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ODONTOPEDIATRIA UNIGRANRIO

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A. TEMA 2 – COMPORTAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA / MAUS TRATOS NA INFÂNCIA 
B. 
C. OBJETIVOS EDUCACIONAIS - QUESTIONÁRIO: 
D. 
a) Quais as principais características psicológicas que uma criança possui de acordo com a sua faixa-etária. 
 
 
FASES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 
1)FASE ORAL 
Esta fase abrange o período de 0 a 18 meses de vida. 
A criança explora o corpo através da boca, pele e passa a ter a sensação de segurança e satisfação. 
Nesta fase, a boca é o órgão mais importante do corpo, pois é através dela que a criança obtém ar e 
alimento e faz contato com meio ambiente que a cerca. 
Até os 6 meses de vida, ocorre o chamado fator de simbiose, em que a criança sente-se fusionada à mãe 
(não distingue limites de duas pessoas separadamente). 
 Após os 6 meses de idade, a criança : 
Começa a distinguir limites entre ela e a mãe. 
Aprende a mastigar e a morder 
Desenvolve capacidade motora 
Aumenta atividade mental 
Distingue entre si mesma e o meio ambiente 
E desenvolve a Fase de Individualização, onde passa a tolerar insatisfações e separações e a ausência da 
mãe pode aumentar gradativamente. 
 
SUCÇÃO 
A necessidade de sucção é importante para a sobrevivência física e psicológica do bebê. 
Essa necessidade diminui com a introdução de alimentação sólida ( mastigação) 
A Necessidade Fisiológica de sucção cessa dos 9 aos 12 meses de vida. 
A Necessidade Psicológicade sucção existe quando a criança se sente cansada ou infeliz (consolo) e deve 
cessar até os 3 anos. 
A persistência da sucção após os 3 anos deixa de ser uma necessidade e se torna um hábito deletério com 
consequências como problemas de oclusão e no desenvolvimento da fala 
 
2) FASE ANAL, PRIMEIRA INFÂNCIA 
A fase anal abrange o período de 18 meses a 3 anos de idade, onde a criança: 
Alcança controle da bexiga e intestinos; 
Desenvolve autonomia: controle do próprio corpo; 
Experimenta as próprias vontades e vive a idade do desafio , onde sentimentos fortes e contraditórios são 
aflorados e percebe o quanto é capaz de agir e decidir sozinha. 
Aos 3 anos de idade, a Maturidade para Tratamento significa que é: 
capaz de ficar sentada 10/20 minutos; 
capaz de sentar e abrir a boca, realizar 2 atividades concomitantemente; 
capaz de compreender explicações simples 
 
FALAR- MOSTRAR- FAZER 
Essas três ações são imprescindíveis para o sucesso do relacionamento e do tratamento odontológico. 
A criança deve ser preparada sobre a situação que viverá, portanto o dentista deve informar de forma 
amena sobre o procedimento (FALAR). 
O dentista deve demonstrar a ação do equipamento ou efeito de um material odontológico antes da 
execução profissional, para evitar reações de ansiedade pelo medo do inesperado (MOSTRAR). 
Se necessário, o dentista deve deixar a criança tocar ou manipular algum dos equipamentos ou materiais 
para a constatação do benefício (FAZER). 
Após a explicação e demonstração, a técnica poderá ser realizada com mais tranquilidade. 
Nesta fase ainda destacamos a importância : 
Em elogiar as capacidades da criança 
Do contato físico 
 
3) FASE FÁLICA (Edipiana, Fase Genital Inicial) 
Esta fase abrange o período da segunda infância (3 a 5 anos). 
Nesta fase, as crianças começam a perceber e questionar diferenças entre meninos e meninas, os pais 
transmitem idéias de feminilidade e masculinidade; as crianças buscam identificação com pessoas próximas 
para imitá-las. 
 
Criança passa a ter valores morais e estilo de vida dos pais. 
Nesta fase, a criança desenvolve: 
Desejo de explorar 
Curiosidades 
Fazem regras 
Porém, a criança precisa de orientação e limites bem definidos, pois o excesso de proibições com 
sentimento de culpa pode transformar curiosidade em PASSIVIDADE. 
A Maturidade para o Tratamento até os 5 anos caracteriza-se pela criança sentar e ficar concentrada até 30 
minutos. 
Nesta fase, deve-se elogiar a aparência e as correções devem ter conotação POSITIVA. 
Nesta fase, a criança usa a IMAGINAÇÃO e entende metáforas. 
4) FASE DE LATÊNCIA 
Esta fase abrange a faixa etária escolar (5 a 12 anos). 
Neste período, a criança frequenta a escola e em seu novo contexto, deixa de ser o centro das atenções 
para participar do ambiente social. 
São características desta fase: 
Criança deseja explorar o mundo; 
Compara-se aos outros; 
A criança dá importância à escola, amigos, atividades recreativas e a outros adultos ( professores, 
inspetores; 
Ela estabelece diálogos e discussões abstratas; 
E gosta de colecionar e competir. 
O Amadurecimento das capacidades motoras, o desenvolvimento mais realista do social, a visão mais real 
do tratamento odontológico e a solicitação de explicações para receber atendimento demonstram a maior 
maturidade e tranquilidade para as manobras de atendimento odontológico. 
5) FASE GENITAL 
Esta fase abrange o período da ADOLESCÊNCIA (13 a 19 anos). 
A fase da Puberdade caracteriza-se pelo início da maturidade sexual, início das responsabilidades do 
mundo adulto, por mudanças físicas e psicológicas. 
O adolescente busca a identidade própria: Auto- estima e auto- conhecimento. 
O Perfil desse grupo é o desinteresse (não ouvem o que lhe falam), são sonhadores e esquecidos , 
importam-se demais com a aparência pessoal e roupas, centralizam o EGO, possuem Ídolos e ideologias. 
Desejam serem adultos com todos os privilégios das crianças (dependentes e protegidos). 
Ao mesmo tempo que sentem medo e solidão, andam em grupos 
 
 
 
b)Quais as técnicas de condicionamento psicológico de uma criança que podemos utilizar? Descreva-as. 
As técnicas de manejo objetivam desenvolver na criança um comportamento mais apropriado enquanto 
recebe o tratamento, e ainda ajudam a criança a aprender, entender e cooperar na cadeira odontológica. 
Além disso, o manejo infantil ainda visa estabelecer uma comunicação com a criança, educar o paciente, 
construir uma relação de confiança e prevenir e aliviar o medo e a ansiedade . Portanto, é importante 
conhecer as seguintes informações sobre as técnicas: Dizer – mostrar – fazer: Emprego da sequência: 
Explicação apropriada para a idade - demonstração (visual, auditiva, olfativa, tátil) - realização do 
procedimento ; Controle de voz: Alteração do volume, tom ou ritmo da voz (explicação prévia ao 
responsável) para conquistar a atenção do paciente e definir papéis do adulto e da criança ; Comunicação 
não verbal: Comunicação por contato, postura, expressão facial, linguagem corporal ; Reforço positivo: 
Reconhecimento dos comportamentos adequados para estimular sua manutenção; inclui modulação da 
voz, expressão facial, elogio verbal, demonstrações físicas de afeto, prêmios ; Distração: Desvio da atenção 
do paciente de situações percebidas como desagradáveis ; Presença/ausência do responsável: Negociação, 
com a criança resistente maior de 3 anos, sobre a presença do acompanhante no local do atendimento 
condicionada à sua colaboração. Ética e legalmente o responsável pela criança tem o direito de ficar junto a 
ela; educar o mesmo para permanecer junto à criança caso ele deseje, ou seja necessário; Estabilização 
protetora (contenção física): Restrição dos movimentos do paciente, com ou sem seu consentimento, para 
reduzir o risco de lesões durante o procedimento; inclui abridor de boca em criança não cooperativa . Mão 
sobre a boca: A técnica da mão sobre a boca tem sido descrita por diversos autores e consiste em colocar a 
criança firmemente na cadeira odontológica. Se a criança movimentar braços e pernas, o dentista e a 
auxiliar odontológica conterão a criança, prevenindo seu próprio dano e danos à equipe e ao equipamento. 
Se nenhuma comunicação é possível devido à criança estar gritando e chorando, o dentista posiciona a 
mão sobre a boca da criança para abafar o ruído, e simultaneamente se aproxima do ouvido e diz baixo, 
sem gritar, calmamente e sem raiva “você tem que parar de gritar, quero conversar com você, quero olhar 
os seus dentes”. Geralmente a criançainterrompe os gritos e o dentista remove a mão. Imediatamente 
reforça o comportamento da criança com um elogio: “sabia que você era capaz de colaborar” ou “gosto de 
você porque você é um bom ajudante” 
 
 
c)Segundo Fraenkl, como pode ser classificado o comportamento infantil no consultório? 
 
 
I – Definitivamente negativo 
 
A criança recusa-se a ser tratada, choro forçado, expressando de medo ou qualquer outra característica de 
negativismo. É o pior comportamento possível. 
 
 
II – Negativo 
Relutante em aceitar o tratamento, não coopera. A criança fica emburrada ou retraída. Há evidência de 
atitude negativa, mas não constante. 
 
 
III – Positivo 
Aceitação do tratamento: às vezes cautelosa, a criança tem boa vontade de cooperar com o dentista, às 
vezes reclama, mas segue as instruções. Atitude meio reservada. 
 
 
 
 
IV - Definitivamente positivo 
É a criança completamente colaboradora. Tem boa comunicação com o dentista. Interessa-se pelos 
procedimentos odontológicos. Ri e sorri e aprecia a situação. 
 
 
d) O que é a técnica “HOME” (Hand-Over-Mouth-Exercise)? Descreva-a. 
 
 
A técnica da mão sobre a boca tem sido descrita por diversos autores e consiste em colocar a criança 
firmemente na cadeira odontológica. Se a criança movimentar braços e pernas, o dentista e a auxiliar 
odontológica conterão a criança, prevenindo seu próprio dano e danos à equipe e ao equipamento. Se 
nenhuma comunicação é possível devido à criança estar gritando e chorando, o dentista posiciona a mão 
sobre a boca da criança para abafar o ruído, e simultaneamente se aproxima do ouvido e diz baixo, sem 
gritar, calmamente e sem raiva “você tem que parar de gritar, quero conversar com você, quero olhar os 
seus dentes”. Geralmente a criança interrompe os gritos e o dentista remove a mão. Imediatamente reforça 
o comportamento da criança com um elogio: “sabia que você era capaz de colaborar” ou “gosto de você 
porque você é um bom ajudante” 
 
 
e) Qual é a conduta do profissional (aspectos legais/clínicos) diante dos sinais clínicos de maus tratos? 
 
 
o cirurgião-dentista, como cidadão e profissional da área de saúde, deve estar atento para interceptar 
qualquer suspeita de maus-tratos, sob risco de responder legalmente ao não cumprimento do texto do 
Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Não obstante o dever jurídico existe ainda o dever moral, que assola o profissional de saúde de forma 
incisiva, pois se trata de um profissional responsável pelos grandes avanços e melhorias na qualidade da 
vida adulta de nossa população. 
Apesar de não existir capítulo específico no Código de Ética Odontológica (2003), podemos interpretar o 
seu artigo 5°, inciso V, a obrigação de zelar pela saúde e dignidade do paciente, bem como em seu inciso 
VII, que salienta o dever de promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e cidadania, 
independente de exercer a profissão no setor público ou privado. E, desta forma, o Código de Ética 
apresenta um avanço na regulamentação e orientação dos profissionais com relação à conduta frente aos 
colegas e nas questões éticas na relação com o paciente. 
 
 
	A. TEMA 2 – COMPORTAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA / MAUS TRATOS NA INFÂNCIA
	B.
	C. OBJETIVOS EDUCACIONAIS - QUESTIONÁRIO:
	D.

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