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1 FPM V - RAFAEL Semiologia Ginecológica e Obstétrica INTRODUÇÃO Semiologia é a parte da medicina que estuda os sinais e sintomas das doenças, aplicando a metodologia da colheita de dados, bem como, o processo de sistematização dos mesmos A semiologia ginecológica, estuda os sinais e sintomas das modificações funcionais das doenças que acometem o aparelho genital feminino O observador deve ser um ouvinte atencioso, devem estar sempre atentos à intimidade da paciente Anamnese = início da relação de confiança Anamnese IDENTIFICAÇÃO Nome, idade, cor, naturalidade, procedência, religião, dados socioeconômicos, grau de instrução, profissão. Ocupação, estado civil/ união, número e idade de dependentes QUEIXA PRINCIPAL Seguem-se, como no processo clássico de entrevista de saúde, a pesquisa da queixa principal e a evolução e o comportamento da patologia que traz a paciente ao consultório HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL Histórico da evolução (início momento da consulta) Particularidades Raciocínio clínico hipóteses diagnósticas REVISÃO DE OUTROS SISTEMAS Antecedentes pessoais fisiológicos Alterações no hábito intestinal (relacionados à dor pélvica), alterações urinárias (infecções), dificuldade para dormir, apetite. Gestação e nascimento: doenças da mãe, tipo e condições do parto Desenvolvimento neuropsicomotor Antecedentes ginecológicos = importante saber ANTECEDENTES PESSOAIS PATOLÓGICOS Antecedentes mórbidos: doenças da infância (p. ex., rubéola), cirurgias prévias (cistos de ovário, histerectomia, ooforectomia, cesarianas, curetagens), obesidade, uso de álcool, cigarro, drogas ou outros medicamentos, tromboembolismo, hipertensão, diabete. Doenças pregressas e tratamentos Uso de medicamentos Cirurgias prévias, transfusões e imunizações ANTECEDENTES FAMILIARES Antecedentes familiares: história de câncer ginecológico (útero, ovário, endométrio) e câncer de mama (atenção à idade em que surgiu: pré ou pós-menopáusica), outras neoplasias (lembrar o câncer colorretal, pois requer realização mais precoce de testes de rastreamento, como toque retal, pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia/ retossigmoidoscopia), diabete, hipertensão, tromboembolismo, patologias de tireoide, osteoporose ou fratura de ossos longos em idade avançada. CA de mama e ovário Doenças cardiovasculares DM, HAS Doenças congênitas, gemelaridade, patologias na gestação HÁBITOS DE VIDA Perfil psicossocial: condições de habitação, noções de higiene, nível socioeconômico e grau de instrução (também dos pais), situação familiar, animais em casa, hábitos de vida (exercícios atualmente e no passado, exposição ao sol, ingestão de laticínios – avaliação de risco de osteoporose) Tabagismo, etilismo, drogadição e atividade física ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS Menarca (primeira menstruação) Ciclos menstruais Sexarca e vida sexual Métodos contraceptivos DST Cirurgias ginecológicas anteriores Exames de rotina em dia ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS Número de gestações (G), partos (P) e abortos (A) Número de partos por via baixa, cesarianas Descrição dos partos anteriores tipo, época, instrumentação e complicações precoces e tardias Data da última menstruação (DUM) 2 FPM V - RAFAEL Óbitos neonatais Aleitamento materno se todos os filhos mamaram, por quanto tempo FLUXOS GENITAIS tipo de corrimento, se com ou sem odor, coloração, prurido. Já é oportuno orientar quanto à normalidade e às características da leucorreia fisiológica e do muco cervical. Devem ser investigados sintomas no parceiro, úlceras genitais, prurido vulvar e em monte púbico, adenomegalias inguinais e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) tratadas previamente. O uso de jeans apertado, roupa íntima de material sintético, sabão em pó (não neutro) na lavagem das roupas e desodorante íntimo estão frequentemente relacionados a queixas de prurido vulvar VIDA SEXUAL atividade, satisfação, libido, orgasmo. Pesquisar anorgasmia, frigidez, dispareunia (profunda ou à penetração), posições menos dolorosas, vaginismo, sangramento pós-coital. Também se devem aferir os riscos de exposição a DSTs (uso de preservativo, número de parceiros sexuais). Esse é um assunto difícil de abordar na primeira consulta; muitas vezes tais questões afloram em encontros subsequentes, quando a confiança já foi conquistada. É aconselhável, no entanto, que se pergunte algo sobre essa área, para demonstrar interesse e possibilidade de discussão de assuntos desse foro SINTOMAS CLIMATÉRIOS Fogachos, atrofia urogenital (dispareunia, secura vaginal, perda de urina), perda de libido, alterações cutâneas. Devem ser avaliados fatores de risco para osteoporose, doenças cardiovasculares, presença Rotinas em Ginecologia 25 de diabete ou de outras endocrinopatias e dislipidemia. Além disso, pesquisar uso de hormonioterapia, por quanto tempo, de que tipo (cíclica ou contínua, combinada ou monoterapia). É importante determinar o padrão menstrual na perimenopausa, pois alterações caracterizadas pelo aumento de fluxo (em quantidade de sangramento ou número de dias) geralmente exigem avaliação endometrial. QUEIXAS MAMÁRIAS nódulos palpáveis, mastalgia (e padrão – se perimenstrual ou não), derrame papilar (se espontâneo ou somente à expressão intencional, além de sua característica – sanguinolento, amarelado e espesso, água-de-rocha). Fumo, idade na primeira gravidez a termo e número de gestações, uso de anticoncepção hormonal, idade na menopausa e antecedentes familiares são fatores epidemiológicos importantes a serem investigados QUEIXAS URINÁRIAS incontinência urinária (de esforço, de urgência ou mista), sensação de prolapso genital (“peso” ou “bola” na vagina, dificuldade na evacuação), infecções respiratórias de repetição, hábito miccional. TRATAMENTOS GINECOLÓGICOS PRÉVIOS cirurgias, cauterizações de colo e vulva, himenotomia e uso de cremes vaginais. Importante questionar sobre o último exame citopatológico (CP) de colo e seu resultado. Para finalizar anamnese, espaço para que a paciente tire dúvidas: “Alguma outra dúvida?”, “Alguma coisa a mais que você acha importante me dizer, mas que ainda não perguntei?” ou “e como vai a sua vida?”. EXAME FÍSICO Geral: o Estado geral, antropometria, fácies, sinais vitais, exame físico complementar o Deve-se prestar atenção especial ao abdome (cicatrizes, ascite, irritação peritoneal), pressão arterial, peso, altura, impressão geral, estado geral, deambulação, postura, estado nutricional, autocuidado ESPECIAL – GINECOLÓGICO E OBSTÉTRICO Exame das mamas Genitália externa Interna Obstétrico 3 FPM V - RAFAEL EXAME FÍSICO DAS MAMAS Deve-se realizar no início da gestação, queixa ou ao menos uma vez no ano Inspeção estática: colo desnudo, braços ao longo do corpo Inspeção dinâmica: observam-se as mamas enquanto a paciente ergue os braços acima da cabeça, depois com as mãos na cintura e fazendo uma contratura contra esta. Busca-se detectar abaulamentos e retrações, alterações na forma da mama, secreções papilares espontâneas e anormalidades. Muitos CA causam retração da pele Ainda com a paciente sentada, procede-se à palpação das cadeias de linfonodos mais propensas a serem atingidas por um tumor. Palpam-se as regiões supraclavicular e cervical e, então, a cadeia axilar bilateralmente, procurando deixar o braço da paciente relaxado, geralmente apoiando seu membro superior no ombro e braço do examinador. Palpação mamária: nódulos só são palpáveis a partir de 1 mm. O exame compreende dois momentos, ora com a mão espalmada e dedos juntos, realizando uma exploração completa da mama, ora com as polpas digitais paraavaliar detalhes. Além de nódulos e massas, devem-se avaliar a presença de sinais inflamatórios, alterações na vascularização superficial e edema da pele da mama (peau d’orange) Palpação de axilas Palpação das fossas supra e infraclaviculares Expressão: unilateral, uniductal, cristalino, espontâneo, sanguinolento o Ordenha para ver secreção EXAME PÉLVICO: POSICIONAMENTO Posicionamento deve ser correto: ideal é a posição de litotomia em mesa ginecológica (decúbito dorsal, nádegas junto à borda da mesa de exame, com coxas e joelhos fletidos, descansando os pés ou a fossa poplítea nos estribos (perneiras) É importante que a paciente esteja despida e, de preferência, coberta com um avental de abertura posterior e um lençol para cobrir parcialmente o abdome e os membros inferiores Outra posição: posição lateral ou lateral-oblíqua- esquerda ou posição de Sims EXAME DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNA Inspeção da genitália externa: exame da vulva e do períneo É basicamente realizado somente com a inspeção Observam-se a distribuição e as características dos pelos, o trofismo vulvar, as lacerações do períneo, a secreção exteriorizada, os condilomas e outra lesões cutâneas (erosões, ulcerações, discromias), a presença ou ausência de hímen, o tamanho dos pequenos lábios e o clitóris Na região anal, procura-se por plicomas, hemorroidas, fissuras ou prolapsos Quando há áreas suspeitas na vulva, pode-se utilizar o teste de Collins (com azul de toluidina a 2%), que colore com mais força áreas com maior replicação celular, marcando assim o local para biópsia. O vestíbulo e o introito vaginal devem ser avaliados também sob esforço (manobra de Valsava), para verificar se ocorre a descida da mucosa vaginal para próximo do vestíbulo ou mesmo além dele EXAME ESPECULAR Genitália interna: exame especular o Collins instrumento o Colpocitologia oncológica: coleta do preventivo, coleta do material ectocérvice com espátula girando coleta com escovinha do material endocervical o Visualização do colo do útero o Orifício em fenda paciente teve filho de parto normal o Sem ter filho de paro normal colo do útero puntiforme Introduz-se o espéculo bivalve na vagina em sentido longitudinal-oblíquo (para desviar da uretra, afastado os pequenos lábios e imprimindo delicadamente um trajeto direcionado posteriormente, ao mesmo tempo em que se gira o instrumento para o sentido transversal Sempre se deve avisar a paciente de que se está introduzindo o espéculo, preveni-la quanto ao desconforto e tranquiliza-la em relação à dor Não se deve utilizar lubrificante Após introduzido e aberto, procura-se individualizar o colo uterino e avaliar pregueamento e trofismo da mucosa vaginal, secreções, lesões da mucosa, septações vaginais, condilomas, pólipos, cistos de 4 FPM V - RAFAEL retenção e ectopia. Após a coleta de secreção vaginal para o exame a fresco, devem-se limpar as secreções que ficam à frente do colo (pode-se aplicar soro) e só depois ácido acético Depois, aplica-se a solução de lugol para o teste de Schiller: se o colo se cora de forma uniforme, escura, o teste é considerado normal (“iodo positivo” ou “Schiller negativo”); se, ao contrário, há áreas que não se coram, o teste é considerado alterado (“iodo negativo” ou “Schiller positivo”). o Somente a área de mucosa escamosa deve ficar corada Análise da secreção vaginal: importante para o diagnóstico de vulvovaginites. Realiza-se o exame a fresco: coleta-se a secreção vaginal com a extremidade arredondada da espátula de Ayre e se espalha o material sobre duas gota colocadas nas extremidades de uma lâmina previamente preparada – uma com KOH a 10% e outra com soro fisiológico o A lâmina, depois do teste do odor amínico (whiff test: cheira-se a lâmina para detectar odor semelhante a peixe, indicativo de vaginose bacteriana), é levada ao microscópio para análise A outra extremidade da espátula de Ayre (em rabo- de-peixe) é utilizada para coleta de raspado cervical para CP de colo (ou exame preventivo do câncer de colo). A parte maior da espátula deve ser colocada no orifício cervical e depois girada em 360°, para coletar células de toda a circunferência da zona de transição o O objetivo é destacar células da junção escamocolunar (JEC). Isto é, a área em que a mucosa escamosa e a glandular se encontram, pois essa é a sede da maioria das alterações celulares neoplásicas e pré- neoplásicas Escova endocervical para coleta de CP: especialmente em casos em que a JEC localiza-se internamente no canal cervical O material depois de colhido, deve ser imediatamente espalhado sobre a lâmina e fixado (em geral com álcool etílico a 95%), para posterior análise fitopatológica O Instituto Nacional de Câncer do Brasil (INCA) recomenda oferecer rastreamento organizado para mulheres de 25 a 60 anos por meio do CP do colo. Mulheres com vida sexual ativa, independentemente da faixa etária, devem realizar o teste. Segundo o INCA, a periodicidade do rastreamento deve ser anual, podendo ocorrer a cada 3 anos após dois exames normais consecutivos com intervalo de 1 ano. Mulheres em grupos de risco (HIV-positivo ou imunodeprimidas) devem realizá-lo anualmente 5 FPM V - RAFAEL EXAMES DOS ÓRGÃOS INTERNOS Toque vaginal simples: O toque é realizado após enluvar a mão, com um ou dois dedos lubrificados (médio e indicador), introduzidos no canal vaginal, tentando avançar no sentido posterior, com pressão uniforme para trás. Para introduzir o(s) dedo(s), afastam-se os grandes e os pequenos lábios com o polegar e o dedo mínimo. Os dedos devem explorar a musculatura pélvica, as paredes vaginais, a cérvice, o fundo-de-saco anterior e posterior. A outra mão é colocada sobre o baixo ventre, e as mãos são comprimidas delicadamente uma contra a outra, com o objetivo de apreender o útero e explorar sua forma, o tamanho, o posicionamento, a consistência, a sensibilidade e a mobilidade (toque bimanual) Toque combinado: abdomino vaginal (características ...) Toque retal: Não costuma ser realizado de rotina, mas não se deve dispensá-lo quando existem sintomas intestinais, suspeita de endometriose profunda ou de neoplasia ou sangramento retal. Na avaliação de distopias pélvicas, também é importante, a fim de descartar enterocele, utilizando-se então o toque bimanual (uma mão examinando a vagina e outra o reto) Toque vagino-retal EXAME OBSTÉTRICO Também devemos fazer o exame físico geral, coletando sinais vitais e outros dados que possam auxiliar a propedêutica e diagnóstico, também devemos realizar o toque vaginal, ... Na primeira consulta pré natal, deve ser realizado anamnese criteriosa, visando a busca de informações que serão de suma importância na predição de possíveis alterações ao longo da gestação. ~ Ectoscopia: mucosas, cloasma, lanugem (sinal de Halban), varizes, edema, acne ANAMNESE Identificação; nome, idade, cor, profissão, estado civil, procedência, escolaridade, nível sócio econômico. Queixa principal: “estou gravida e vim fazer o pré natal “ História familiar: deve ser investigado as doenças familiares, e aquelas de transmissão hereditária, podendo destacar; cardiopatias, diabetes, hipertensão arterial crônica, epilepsia, neoplasia, transmissão infecciosa vertical, como HIV, tuberculoses, Hepatites B e C, sífilis. Historia pregressa: Deve ser criteriosamente investigada, visto que a existência de algumas patologias, pode ter repercussão negativa para o concepto. Podemos destacar aqui, as mulheres portadoras de hipertensão arterial crônica, cardiopatias, diabetes tipo 1 e 2, doenças infecto contagiosas, doenças auto imunes, nefropatias, distúrbiostireoidianos. Por fim investigar os atos operatórios, bem como transfusões de sangue, visto a possibilidade de sensibilização materna ao fator RH. Historia ginecológica: idade da menarca, regularidade do ciclo menstrual, DUM ( data da ultima menstruação), como calculo da DPP (data provável do parto). A saber de cirurgias ginecológicas previas; miomectomias, uretrocistopexia, amputação do colo uterino, Inicio da vida sexual e numero de parceiros; aja visto que algumas DSTs estão fortemente ligadas a possíveis alterações e malformações fetal. 6 FPM V - RAFAEL Historia obstétrica: Evolução das gestações anteriores, numero de partos a termo e pré termo, numero de cesarianas e suas indicações, gestações ectópicas, natimortos e óbitos intra útero, abortamentos e se realizado ou não curetagens, perdas gestacionais recorrentes, tempo entre as gestações. Por fim investigar quanto aos RN anteriores, peso, prematuridade ou não, amamentação por quanto tempo e complicações desta. Historia obstétrica atual: Aqui são enfatizados a data da ultima menstruação, bem como calculo da data provável do parto. DUM; muitas mulheres não tem certeza da data da ultima menstruação, naqueles serviços que dispões de ultra sonografia, esse problema é mais facilmente resolvido. Quanto mais precoce a gestação, mais precisamente estimada a DUM pela US. Calculo da idade gestacional: Para fazer o calculo, é necessário a saber a DUM; Exemplo: DUM 20/07/18 Data do calculo; 22/09/18 IGE: 11+31+22= 64 :7= 9 sem e 1dia Nos casos em que a paciente não sabe com precisão a DUM, e que aja disponível ultrassonografia, faz- se o seguinte calculo; Exemplo: US dia 04/08/18 , 7sem e 1 dia Data do calculo; 22/09/18 IGE; 27+22= 49:7= 7 sem. Soma-se a idade gestacional dada no dia do US, desta forma; IGE; 7+7= 14 sem Data provável do parto; Utiliza a regra de Naegele. Esta regra prevê uma duração de 280 dias, ou 40 semanas para gestação. Soma-se 7 dias ao primeiro dia da ultima menstruação e subtraem-se 3 do mês; Calculo da DPP: dia/mês/ano +7/-3/ano Caso mude o mês, subtrair 2 em vez de 3 Exemplos; DUM: 13/09/18 DPP: 20/06/19 DUM: 27/06/18 DPP: 04/04/19 ANAMNESE ESPECIAL Visa analisar as modificações fisiológicas da gravidez, sobre os diversos sistemas, assim como as manifestações das doenças pré-existentes, ou aquelas que se manifestam durante a gestação Hábitos ; tabagismo, etilismo, drogas ilícitas, atividade física, uso de esteroides anabolizantes. Sistema nervoso; cefaleias, tonturas, alterações visuais, sensibilidade dolorosa e tátil. Aparelho gastrointestinal; vômitos, dor abdominal, apendicite, pancreatite. Apesar de alguns sintomas estarem ligados a gravidez fisiologicamente, deve-se afastar a presença de doenças ligadas ao sistema gastrointestinal Aparelho circulatório; investigar sobre doenças cardiovasculares pré existentes. Aparelho respiratório; investigar sobre antecedentes de doenças respiratórias graves, como tuberculose, neoplasia, asma, bronquite crônica. Aparelho urinário; ITU, pielonefrite, litíase renal, dentre outras. Aparelho locomotor; varizes, historia de hérnias lombares e cervicais, mialgias, artralgias e ciatalgias. EXAME FÍSICO GERAL Mucosas (importante no diagnóstico de anemias), peso, pressão arterial, temperatura, pulso, ausculta cardíaca, mamas, abdome EXAME OBSTÉTRICO: Cálculo da idade gestacional Altura uterina: borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino 7 FPM V - RAFAEL Palpação uterina: manobras de leopold Ausculta fetal: utilizar o estetoscópio de Pnard (após 19 semanas), sonar (após 12 semanas), ou ultrassonografia (após 6 semanas) MAMAS Formação do complexo aréolo-papilar Aréola primária e secundária (sinal de Hunter) Rede de haller, tubérculos de Montgomery Colostro Avaliar na primeira consulta, no final da gestação e quando houver queixas Avaliar se o mamilo é normal, raso ou invertido EXAME DO ABDOME Ectoscopia – hiperpigmentação da linha alba (linha nigra) Medida da altura uterina Avaliar a estática fetal Medida de circunferência abdominal Manobras de leopold-zwifel o Primeira manobra: Delimitar o fundo uterino: longitudinal ou transverso (situação) o Segunda manobra: Posição – dorso a direita ou a esquerda o Terceira manobra (na sínfise púbica): Mobilidade da apresentação, se estão flutuando ou fixo o Quarta manobra: Ver se está insinuado ou não Ausculta de BCF Ausculta fetal: sonar Medida da altura uterina: zero no bordo superior da sínfise púbica até o ponto mais alto do útero o A partir da vigésima semana Especular: objetivos o Coleta de colpocitologia oncótica o Avaliação da anatomia dos órgãos genitais o Avaliação da secreção vaginal o Diagnõstico de amniorrexe (quando houver queixa compatível) o Avaliação de sangramento vaginal Toque o Primeira consulta avaliar comprimento do colo / volume uterino o Avaliação de trabalho de parto prematuro o Após 38 semanas (modificações prévias ao parto) o Sinal de hegal (amolecimento do colo) e sinal de goodel (amolecimento do hístimo uterino) o Sinal de piskacek (mais duro) o Sinal de puzzos (sinal do rechaço fetal) o Sinal de nobile-budin (repleto o fundo de saco) e osiander (repleto) Fazer acompanhamento nutricional da gestante
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