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TEMA 2 ODONTOPEDIATRIA

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO 
Aluna: Tamara Dias de Assis Machado 4006287 
RESPOSTAS TEMA 2 – ODONTOPEDIATRIA
A) Fase bucal (0 a 1 ano e meio de idade) Inicialmente a criança não distingue limites entre o “eu” e a mãe, pelo contrário, sente-se fusionada; a isto denominamos fator de simbiose. Somente após 6 a 7 meses de idade, a criança começa a descobrir um limite entre o “eu” e o ambiente e, a primeira pessoa a desenvolver um formato é sua mãe. Durante as fases posteriores (dos 6 aos 18 meses de idade) a criança aprende a mastigar e a morder, mesmo que prefira sugar. Desenvolve-se então a capacidade motora e aumenta a atividade mental; 
Fase anal primeira infância (1 ano e meio a 3 anos de idade) Nesse período a criança alcança o controle da bexiga e dos intestinos “período de autonomia”, a criança passa a ter controle de seu próprio corpo, desenvolvendo assim, suas potencialidades físicas. A criança nessa fase, possui uma visão mais clara do seu “eu”, e experimenta as próprias vontades. Este período é também conhecido como idade dos “desafios”, pois aparecem com frequência sentimentos fortes e contraditórios. O final desta fase caracteriza a maturidade para o tratamento, com capacidade de ficar sentada de 10 a 20m. Ela já compreende explicações simples de acordo com o princípio: falar, mostrar e fazer;
Fase fálica (epidiana) segunda infância (3 a 5 anos de idade) Esta fase também é denominada de fase genital inicial. Neste período, há também interesse por genitais e sexualidade e o sexo torna-se central. As crianças começam a perceber diferenças de aparência entre meninos e meninas e a questioná-las. A criança, nesta fase, pode se sentar para tratamento e concentrar-se por até meia hora. O elogio quanto à aparencia é importante e as correções deverão ter conotação positiva; agora ela é capaz de usar a imaginação e entender metáforas;
Fase de latência, idade pré escolar: (5 a 12 anos de idade) Nesta fase, não há alterações significativas em seu desenvolvimento emocional; o principal foco nesse período é o da criança em seu contexto social. Escolas, companheiros, atividades recreativas e adultos fora do contexto familiar tornam-se cada vez mais importantes com a criança explorando o mundo e estabelecendo relações. Com o amadurecimento gradual de suas capacidades motoras e desenvolvimento mais realista do social, ela passa a ter uma visão mais real do tratamento odontológico, ela solicita explicações, mas quer receber o atendimento.
B) Dizer-mostrar-fazer; 
Controle de voz; 
Comunicação não-verbal; 
Reforço positivo; 
Estabilização protetora – contenção física; 
Mão sobre a boca.
C) Definitivamente negativo (--): rejeita o tratamento, choro vigoroso, receoso e a outra evidencia. 
Negativo (-): Reluta em aceitar o tratamento, não coopera, emburrado, retraído. 
Positivo (+): Aceita o tratamento; boa vontade em obedecer ao dentista, seguindo as instruções fornecidas, as vezes com reserva; 
Definitivamente positivo (++): Boa comunicação com o dentista, interessado nos procedimentos, rindo. 
D) A técnica da mão sobre a boca consiste em colocar a criança firmemente na cadeira odontológica. Se a criança movimentar braços e pernas, o dentista e a auxiliar odontológica conterão a criança, prevenindo seu próprio dano e danos à equipe e ao equipamento. Se nenhuma comunicação é possível devido à criança estar gritando e chorando, o dentista posiciona a mão sobre a boca da criança para abafar o ruído, e simultaneamente se aproxima do ouvido e diz baixo, sem gritar, calmamente e sem raiva “você tem que parar de gritar, quero conversar com você, quero olhar os seus dentes”. Geralmente a criança interrompe os gritos e o dentista remove a mão. Imediatamente reforça o comportamento da criança com um elogio: “sabia que você era capaz de colaborar” ou “gosto de você porque você é um bom ajudante”.
E) Observar a presença de dentes descoloridos, fraturados, deslocados (com comprometimento da polpa) ou avulsionados, ossos faciais com alterações ou fraturas do maxilar como prova de maus tratos. A laceração do freio labial ou lingual é muito frequentemente relacionada a agressões sexuais envolvendo beijos forçados ou sexo oral sem consentimento da criança. Ademais, observa-se que os hematomas, feridas, marcas pelo corpo juntamente com alterações de comportamento são consideradas como sinal de suspeita de maus-tratos infantis. Dessa forma, verifica-se que o diagnóstico de maus-tratos infantis feito pelo Cirurgião-Dentista não deve estar apenas voltado aos ferimentos traumáticos, mas também ao comportamento da criança e dos pais. São exemplos de indicadores comportamentais demonstrados pela criança negligenciada a falta de autoestima, passividade, timidez, carência afetiva, incompreensão, hiperatividade, sonolência e timidez. O Conselho Tutelar seria o primeiro órgão ao qual os Cirurgiões Dentistas devem recorrer, seguido pela polícia. Ressalta-se que diante de casos de suspeitas de maus-tratos infantis, o Cirurgião Dentista deve realizar o atendimento de urgência e notificar aos conselhos tutelares, por meio de ofício ou telefonema. Na falta deste órgão, recomendasse notificar ao juizado da infância e da juventude, aos órgãos de proteção à criança, ou ainda reportar o caso às autoridades policiais e solicitar o encaminhamento para o exame de corpo de delito. Além disso, verifica-se a importância de esclarecer os pais e responsáveis a respeito das implicações legais que estão submetidos no caso de promover os maus-tratos às crianças e aos adolescentes. Acredita-se que a prevenção pode incentivar na mudança de conduta dos pais no que diz respeito à reflexão sobre os cuidados com a saúde geral de seus filhos

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