Buscar

aula_08 CONTAB. E MERC. TRABALHO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
AULA 8
 
Prof.(a) ROSIMAR BESSA
BEM-VINDO À DISCIPLINA
CONTABILIDADE E MERCADO DE TRABALHO
AULA 8
*
Nesta aula estudaremos sobre:
Exigências Fiscais; 
 
 Efeitos da inflação sobre as demonstrações.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Escrituração é o nome que a legislação escolheu para expressar o ato de se efetuarem os lançamentos em contas, geralmente para fins contábeis, posteriormente compilados em livros e fichas. 
A Escrituração completa é composta pelos lançamentos contábeis e pelas demonstrações financeiras elaboradas no encerramento de cada exercício social.
Técnica da Escrituração
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Tanto as sociedades empresárias como os empresários individuais estão obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou eletrônico com, base na escrituração uniforme de seus livros em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente balanço patrimonial e o resultado econômico. 
A entidade sem um sistema que demonstre o exercício social e as demonstrações contábeis é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobrevivência ou de planejar seu crescimento
 
Sistemas legislativos do Exercício Social e das Demonstrações Contábeis
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Sistemas legislativos do Exercício Social e das Demonstrações Contábeis
O sistema francês é o adotado pelo Brasil. A Lei impõe o número de livros obrigatórios, a denominação e as regras de escrituração.
A autenticação de instrumentos de escrituração dos empresários e das sociedades empresárias é disciplinada pela Instrução Normativa nº 102, de 25 de abril de 2006, sem prejuízo da legislação específica aplicável à matéria e, deverá ser feita junto ao órgão competente no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial).
O artigo 2º da Instrução Normativa nº 102, de 25 de abril de 2006 pode elaborado em: I - livros em papel; II - conjunto de fichas avulsas (artigo 1.180, do Código Civil); III - conjunto de fichas ou folhas contínuas (artigo 1.180, do Código Civil); IV - livros em microfichas geradas através de microfilmagem de saída direta do computador (COM); V - livros digitais.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Livros Contábeis
Analisando as espécies de livros a partir dos manuais de contabilidade chegamos à conclusão que eles estão divididos em livros contábeis, livros fiscais, livros sociais e por necessidades administrativas.
Segundo os manuais de Contabilidade, os principais livros contábeis são os livros Diário e Razão.
Livro Razão 
consiste no agrupamento de valores em contas de mesma natureza e de forma racional. O Livro Razão é de grande utilidade para contabilidade porque registra o movimento de todas as contas. Na Contabilidade moderna, o livro Razão é escriturado em fichas
Livro Diário
registra todas as operações contabilizáveis de uma entidade, em partidas dobradas, na ordem rigorosamente cronológica do dia, mês e ano. O livro diário deve ser encardenado com folhas numeradas seguidamente, sendo os registros feitos diariamente.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
A partir de 01/01/1992, tornou-se obrigatória, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, a escrituração e a manutenção do livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou sub-conta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação. A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo-se a ordem cronológica das operações (RIR/1999, art. 259, que incorporou as Leis nº 8.218, de 1991, art. 14, e nº 8.383, de 1991, art. 62
Livros Contábeis
Assim, a base de toda contabilidade de um empresário
 ou de uma sociedade é o Livro Diário que representa 
o registro histórico de todos os acontecimentos de 
 ordem empresarial, na atividade empresarial.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Livros Fiscais 
São os Livros que se encarregam de armazenar todos os fatos relacionados com as atividades fiscais do empresário e da sociedade. É através deles que as informações são extraídas, destinando-se principalmente ao Estado, pois, é através destas informações que ele exerce sua atividade de policiar parte do grandioso vulto econômico gerado pelas entidades econômicas. 
Sendo este o próprio instituidor dos livros, no intuito de acompanhar no dia-a-dia todas as transações realizadas pelas empresas.
É através dos livros fiscais que o fisco verifica todas as 
transações dos empresários e das sociedades, 
conferindo todos os registros efetuados pela 
empresa, retificando-os ou ratificando-os 
conforme constatações.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ
Formas de tributação das pessoas jurídicas
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas:
a) Lucro Real.
	b) Lucro Presumido.
		c) Lucro Arbitrado.
			d) Lucro Simples.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. 
Integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, decorrente de ato ou negócio que tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto.
Base de Cálculo
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
É o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das normas da legislação comercial, ajustado no LALUR pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária, a saber:
Adições: 
Custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; 
Resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de renda, devam ser computados na determinação do lucro real;
Lucro Real
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
II. Exclusões: 
a) Resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos 	na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação 	do 	Imposto de Renda, não sejam computados no lucro real; 
Valores cuja dedução seja autorizada pela legislação do Imposto de renda e que, pela sua natureza exclusivamente fiscal, não tenham sido computados na apuração do lucro líquido.
Compensação de prejuízos fiscais de períodos-base anteriores, desde que observado o limite máximo de 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária. O prejuízo compensável é o apurado na demonstração do lucro real e registrado no LALUR (parte B). (Lei nº 8.981/1995, art. 42). 
Lucro Real
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real
A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas (Lei 9.718/98 art. 14):
I – Cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais;
II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, de investimentos, de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, etc.
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto. Ex. O programa BEFIEX (isenção do lucro de exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, projetos incentivados pela SUDENE e SUDAM, etc.
Lucro Real
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Continuando...
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/96;
VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. 
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
É a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), onde se usa como base de cálculo do imposto, o valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta. A sistemática de tributação é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99).
Lucro Presumido
Pessoas jurídicas autorizadas a optar 
  
 A partir de 01.01.2003, a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00.
 As empresas que aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), de que trata a Lei 9.964/2000, poderão optar, durante o período em que ficaram submetidas ao REFIS.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Lucro Presumido
Tabela de percentuais aplicáveis sobre a receita bruta:
No caso de atividades diversificadas serão aplicados os percentuais correspondentes a cada atividade.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em períodos anteriores;
 A reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dos períodos anteriores, ou que se refiram ao período no qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 53);
 Os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias, caso refiram-se a períodos em que os mesmos sejam isentos de imposto de renda.
Receitas e rendimentos considerados não tributáveis 
Lucro Presumido
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
É uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. 
Quando conhecida a receita bruta, e, 
desde que ocorrida qualquer das 
hipóteses de arbitramento previstas 
na legislação fiscal, o contribuinte 
poderá efetuar o pagamento do imposto
de renda correspondente com base 
nas regras do lucro arbitrado.
Lucro Arbitrado
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
A partir de 1o/01/1995, ocorrida qualquer das hipóteses que ensejam o arbitramento de lucro, previstas na legislação fiscal, poderá o arbitramento:
 ser aplicado pela autoridade fiscal, em qualquer dos casos previstos na legislação do imposto de renda (RIR/1999, art. 530); 
 ser adotado pelo próprio contribuinte, quando conhecida a sua receita bruta (RIR/1999, art. 531). 
Lucro Arbitrado
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Casos em que se aplica o arbitramento
O arbitramento é aplicado nos seguintes casos:
pessoa jurídica, obrigada à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal;
b) a escrituração mantida pelo contribuinte contiver erros ou deficiências que a tornem imprestável para determinar o lucro real ou, ainda, revelar evidentes indícios de fraude;
c) a pessoa jurídica deixar de apresentar à autoridade tributária, quando solicitado, os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal ou o Livro Caixa com toda a movimentação financeira;
Lucro Arbitrado
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Continuando...
d) o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido, estando obrigada à tributação com base no lucro real;
e) a pessoa jurídica não mantiver em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Livro Diário;
f) o comissário ou representante de pessoa jurídica estrangeira não apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente residente ou domiciliado no Exterior.
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
ARBRITRAMENTO QUANDO A RECEITA BRUTA É CONHECIDA
Aplicam-se os seguintes percentuais sobre a receita bruta:
Lucro Arbitrado
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
ARBITRAMENTO QUANDO A RECEITA BRUTA NÃO É CONHECIDA
O lucro arbitrado, cada trimestre, será determinado mediante a aplicação dos coeficientes: 
Lucro Arbitrado
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Lucro Simples
É o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, consiste no pagamento unificado dos impostos e contribuições da esfera federal, a saber: 
IRPJ, PIS, COFINS, CSLL, INSS Patronal e IPI (se for contribuinte do IPI).
A Lei n° 9.317/96 dispõe sobre o regime tributário das microempresas (ME) e das empresas de pequeno porte (EPP) e instituí o Sistema Integrado de
Pagamento de Impostos e Contribuições por elas devidos – Simples. A Lei do Simples, que entrou em vigor em 1°/01/1997, é uma lei federal. Esta lei vigorou até 30/06/2006, quando foi substituída pela Lei Complementar 123/ 2006.
AULA 8
*
*
A Lei Complementar nº 123/06 definiu microempresa e empresa de pequeno porte como:
Microempresa – ME
A pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00.
Empresas de pequeno porte – EPP 
O empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Lucro Simples
AULA 8
*
*
EXIGÊNCIAS FISCAIS
Obrigações Acessórias
De acordo com a Lei Complementar 123/06, a pessoa jurídica submetida ao
Simples estará obrigada ao cumprimento das seguintes obrigações acessórias:
Placa de Identificação: manter em seus estabelecimentos, em local visível ao público. A inobservância acarretará multa correspondente a 2% do total dos impostos e contribuições devidos em conformidade com o Simples;
b) Declaração Simplificada: apresentação anual até o último dia útil do mês de
MAIO do ano-calendário subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.
c) Escrituração e Livros Obrigatórios: estará dispensada de escrituração comercial e fiscal regular, desde que mantenha em boa ordem e guarda e, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes: Livro Caixa, Livro Registro de Inventário e todos os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração dos livros referidos.
Lucro Simples
AULA 8
*
*
EFEITOS DA INFLAÇÃO
A importância da inflação no resultado e no patrimônio da empresa leva-nos a encontrar uma maneira justa e correta de medir sua inflação interna. 
Segundo Sandroni (2000:301), "A inflação é o aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda". Ela é causada por um excesso da procura agregada sobre a oferta agregada. Isso acontece quando se procura mais do que se oferece, ou seja, quando os gastos superam os ganhos, provocando uma escassez de moeda.
A inflação na Contabilidade
Conforme Souza apud Keynes (1997): 
 O lado maléfico da inflação se faz sentir pelos seus efeitos. 
Se a inflação fosse uniforme e afetasse as transações 
igualmente, seus efeitos seriam nulos.
AULA 8
*
*
No Brasil, durante os anos 70-80, a inflação 
variava de tal forma que a maioria das empresas 
desprezava sua análise. Elas se limitavam a 
simplesmente repassar para seus clientes a margem de lucro que melhor cobrisse seus custos.
No entanto, essas empresas, para continuarem num mercado extremamente competitivo, necessitavam avaliar e analisar
tanto os índices gerais de preços da economia como um todo, quanto saber qual sua respectiva influência no seu próprio índice interno de preços. 
O objetivo é, segundo Escodro (1988:11), traduzir todos os valores da empresa a um "denominador comum monetário" para realizar todas as análises econômico-financeiras possíveis e necessárias para sua gestão.
EFEITOS DA INFLAÇÃO
A inflação no Brasil
AULA 8
*
*
EFEITOS DA INFLAÇÃO
A Correção Monetária
O objetivo principal da Correção Monetária segundo Almeida (1995) é, exatamente, empregar os efeitos da inflação sobre os elementos patrimoniais
de modo a possibilitar que as demonstrações contábeis sirvam para fins
gerenciais e retratem o real estado econômico-financeiro da empresa.
A Lei n.º 4.506, de 30 de novembro de 1964, art. 3º, afirmava que, a partir do exercício financeiro de 1965, os valores expressos em cruzeiros, segundo a legislação do imposto de renda, "serão atualizados anualmente em função de coeficientes de correção monetária estabelecida pelo Conselho Nacional de Economia, desde que os índices gerais de preços se elevem acima de 10% ao ano ou de 15% em um triênio“.
AULA 8
*
*
EFEITOS DA INFLAÇÃO
A Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, instituiu a Unidade Fiscal de Referência - UFIR, como medida de valor e parâmetro de atualização monetária de tributos e de valores expressos em cruzeiros na legislação tributária federal.
Esse regime de correção monetária automática, com os valores da legislação tributária federal fixados em UFIR, perdurou até 31 de dezembro de 1994, ano de início de implantação do Plano Real.
No Plano Real, devido às condições visivelmente favoráveis a desindexação da moeda e uma maior estabilidade do poder de compra desta, verificou-se que, no tocante aos tributos federais, a desindexação foi e continua sendo total. Todos os valores previstos na legislação tributária federal são expressos em reais e não podem sofrer incidência de correção monetária por falta de previsão legal.
A Correção Monetária
AULA 8
*
*
EFEITOS DA INFLAÇÃO
A Correção Monetária
Ela veio como instrumento responsável pela recomposição do poder de compra dos ativos das organizações e isso ocorreu com certa eficácia durante aproximadamente trinta anos, quando, por vários motivos, foi extinta pela Lei n° 9.249, de 26 de dezembro de 1995, que em seu art. 4° diz que ”fica revogada a correção monetária das demonstrações financeiras de que tratam a Lei n° 7.799 de 10 de julho de1989 e o art. 1° da Lei n° 8.200 de 28 de junho de 1991, Parágrafo Único. Fica vedada a utilização de qualquer sistema de correção monetária de demonstrações financeiras inclusive para fins societários.”
Foi o Brasil o país responsável pela criação da Correção Monetária que em pouco tempo foi adotada por vários outros países. 
AULA 8
*
*
EFEITOS DA INFLAÇÃO
A Correção Monetária
Assim, fica saliente a necessidade de que seja considerada a correção monetária dos demonstrativos contábeis, mesmo que os índices de inflação sejam considerados baixos.
AULA 8
*
*
Na próxima aula...
 Revisão para AV2
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais