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Óptica da Visão - Ganong, cap.9 e Silverthorn, cap.10 O traçado trigonométrico do raio demonstra que o sistema óptico do olho humano é mais adequadamente conceituado como um sistema de três lentes: a lente do humor aquoso, a lente do cristalino e a lente do vítreo. A visão é o processo no qual a luz refletida pelos objetos em nosso meio externo é traduzida em uma imagem mental e esse processo pode ser dividido em três etapas: 1. A luz entra no olho e a lente (cristalino) a focaliza na retina. 2. Os fotorreceptores da retina transduzem a energia luminosa em um sinal elétrico. 3. As vias neurais da retina para o cérebro processam os sinais elétricos em imagens visuais. Foco de Luz Antes de chegar à retina, a luz sofre desvio de duas maneiras, inicialmente a quantidade de luz que chega aos fotorreceptores é modulada por modificações no diâmetro da pupila e, depois, a luz é focalizada por meio de alterações na forma da lente. Refração A luz que entra no olho é refratada duas vezes: primeiro quando passa pela córnea e, novamente, ao passar através da lente do cristalino . Quando a luz passa de um meio para outro, o ângulo de refração (o quanto o raio de luz será encurvado) é influenciado pela diferença na densidade dos dois meios e pelo ângulo no qual o raio de luz encontra a superfície do meio em que ele está passando. Os raios de luz paralelos que chegam a uma lente côncava, são refratados em um feixe mais largo, já os raios paralelos que incidem em uma lente convexa se curvam para dentro e são focalizados em um ponto (ponto focal). Foco da Imagem Para o olho humano normal, qualquer objeto que está a 6 metros ou mais do olho emite raios de luz paralelos, que estarão em foco quando a lente estiver mais plana. Porém, quando um objeto está a menos de 6 metros da lente os raios luminosos não são paralelos e, por isso, incidem na lente em um ângulo oblíquo, agora, o ponto focal agora está atrás da retina, e a imagem do objeto torna-se imprecisa e fora de foco. Para manter um objeto próximo no foco, a lente deve tornar-se mais curvada (arredondada) para aumentar o ângulo de refração e diminuir a sua distância focal. Com isso, a lente mais encurvada faz os raios luminosos convergirem na retina, e não atrás dela, e o objeto torna-se em foco. O processo pelo qual o olho ajusta a forma da lente para manter os objetos em foco é denominado acomodação , e a menor distância na qual conseguimos focalizar um objeto é denominada ponto próximo de acomodação. Músculo Ciliar Tais ajustes de foco ocorrem devido ao músculo ciliar , um anel de músculo liso que circunda a lente e está ligado a ela por ligamentos inelásticos, chamados de zônulas ciliares . Se os ligamentos não exercem tensão na lente, ela assume sua forma esférica natural, devido à elasticidade da sua cápsula, mas se os ligamentos tensionam a lente, ela se torna mais plana e assume a forma necessária para a visão à distância, sendo essa tensão nos ligamentos é controlada pelo músculo ciliar. Quando o músculo ciliar está relaxado , o anel muscular está mais aberto e a lente é tensionada, assumindo uma forma mais plana , já quando o músculo circular se contrai , o anel fica menor e libera a tensão nos ligamentos, fazendo a lente ficar encurvada . ! Aos 60 anos, muitas pessoas perdem completamente o reflexo pois a lente perde sua flexibilidade e se mantém em sua forma aplanada para visão à distância, essa perda da acomodação é denominada presbiopia . Fisiologia da Visão Na segunda etapa da via visual, os fotorreceptores da retina convertem a energia luminosa em sinais elétricos, no entanto, nosso encéfalo pode perceber apenas uma pequena porção deste amplo espectro de energia, sendo a luz visível limitada à energia eletromagnética de ondas que têm uma comprimento de onda de 400 a 750 nanômetros (nm) para os seres humanos. A fototransdução é o processo pelo qual os animais convertem a energia luminosa em sinais elétricos e ocorre quando a luz incide na retina, o órgão sensorial do olho. Na retina, os neurônios estão organizados em 5 camadas : fotorreceptores, células bipolares, células ganglionares, células amácrinas e células horizontais. A maior parte da luz que entra no olho deve passar através das várias camadas relativamente transparentes de neurônios antes de chegarem aos fotorreceptores , neurônios que convertem a energia luminosa em sinais elétricos e estão na última camada , com suas extremidades fotossensíveis em contato com o epitélio pigmentado. A informação sensorial sobre a luz passa dos fotorreceptores para os neurônios bipolares, e, então, para a camada de células ganglionares. Os axônios das células ganglionares formam o nervo óptico , o qual deixa o olho no disco do nervo óptico e, como este não tem fotorreceptores , as imagens projetadas nessa região não podem ser vistas, gerando o que é conhecido como ponto cego do olho . ! Atrás da porção fotossensível da retina humana há uma camada escura de epitélio pigmentado (estrato pigmentoso). Sua função é absorver qualquer raio de luz que não chegue aos fotorreceptores, evitando que essa luz seja refletida no interior do olho e provoque distorções na imagem. Caminho da Luz A camada nuclear externa contém os fotorreceptores (bastonetes e cones) e a camada nuclear interna contém os corpos celulares de vários tipos de interneurônios excitatórios e inibitórios, incluindo as células bipolares, as células horizontais e as células amácrinas, sendo essas camadas nucleares (int/ext) interpostas pela camada plexiforme . filme lacrimal → conjuntiva → córnea (epitélio - camada de Bowman - estroma - membrana de Descemet - endotélio) → humor aquoso → pupila → cristalino → humor vítreo → retina (células ganglionares - camadas plexiforme e nuclear - camada de células fotossensíveis). Fotorreceptores Existem dois tipos principais de fotorreceptores no olho, bastonetes e cones: - Os bastonetes funcionam na presença de pouca luz e são responsáveis pela visão noturna, em que os objetos são vistos em preto e branco , em vez de em cores. Os bastonetes são mais numerosos que os cones, exceto na fóvea central , onde se encontram exclusivamente cones. - Os cones são os responsáveis pela visão de alta acuidade e pela visão colorida durante o dia, quando a quantidade de luz é alta e a fóvea, que é a região de maior acuidade visual, possui alta densidade de cones . Os pigmentos visuais sensíveis à luz estão nas membranas celulares dos discos dos segmentos externos dos fotorreceptores, sendo os transdutores que convertem a energia luminosa em uma mudança no potencial de membrana. Os bastonetes possuem um tipo de pigmento visual, a rodopsina , e os cones possuem três diferentes pigmentos , os quais são intimamente relacionados à rodopsina e podem ser excitados por diferentes comprimentos de onda da luz, o que nos permite a visão colorida. ! O daltonismo é uma condição na qual uma pessoa herda um defeito em um ou mais dos três tipos de cones e tem dificuldade em distinguirdeterminadas cores. Fototransdução Substâncias químicas presentes nos segmentos externos dos fotorreceptores se decompõem quando são expostas a luz e, assim, excitam as fibras do nervo óptico. bastonete exposto à luz → rodopsina se decompõe → diminui a condutância para os íons sódio na membrana dos bastonetes no segmento externo → interior da célula mais negativo → hiperpolarização Via da Rodopsina A rodopsina é composta por opsina e retinal . Na ausência de luz o retinal se liga à opsina e, quando a luz provoca o descoramento da rodopsina, o retinal é liberado e a transducina inicia a cascata de segundo mensageiro, que hiperpolariza o bastonete e libera menos glutamato nos neurônios bipolares. ! Devido à importância da vitamina A na síntese do retinal, não é surpreendente que uma deficiência dessa vitamina produza anormalidades visuais. luz decompõe a rodopsina → rodopsina ativa (metarrodopsina II) → ativação da transducina → ativação da fosfodiesterase → degradação da GMPc em GMP → fechamento dos canais iônicos de Na → hiperpolarização do bastonete Processamento do Sinal Os sinais passam dos fotorreceptores para os neurônios bipolares e, destes, para células ganglionares, onde ocorre modulação das células horizontais e amácrinas. O mecanismo celular da transdução da luz passa para o processamento dos sinais luminosos pela retina e pelo cérebro, a terceira e última etapa da nossa via visual O processamento do sinal na retina é um excelente exemplo de convergência, na qual vários neurônios fazem sinapse com uma única célula pós-sináptica. Por outro lado, vários neurônios bipolares inervam uma única célula ganglionar , de modo que a informação de centenas de milhões de fotorreceptores da retina é condensada em apenas um milhão de axônios que deixam o olho em cada nervo óptico. O processamento do sinal na retina é modulado por sinais provenientes de dois conjuntos de células: - as células horizontais fazem sinapse com os fotorreceptores e com as células bipolares. - as células amácrinas modulam a informação que flui entre as células bipolares e as células ganglionares. Célula Ganglionar Cada célula ganglionar recebe informação de uma área particular da retina, denominadas campos visuais , as quais são similares aos campos receptivos do sistema somatossensorial. O campo visual de uma célula ganglionar próxima à fóvea é muito pequeno, tendo somente alguns fotorreceptores associados a cada célula ganglionar e, assim, a acuidade visual é maior nessas áreas. Já na periferia da retina , muitos fotorreceptores convergem para uma única célula ganglionar, e a visão não é tão acurada . Os dois tipos predominantes , que correspondem a 80% das células ganglionares da retina, são as células M e as células P . As células ganglionares magnocelulares (células M), são grandes e respondem à informação de movimento , já as células ganglionares parvocelulares (células P), são responsivas a sinais relativos à f orma e a detalhes finos , como a textura de objetos que estão no campo visual. ! Melanopsina: algumas células ganglionares da retina contém melanopsina em vez de rodopsina ou pigmentos do cone, assim, uma parte das respostas pupilares e todas as respostas de arrastamento circadiano às mudanças de claro-escuro são controladas por um sistema distinto daquele dos bastonetes e cones. Vias Neurais da Visão Os axônios das células ganglionares passam caudalmente no nervo óptico e no trato óptico para terminar no corpo geniculado lateral no tálamo (NGL), sendo que as fibras de cada hemirretina nasal se entrecruzam no quiasma óptico. No corpo geniculado, as fibras da metade nasal de uma retina e a metade temporal da outra fazem sinapse nas células cujos axônios formam o trato geniculocalcarino . Porém, alguns axônios das células ganglionares evitam o núcleo geniculado lateral (NGL) para se projetarem diretamente para a área pré-tectal , uma via que controla o reflexo pupilar à luz e os movimentos do olho . Cada corpo geniculado contém seis camadas bem definidas. A via magnocelular , das camadas 1 e 2, leva os sinais para a detecção do movimento, da profundidade e do tremor , já a via parvocelular, das camadas 3 a 6, leva os sinais para a visão da cor, da textura, da forma e do detalhe fino. Lesões nas Vias Ópticas Cegueira Uma lesão que interrompa um nervo óptico provoca cegueira nesse olho. Hemianopsia Homônima As fibras da metade nasal de cada retina se intercruzam no quiasma óptico, de modo que as fibras nos tratos ópticos são aquelas da metade temporal de uma retina e da metade nasal de outra, ou seja, cada trato óptico utiliza metade do campo de visão. Logo, uma lesão em um trato óptico provoca cegueira em metade do campo visual ( a mesma metade em cada olho ). Hemianopsia Heterônima Lesões que afetam o quiasma óptico , como tumores da hipófise que expandem para além da cela túrcica, provocam destruição das fibras de ambas as hemirretinas nasais e produzem uma hemianopsia heterônima ( lados opostos dos campos visuais ). ! Como as fibras da mácula estão localizadas posteriormente no quiasma óptico, escotomas hemianópicos se desenvolvem antes da visão nas duas hemirretinas ser completamente perdida. Lesões Occipitais As fibras do corpo geniculado lateral que servem à visão macular se separam daquelas que servem à visão periférica e terminam mais posteriormente nas bordas da fissura calcarina, por isso, as lesões no lobo occipital podem produzir defeitos discretos nos quadrantes do campo visual. Além disso, l esões que poupam a mácula , isto é, a perda da visão periférica com a visão macular intacta, também são comuns em lesões occipitais. Ametropias Emetropia é a ausência de erros refrativos e a ametropia é a presença de erro refrativo nos olhos. Miopia Na miopia o diâmetro anteroposterior do globo ocular é longo demais e a imagem dos objetos distantes concentra-se na frente da retina , porém, à medida que o objeto é trazido a menos de 6 m de distância, a imagem se move para mais perto da retina e entra em maior foco. Esse defeito pode ser corrigido com o uso de óculos com lentes bicôncavas , que fazem os raios luminosos paralelos divergirem ligeiramente antes de atingirem o olho. Hipermetropia Em alguns indivíduos, o globo ocular é menor que o normal e os raios paralelos de luz são levados para o foco atrás da retina . Se a hipermetropia não for muito aguda, uma pessoa jovem pode obter uma imagem nítida para longe por acomodação, assim como um olho normal faria ao ler, mas o esforço muscular prolongado é cansativo e pode provocar dores de cabeça e borramento da visão. O defeito pode ser corrigido pelo uso de óculos com lentes convexas , que auxiliam o poder de refração do olho ao convergir os raios luminosos, diminuindo a distância focal. ! A hipermetropia que não pode ser corrigida por acomodação é chamada de hipermetropia manifesta , uma das causas de ambliopia (olho preguiçoso) por privação em crianças e pode ser bilateral. A hipermetropiaé, portanto, uma causa frequente de esotropia (estrabismo) e ambliopia monocular. Astigmatismo O astigmatismo é uma condição comum na qual a curvatura da córnea não é uniforme . Quando a curvatura em um meridiano é diferente daquela em outros, os raios de luz neste meridiano são refratados para um foco diferente, de modo que parte da imagem na retina fica desfocada. Pode ser geralmente corrigido com lentes cilíndricas colocadas de tal forma que equalizem a refração em todos os meridianos. Acomodação Visual Quando o músculo ciliar está relaxado, os raios luminosos paralelos que atingem o olho opticamente normal (emétrope) são levados para um foco na retina, porém, enquanto esse relaxamento for mantido, os raios de objetos mais próximos do que 6m do observador focam atrás da retina e, consequentemente, os objetos parecem borrados. Nos mamíferos, este problema foi resolvido aumentando a curvatura da lente . Se o olhar fixo é direcionado para um objeto próximo, o músculo ciliar contrai, diminuindo a distância entre as bordas do corpo ciliar e relaxando os ligamentos da lente, de modo que a lente salta para uma forma mais convexa. Além da acomodação, os eixos visuais convergem e a pupila se contrai quando um indivíduo olha para um objeto próximo, sendo esse conjunto de ações denominado de “ resposta para perto ''. A inervação do corpo ciliar é feita pelos nervos ciliares curtos. Esses nervos possuem fibras parassimpáticas do nervo oculomotor (NC III) , logo, o músculo ciliar é controlado pelo sistema nervoso parassimpático . ! A aferência se dá pelo nervo óptico e eferência pelo nervo oculomotor. Presbiopia O ponto mais próximo do olho em que um objeto pode ser levado a um foco nítido por acomodação é chamado de ponto próximo da visão e este diminui rapidamente com o avanço da idade . Esse recuo se deve principalmente à crescente rigidez da lente , com uma perda resultante de acomodação devido à diminuição estável do grau em que a curvatura da lente pode ser aumentada, condição essa conhecida como presbiopia, que pode ser corrigida pelo uso de óculos com lentes convexas . Dioptria Um dioptria equivale ao inverso de um metro , assim, pode-se estimar a miopia através do cálculo de reciprocidade do ponto distante, assim, um ponto distante de 0,25 m sugere uma correção com lente de 4 dioptrias para longe. A acuidade visual é o grau em que detalhes e contornos dos objetos são percebidos sendo, clinicamente, muitas vezes determinada pelo uso dos familiares cartões de Snellen com letras, vistas a uma distância de 6 m . Os resultados são expressos como uma fração, o numerador 20 da fração representa a distância na qual a pessoa lê a tabela, e denominador é a distância da tabela na qual um indivíduo normal pode ler a menor linha, logo, a acuidade visual normal é de 20/20 . Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) É uma deterioração da acuidade visual central , uma doença progressiva multifatorial complexa com influências genéticas e ambientais, sendo a causa mais comum de perda visual naqueles com 50 anos ou mais. Existem duas formas principais da doença: - degeneração atrófica (“seca”), em que há degeneração progressiva da retina externa, do epitélio pigmentar retiniano, da membrana de Bruch e coriocapilar, sendo que a perda visual ocorre quando a fóvea é acometida. - degeneração exsudativa (“úmida”), na qual há um início súbito de perda visual decorrente de vazamento de líquido seroso ou sangue para a retina, seguido da formação de neovasos sob o epitélio pigmentar da retina (membrana neovascular subretiniana). Patogênese O espessamento difuso progressivo da membrana de Bruch reduz a capacidade de difusão do oxigênio através do epitélio pigmentário da retina e dos fotorreceptores, assim, a hipóxia resultante causa a liberação de fatores de crescimento e citocinas , que estimulam o crescimento de novos vasos coroidais. Líquido seroso e/ou sangue extravasam dos novos vasos, resultando em distorção e redução da nitidez da visão central. Alternativamente, a perda visual resulta da progressão do processo degenerativo até a morte celular e atrofia do epitélio pigmentário da retina. Tratamento A área de tratamento mais promissora é com inibidores intravítreos do fator de crescimento endotelial vascular. Deve-se realizar angiofluoresceinografia em todos os pacientes com degeneração macular relacionada com a idade, com queixa de baixa acuidade ou distorção da visão, pois é o método mais sensível para detecção de neovascularização coroidal. Vitamina A e a Visão A deficiência de vitamina A é provocada pelo consumo inadequado de alimentos ricos nessa vitamina (fígado, rim, ovos inteiros, leite, creme e queijo) ou b-caroteno, um precursor dessa vitamina . A deficiência prolongada está associada a mudanças anatômicas nos bastonetes e cones seguida de degeneração das camadas neurais da retina. Um dos primeiros defeitos visuais a aparecer com a deficiência de vitamina A é a cegueira noturna (nictalopia) , mas a sua avitaminose também contribui para a cegueira, deixando o olho muito seco , o que danifica a córnea (xeroftalmia) e a retina. O tratamento com vitamina A pode restaurar a função da retina se administrado antes de os receptores serem destruídos. Daltonismo Redução da capacidade de perceber diferenças de cores causada por uma deficiência congênita ligada ao X de um tipo específico de fotorreceptor da retina. O teste mais comum para o daltonismo usa os cartões de lshihara , que são placas contendo figuras feitas de pontos coloridos em um pano de fundo de pontos coloridos de forma similar. O daltonismo também pode ocorrer em indivíduos com lesões da área V8 do córtex visual, uma vez que essa região parece estar unicamente envolvida com a visão de cores em humanos, sendo esse déficit chamado de acromatopsia.
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