restritivas de entrada e saída – à diferença dos fundos abertos, como os de renda �xa ou os de ações oferecidos pelos bancos a seus clientes comuns, que podem
depositar e resgatar seu dinheiro a qualquer momento.
Na modalidade visada pela MP, a vantagem fundamental está na tributação: os investidores, em geral de grande porte, só pagam o IR na retirada dos recursos; até lá, os rendimentos podem ser reinvestidos - enquanto nas aplicações comuns há
descontos periódicos.
Pelo mecanismo proposto pelo governo Michel Temer (MDB), todo o estoque hoje disponível nos fundos fechados seria tributado, o que geraria de imediato arrecadação estimada em até R$ 20 bilhões.
Existe, porém, forte oposição à proposta no Congresso, a começar pela própria base governista – a demonstrar como é politicamente difícil romper a tradição nacional de tributação regressiva, em que as rendas mais altas são
proporcionalmente menos oneradas.
Recorde-se, a esse respeito, que nem os governos petistas se empenharam nesse sentido. A modesta iniciativa de agora, movida pela carência de verbas, revela a resistência de minorias in�uentes.
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/editoriais/index.shtml>. Acesso em 17 mar. 2018
O tema do texto é:
“Esse trabalho de revisão, contudo, precisa ser estendido às regras tributárias e às benesses recebidas pelo setor privado”.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: b. 
Analise as a�rmativas a seguir.
 
I. Defesa de uma tese (ponto de vista).
II. O fato (informação) é aqui retomado com o status de elemento de persuasão; é um elemento de prova com o qual defende a tese.
III. O Pretérito é o tempo mais utilizado, porque todos os fatos já ocorreram.
Em I e II, têm-se características do texto argumentativo; em III, texto narrativo.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: e. 
Analise a fala da aluna Rafaela Marchon:
 
“Na hora que eu vi o tema achei um pouco complicado, porque era muito especí�co. Eu li os textos de apoio e comecei a escrever tudo que eu lembrava sobre o tema. Anotei várias coisas e eu sempre monto os argumentos da redação antes de
escrevê-la. Eu fazia três redações por semana e tinha na cabeça muitas citações que podem ser usadas em diversos temas”.
Disponível em <https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/enem-e-vestibular/veja-redacoes-que-alcancaram-nota-acima-de-950-no-enem-22302776#ixzz5A1RpyjA2>. Acesso em 16 mar.2018.
 
A fala da aluna corrobora a ideia de que a leitura dos textos de apoio:
I. possibilita a apresentação de diferentes pontos de vista em relação ao tema proposto.
II. é útil na medida em que descortina aos olhos do candidato múltiplas facetas sobre as quais ele, talvez, não tenha conhecimento, mas que podem ajudá-lo a construir melhor e com mais clareza sua argumentação.
III. permite que o candidato anote informações que o ajude a criar os argumentos.
 
Está correto o que se a�rma em:
I, II e III.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: c. 
A subjetividade pode representar um defeito no texto argumentativo. Dos elementos a seguir, qual(is) acentua(m) a subjetividade e comprometem o rigor do texto argumentativo?
 
I. Uso de hipérboles, ou seja, linguagem cheia de exagero.
II. Estruturas verbais como “acho”, “penso”, “suponho”.
III. Uso de terceira pessoa do singular.
 
São marcas de subjetividade no texto, apenas:
I e II.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: b. 
Leia o trecho do texto a seguir.
 
“Não sou do tipo que se impressiona com boatos, mas não posso �car indiferente aos últimos acontecimentos no cenário público do Brasil. Toda essa movimentação em torno dos casos de corrupção que assolam a nação me fez pensar sobre a
importância da ética nas relações sociais em todos os níveis. Não quero me convencer de que um valor moral tão importante esteja sendo banido da sociedade, substituído pelo direito de garantia de privilégios pessoais a qualquer custo.”
Disponível em <http://comofazerumaboaredacao.com/texto-dissertativo-argumentativo/>. Acesso em 16 mar. 2018.
 
Esse trecho é considerado dissertativo argumentativo porque:
I. Apresenta um raciocínio.
II. Defende um ponto de vista ou um questionamento de uma determinada realidade.
III. Vale-se de argumentos para ajudar a justi�car as ideias que irá desenvolver.
 
Está correto o que se a�rma em:
I e II apenas.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: e. 
Leia as asserções a seguir.
 
I. Na dissertação objetiva, o autor não se identi�ca com o leitor, já que os argumentos são expostos de forma pessoal. Isso, aliás, confere ao texto um ar de parcialidade, embora se saiba que é a visão do autor que está sendo discutida.
 
PORQUE
 
II. Na dissertação subjetiva, o autor se mostra por meio do uso da primeira pessoa do singular (eu), evidenciando que os argumentos são resultados da impessoalidade de quem escreve.
As duas asserções são proposições falsas.
← OK
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
0 em 1 pontos
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
0 em 1 pontos
1 em 1 pontos
lais.salles1 @aluno.unip.br
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_206523_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_206523_1&content_id=_2538605_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_206523_1&content_id=_2538605_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout

Outros materiais