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Roteiro EXAME FÍSICO SISTEMA NEUROLÓGICO

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1 
 
 
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA III _ 2022 
EXAME FÍSICO SISTEMA NEUROLÓGICO 
 
Prof. Me. Mateus, Prof. Me. Iacara, Prof. Dra. Nariman, Prof. Me. Camilla, Prof. Dra. Amanda, Prof. Dra. Elexandra 
PARTE 1 
ANAMNESE: 
 
• Data do início da doença: aguda, subaguda ou crônica 
• Evolução cronológica dos sintomas: quando e como os sintomas foram surgindo ou desaparecendo 
• Exames e tratamentos realizados: avaliar/interpretar os resultados 
• Estado atual do paciente: exame físico no momento do exame 
• Antecedentes Familiares: ênfase às doenças musculares e heredodegenerativas, investigar 
consanguinidade dos pais, doenças contagiosas e incompatibilidade sanguínea materno-fetal 
• Antecedentes pessoais: condições pré-natais, condições do nascimento e do desenvolvimento 
psicomotor, aleitamento materno, vacinações, doenças anteriores e hábitos de vida 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
 
A. Distúrbios da consciência: 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW: avaliação do nível de consciência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Escore 8: indicado a intubação 
*Escore 3: prognostico é péssimo, 85% fica em estado neurovegetativo (morte cerebral), já se deve entrar 
em contato com a família sobre a gravidade da situação 
• Estado de vigília: percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo 
• Obnubilação: estado de consciência comprometido de modo pouco intenso 
• Sonolência: paciente é facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente e, em 
seguida, volta a dormir 
• Confusão mental: perda de atenção, pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há 
percepção normal temporoespacial, podendo surgir alucinações, ilusões e agitação 
• Estupor/Torpor: despertar o paciente com estímulos intensos e ele abre os olhos e movimenta-se 
espontaneamente 
• Estado de coma: Não há despertar ou movimento com o estímulo intenso 
PASSOS-MG 
2 
 
B. Cefaleia: 
 
• Enxaqueca: dor paroxística, duração de 4 a 72h, unilateral (alternante), pulsátil, moderada a severa, 
piora com atividade física, foto/fonofobia, náusea e/ou vômitos 
• Cefaleia tensional: dor bilateral, tipo pressão/aperto, não pulsátil, leve a moderada, sem piora com 
atividade física, fono/fotofobia pode estar presente, náusea/vômito ausente 
• Cefaleia em salvas: dor intensa, agitação (pela dor), unilateral fronto-orbitátia/temporal, duração 
de 15 a 180 minutos 
• Hemicrania paroxística: unilateral, duração de 2 a 45 minutos, frequente 
• Hemicrania continua: unilateral e contínua, dor moderada e sem outras manifestações 
• Cefaleia cevicogênica: unilateral ou bilateral (predominância em um dos lados), dor moderada a 
intensa, pode ser pulsátil, duração de horas a semanas, pode acompanhar náuseas, vômitos e 
foto/fonofobia 
• Cefaleia em pontada idiopática: dor em pontada de curta duração (fração de segundos), 
frequência variada, diversos pontos/lados da cabeça 
• Outros tipos de cefaleia: pós-traumática, por ingestão de alimentos gelados, benigna do exercício, 
associada à atividade sexual, por uso abusivo de analgésicos, arterite temporal, sinusite, infecções 
dentárias, disfunção temporomandibular, neuralgia do trigêmeo e alterações da Pressão 
Intracraniana 
OBS: pacientes com trauma na cabeça: ficar atento a cefaleia que não cede a estimulo e a analgésico, 
vômito em jato (vomito vem de uma vez, sem sinal prévio), convulsão, tontura 
C. Dor na face: diversos tipos/intensidade/caráter/irradiação/localização conforme etiologia variável 
 
D. Tontura e vertigem: 
 
• Tontura com nítida sensação de rotação (vertigem): representado pela vertigem, sensação de girar 
em torno do ambiente ou vice-versa. Início abrupto e acompanha náuseas/vômitos, desequilíbrio e 
palidez/sudorese. É denominada objetiva quando a sensação é de que o meio em volta está girando 
e subjetiva quando a sensação é de que o corpo gira e o meio está 'parado' 
• Tontura com sensação de iminente desmaio: palidez, escurecimento visual e sudorese intensa. 
Melhora em decúbito dorsal 
• Tontura manifestada com a sensação de desequilíbrio: descontrole do sistema motor. Inicia 
quando anda e melhora quando sentado 
• Tontura com sensação desagradável na cabeça: vagamente descrita pelos pacientes como “cabeça 
oca”, “cabeça leve” ou “cabeça grande” 
 
E. Movimentos involuntários ou transtornos do movimento: 
 
• Convulsão: movimentos musculares súbitos e sem coordenação, involuntários e paroxísticos que 
ocorrem de maneira generalizada ou apenas em segmentos do corpo (focais) 
➢ Tônica: fase de enrijecimento 
➢ Clônica: contrações musculares sucessivas, intensas e generalizadas 
➢ Tonico-clônica: fase de enrijecimento, seguido de contrações musculares sucessivas, 
intensas e generalizadas. 
• Tetania: crise tônica, involuntária, nos MMSSII 
• Fasciculações: contrações breves, arrítmicas e limitadas a um feixe muscular 
 
F. Amnésia: perda de memória, permanente ou transitória 
 
3 
 
G. Distúrbios visuais: 
 
• Ambliopia: redução da acuidade visual 
• Amaurose: perda total da visão 
• Hemianopsia: perda da visão na metade do campo visual 
• Diplopia: visão dupla 
 
H. Distúrbios auditivos: 
 
• Hipoacusia: perturbação auditivo-deficitária parcial 
• Acusia: perturbação auditivo-deficitária total 
• Zumbido/tinido: uni ou bilateral, constante ou não 
 
I. Distúrbios de funções cerebrais superiores: 
 
• Comunicação por meio da linguagem, fala, escrita e leitura: 
➢ Disfonia: alteração do timbre da voz 
➢ Disartria: alteração da articulação da palavra falada ou fala, por disfunção neurológica 
➢ Dislalia: perturbação da articulação da palavra falada ou fala, sem disfunção neurológica 
➢ Disritmolalia: perturbação do ritmo da fala 
➢ Dislexia: dificuldade de capacitar-se para a leitura ensinada 
➢ Disgrafia: irregularidade na grafia 
➢ Afasia: perda total da linguagem 
 
PARTE 2 
• Estado mental - Miniexame do Estado Mental (MEEM): 
 
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4 
 
• Gnosias: significa reconhecimento (função do córtex cerebral) 
➢ Agnosia auditiva: perda do reconhecimento dos sons 
➢ Cegueira: perda do reconhecimento da visão dos objetos 
➢ Astereoagnosia: perda do reconhecimento dos objetos colocados sobre sua própria mão ao 
ser suprimida pela visão 
➢ Somatoagnosia: perda do reconhecimento do próprio corpo em relação ao espaço 
➢ Prosopoagnosia: perda do reconhecimento da fisionomia alheia 
➢ Autoprosopoagnosia: perda do reconhecimento da própria fisionomia 
• Praxias: atividade gestual consciente e intencional 
➢ Apraxia: dificuldade ou incapacidade de desenvolver atividade gestual consciente e 
intencional 
➢ Apraxia construtiva: perda de gestos organizados (desenhar, modelar e copiar) 
➢ Apraxia ideomotora: dificuldade ou incapacidade de executar gestos simples 
➢ Apraxia ideatória: perda da capacidade de executar gestos simples de maneira conjunta 
➢ Apraxia do vestir: incapacidade ou dificuldade de realizar o ato de despir-se ou vestir-se 
➢ Apraxia da marcha: dificuldade da marcha, principalmente do início 
➢ Apraxia bucolinguofacial: alteração dos gestos da mímica facial, da boca e da língua 
 
J. Marcha ou equilíbrio dinâmico 
• Disbasia: qualquer distúrbio na marcha, uni ou bilateral 
➢ Marcha heliocópode, ceifante ou hemiplégica: ao andar o paciente mantêm o MSD ou MSE 
fletido em 90º no cotovelo e em adução, e a mão fechada em leve pronação; o membro 
inferior do mesmo lado espático e o joelho não flexiona, perna se arrasta pelo chão com 
movimento de semicírculo na troca dos passos 
➢ Marcha anseriana ou de pato: paciente acentua a lordose lombar ao caminhar e vai 
inclinando o tronco ora para direita ora para esquerda, alternadamente 
➢ Marchaparkinsoniana: paciente anda como um bloco enrijecido, sem movimento 
automático dos MMSS, cabeça permanece inclinada para frente o os passos são miúdos e 
rápidos 
➢ Marcha cerebelar ou do ébrio: paciente ao caminhar apresenta ziguizagueira comoum 
bêbado 
➢ Marcha tabética: paciente mantem olhar fixo no chão, MMII são levantados explisivamente 
e os calcanhares tocam o chão de maneira pesada 
➢ Marcha de pequenos passos: paciente com passos muito curtos, arrastando o pé (como se 
estivesse dançando “marchinha”) 
➢ Marcha vestibular: paciente apresenta lateropulsão quando anda, como se fosse 
empurrado para o lado quando tenta mover-se 
➢ Marcha escarvante: paciente com paralisia do movimento de flexão do pé, ao caminhar 
toca o solo com a ponta do pé. Ao andar levanta acentuadamente o membro inferior 
➢ Marcha claudicante: paciente manca em um dos lados 
➢ Marcha em tesoura ou espática: os MMII enrijecidos e espáticos permanecem semifletidos, 
os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra 
 
K. Coordenação motora: 
• Ataxia: perda de coordenação motora 
• Diadococinesia: movimentos rápidos e alternados 
• Eudiadococinesia: capacidade de realizar os movimentos 
• Disdiadococinesia: dificuldade de realizar movimentos 
• Adiadococinesia: incapacidade de realizar movimentos 
 
5 
 
L. Pupilas 
• Discoria: irregularidade do contorno pupilar 
• Midríase: diâmetro aumentado 
• Miose: diâmetro diminuído 
• Isocoria: igualdade nos diâmetros 
• Anisocoria: desigualdade nos diâmetros 
• Diâmetro pupilar: 
 
 
 
Isocórica 
Midríase 
Miose 
Anisocórica 
O QUE DEVE FAZER SEMPRE:
1.	Apresentação ao paciente
2.	Higienização das mãos 
3.	Separação do material, se necessário
4.	Higienização do material, se necessário
5.	Higienização das mãos (álcool gel)
6.	Ir ao paciente, explicar o procedimento com terminologia adequada
7.	Realizar procedimento 
8.	Falar resultado ao paciente
9.	Levar o material de volta
10.	Higienizar material
11.	Lavar as mãos
12. Anotar no prontuário 
6 
 
EXAME FÍSICO: 
PARTE 3 
Avaliação Habilidade Interpretação 
PESCOÇO E COLUNA CERVICAL 
Limitação dos 
movimentos 
Movimento de extensão, flexão, rotação e 
lateralizarão da cabeça. 
Graduação de leve a grave. 
Relacionado a doenças 
osteomusculares, meningites, 
HSA e outras. 
 
Rigidez de nuca 
Paciente em DD e MMSSII estendidos, 
examinador coloca uma das mãos na região 
occipital e, suavemente, tenta fletir a cabeça do 
paciente. 
Espera-se movimento fácil e 
amplo. 
Relacionado à HSA e 
meningite. 
 
 Prova de 
Brudzinski 
Paciente em DD e MMSSII estendidos, 
examinador repousa uma das mãos sobre p 
tórax do paciente e a outra na região occipital, 
executando uma flexão forçada da cabeça. 
Positiva quando o paciente 
flete p MMII e fisionomia de 
sensação dolorosa. 
 
COLUNA LOMBOSSACRA 
Limitação dos 
movimentos 
Movimentos de flexão, extensão, rotação e 
lateralização da coluna. 
Observa-se limitação na 
amplitude de movimentos. 
 
Prova de Lasègue 
Paciente em DD e MMII estendidos, 
examinador levanta um dos membros 
estendidos. 
Positiva quando paciente 
reclama de dor na face 
posterior de membro com 
cerca de 30º de elevação. 
 
Prova de Kerning 
Extensão da perna, estando a coxa fletida em 
ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a 
coxa. 
Positiva quando o paciente 
sente dor ao longo do trajeto 
do nervo ciático e tenta 
impedir o movimento. 
 
Ambos testes servem para verificar lombalgia, hernia de 
disco e alterações no nervo isquiático 
Ambos testes servem para verificar meningite e hemorragia subaracnóidea 
quadril
7 
 
MARCHA 
Alteração de 
marcha 
Solicite para que o paciente deambule pelo 
consultório. 
Classificar o tipo de disbasia. 
 
EQUILÍBRIO 
Prova de 
Romberg 
Paciente em posição vertical, com os pés juntos 
e olhando para frente, permanecendo assim 
por alguns segundos. Em seguida ordena-se 
para que o paciente feche os olhos. 
Positiva quando apresenta 
oscilações do corpo, com 
desequilíbrio e forte 
tendência à queda. 
 
FORÇA MUSCULAR 
Verificação força 
no bíceps 
braquial 
Paciente com braço fletido, examinador com 
mão em punho e cotovelo. Paciente com 
movimento de flexão do antebraço, com 
oposição aplicada pelo examinador. 
Classificação: 
- Força normal nos 4 
membros 
- Força discretamente 
diminuída 
- Força moderadamente 
diminuída 
- Força muito reduzida 
- Força abolida 
 
Menos utilizado: 
Grau: 
Grau V: força normal 
Grau IV: movimento completo contra a força 
da gravidade e contra certa força do 
examinador 
Grau III: movimento contra a força da 
gravidade 
Grau II: movimento completo sem a força da 
gravidade 
Grau I: discreta contração muscular 
Grau 0: nenhum movimento observável 
 
Verificação força 
no tríceps 
braquial 
Paciente com braço fletido, examinador com 
mão em punho e ombro. Paciente com 
movimento de extensão do antebraço, com 
oposição aplicada pelo examinador. 
 
Verificação força 
dos punhos 
Examinador com mão em punho e dedos. 
Paciente com movimento de flexão do punho, 
com oposição aplicada pelo examinador. 
 
Verificação força 
dos dedos e 
polegar 
Examinador com mão em punho e sob os 
dedos. Paciente com movimento de flexão dos 
dedos, com oposição aplicada pelo 
examinador. 
 
Fazer durante 30s
Paciente vai e volta de costa em linha reta, primeiro 
com os olhos abertos e depois olhos fechados 
8 
 
Verifica flexão e 
extensão da 
perna 
Paciente em DD. Examinador com mão em 
perna e coxa. Paciente com movimento de 
flexão e extensão da perna, com oposição 
aplicada pelo examinador. 
 
Verifica flexão e 
extensão da coxa 
Paciente em DD e perna fletida em 90º. 
Examinador com mão em perna/pé e coxa. 
Paciente com movimento de flexão e extensão 
da coxa, com oposição aplicada pelo 
examinador. 
 
Verifica flexão 
dorsal e plantar 
dos pés 
Paciente em DD. Examinador com mão em 
joelho e pés. Paciente com movimento de 
flexão e extensão do pé, com oposição aplicada 
pelo examinador. 
 
Teste dos Braços 
estendidos 
Braços totalmente expendidos, paralelo ao 
solo. Faz de olho aberto e, depois, fechado. 
Observa se há desvio postural 
(acima de 2 a 3 cm) 
 
Manobra de 
Mingazzini 
Em DD, coxas levantadas em ângulo reto, 
pernas fletidas em ângulo reto em relação às 
coxas. 
Observa-se queda do membro 
afetado. 
 
 
 
 
 
Pode ser chamado de 
Manobra de Mingazzini
de MMII
9 
 
TONUS MUSCULAR 
Avaliação do 
tônus muscular 
Paciente em DD e completo relaxamento 
muscular. 
Examinador: inspeciona a existência ou não de 
achatamento das massas musculares em 
contato com o leito, avalia os movimentos 
passivos dos MMSSII. Palpa as massas 
musculares e averigua o grau de consistência 
muscular. Realiza balanço passivo (examinador 
segura e balança o antebraço, observando o 
movimento da mão). 
Busca identificar a diminuição 
(hipotonia) ou o aumento 
(hipertonia) do tônus 
muscular. 
 
COORDENAÇÃO MOTORA 
Prova dedo-nariz 
Com o membro superior estendido 
lateralmente, solicita-se ao paciente, em pé ou 
sentado, tocar a ponta do nariz com o 
indicador, com olhos aberto e depois fechado. 
Paciente alcança o alvo. 
 
Prova calcanhar-
joelho 
Em DD o paciente é solicitado a tocar o joelho 
oposto com o calcanhar do membro a ser 
examinado, com olhos aberto e depois 
fechado. 
Paciente alcança o alvo. 
 
Prova dos 
movimentos 
alternados 
 
 
 
 
Determine que o paciente realize movimentos 
rápidos e alternados (abrir e fechar a mão, 
supinação e pronação, extensão e flexão dos 
pés). 
 
 
Paciente realiza o movimento. 
 
DD = decúbito dorsal
10 
 
PARTE 4 
REFLEXOS SUPERFICIAIS 
Calcâneo-plantar 
(Sinal de 
Babinski) 
DD e MMII estendidos, o examinador estimula 
superficialmente a região plantar, próximo a 
borda lateral e desliza no sentido 
posteroanterior, fazendo um leve semicírculo 
na parte mais anterior. 
Resposta alterada é a 
extensão dos dedos 
(movimento de leque). 
 
Reflexo cutâneo-
abdominal 
DD e parede abdominal em com parede 
abdominal em completo relaxamento, o 
examinador estimula o abdome do paciente no 
sentido da linha mediana em três níveis: 
superior, médio e inferior. 
Contração do musculoabdominal (determinado por 
leve deslocamento da cicatriz 
umbilical). 
 
REFLEXOS PROFUNDOS 
Aquileu 
Estimulo feito através da percussão com 
martelo de reflexos na região do tendão de 
Aquiles. 
Flexão do pé 
 
Patelar 
Estimulo feito através da percussão com 
martelo de reflexos na região do tendão 
rotuliano (porção inferior do joelho). 
Extensão da perna 
 
Flexor dos dedos 
Estimulo feito através da percussão com 
martelo de reflexos na região da face anterior 
do punho. 
Flexão dos dedos da mão. 
 
Fazer teste N. mediano
11 
 
Supinador 
Estimulo feito através da percussão com 
martelo de reflexos na região do punho – 
apófise estiloide do rádio. 
Flexão do antebraço. 
 
Pronador 
Estimulo feito através da percussão com 
martelo de reflexos na região do punho – 
processo estiloide da ulna. 
Pronação da mão e antebraço 
 
Biciptal 
Estimulo feito através da percussão com 
martelo de reflexos na região do cotovelo/fossa 
antecubital – tensão distal do bíceps. 
Flexão do antebraço 
 
Triciptal 
Estimulo feito através da percussão com 
martelo de reflexos na região do 
cotovelo/porção inferior do antebraço – tensão 
distal do tríceps. 
Extensão do antebraço. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
SENSIBILIDADE 
Tátil 
Roçar em várias partes do corpo um pedaço de 
algodão ou pincel macio. 
*Necessário que o paciente 
esteja de olhos fechados, 
evitar sugestões e roupas 
sumárias. 
 
 
 
 
 
Espera-se que paciente 
reconheça o tipo e local do 
estímulo sensitivo. 
 
Térmica 
Tubos de ensaio com água quente e fria tocam 
várias partes do corpo. 
 
Dolorosa 
Estilete rombo, capaz de provocar dor sem 
ferir, deve ser tocado em várias partes do 
corpo. 
 
Vibratória 
Diapasão é estimulado e colocado em saliências 
ósseas. 
 
Cinético-postural 
(Batiestesia) 
Deslocando qualquer segmento do corpo em 
várias direções, em certo momento, fixa-se o 
segmento. Usa-se hálux ou polegar. 
 
À pressão 
(Barestesia) 
Compressão manual em qualquer parte do 
corpo, em especial nos músculos. 
 
Estereognesia 
Reconhecimento de objeto (chave, botão, 
grampo cabelo) na mão sem o auxílio da visão. 
 
13 
 
Proprioceptiva 
Colocar um dos membros numa determinada 
posição e solicitar para que coloque o membro 
homólogo na mesma posição 
 
Grafestesia 
Capacidade de perceber a escrita de palavras 
ou números sobre a pele. 
 
PARTE 5 
NERVOS CRANIANOS 
I - Olfatório 
Aproximar de cada narina substâncias como 
café, canela, cravo, álcool, estando o paciente 
de olhos fechados. 
*Afastar as condições que 
interfiram no olfato. 
 
Paciente deve reconhecer o 
aroma. 
 
II - Óptico 
Teste da Acuidade visual [Snellen] 
Respostas de acordo com o 
exame realizado. 
 
Campo visual [Teste H] 
Fundoscopia 
III - Oculomotor 
IV - Troclear 
VI - Abducente 
Paciente com a cabeça imóvel, examinador 
solicita para que desloque os olhos no sentido 
horizontal e vertical. Respostas de acordo com o 
exame realizado. 
 
Prova de Convergência ocular 
Reflexo fotomotor (direto, consensual e 
acomodativo) 
V - Trigêmio 
Raiz motora 
Avaliação de atrofia na região temporal e 
masseteriana. 
Ausência de atrofia na região 
temporal e masseteriana; 
abertura da boca, cerrar os 
dentes, lateralização da 
mandíbula: sem 
alterações/limitação. 
 
Abertura da boca 
Cerrar os dentes 
Lateralização da mandíbula 
V - Trigêmio 
Raiz sensitiva 
Reflexo córneo-palpebral: mecha de algodão 
tocando entre a esclera e córnea, olhos 
voltados para lado oposto. 
Contração orbicular das 
pálpebras. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
Só teste do H
14 
 
Avaliação de sensibilidade (conforme 
apresentado anteriormente) nos ramos 
oftálmicos. 
 
Avaliação de sensibilidade (conforme 
apresentado anteriormente) nos ramos 
maxilar. 
Avaliação de sensibilidade (conforme 
apresentado anteriormente) nos ramos maxilar 
e mandibular. 
VII - Facial 
Solicita-se ao paciente que enruga a testa. 
Resposta esperada é que 
paciente atenda as 
solicitações. 
 
Solicita-se ao paciente que franze o supercílio. 
Solicita-se ao paciente que fecha as pálpebras. 
Solicita-se ao paciente que mostre os dentes. 
Solicita-se ao paciente que abra a boca. 
Solicita-se ao paciente que infle a boca. 
Solicita-se ao paciente que assovie. 
Solicita-se ao paciente que contraia o platisma 
ou musculo cutilar do pescoço. 
VIII - 
Vestibulococlear 
Atrito suave das polpas digitais próximas da 
orelha. 
Paciente deve acusar a 
percepção do som. 
 
Prova de Rinne: aplicar o diapasão na região 
mastoide, quando o paciente deixar de ouvir, 
coloca-se o aparelho próximo ao conduto 
auditivo. 
IX - 
Glossofaríngeo 
 
X – Vago 
Solicita ao paciente que pronuncie as vogais 
“ah” e “eh” com o examinador realizando 
inspeção da cavidade oral. 
Desvio do véu palatino e da 
parede posterior da faringe 
para o lado normal 
 
 Avaliação das qualidades acústicas da voz 
(intensidade, tom, timbre e duração). 
Voz sem alterações. 
XI - Acessório 
Elevação do ombro (movimento do músculo 
trapézio), com examinador realizando força 
contrária. 
Paciente com força muscular 
preservada. 
15 
 
Rotação da cabeça/pescoço (movimento do 
músculo esternocleidomastoídeo), com 
examinador realizando força contrária. 
 
XII - Hipoglosso 
Movimento da língua em todos os 
lados/direções, encostando-a na bochecha e 
palpando-a para avaliar a consistência. 
Movimento e consistência 
preservados. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019 
BATES, B; HOCHELMAN, R. A. Propedêutica Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 
 
	a25bfcde260ec59ccf55984c0fb5ec4b5129c39ae92e65d6299845db85e4209a.pdf
	a25bfcde260ec59ccf55984c0fb5ec4b5129c39ae92e65d6299845db85e4209a.pdf

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