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1 INTERAÇÃO COMUNITÁRIA III _ 2022 EXAME FÍSICO SISTEMA NEUROLÓGICO Prof. Me. Mateus, Prof. Me. Iacara, Prof. Dra. Nariman, Prof. Me. Camilla, Prof. Dra. Amanda, Prof. Dra. Elexandra PARTE 1 ANAMNESE: • Data do início da doença: aguda, subaguda ou crônica • Evolução cronológica dos sintomas: quando e como os sintomas foram surgindo ou desaparecendo • Exames e tratamentos realizados: avaliar/interpretar os resultados • Estado atual do paciente: exame físico no momento do exame • Antecedentes Familiares: ênfase às doenças musculares e heredodegenerativas, investigar consanguinidade dos pais, doenças contagiosas e incompatibilidade sanguínea materno-fetal • Antecedentes pessoais: condições pré-natais, condições do nascimento e do desenvolvimento psicomotor, aleitamento materno, vacinações, doenças anteriores e hábitos de vida SINAIS E SINTOMAS: A. Distúrbios da consciência: ESCALA DE COMA DE GLASGOW: avaliação do nível de consciência *Escore 8: indicado a intubação *Escore 3: prognostico é péssimo, 85% fica em estado neurovegetativo (morte cerebral), já se deve entrar em contato com a família sobre a gravidade da situação • Estado de vigília: percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo • Obnubilação: estado de consciência comprometido de modo pouco intenso • Sonolência: paciente é facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente e, em seguida, volta a dormir • Confusão mental: perda de atenção, pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há percepção normal temporoespacial, podendo surgir alucinações, ilusões e agitação • Estupor/Torpor: despertar o paciente com estímulos intensos e ele abre os olhos e movimenta-se espontaneamente • Estado de coma: Não há despertar ou movimento com o estímulo intenso PASSOS-MG 2 B. Cefaleia: • Enxaqueca: dor paroxística, duração de 4 a 72h, unilateral (alternante), pulsátil, moderada a severa, piora com atividade física, foto/fonofobia, náusea e/ou vômitos • Cefaleia tensional: dor bilateral, tipo pressão/aperto, não pulsátil, leve a moderada, sem piora com atividade física, fono/fotofobia pode estar presente, náusea/vômito ausente • Cefaleia em salvas: dor intensa, agitação (pela dor), unilateral fronto-orbitátia/temporal, duração de 15 a 180 minutos • Hemicrania paroxística: unilateral, duração de 2 a 45 minutos, frequente • Hemicrania continua: unilateral e contínua, dor moderada e sem outras manifestações • Cefaleia cevicogênica: unilateral ou bilateral (predominância em um dos lados), dor moderada a intensa, pode ser pulsátil, duração de horas a semanas, pode acompanhar náuseas, vômitos e foto/fonofobia • Cefaleia em pontada idiopática: dor em pontada de curta duração (fração de segundos), frequência variada, diversos pontos/lados da cabeça • Outros tipos de cefaleia: pós-traumática, por ingestão de alimentos gelados, benigna do exercício, associada à atividade sexual, por uso abusivo de analgésicos, arterite temporal, sinusite, infecções dentárias, disfunção temporomandibular, neuralgia do trigêmeo e alterações da Pressão Intracraniana OBS: pacientes com trauma na cabeça: ficar atento a cefaleia que não cede a estimulo e a analgésico, vômito em jato (vomito vem de uma vez, sem sinal prévio), convulsão, tontura C. Dor na face: diversos tipos/intensidade/caráter/irradiação/localização conforme etiologia variável D. Tontura e vertigem: • Tontura com nítida sensação de rotação (vertigem): representado pela vertigem, sensação de girar em torno do ambiente ou vice-versa. Início abrupto e acompanha náuseas/vômitos, desequilíbrio e palidez/sudorese. É denominada objetiva quando a sensação é de que o meio em volta está girando e subjetiva quando a sensação é de que o corpo gira e o meio está 'parado' • Tontura com sensação de iminente desmaio: palidez, escurecimento visual e sudorese intensa. Melhora em decúbito dorsal • Tontura manifestada com a sensação de desequilíbrio: descontrole do sistema motor. Inicia quando anda e melhora quando sentado • Tontura com sensação desagradável na cabeça: vagamente descrita pelos pacientes como “cabeça oca”, “cabeça leve” ou “cabeça grande” E. Movimentos involuntários ou transtornos do movimento: • Convulsão: movimentos musculares súbitos e sem coordenação, involuntários e paroxísticos que ocorrem de maneira generalizada ou apenas em segmentos do corpo (focais) ➢ Tônica: fase de enrijecimento ➢ Clônica: contrações musculares sucessivas, intensas e generalizadas ➢ Tonico-clônica: fase de enrijecimento, seguido de contrações musculares sucessivas, intensas e generalizadas. • Tetania: crise tônica, involuntária, nos MMSSII • Fasciculações: contrações breves, arrítmicas e limitadas a um feixe muscular F. Amnésia: perda de memória, permanente ou transitória 3 G. Distúrbios visuais: • Ambliopia: redução da acuidade visual • Amaurose: perda total da visão • Hemianopsia: perda da visão na metade do campo visual • Diplopia: visão dupla H. Distúrbios auditivos: • Hipoacusia: perturbação auditivo-deficitária parcial • Acusia: perturbação auditivo-deficitária total • Zumbido/tinido: uni ou bilateral, constante ou não I. Distúrbios de funções cerebrais superiores: • Comunicação por meio da linguagem, fala, escrita e leitura: ➢ Disfonia: alteração do timbre da voz ➢ Disartria: alteração da articulação da palavra falada ou fala, por disfunção neurológica ➢ Dislalia: perturbação da articulação da palavra falada ou fala, sem disfunção neurológica ➢ Disritmolalia: perturbação do ritmo da fala ➢ Dislexia: dificuldade de capacitar-se para a leitura ensinada ➢ Disgrafia: irregularidade na grafia ➢ Afasia: perda total da linguagem PARTE 2 • Estado mental - Miniexame do Estado Mental (MEEM): [T o ta l: 3 0 p o n to s | ≤2 3 p o n to s: C o m p ro m e ti m e n to d o e st ad o m en ta l] 4 • Gnosias: significa reconhecimento (função do córtex cerebral) ➢ Agnosia auditiva: perda do reconhecimento dos sons ➢ Cegueira: perda do reconhecimento da visão dos objetos ➢ Astereoagnosia: perda do reconhecimento dos objetos colocados sobre sua própria mão ao ser suprimida pela visão ➢ Somatoagnosia: perda do reconhecimento do próprio corpo em relação ao espaço ➢ Prosopoagnosia: perda do reconhecimento da fisionomia alheia ➢ Autoprosopoagnosia: perda do reconhecimento da própria fisionomia • Praxias: atividade gestual consciente e intencional ➢ Apraxia: dificuldade ou incapacidade de desenvolver atividade gestual consciente e intencional ➢ Apraxia construtiva: perda de gestos organizados (desenhar, modelar e copiar) ➢ Apraxia ideomotora: dificuldade ou incapacidade de executar gestos simples ➢ Apraxia ideatória: perda da capacidade de executar gestos simples de maneira conjunta ➢ Apraxia do vestir: incapacidade ou dificuldade de realizar o ato de despir-se ou vestir-se ➢ Apraxia da marcha: dificuldade da marcha, principalmente do início ➢ Apraxia bucolinguofacial: alteração dos gestos da mímica facial, da boca e da língua J. Marcha ou equilíbrio dinâmico • Disbasia: qualquer distúrbio na marcha, uni ou bilateral ➢ Marcha heliocópode, ceifante ou hemiplégica: ao andar o paciente mantêm o MSD ou MSE fletido em 90º no cotovelo e em adução, e a mão fechada em leve pronação; o membro inferior do mesmo lado espático e o joelho não flexiona, perna se arrasta pelo chão com movimento de semicírculo na troca dos passos ➢ Marcha anseriana ou de pato: paciente acentua a lordose lombar ao caminhar e vai inclinando o tronco ora para direita ora para esquerda, alternadamente ➢ Marchaparkinsoniana: paciente anda como um bloco enrijecido, sem movimento automático dos MMSS, cabeça permanece inclinada para frente o os passos são miúdos e rápidos ➢ Marcha cerebelar ou do ébrio: paciente ao caminhar apresenta ziguizagueira comoum bêbado ➢ Marcha tabética: paciente mantem olhar fixo no chão, MMII são levantados explisivamente e os calcanhares tocam o chão de maneira pesada ➢ Marcha de pequenos passos: paciente com passos muito curtos, arrastando o pé (como se estivesse dançando “marchinha”) ➢ Marcha vestibular: paciente apresenta lateropulsão quando anda, como se fosse empurrado para o lado quando tenta mover-se ➢ Marcha escarvante: paciente com paralisia do movimento de flexão do pé, ao caminhar toca o solo com a ponta do pé. Ao andar levanta acentuadamente o membro inferior ➢ Marcha claudicante: paciente manca em um dos lados ➢ Marcha em tesoura ou espática: os MMII enrijecidos e espáticos permanecem semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra K. Coordenação motora: • Ataxia: perda de coordenação motora • Diadococinesia: movimentos rápidos e alternados • Eudiadococinesia: capacidade de realizar os movimentos • Disdiadococinesia: dificuldade de realizar movimentos • Adiadococinesia: incapacidade de realizar movimentos 5 L. Pupilas • Discoria: irregularidade do contorno pupilar • Midríase: diâmetro aumentado • Miose: diâmetro diminuído • Isocoria: igualdade nos diâmetros • Anisocoria: desigualdade nos diâmetros • Diâmetro pupilar: Isocórica Midríase Miose Anisocórica O QUE DEVE FAZER SEMPRE: 1. Apresentação ao paciente 2. Higienização das mãos 3. Separação do material, se necessário 4. Higienização do material, se necessário 5. Higienização das mãos (álcool gel) 6. Ir ao paciente, explicar o procedimento com terminologia adequada 7. Realizar procedimento 8. Falar resultado ao paciente 9. Levar o material de volta 10. Higienizar material 11. Lavar as mãos 12. Anotar no prontuário 6 EXAME FÍSICO: PARTE 3 Avaliação Habilidade Interpretação PESCOÇO E COLUNA CERVICAL Limitação dos movimentos Movimento de extensão, flexão, rotação e lateralizarão da cabeça. Graduação de leve a grave. Relacionado a doenças osteomusculares, meningites, HSA e outras. Rigidez de nuca Paciente em DD e MMSSII estendidos, examinador coloca uma das mãos na região occipital e, suavemente, tenta fletir a cabeça do paciente. Espera-se movimento fácil e amplo. Relacionado à HSA e meningite. Prova de Brudzinski Paciente em DD e MMSSII estendidos, examinador repousa uma das mãos sobre p tórax do paciente e a outra na região occipital, executando uma flexão forçada da cabeça. Positiva quando o paciente flete p MMII e fisionomia de sensação dolorosa. COLUNA LOMBOSSACRA Limitação dos movimentos Movimentos de flexão, extensão, rotação e lateralização da coluna. Observa-se limitação na amplitude de movimentos. Prova de Lasègue Paciente em DD e MMII estendidos, examinador levanta um dos membros estendidos. Positiva quando paciente reclama de dor na face posterior de membro com cerca de 30º de elevação. Prova de Kerning Extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. Positiva quando o paciente sente dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento. Ambos testes servem para verificar lombalgia, hernia de disco e alterações no nervo isquiático Ambos testes servem para verificar meningite e hemorragia subaracnóidea quadril 7 MARCHA Alteração de marcha Solicite para que o paciente deambule pelo consultório. Classificar o tipo de disbasia. EQUILÍBRIO Prova de Romberg Paciente em posição vertical, com os pés juntos e olhando para frente, permanecendo assim por alguns segundos. Em seguida ordena-se para que o paciente feche os olhos. Positiva quando apresenta oscilações do corpo, com desequilíbrio e forte tendência à queda. FORÇA MUSCULAR Verificação força no bíceps braquial Paciente com braço fletido, examinador com mão em punho e cotovelo. Paciente com movimento de flexão do antebraço, com oposição aplicada pelo examinador. Classificação: - Força normal nos 4 membros - Força discretamente diminuída - Força moderadamente diminuída - Força muito reduzida - Força abolida Menos utilizado: Grau: Grau V: força normal Grau IV: movimento completo contra a força da gravidade e contra certa força do examinador Grau III: movimento contra a força da gravidade Grau II: movimento completo sem a força da gravidade Grau I: discreta contração muscular Grau 0: nenhum movimento observável Verificação força no tríceps braquial Paciente com braço fletido, examinador com mão em punho e ombro. Paciente com movimento de extensão do antebraço, com oposição aplicada pelo examinador. Verificação força dos punhos Examinador com mão em punho e dedos. Paciente com movimento de flexão do punho, com oposição aplicada pelo examinador. Verificação força dos dedos e polegar Examinador com mão em punho e sob os dedos. Paciente com movimento de flexão dos dedos, com oposição aplicada pelo examinador. Fazer durante 30s Paciente vai e volta de costa em linha reta, primeiro com os olhos abertos e depois olhos fechados 8 Verifica flexão e extensão da perna Paciente em DD. Examinador com mão em perna e coxa. Paciente com movimento de flexão e extensão da perna, com oposição aplicada pelo examinador. Verifica flexão e extensão da coxa Paciente em DD e perna fletida em 90º. Examinador com mão em perna/pé e coxa. Paciente com movimento de flexão e extensão da coxa, com oposição aplicada pelo examinador. Verifica flexão dorsal e plantar dos pés Paciente em DD. Examinador com mão em joelho e pés. Paciente com movimento de flexão e extensão do pé, com oposição aplicada pelo examinador. Teste dos Braços estendidos Braços totalmente expendidos, paralelo ao solo. Faz de olho aberto e, depois, fechado. Observa se há desvio postural (acima de 2 a 3 cm) Manobra de Mingazzini Em DD, coxas levantadas em ângulo reto, pernas fletidas em ângulo reto em relação às coxas. Observa-se queda do membro afetado. Pode ser chamado de Manobra de Mingazzini de MMII 9 TONUS MUSCULAR Avaliação do tônus muscular Paciente em DD e completo relaxamento muscular. Examinador: inspeciona a existência ou não de achatamento das massas musculares em contato com o leito, avalia os movimentos passivos dos MMSSII. Palpa as massas musculares e averigua o grau de consistência muscular. Realiza balanço passivo (examinador segura e balança o antebraço, observando o movimento da mão). Busca identificar a diminuição (hipotonia) ou o aumento (hipertonia) do tônus muscular. COORDENAÇÃO MOTORA Prova dedo-nariz Com o membro superior estendido lateralmente, solicita-se ao paciente, em pé ou sentado, tocar a ponta do nariz com o indicador, com olhos aberto e depois fechado. Paciente alcança o alvo. Prova calcanhar- joelho Em DD o paciente é solicitado a tocar o joelho oposto com o calcanhar do membro a ser examinado, com olhos aberto e depois fechado. Paciente alcança o alvo. Prova dos movimentos alternados Determine que o paciente realize movimentos rápidos e alternados (abrir e fechar a mão, supinação e pronação, extensão e flexão dos pés). Paciente realiza o movimento. DD = decúbito dorsal 10 PARTE 4 REFLEXOS SUPERFICIAIS Calcâneo-plantar (Sinal de Babinski) DD e MMII estendidos, o examinador estimula superficialmente a região plantar, próximo a borda lateral e desliza no sentido posteroanterior, fazendo um leve semicírculo na parte mais anterior. Resposta alterada é a extensão dos dedos (movimento de leque). Reflexo cutâneo- abdominal DD e parede abdominal em com parede abdominal em completo relaxamento, o examinador estimula o abdome do paciente no sentido da linha mediana em três níveis: superior, médio e inferior. Contração do musculoabdominal (determinado por leve deslocamento da cicatriz umbilical). REFLEXOS PROFUNDOS Aquileu Estimulo feito através da percussão com martelo de reflexos na região do tendão de Aquiles. Flexão do pé Patelar Estimulo feito através da percussão com martelo de reflexos na região do tendão rotuliano (porção inferior do joelho). Extensão da perna Flexor dos dedos Estimulo feito através da percussão com martelo de reflexos na região da face anterior do punho. Flexão dos dedos da mão. Fazer teste N. mediano 11 Supinador Estimulo feito através da percussão com martelo de reflexos na região do punho – apófise estiloide do rádio. Flexão do antebraço. Pronador Estimulo feito através da percussão com martelo de reflexos na região do punho – processo estiloide da ulna. Pronação da mão e antebraço Biciptal Estimulo feito através da percussão com martelo de reflexos na região do cotovelo/fossa antecubital – tensão distal do bíceps. Flexão do antebraço Triciptal Estimulo feito através da percussão com martelo de reflexos na região do cotovelo/porção inferior do antebraço – tensão distal do tríceps. Extensão do antebraço. 12 SENSIBILIDADE Tátil Roçar em várias partes do corpo um pedaço de algodão ou pincel macio. *Necessário que o paciente esteja de olhos fechados, evitar sugestões e roupas sumárias. Espera-se que paciente reconheça o tipo e local do estímulo sensitivo. Térmica Tubos de ensaio com água quente e fria tocam várias partes do corpo. Dolorosa Estilete rombo, capaz de provocar dor sem ferir, deve ser tocado em várias partes do corpo. Vibratória Diapasão é estimulado e colocado em saliências ósseas. Cinético-postural (Batiestesia) Deslocando qualquer segmento do corpo em várias direções, em certo momento, fixa-se o segmento. Usa-se hálux ou polegar. À pressão (Barestesia) Compressão manual em qualquer parte do corpo, em especial nos músculos. Estereognesia Reconhecimento de objeto (chave, botão, grampo cabelo) na mão sem o auxílio da visão. 13 Proprioceptiva Colocar um dos membros numa determinada posição e solicitar para que coloque o membro homólogo na mesma posição Grafestesia Capacidade de perceber a escrita de palavras ou números sobre a pele. PARTE 5 NERVOS CRANIANOS I - Olfatório Aproximar de cada narina substâncias como café, canela, cravo, álcool, estando o paciente de olhos fechados. *Afastar as condições que interfiram no olfato. Paciente deve reconhecer o aroma. II - Óptico Teste da Acuidade visual [Snellen] Respostas de acordo com o exame realizado. Campo visual [Teste H] Fundoscopia III - Oculomotor IV - Troclear VI - Abducente Paciente com a cabeça imóvel, examinador solicita para que desloque os olhos no sentido horizontal e vertical. Respostas de acordo com o exame realizado. Prova de Convergência ocular Reflexo fotomotor (direto, consensual e acomodativo) V - Trigêmio Raiz motora Avaliação de atrofia na região temporal e masseteriana. Ausência de atrofia na região temporal e masseteriana; abertura da boca, cerrar os dentes, lateralização da mandíbula: sem alterações/limitação. Abertura da boca Cerrar os dentes Lateralização da mandíbula V - Trigêmio Raiz sensitiva Reflexo córneo-palpebral: mecha de algodão tocando entre a esclera e córnea, olhos voltados para lado oposto. Contração orbicular das pálpebras. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele Só teste do H 14 Avaliação de sensibilidade (conforme apresentado anteriormente) nos ramos oftálmicos. Avaliação de sensibilidade (conforme apresentado anteriormente) nos ramos maxilar. Avaliação de sensibilidade (conforme apresentado anteriormente) nos ramos maxilar e mandibular. VII - Facial Solicita-se ao paciente que enruga a testa. Resposta esperada é que paciente atenda as solicitações. Solicita-se ao paciente que franze o supercílio. Solicita-se ao paciente que fecha as pálpebras. Solicita-se ao paciente que mostre os dentes. Solicita-se ao paciente que abra a boca. Solicita-se ao paciente que infle a boca. Solicita-se ao paciente que assovie. Solicita-se ao paciente que contraia o platisma ou musculo cutilar do pescoço. VIII - Vestibulococlear Atrito suave das polpas digitais próximas da orelha. Paciente deve acusar a percepção do som. Prova de Rinne: aplicar o diapasão na região mastoide, quando o paciente deixar de ouvir, coloca-se o aparelho próximo ao conduto auditivo. IX - Glossofaríngeo X – Vago Solicita ao paciente que pronuncie as vogais “ah” e “eh” com o examinador realizando inspeção da cavidade oral. Desvio do véu palatino e da parede posterior da faringe para o lado normal Avaliação das qualidades acústicas da voz (intensidade, tom, timbre e duração). Voz sem alterações. XI - Acessório Elevação do ombro (movimento do músculo trapézio), com examinador realizando força contrária. Paciente com força muscular preservada. 15 Rotação da cabeça/pescoço (movimento do músculo esternocleidomastoídeo), com examinador realizando força contrária. XII - Hipoglosso Movimento da língua em todos os lados/direções, encostando-a na bochecha e palpando-a para avaliar a consistência. Movimento e consistência preservados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019 BATES, B; HOCHELMAN, R. A. Propedêutica Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. a25bfcde260ec59ccf55984c0fb5ec4b5129c39ae92e65d6299845db85e4209a.pdf a25bfcde260ec59ccf55984c0fb5ec4b5129c39ae92e65d6299845db85e4209a.pdf
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