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Patologia Florestal - Aulas 1 a 12

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AULA 1 - INTRODUÇÃO GERAL
➔ Conceito
Patologia Florestal é a parte da Fitopatologia que estuda as doenças em espécies florestais
e envolve: sintomatologia, diagnóstico, etiologia, epifitologia e controle.
➦ Exemplos:
Asfixia da raiz (Abiótico: excesso de irrigação), Antracnose (Biótico: Colletotrichum
gloeosporioides).
➔ Evolução do Conceito de Doença
Causa (?) X Efeito (Anomalia no Vegetal)
▷ Período Místico (antiguidade até 1800)
Causa Definida: misticismo, sem explicação racional.
⁃ Condições climáticas
⁃ Teorias: geração espontânea; perpetuidade das espécies (Lineu);
⁃ 1755: M. Tillet considerou um fungo como a causa da cárie do trigo.
▷ Período da Predisposição (1800 até 1850)
Causa definida: desordens nutricionais predisponham o vegetal a “produzir fungos”.
⁃ 1807: Prévost constatou a associação fungo-planta na cárie do trigo;
⁃ Geração espontânea para outros fungos;
⁃ 1845: Nascimento da Fitopatologia (epifitia da requeima da batata).
▷ Período Etiológico (1850 até 1900)
Causa definida: microrganismos
⁃ 1853: Anton de Bary e Julius Kuhn, fungos como agentes de doenças de plantas;
⁃ 1860: Louis Pasteur destrói a teoria da geração espontânea (bactérias);
⁃ Teoria da evolução (Darwin) x perpetuidade das espécies (Lineu);
⁃ 1874: Robert Hartig descreve as podridões arbóreas;
⁃ 1874: P. Sorauer descreve as doenças não parasitárias;
⁃ 1876: T.J. Burril descrição de bacteriose em vegetais;
⁃ 1881: Robert Koch estabelece seus postulados;
⁃ 1882: Millardet descobre o primeiro fungicida, a calda bordalesa;
⁃ 1886: A. Mayer descreve a infecção virótica.
➔ POSTULADOS DE KOCH (1881)
(1) Associação de sintomas e sinais nas plantas doentes;
(2) Isolamento do patógeno de planta doente;
(3) Inoculação em planta sadia da mesma espécie;
(4) Repetição dos sintomas e sinais na planta inoculada;
(5) Reisolamento da planta inoculada.
▷ Período Ecológico (1900 até 1950)
Cauda definida: importância do ambiente na doença de planta, além do microrganismo.
⁃ 1874: P. Sorauer reconhece a importância dos fatores ecológicos;
⁃ Doença de planta = interação (hospedeiro + patógeno + ambiente); Estudo de fatores
climáticos, edáficos…
⁃ Estudos sobre resistência, predisposição, genética e melhoramento;
⁃ 1913: E. Riehm desenvolve o fungicida mercurial orgânico;
⁃ 1934: W. Tisdale e I. Williams desenvolvem os fungicidas orgânicos do grupo dos
tiocarbamatos.
▷ Período Fisiológico (1950 até a atualidade ou 2000 ?)
Causa definida: relações fisiológicas dinâmicas entre planta e patógeno e desenvolvimento
holístico.
⁃ 1946: Ernst Gaumann publica o “Principles of plant infection” tradução - Princípios da
infecção da planta;
⁃ Desde a última década do Séc. XX: Período Biotecnológico ou PERÍODO GENÉTICO (?).
➔ 1874: H.J.A Robert Hartig ( pai da Patologia Florestal)
⁃ Podridões de raízes de árvores
⁃ Micorriza (micos = fungos, rhizos = raiz)
⁃ Anel de Hartig (ectomicorriza)
AULA 2 - MICROECOLOGIA E PATOSSISTEMAS
CONCEITOS
➔ ECOSSISTEMA - conjunto de organismos e fatores abióticos, dentro de um ambiente
específico, que influenciam o sistema (entrada - função - saída).
➔ HABITAT - área com uniformidade nas características físicas, químicas e biológicas, de
importância ecológica (raiz, radícula, folha da saia ou apical, tronco, ramos…).
➔ NICHO ECOLÓGICO - função fisiológica (papel) de uma comunidade dentro do
habitat.
➔ GUILDA - grupos funcionais específicos (espécies iguais ou diferentes).
COLONIZAÇÃO
➔ AMBIENTE COLONIZÁVEL - tem energia disponível ou vacância de nichos. O
estabelecimento é difícil em nichos já ocupados.
➔ BARREIRA PARA COLONIZAÇÃO - físicas (temperatura, umidade, vento,...);
químicas (pH, pressão osmótica, substâncias tóxicas,...); biológicas (cutículas, gomas/resinas,
cortiça, exsudação, homeostase,...)
➔ FASES DA COLONIZAÇÃO - produção das unidades de dispersão (sexual ou
assexual); dispersão: disseminação físicas das unidades de dispersão; colonização:
ocupação de um determinado habitat, com nicho disponível.
➔ HOMEOSTASE - capacidade da comunidade de manter seu equilíbrio, apesar de
constantes pequenas alterações do ambiente, dentro do habitat.
SUCESSÃO DE POPULAÇÕES
É a variação dos elementos bióticos dentro do habitat em função das interações entre
estes e as variações dos elementos abióticos.
➔ FORMAS
Comunidades pioneiras➦ novas populações;
Ecossistemas➦ interações➦ seleção➦ comunidades características;
➔ CAUSAS DE SUCESSÃO
Tipo de nutriente disponível;
Acidificação ou alcalinização;
Auto Intoxicação;
Variações climáticas ou microclimáticas de temperatura, umidade,...;
Fatores de crescimento (vitaminas);...
tIPOS DE INTERAÇÃO
INTERAÇÃO DESCRIÇÃO E EXEMPLOS SP.1 SP.2
Neutralismo Ausência de qualquer interação fisiológica e de ocorrência
casual.
0 0
Comensalismo Somente o comensal é beneficiado, enquanto o outro não tem + 0
vantagem nem desvantagem.
Exemplos:
- conversão de produtos não utilizáveis;
- excreção de fatores de crescimento;
- destruição de toxinas e inibidores;...
Protocooperação Mutualismo não obrigatório e nem específico, benefícios
mútuos.
Exemplos:
- sinergismo (ação conjunta mais rápida);
- sintrofismo (complemento nutricional mútuo);...
+ +
Predação Organismo que se alimenta de outro, denominado de presa,
causando a sua morte.
Exemplos:
- fungos que atacam nematóides e outros fungos;
- protozoários que atacam bactérias.
+ -
Amensalismo Produção de substâncias que prejudicam o desenvolvimento
de outros organismos.
Exemplos:
- antibiose (produção de substâncias tóxicas).
- 0
Competição Disputa entre organismos por fatores que condicionam seu
desenvolvimento e reprodução.
Exemplos:
- utilização de espaço, nutrientes e água.
- -
Trofobiose Organismos que se alimentam de dejetos de outro, ao qual
fornece proteção.
Sem exemplos microbiológicos.
+ +
Simbiose mutualística Coexistência íntima de espécies com benefícios (nutricional,
protetivo,...) para ambas.
Exemplos:
- liquens (alga + fungo);
- nódulos (bactérias + leguminosas);
- micorriza (fungo + vegetal).
+ +
Simbiose antagônica Organismos se alimentam de células, tecidos ou fluídos de
outro organismo, sem contribuir e prejudicando este.
Exemplos:
- parasitas (parasitismo);
- patógenos (patogenicidade).
+ -
Efeito na sobrevivência das espécies: (+) favorecida; (-) prejudicada; (0) sem efeito
PARASITISMO
Característica do ser vivo (parasito) de retirar energia de outro ser vivo (hospedeiro), sem
nada contribuir.
TIPOS DE PARASITAS
➔ PARASITA FACULTATIVO
- Alternaria sp. - mancha da folha de Eucalyptus spp.
- Armillaria mellea - podridão das raízes de Pinus spp.
➔ PARASITA OBRIGATÓRIO
- Olivea tectonae - ferrugem de Tectona grandis
- Oidium eucalipti - míldio pulverulento de Eucalyptus spp.
➔ HIPERPARASITA
- bactérias que parasitam Fusarium sp.
- fungos que parasitam nematóides.
pATOGENICIDADE
Característica do patógeno de atacar tecido vivo e provocar distúrbios fisiológicos.
Patógeno é o agente das doenças de vegetais.
VIRULÊNCIA: Maior ou menor aptidão do patógeno causar doença pela elaboração de
substâncias que eliminam as defesas do hospedeiro.
VARIAÇÕES QUANTO À PATOGENICIDADE
(a) Sobre determinada parte de determinado gênero de hospedeiros:
- Crysophorte cubensis - cancro do tronco de Eucalyptus spp.
- Microcyclus ulei - mal das folhas de Hevea sp.
(b) Sobre determinada parte de diversos gêneros de hospedeiros:
- Puccinia psidii - ferrugem nas folhas de Eucalyptus spp. e de Psidium spp.
- Rhizoctonia solani - tombamento de mudas de Eucalyptus spp., Pinus spp.,
Toona ciliata;...
DOENÇAS DE PLANTAS
A doença é um processo dinâmico onde patógeno e hospedeiro, em íntima relação com o
ambiente, se influenciam mutuamente, do que resultam modificações morfológicas e
fisiológicas (Gaumann, 1954).
CARACTERÍSTICAS
- Processo irreversível (energia para crescimento e reprodução);
- Conceito é biológico e não apenas econômico;
- Alterações fisiológicas: absorção, translocação, fotossíntese, reprodução,...;- Alterações morfológicas: destruição de células, tecidos, órgãos e da próprio vegetal,
sub e super crescimento em volume e número;
- Não confundir patógeno (agente) com doença (processo);
- Não confundir com processos fisiológicos normais (folhas velhas, …);
- Não confundir doença com injúria ou dano mecânico;
- Não confundir com deficiências nutricionais ou híbridas
TRIÂNGULO DAS DOENÇAS
CONCEITO ‘TRIOD’
Para que uma doença ocorra é necessário que
coexistem, em tempo e espaço, um patógeno virulento
e um hospedeiro suscetível, sob condições ambientes
favoráveis.
TETRAEDRO DAS DOENÇAS
CONCEITO
Relaciona os fatores que interferem (+ ou -) no
estabelecimento e no aumento da doença em grandes
populações - epifitia (Zadocks e Schein, 1979).
INCLUSÃO DO HOMEM: - ações importantes; -
alterações no ambiente; - alterações genéticas nos
vegetais; - disseminação principalmente pelos tratos
culturais.
AGENTE DE DOENÇAS
- doenças infecciosas ou bióticas
DOENÇA
(1)
AGENTES
Micoses Fungos
Bacteriores Bactérias
Nematoses Nematóides
Parasitoses Parasitas de plantas superiores
Viroses Vírus e viróides
Micoplasmoses
(2)
Micoplasmas
Protozooses
(2)
Protozoários
(1)
Em ordem de importância quanto à quantidade de doenças florestais
(2)
Não existem relatos dessas doenças em espécies florestais no Brasil.
- doenças não infecciosas ou abióticas
CAUSA CONDIÇÃO
FÍSICA
Temperatura Muito alta ou muito baixa
Umidade (no solo) Falta ou excesso
Oxigênio Falta (excesso de umidade no solo)
Luz Falta ou excesso
SOLO
pH do solo Acidez ou alcalinidade inadequada
Nutrientes Deficiência ou excesso de macro ou micronutrientes
Minerais Íons tóxicos
OUTRA
Poluição Excesso de partículas ou substâncias tóxicas
Agrotóxicos Substâncias tóxicas
Práticas silviculturais Tratamentos inadequados (qualidade e quantidade)
AULA 3 - DOENÇAS ABIÓTICAS
EVENTOS FENOLÓGICOS NOS VEGETAIS:
- Produção, crescimento, execução de atividade metabólica específica,
envelhecimento, morte, transformação e/ou abscisão com e sem queda e
decomposição.
- radicelas e raízes finas;
- ramos
- flores;
- frutos; e
- sementes.
PRIORIDADES FISIOLÓGICAS NAS ÁRVORES:
- A prioridade fisiológica no uso da energia produzida com a fotossíntese ocorre na
seguinte sequência de prioridades:
(1) Respiração (manutenção da vida celular e …);
(2) Reposição de tecidos envelhecidos (queda de folhas, morte/transformação de raízes
e vaos);
(3) Reprodução (floração e frutificação);
(4) Aumento de volume (foliar, raízes, ramos);
(5) Armazenamento.
➔ Fatores bióticos e abióticos ao afetar a árvore interferem na
ordem, de acordo com o dano causado.
EXEMPLOS DE DOENÇAS ABIÓTICAS
➦ TEMPERATURA MUITO ALTA OU MUITO BAIXA
PASSAGEM DE FOGO: temperatura muito alta → perda de umidade celular → queima das
acículas de pinus. (O nível de dano depende da intensidade e da duração do fogo).
GEADA: congelamento diferenciado de substâncias do citoplasma → desagregação das
moléculas orgânicas.
➦ FALTA OU EXCESSO DE UMIDADE
FALTA DE PRECIPITAÇÃO:
→ falta de umidade no solo
→ perda de turgescência celular
→ murcha das mudas
* Se atingir o PMP (ponto de murcha permanente) as folhas secam e caem.
IRRIGAÇÃO EM EXCESSO (ESTUFA):
→ excesso de umidade no substrato
→ falta de oxigênio no solo
→ asfixia das raízes das miniestacas de eucalipto (ausência de respiração)
RETENÇÃO DE UMIDADE PELO SUBSTRATO:
→ falta de oxigênio na rizosfera
→ células da raiz não respiram
→ morte das células radiculares
→ morte e seca da parte aérea
➦ FALTA DE CONDIÇÕES ADEQUADAS NO SOLO
pH BAIXO (<5) OU DÉFICIT DE MACRONUTRIENTES (N, P ou K) PARA TECA:
→ menor absorção
→ menor crescimento geral
→ algum crescimento em leiras
pH BAIXO (<5) E/OU DÉFICIT DE NUTRIENTES E/OU EXCESSO DE MATO-COMPETIÇÃO
DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL E AÇÃO DE INSETO NAS FOLHAS
CUPIM NA RAIZ E AÇÃO DE INSETO DESFOLHADOR NAS FOLHAS DO ÁPICE
➦ PRÁTICAS CULTURAIS OU SILVICULTURAIS INADEQUADAS
→ Clorose foliar - causa: fitotoxidez foliar por aplicação excessiva de inseticida.
Excesso de brotação, a clorose também pode ocorrer por excesso de irrigação.
→ Fitotoxidez por deriva de herbicida: descoloração do limbo foliar e/ou da cor das folhas
do ápice
Deformação das bordas da folha e/ou mal formação e/ou descoloração e/ou
descontinuidade do limbo foliar.
(...) olhar o slide
AULA 4 - CICLO DAS DOENÇAS - FASES 1
CONCEITO
- conjunto de fases sucessivas que conduzem à ocorrência da doença e de seu
desenvolvimento
➔ VARIAÇÕES ESTACIONAIS
Início do período
chuvoso (outubro a
novembro)
Período de repouso ou
dormência.
Pouco ou nenhum crescimento
dos hospedeiros e patógenos
em dormência ou fase
saprofítica
Período de crescimento
intenso.
Atividade vegetativo de
hospedeiros e patógenos
Início do período
seco (abril a maio)
TIPOS DE CICLOS
➔ CICLO PRIMÁRIO
- Inicia com inóculo primário, produzido a partir de estruturas de sobrevivência, de
repouso ou da fase saprofítica, no início do período vegetativo (NO INÍCIO DE CADA
PERÍODO CHUVOSO).
➔ CICLO SECUNDÁRIO
- Inicia com o inóculo secundário, produzido no fim do ciclo primário, geralmente
sobre a planta hospedeira, ainda dentro do mesmo período vegetativo (DURANTE O
MESMO PERÍODO CHUVOSO).
CARACTERÍSTICAS
CICLO PRIMÁRIO CICLO SECUNDÁRIO
Pequena quantidade de inóculo Grande quantidade de inóculo
Introdução do patógeno no indivíduo ou plantio Incremento da doença no indivíduo ou plantio
Poucas lesões e baixo índice de doença Muitas lesões e alto índice de doença
➔ CILOS E AS VARIAÇÕES ESTACIONAIS
PRIMÁRIO: Introdução → Infecção → Colonização → Reprodução
Se o ambiente continuar favorável….
SECUNDÁRIO: Disseminação → Reinfecção → Colonização → Reprodução
Com condições favoráveis…
➔ FASES DO CICLO PRIMÁRIO
➔ FASES DO CICLO SECUNDÁRIO
PERÍODOS
➔ PERÍODO DE INCUBAÇÃO
- É o período de tempo (em dias) entre a ocorrência da inoculação até a expressão
dos sintomas (permite o diagnóstico da doença).
➔ PERÍODO DE GERAÇÃO
- É o período de tempo (em dias) entre a ocorrência da inoculação até a presença de
sinais, reprodução do patógeno (presença de novas unidades de infecção).
IMPORTÂNCIA
- A diferença entre os períodos (PG-PI) é o intervalo de segurança para a aplicação
de medidas que visem a disseminação das novas unidades de infecção sobre o
hospedeiro (pode evitar o aumento da doença).
EXEMPLOS:
- Ciclo de Fusarium sp.,
agente causal de tombamento
(damping-off) de mudas em
diversos espécies florestais
- Ciclo de Oidium sp.,
agente causal de oidiose em
Eucalyptus spp. e deiversas
espécies florestais
ETAPAS
- Cada etapa seguinte somente ocorrerá após a ocorrência da etapa anterior,
contudo a sua ocorrência não significa que a seguinte ocorrerá.
➔ INÓCULO
- São as estruturas de disseminação do patógeno (esporos) que tem potencial para
infecção.
- Gradiente de dispersão: é a diminuição gradativa da quantidade de inóculo à
medida que aumenta a distância da fonte de inóculo.
- Potencial de inóculo: é a quantidade de estruturas propagativas com potencial de
infecção.
- Fonte de inóculo: é o local de produção dos propágulos
FONTES DE INÓCULO
(a) plantas doentes
Importante para patógenos obrigatórios, agentes das doenças: carvões, ferrugens,
míldios, míldios pulverulentos, viroses e algumas bacterioses. Exemplos: Restos de
cultura, hospedeiros intermediários, sementes, ramos e outras partes vegetais
contaminadas.
(b) fase saprofítica
Importante para patógenos que são parasitas facultativos. Exemplos: Restos de
cultura e matéria orgânica no solo.
(c) estrutura de resistência
Importante devido a condições adversas do ambiente. EX. escleródios,
clamidósporos, teliósporos, endósporos, bacterianos,...
➔ DISSEMINAÇÃO DO INÓCULO
- Deslocamento das estruturas propagativas da fonte de inóculo até determinado
local.
- Ocorre em todas direções e aumenta a área geográfica de ocorrência do patógeno
e da doença, desde que ocorra o hospedeiro suscetível e ambiente favorável.
FASES DA DISSEMINAÇÃOLiberação → Dispersão → Deposição
TIPOS DE DISSEMINAÇÃO
(a)ativa
- Pelas características do próprio organismo, limitada a curtas distâncias.
- Exemplos: zoósporos, nematóides, bactérias, flageladas,...
(b) passiva: por agentes disseminadores, a longas distâncias. É mais importante.
- Passiva direta: Ocorre pelo próprio hospedeiro ou suas partes. Exemplos:
Antracnose sobre órgãos florais, bactérias em estacas, mudas doentes,
sementes contaminadas.
- Passiva indireta: Envolve um agente disseminador. Exemplos: Vento, água de
escorrimento superficial, insetos, implementos,...
➔ INOCULAÇÃO DO PATÓGENO
- Inocular é colocar em contato uma estrutura propagativa do patógeno (poder de
infecção) com uma estrutura do hospedeiro (que pode ser infectada).
- Quando a deposição da estrutura de disseminação do patógeno ocorre sobre o
hospedeiro ela é denominada de inoculação.
- A inoculação não implicará na ocorrência da germinação, mas é neste momento
que o hospedeiro passa a integrar o ciclo das doenças de plantas.
PRÉ- INFECÇÃO
- Alguns autores denominam de pré-infecção as fases de germinação dos propágulo
(inóculo) e de penetração no tecido interno. (Aqui serão tratados separadamente).
➔ GERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DA DISSEMINAÇÃO
- É o início da atividade vegetativa do microrganismo com emissão do tubo
germinativo, utilizando energia armazenada (lipídeos) na estrutura de
disseminação. A germinação não implicará na ocorrência da penetração.
- É a fase mais delicada do ciclo das doenças para o patógeno, pois este sofre
influências de fatores genéticos e ambientais:
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
- A estrutura de propagação deve estar sobre o órgão suscetível do hospedeiro;
- A energia armazenada na estrutura é limitada;
- Fatores genéticos: maturação da estrutura, presença de camada
mucilaginosa, dissolução de parede, necessidade de estímulos por exsudados
do hospedeiro, ...;
- Fatores ambientais: umidade, temperatura, luz, oxigênio, pH e CO
2
.
➔ PENETRAÇÃO DO PATÓGENO
- É o rompimento das barreiras físicas e das defesas do hospedeiro e a penetração do
patógeno dentro de seus tecidos para retirar energia.
- Esta fase é afetada por fatores físicos, químicos e ambientais:
FORMAS DE PENETRAÇÃO
(a) DIRETA: Ocorre pela ação mecânica do fungo sobre a cutícula, com indícios
de substâncias excretadas pelos hospedeiros.
(b) ABERTURAS NATURAIS: Ocorre pelos estômatos, hidatódios, lenticelas ou
estrutura floral, também com indícios de substâncias químicas excretadas
nestas aberturas.
(c) FERIMENTOS: é a forma mais importante de penetração. Ocorre pela ação
de agentes externos como auto ferimentos. Reações naturais do hospedeiro
podem retardar infecção.
(d) ÓRGÃOS ESPECIAIS
ÓRGÃO TIPO DE DOENÇA OU PATÓGENO
Órgãos florais Fusariose, antracnose,...
Tecidos jovens Carvões, tombamento por Pythium sp.
Pelos absorventes Pythium sp.; Phytophthora sp. e Fusarium sp.
REAÇÕES DO HOSPEDEIRO QUE RETARDAM A PENETRAÇÃO
- Calos cicatriciais;
- Tiloses (hérnia da parede do vaso que impede o fluxo de água no xilema);
- Gomas (latifoliadas) e resinas (aciculadas);
- Suberificação (impregnação de substâncias graxas em camadas de células).
VIA DE PENETRAÇÃO POR TIPO DE PATÓGENO
AULA 8 - PROGRESSO DE DOENÇAS DE PLANTAS - CONCEITOS
3.8. REPRODUÇÃO DO PATÓGENO
Acúmulo de energia ➔ Crescimento➔ Maturação➔ Reprodução do patógeno, que
pode ocorrer no hospedeiro ou fora dele.
Ambiente favorável (mesmo período chuvoso)
➔ Reprodução assexual ➔ Inóculo secundário ➔ Reinfecção ➔ Aumento da
doença
Ambiente desfavorável (início do período seco)
➔ Esporos resistência ➔ Período de dormência ➔ Inóculo primário ➔ Introdução
da doença
PERÍODOS
Período de incubação (PI): Tempo registrado em horas, dias ou semanas, que dura
desde a inoculação até o aparecimento dos sintomas.
Período de geração (PG): Tempo registrado em horas, dias ou semanas, que dura
desde a inoculação até a reprodução do patógeno.
Importância (PG – PI): Tempo de segurança, após a constatação da doença
(sintomas), para se efetuar as medidas de controle com o objetivo de eliminar as
estruturas do patógeno oriundas de sua reprodução, tanto para reinfecção como
para dormência.
PROGRESSO DAS DOENÇAS DE PLANTAS
É o aumento da doença no indivíduo ou na população.
1. FORMAS DE PROGRESSO
- Aumento do número de plantas doentes;
- Aumento da área lesionada;
- Pelo aumento de lesões já existentes no tecido;
- Por novas lesões no tecido sadio
- Ambos
-
2. QUANTIFICAÇÃO DO PROGRESSO
2.1 FREQUÊNCIA
- É a quantidade de plantas doentes (%) em relação a toda população, sendo
indicada para doenças sistêmicas como: seca, murcha, tombamento, ...
2.2 SEVERIDADE
- É a relação de tecido doente para tecido sadio (TD/TS), sendo indicada para
doenças com lesões definidas como: manchas, cancros, ferrugens, ...
Planta sadia: TD/TS = 0/1 = 0;
Planta totalmente doente: TD/TS = 1/0 = 1.
3. CURVA DE PROGRESSO DAS DOENÇAS
- A curva de progresso da doença é obtida pela quantidade de doença (Y), registrada
em determinados períodos de tempo (t).
3.1. DOENÇA DE CICLO PRIMÁRIO
- Só o inóculo primário responde pelo progresso da doença.
- A curva apresenta um progresso inicial aritmético ou geométrico seguido de uma
diminuição na velocidade de aumento da doença no vegetal até a completa
estagnação.
- A quantidade de doença é inversamente proporcional à distância da fonte de
inóculo (FI) e diretamente proporcional à quantidade de inóculo (QI).
3.2. DOENÇA DE CICLO SECUNDÁRIO
- Sucessivos inóculos secundários causam o progresso da doença.
- A curva apresenta a forma sigmoide, com três fases distintas: (A) LAG, (B) LOG, e (C)
PÓS-LOG. Na fase LOG o incremento da doença ocorre de forma logarítmica.
- A taxa de incremento da doença depende da quantidade de doença de inóculo
disponível em certo período de tempo e da duração do período de geração do
agente da doença.
-
● Características das fases
1. Fase LAG: A taxa de incremento da doença é baixa. ✓Existência de muito tecido
suscetível para ser infectado; ✓Baixa quantidade de inóculo (QI) disponível.
2. Fase LOG: A taxa de incremento da doença é alta e de forma logarítmica.
✓Abundância de tecido suscetível para ser infectado; ✓Alta quantidade de inóculo
(QI) disponível.
3. Fase PÓS-LOG: A taxa de incremento da doença é baixa. ✓Escassez de tecido
sadio para ser infectado; ✓Alta quantidade de inóculo (QI) disponível.
3.3.FORMA PRÁTICA PARA AVALIAR QUANTIDADE DE DOENÇA
- A curva de progresso é interpretada por meio de modelos estatísticos ou pelo
estabelecimento da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD)
- A AACPD é a integral entre a intensidade de doença (y) e tempos (t) distintos, ou a
soma das áreas dos trapézios,assim expressa:
- AACPD = ∑ [ (Yi + Yi+1 )/ 2 ] x (ti+1 – t i )
- exemplo
- 2014 – Cálculo de áreas
- Triângulo: (B * h) / 2 → (20 * 20) / 2 → 200 % / dia
- Trapézio 1: [ (B + b) / 2 ] * h → [ (60 + 20) / 2] * 20 → 800 % / dia
- Retângulo: (B * h) → (60 * 20) → 1.200 % / dia
- Trapézio 2: [ (B + b) / 2 ] * h → [ (60 + 30) / 2] * 20 → 900 % / dia
- 2014 – Total AACPD = 3.100 % / dia
- 2015 – Cálculo de áreas
- Triângulo: (B * h)/2 → (10 * 20) / 2 → 100 % / dia
- Trapézio 1: [ (B + b) / 2 ] * h → [ (30 + 10) / 2] * 20 → 400 % / dia
- Trapézio 2: [ (B + b) / 2 ] * h → [ (30 + 10) / 2] * 20 → 400 % / dia
- 2015 – Total AACPD = 900 % / dia
AULA 9 - PROGRESSO DAS DOENÇAS DE PLANTAS - FATORES
4. FATORES QUE AFETAM O PROGRESSO DAS DOENÇAS
- O progresso da doença é afetado por características do patógeno, do hospedeiro e
pelas variações do ambiente.
4.1.FATORES RELACIONADOS AO PATÓGENO
Características do patógeno que afetam o incremento da doença: ✓ Tipo de
inóculo; ✓ Quantidade de inóculo (QI) disponível; ✓ Virulência (características
genética)
VARIAÇÕES QUANTO À PATOGENICIDADE
(a) Forma especial (“f.sp.” em fungos) e patovar (“p.v.” em bactérias) População do
patógeno com características morfológicas iguais, mas com diferenças depatogenicidade para diferentes espécies de hospedeiros.
(b) Raça fisiológica (RF) População do patógeno com características morfológicas
iguais, mas com diferenças de patogenicidade para diferentes variedades (clones)
de uma mesma espécie de hospedeiro.
(c) Sub-raça fisiológica
(d) Biótipos
4.2.FATORES RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO
- A suscetibilidade e a resistência são características controladas geneticamente e
que afetam o incremento da doença.
- Estas características não tem valores fixos e são afetadas por fatores externos,
principalmente pelo ambiente.
EXPRESSÃO DE RESISTÊNCIA E SUSCETIBILIDADE:
✓Imune; ✓Altamente resistente; ✓Medianamente resistente; ✓Pouco resistente;
✓Pouco suscetível; ✓Medianamente suscetível; ✓Altamente suscetível.
TIPOS DE RESISTÊNCIA
(a) Resistência horizontal
✓Poligogênica, determinada por vários pares de genes; ✓Comportamento
semelhante às características de produtividade; ✓Genes de resistência concorrem
com genes de produtividade; ✓Confere resistência mediana a todas as raças do
patógeno; ✓Diminui o progresso da epidemia pela redução da velocidade.
(b) Resistência vertical
✓Oligogênica, determinada por um determinado par de gene; ✓É uma resistência
que pode ser quebrada; ✓Confere resistência total somente a determinada raça do
patógeno; ✓Adia a ocorrência da fase LAG, enquanto resistente.
(c) Resistência citoplasmática
✓Não tem importância florestal. Registrado apenas em milho.
4.3.FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE
- O ambiente influencia a ocorrência da doença e pode ser a causa de doenças não
infecciosas ou desordens fisiológicas.
Considerações iniciais:
✓Macroclima: condições climáticas de determinada área;
✓Microclima: condições climáticas dentro do povoamento florestal;
✓Mini-micloclima: condições climáticas em certas partes da árvore.
Fatores importantes que afetam tanto o hospedeiro como o patógeno:
Umidade relativa Temperatura
Precipitação Orvalho
Vento Radiação, Luz, Outros…
4.3.1. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O HOSPEDEIRO
- A suscetibilidade e a resistência são controlados geneticamente, ocorrendo em uma
faixa de variação determinada por fatores extragenéticos que influenciam a planta,
tornando-a mais ou menos propensa ao ataque de fitopatógenos.
- F = G + A + (G x A).
PREDISPOSIÇÃO é a condição de maior ou menor suscetibilidade causada por
fatores extragenéticos.
✓Idade da árvore; ✓Injúrias mecânicas; ✓Aplicação de agrotóxicos; ✓Poluentes
atmosféricos; ✓Infecções prévias; ✓Ambiente.
(a) Efeito da umidade
Falta ou excesso ➔ estresse na planta ➔ predisposição.
✓Solo saturado: favorece a podridão de raízes por Phytophthora sp.;
✓Falta de umidade: favorece a podridão de raízes por Macrophomina phaseolina;
✓Seca severa seguida de irrigação alternada aumenta a liberação de exsudados
das raízes e os patógenos se desenvolvem na sua direção.
(b) Efeito da temperatura sobre o hospedeiro
Alta ou baixa ➔ debilitação da planta ➔ predisposição
✓ Baixa temperatura: eliminação de exsudados que “atraem” Rhizoctonia solani,
agente de podridão de raízes em diversas espécies de árvores;
✓ Geadas: predispõem Pinus spp. ao ataque da seca do ponteiro causada por
Diplodia pinea;
✓ Geadas: predispõem Eucalyptus spp. ao ataque de Botrytis sp., Pestalotia sp.,
Crysoporthe cubensis e Hendersonula sp.;
✓ Grande amplitude térmica em curto período de tempo: predispõe Hevea spp. ao
ataque de Botryodiplodia sp. [Lasiodiplodia sp.];
✓ Alta temperatura: de modo geral reduz ou suprime a produção de fitoalexina.
(c) Efeito da fertilidade sobre o hospedeiro
Determinados nutrientes podem predispor o hospedeiro,dependendo de:
✓Combinação patógeno-hospedeiro; ✓Interação com outros fatores; ✓Razão
entre diversos nutrientes no solo.
Plantas vigorosas ou plantas subnutridas podem ser atacadas, dependendo apenas
das características do próprio patógeno.
Modo de ação: ✓Alteração das reservas nutricionais do hospedeiro;✓Variação dos
mecanismos bioquímicos de defesa do hospedeiro; ✓Variação nos elementos
estruturais.
Critérios gerais: ✓Excesso de Nitrogênio ➔ aumenta a suscetibilidade do
hospedeiro; ✓Excesso de Potássio ➔ diminui a suscetibilidade do hospedeiro.
4.3.2. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O PATÓGENO
- O ambiente afeta o patógeno direta ou indiretamente (outros microrganismos do
solo).
(a) Efeito direto
(a.1.) No desenvolvimento saprofítico
Falta ou excesso de umidade no solo: dessecamento ou anaerobiose.
✓Patógenos que vegetam bem em alta umidade também causam doença severa
em alta umidade;
✓Exceção: Verticillium alto-atrum e Fusarium spp., agentes de doença vascular,
crescem bem em solo seco e causam doença severa em solo úmido.
Temperatura: distribuição geográfica dos patógenos.
✓Ralstonia solanacearum, agente da murcha do Eucalyptus spp., só ocorre em
regiões quentes.
(a.2.) Na disseminação
✓Vento, precipitação, umidade do solo, água de escorrimento e outros agentes,
combinados ou não,afetam a disseminação passiva.
(a.3.) Na germinação e na penetração
Umidade: pode favorecer ou prejudicar.
✓Bactéria e os agentes de míldios exigem água livre;
✓Esporos de Oidium sp., agente da oidiose em Eucalyptus spp., podem se
inviabilizar com água livre.
Outras fatores: temperatura, luz,pH, O2 e CO2 .
✓Influenciam na velocidade e na porcentagem de germinação, mas são menos
importantes.
(b) Efeito indireto
É aquele que ocorre no solo e afeta a flora microbiana natural do solo e esta afetará
a população de patógenos.
Exemplos:
✓ Solo muito úmido aumenta a população bacteriana que pode causar a lise do
tubo germinativo de Fusarium spp.;
✓Solo rico em matéria orgânica pode aumentar a população de fungos
hiperparasitos que atuam sobre nematoides fitófagos
4.3.3. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE A INTERAÇÃO PATÓGENO-HOSPEDEIRO
- Ocorre quando a doença já está instalada e afeta o aumento da doença.
Exemplos:
✓Maior ou menor disseminação de Fusarium spp., agente de doença vascular, com
maior ou menor fluxo de seiva nos vasos;
✓Maior ou menor período de geração (reprodução do patógeno) pela manutenção
de condições desfavoráveis ou favoráveis.

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