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Embriologia Veterinária: Desenvolvimento Pré-Natal

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Embriologia Veterinária
OBJETIVO
estudar o desenvolvimento pré-natal dos indivíduos, abordando os processos morfogenéticos, desde a formação do zigoto até o nascimento
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PERÍODO EMBRIONÁRIO
 Abrange as fases iniciais do desenvolvimento
 Desde o zigoto até a formação dos orgãos
 Período crítico do desenvolvimento
 Sensível a distúrbios ou à formação de defeitos congênitos
PERÍODO FETAL
 Etapas finais do desenvolvimento
 Crescimento de orgãos e sistemas já formado
 Nos mamíferos domésticos, o crescimento pré-natal segue um padrão comum 
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Tempo de gestação nos animais domésticos
 
 Espécie Tempo de gestação 					(dias)
Equina 340
Bovina 280
Ovina / Caprina 150
Suína 114
Canina 61
 Felina 60
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 Processo de formação dos gametas. A gametogênese masculina denomina-se espermatogênese e a feminina ovogênese.
 Células gametogênicas ou germinativas derivam de células denominadas gonócitos ou células germinativas primordiais. Os gonócitos tem origem extra-gonadal; provém da parede do saco vitelino e migram para o local da futura gônada.
Gametogênese
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 Células germinativas primitivas
 Gonócitos primordiais
 Células sexuais primitivas
 Surge aos 15-20 dias de gestação na porção ventral do saco gonadal
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Migração
 início aos 20 dias em direção ao mesoderma
 formação da crista gonadal
 movimentos ameboídes em mamíferos
 origem é extragonádica
 ação de fibronectinas e substâncias quimiotácticas
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O embrião é anatomicamente bissexual até:
6° semana na vaca
6° a 7° semana na mulher
4° semana na cadela
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Diferenciação Sexual
Gonócitos primordiais
Oogônias
Ovogônias
Espermatogônias
Folículos primordiais
Células de Sertoli
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	Os gonócitos são as únicas células germinativas presentes nos testículos fetais. São células diplóides (2n) que proliferam por mitose.
	Após o nascimento, os gonócitos dão origem a outras células diplóides, as espermatogônias. Formam-se várias gerações de espermatogônias que enquadram-se em três tipos: espermatogônias do tipo A, intermediárias e do tipo B.
Espermatogênese
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	As espermatogônias do tipo B dão origem, ainda por mitose, aos espermatócitos primários. 
	Após a primeira divisão meiótica, cada espermatócito primário (4n) originou dois espermatócito secundário (2n).
	Após a segunda divisão meiótica as cromátides de cada cromossoma separam-se e cada espermatócito secundário dá origem a duas espermátides haplóides (n). Finalmente, as espermátides não dividem mais, convertendo cada uma, em um espermatozóide.
Espermatogênese
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	Espermiogênese
	Conversão de espermátide em espermatozóide
	Alterações citoplasmáticas e nucleares
	Formação do acrossoma, do flagelo e condensação da cromatina
Espermatogênese
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	No ovário fetal, os folículos ovarianos contém inicialmente gonócitos. Estes proliferam através da mitose dando origem as ovogônias.
	Antes do nascimento, as ovogônias também proliferam por mitose dando origem aos ovócitos primários. 
	A população de ovócitos primários estabelecida antes do nascimento não aumenta, o ovário ao nascimento contém o estoque para a vida inteira.
Ovogênese
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Mitose
Após o nascimento
(4n)
(2n)
(n)
(2n)
DUPLICAM O DNA
Meiose
Meiose
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	Diferenças em relação a espermatogênese:
Rendimento em relação a produção de gametas é muito menor, já que a partir de cada célula diplóide é produzido apenas uma célula haplóide viável, o ovócito
A produção de espermatozóide é um processo contínuo a partir da puberdade, ao contrário do ovócito que é liberado na ovulação de forma cíclica.
Ovogênese
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	O espermatozóide é uma célula altamente especializada (armazena e transporta o material genético)
	A cabeça contém dois elementos; núcleo e acrossoma. No núcleo é onde está armazenado o material genético e o acrossoma é uma estrutura sacular que recobre grande parte do núcleo. O acrossoma é formado por inúmeras enzimas líticas, entre as quais destacam-se a acrosina, importante para a penetração do espermatozóide através da zona pelúcida do ovócito.
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	A cauda ou flagelo é o elemento propulsor que confere motilidade ao espermatozóide. 
	O colo é um curto segmento estreitado que conecta a cauda à cabeça do espermatozóide. A peça intermediária é o segmento seguinte, caracterizado pela presença de uma bainha de mitocôndrias em torno do eixo do flagelo. A peça principal constitui o segmento mais longo da cauda sendo circundado por fibras densas e bainha fibrosa que desaparecem na peça terminal.
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	O ovócito dos mamíferos é uma célula esférica e eucariótica. Como particularidade, apresenta no citoplasma grânulos ou vesículas corticais, cujas enzimas têm papel importante na fertilização, atuando sobre a zona pelúcida e membrana plasmática do ovócito impedindo a poliespermia.
	O ovócito apresenta-se protegido por dois envoltórios que são, de fora pra dentro: coroa radiada e zona pelúcida.
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