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Mecanismos efetores da Imunidade Humoral

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03-Mar-15
1
Mecanismos Efetores da 
Imunidade Humoral
Leonardo Trindade Ituassú
Introdução
� Mediada por Ac’s;
� Função de defesa contra m.o. extracelulares e toxinas;
� Tb podem atuar contra vírus antes de infectar as céls. 
Visão Geral da Imunidade Humoral
As funções efetoras 
dos Ac’s são a 
neutralização e a 
eliminação de m.o. e 
toxinas e requer a 
participação de 
outros sistemas 
efetores.
Visão Geral da Imunidade Humoral
� Entram nas secreções mucosas para atuar contra m.o. 
ingeridos e inalados;
� “Entram” no sangue e vão para onde o Ag esteja;
� Transportados ativamente através da placenta para a 
circulação do feto;
� LT ativados não são transportados para as secreções 
mucosas ou através da placenta.
Os Ac’s são produzidos por LB e plasmócitos nos órgãos linfóides e na medula 
óssea, mas desempenham suas funções em locais distantes de onde são 
produzidos.
Visão Geral da Imunidade Humoral
Os Ac’s que medeiam a imunidade protetora podem ser derivados de 
plasmócitos de vida longa produtores de Ac’s, gerados por exposição prévia ao 
Ag e, nas respostas imune secundárias, pela ativação de LB de memória.
Estima-se que + da metade da IgG encontrada no soro de indivíduos 
normais é derivada dessas células.
Visão Geral da Imunidade Humoral
Muitas das funções efetoras dos Ac’s 
são mediadas pelas regiões 
constantes da cadeia pesada da 
molécula de Ig, e diferentes isótipos 
de cadeia pesada de Ig 
desempenham funções efetoras 
diferentes.
03-Mar-15
2
Visão Geral da Imunidade Humoral
� Exposições a diferentes m.o. estimulam as céls. B para 
troca do isótipo da Ig mais adequado para combater 
este m.o.
� Os principais estímulos para troca deste isótipo são as 
citocinas derivadas de cels. T juntamente com o seu 
ligante CD40. 
� Diferentes m.o. estimulam respostas Th1 ou Th2, que 
produzem citocinas distintas:
Ex.: 1. Vírus e bactérias estimulam IgG dependentes de 
Th1, se ligando a fagócitos e NK e ativam complemento.
2. Helmintos estimulam IgE dependentes de Th2, que 
se ligam e ativam eosinófilos.
Visão Geral da Imunidade Humoral
A necessidade de ligação do Ag assegura que os Ac’s 
ativem vários mecanismos efetores apenas quando eles 
são necessários, isto é, quando os Ac’s encontram e 
ligam Ag’s especificamente, não quando os Ac’s estão 
circulando na forma livre de Ag’s. 
Embora muitas funções efetoras dos Ac’s sejam mediadas pelas regiões 
constantes das cadeias pesadas, todas essas funções são desencadeadas 
pela ligação dos Ag’s às suas regiões variáveis. 
Neutralização de m.o. e toxinas microbianas.
A neutralização é a única função do Ac que é mediada 
inteiramente pela ligação do Ag, e não requer a 
participação das regiões constantes da Ig.Logo, 
qualquer isótipo medeia a neutralização
Ex.: O vírus da influenza utiliza seu envelope para infectar 
céls. Epiteliais e bactérias gram – utilizam suas 
pilosidades para se ligar às céls do hospedeiro.
Os Ac’s que se ligam a estas estruturas microbianas 
interferem com a capacidade dos m.o. interagirem com 
os receptores celulares. 
Os Ac’s contra m.o. e toxinas microbianas bloqueiam a ligação destes m.o. e 
das toxinas a receptores celulares. 
Neutralização de m.o. e toxinas microbianas.
Opsonização e Fagocitose mediadas por Ac.
MØ e neutrófilos fagocitam m.o. independente de Ac’s 
(inata), mas a eficiência deste processo é 
marcadamente acentuada quando na presença dos Ac’s 
(adquirida).
IFN-γ estimula a expressão de receptores Fc nos MØ e tb 
a troca de isótipo.
Os Ac’s do isótipo IgG recobrem (opsonizam) m.o. e promovem sua fagocitose 
pela ligação aos receptores Fc nos fagócitos.
Citotoxicidade mediada por células dependente de Ac
As células NK e outros leucócitos se ligam a céls. recobertas por Ac’s por meio 
de receptores Fc e destroem estas células. Este processo é chamado de 
ADCC.
03-Mar-15
3
O Sistema de Complemento
Experimento:
� Soro c/ Ac anti-bacteriano + bactérias (37ºC) = lise das 
bactérias;
� Soro c/ Ac anti-bacteriano + bactérias (56ºC) = não lise;
Contudo, esta perda da capacidade lítica não era devida a 
perda da atividade dos Ac’s, pois os Ac’s são estáveis 
ao aquecimento e continuavam aglutinando as 
bactérias.
o soro deveria conter um outro componente 
termolábil que complementava a função lítica dos Ac’s.
O Sistema de Complemento
� A ativação envolve a proteólise sequencial de proteínas 
para gerarem enzimas com atividade proteolítica;
� Os produtos da ativação do complemento se tornam 
ligados covalentemente às superfícies das céls. 
microbianas ou a Ac’s ligados a m.o. e outros Ag’s (são 
estáveis somente desta forma);
� A ativação do complemento é inibida por proteínas 
reguladoras que estão presentes nas céls do hospedeiro 
normal e ausentes no m.o.
Consiste em proteínas séricas e de superfície celular que interagem umas com 
as outras e com outras moléculas do sist. Imune. 
O Sistema de Complemento
O Sistema de Complemento
Etapas iniciais da ativação do complemento:
O Sistema de Complemento
A via alternativa:
Resulta na proteólise de C3 
e na ligação estável de 
seu produto de quebra 
C3b às superfícies 
microbianas, sem o papel 
do Ac.
O Sistema de Complemento
The Alternative Pathway of Complement Activation.wmv
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4
O Sistema de Complemento
A via clássica:
É iniciada pela ligação da proteína do 
complemento C1 aos domínios da 
IgG ou da IgM que se ligaram ao Ag.
Cd molécula C1q deve se ligar a 2 
cadeias pesadas de Ig para ser 
ativada.
O Sistema de Complemento
O Sistema de Complemento
A via da Lectina:
Ativada na ausência de Ac pela ligação de polissacarídios 
microbianos a lectinas circulantes.
Lectina se liga à manose e como é similar a C1q, 
desencadeia o sist. do complemento ou por ativação do 
complexo C1r-C1s (como C1q) ou por associação a uma 
enzima, a qual cliva C4.
As demais etapas são as mesmas da via clássica. 
O Sistema de Complemento
Etapas tardias da ativação do complemento:
As convertases C5 geradas pelas 3 vias iniciam a ativação 
dos últimos componentes do sist. do complemento, que 
culmina na formação do complexo de ataque citocida à 
membrana (CAM).
O Sistema de Complemento
LAte Steps of Complement Activation and Formation of the MAC.wmv
O Sistema de Complemento
03-Mar-15
5
O Sistema de Complemento
Receptores das proteínas do complemento:
Muitas das atividades biológicas do sist. do complemento 
são mediadas pela ligação de fragmentos do 
complemento a receptores de membrana expressos em 
vários tipos celulares. 
O Sistema de Complemento
O Sistema de Complemento
Regulação da ativação do complemento:
Esta ativação é firmemente regulada para evitar a ativação 
do complemento em céls normais do hospedeiro e para 
limitar a duração mesmo em céls microbianas e 
complexos Ag-Ac.
É mediada por várias proteínas circulantes e de membrana 
celular.
O Sistema de Complemento
� A ativação do complemento em baixo nível ocorre 
espontaneamente, e se tal ativação se permite 
prosseguir em céls normais, pode ser danoso;
� Mesmo ativado onde é necessário, como em céls 
microbianas, ele precisa ser controlado, pois os 
produtos de degradação das proteínas do complemento 
podem difundir-se entre as céls adjacentes e lesá-las.
O Sistema de Complemento
� Funções do complemento:
1. Promover a fagocitose de m.o. nos quais o 
complemento está ativado;
2. Estimular a inflamação;
3. Induzir a lise destes m.o.
O Sistema de Complemento
Opsonização e fagocitose:
Os m.o. nos quais o complemento está ativado se tornam 
recobertos por C3b, iC3b ou C4b e são fagocitados 
pela ligação destas proteínas a receptores específicos 
nos MØ e neutrófilos.
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O Sistema de ComplementoEstimulação das respostas inflamatórias:
Os fragmentos proteolíticos do complemento C5a, C4a e 
C3a induzem a inflamação aguda pela ativação dos 
mastócitos (degranulação) e neutrófilos (produção de 
reativos de oxigênio) e ↑ da expressão de selectina no 
endotelio.
O Sistema de Complemento
Citólise mediada pelo complemento:
O Sistema de Complemento
Outras funções do Sistema de Complemento:
1. Solubilização dos complexos Ag-Ac e sua eliminação 
pelos fagócitos.
Ocorre ligação Fab – Ig + Fc – Fc para formação destes 
complexos. A ativação do complemento em moléculas 
de Ig pode bloquear as ligações Fc – Fc promovendo 
a dissolução destes complexos.
O Sistema de Complemento
2. Sinal para iniciar a resposta imune humoral.

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