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Preparo dos dentes pilares

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Preparo dos dentes pilares
 Preparo de boca►
- É uma série de procedimentos que vão reparar, alterar ou proteger os elementos remanescentes, 
executados com o objetivo de impedir ou redirecionar forças adversas (forças lateriais – A força tem que 
ser no longo eixo do dente) que possam incidir sobre os suportes sobre o periodonto de sustentação do 
osso alveolar e da crista óssea alveolar residual.
• Pode ser realizados 2 etapas:
- Geral: Intervenções clínicas para restabelecer a condição de saúde dos dentes remanescentes e tecidos 
conexos.
- Especifica: Intervenções destinadas a melhorar a biostática dos dentes remanescentes.
De forma que se vá promover, retenção (Impedir que ela solte da boca),estabilidade(Impedir que ela rode 
na boca) e suporte (Evitar que ela esmague o tecido mole) à prótese.
--- Geral
• Tratamento periodontal 
- Fase básica: Motivação, raspagem e alisamento coronorradicular e controle do biofilme;
- Fase cirurgica: Aumento de coroa, gengivoplastia;
- Fase de controle: Motivação;
Obs: O paciente quando for fazer a prótese ele não pode ter nenhum problema periodontal.
• Tratamento cirúrgico
- Exodontias;
- Alveoplastias;
- Eliminação da tuberosidade retentiva e/ou extruídas;
- Eliminação de freios e bridas;
- Remoção de raízes residuais;
- Remoção de exostoses e tórus.
• Tratamento endodôntico
- Avaliar à percussão, palpação, teste de vitalidade;
- Tempo e a qualidade do trabalho endodôntico;
Obs: Em alguns casos, tratamento com mais de 5 anos, pode proservar, Se caso tiver menos de 5 anos o 
ideal é pedir uma avaliação endodôntica. 
- Tratamento endodônticos dos dentes vitalizados só deverá ser feito decorrentes de doenças pulpares ou 
por uma estratégia do plano de tratamento;
- Dentes com trepanação ou grandes reabsorções apicais não devem ser utilizados com suportes.
Obs: Esperar 60 dias após o tratamento endodôntico.
• Tratamento de dentística
- Remoção de cárie;
- Remoção de restaurações defeituosas;
- Restaurações antigas.
• Prótese fixa
- Melhor estética, retenção e estabilidade;
- Nichos, fresas e encaixes confeccionados com mais definição.
• Ortodontia - Indicação:
- Molar inclinado para o espaço protético;
- Dentes com giroversão lingual ou vestibular;
- Migração dos dentes anteriores;
- Dentes extruídos.
• Restabelecimento do plano oclusal 
- Redução dos dentes que ultrapassam o plano oclusal;
- Acréscimo nos dentes que não alcançam o plano oclusal;
- Desgaste dos contatos prematuros e interferência oclusal.
--- Redução dos dentes:
- Tratamento ortodôntico;
- Desgastes dos dentes extruídos;
- Extrações.
--- Extrusão 
- Grau mínimo – Apenas desgaste de esmalte;
- Grau médio – Envolvimento dentinário no desgaste;
Obs: O paciente tem que está ciente que ele pode precisar de uma endodontia. 
- Grau máximo – Envolvimento do órgão pulpar → Endodontia → Restaurações ovelay, confecção de 
coroas totais.
• Concluindo o preparo de boca geral
- Faz a moldagem com alginato para obter o modelo de estudo;
- Pensar no desenho que vai fazer;
- E colocar o modelo no delineador.
→ Delineamento
- Determinar a trajetória de inserção e remoção
- Planos guia;
- Áreas retentivas;
- Adequação de equador prótetico.
Obs: O delineamento é uma etapa que está entre o modelo de estudo e preparo de boca.
Concluindo o preparo de boca geral
 
Após o delineamento
 
Preparo de boca específico
--- Preparo de boca Especifico
- Planos guia
- Áreas retentivas;
- Adequação de equador protético;
- Nichos
• Plano guia 
- Coloca a ponta de faca do delineador nos dentes pilares (Principais: Os que estão vizinhos ao espaço 
protético)
- Superfície plana e paralela;
- Localizada no terço médio e oclusal;
- 2 a 4 mm de altura.
- Procura nas superfícies proximais adjacentes a área protética;
- Marca no modelo (PG) para saber as áreas que vai precisar desgastar para fazer o plano guia;
- O plano guia vai servir para definir a trajetória de inserção da peça, para que ela entre encostando sem 
gerar forças laterias, poque ela vai esta encostada fazendo retenção friccional em todos os dentes pilares.
Obs: Todos os planos guias tem que estar paralelos.
→ Guia de desgaste 
- Desgaste feito com uma brica mini-cute cilíndrica, e vai desgastar o plano guia no modelo.
- Para fazer o guia desse modelo: Pote dappen, Pó e líquido de resina acrílica (Igual à técnica da bolinha), 
quando tiver na fase plástica, vaselina o modelo e coloca a bolinha em cima dos dentes e esperar tomar 
presa.
– Grau de transferência em resina acrílica autopolimerizável:
- Altura de 3 a 5 mm;
- Estender até a metade do dente vizinho;
- Convexo;
- Não ultrapassar o equador protético.
- Faz o desgaste até encostar no dente, com a broca mini-cute cilíndrica;
- Pega a guia e coloca na boca do paciente, pode até cimentar com um cimento provisório (Hidróxido de 
cálcio);
- Vai com a broca ponta diamantada cilíndrica longa com extremidade arredondada (4219KG) e desgasta 
até encostar no plano guia.
• Área retentiva
- Identificar a área retentiva – Presença de um triângulo formado pela superfície axial do dente pilar, 
hastes horizontal e vertical do disco calibrador
– Quando não houver área retentiva
→ Métodos para confecção de áreas retentivas:
- Coroas totais;
- Desgaste de estrutura dentária;
- Acréscimo de resina composta. (É o que mais é feito)
Obs: Marcar no modelo onde vai precisar fazer área retentiva .
→ Técnica (Acréscimo de resina composta)
- Marcar no modelo onde vai precisar de área retentiva;
- Enceramento da área retentiva (0,25mm);
- Isolamento com glicerina;
- Confecção de matriz com resina fotopolimerizável transparente (Bioplic)
– Na boca
- Isolamento, condicionamento ácido, aplicação de adesivo;
- Isola a matriz (vaselina) e coloca resina composta do seu interior;
- Posiciona o conjunto sobre o dente pilar e fotopolimeriza;
- Acabamento e polimento;
• Adequação do equador protético
- Equador protético é a área de maior volume do dente;
- Marca no dente onde é a área de maior volume dele e vai fazer desgaste ou acima da linha ou na própria
linha;
- Quando vai fazer? Quando precisar mudar o local do equador protético;
• Nichos
- São cavidades preparadas nas superfícies funcionais dos dentes pilares com a finalidade de alojar os 
apoios.
– Funções:
- Transferir forças mastigatórias para os dentes pilares, seguindo o longo eixo;
- Promover espaço para a colocação do apoio;
- Proporcionar suporte e estabilidade para a PPR;
– O que acontece quando o apoio é posicionado sem preparo do nicho?
- Sem nicho posterior: Quando o paciente morder vai está alto;
- Sem nicho anterior: O apoio vai acaba empurrando o dente para frente, e dente começa vestibularizar;
– Pode ser construídos em: Esmalte, sobre restaurações direta ou restaurações protética indiretas;
- Superfície de localização: Oclusal, lingual.
→ Nichos em dentes anteriores: 
- Podem ser confeccionados na superfície Lingual (Cingulo);
- Confecção de restauração em resina ou desgaste
– Princípios dos preparos:
- Forma de degrau com o longo eixo do dente;
- Utilizar ponta diamantada 2131 (KG SORENSEN)
- Ângulos internos arredondados;
- Sem formação de retenção na parede lingual;
- Parede cervical deve formar um ângulo menor ou igual a 90º com o longo eixo de dente.
→ Nichos em dentes posteriores
– Príncipios dos preparos
- Forma triangular (Ápice voltado para o centro);
- Distância V/L: ½ distância entre as cúspides;
- Distância M/D: ½ raiz dentes uniradiculares e 1 raiz dentes multiradiculares;
- Profundidade 1,5 a 2,0 mm;
- Ângulo < ou = 90º entre o assoalho e o longo eixo do dente;
- Ponta cilindro-cônica (2131, KG SORENSEN)
- Obs: Se for pré-molar a distância mesio-distal tem que ter metade do dente
Se for molar a distância mesio-distal vai ter 1/3 dessa distância
• Acabamento e polimento
- Ponta diamantada de granulação fina em baixa rotação ou alta rotação;
- Pontas multilaminadas de tungstênio em baixa rotação;
- Roda de feltro com pasta diamantada;
- Aplicação sucessiva de flúor;
- Orientação de higiene;
- E moldar o paciente novamente.

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