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1 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar HISTÓRIA E ANAMNESE ⤿ Não avaliar apenas o que o paciente diz, mas o modo como se expressa; ⤿ Responder: 1. Existe disfunção do SN? 2. Onde está localizada a lesão (ou lesões)? 3. Quais as prováveis causas? HISTÓRIA NEUROLÓGICA ⤿ Antes que o paciente sente à mesa – avaliar estática e marcha; INFORMAÇÕES BÁSICAS ⤿ Idade, sexo e ocupação; ⤿ Dominância manual; “O hemisfério esquerdo é o da linguagem para quase todos os destros e 70% dos canhotos” QUEIXA ATUAL ⤿ Encorajar o paciente para que ele relate sua queixa desde o início; ⤿ Natureza da queixa ➜ interpretar o que o paciente está trazendo; ⤿ Início ➜ segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses? ⤿ Progressão/curso temporal ➜ contínua, intermitente, progrediu, regrediu? ⤿ Padrão ➜ duração e frequência; ⤿ Fatores de melhora e piora dos sintomas; ⤿ Tratamentos e exames anteriores; ⤿ Estado neurológico atual ➜ ABVD; ⤿ Geração e testes de hipóteses; ⤿ Rastreamento de outros sintomas neurológicos; Exemplos: cefaleia, ataques, desmaios, episódios de dormência, formigamento ou fraqueza, qualquer problema esfincteriano e sintomas visuais como visão dupla, borrada ou perda. HISTÓRIA CONVENCIONAL HISTÓRIA CLÍNICA PREGRESSA ⤿ Doenças que o paciente teve ou tem; ⤿ Cirurgias prévias; HISTÓRICO DE MEDICAMENTOS ⤿ Prescritos ou não; ⤿ Lembrar de perguntar a mulheres sobre o uso de anticoncepcionais; HISTÓRIA FAMILIAR ⤿ Doenças genéticas e DCNT na família; ⤿ Causas de óbitos na família; ⤿ Parentes doentes; HISTÓRIA SOCIAL ⤿ Ambiente em que vivem; ⤿ Circunstância financeiras; ⤿ Ocupações na comunidade; EXPOSIÇÃO A TOXINAS ⤿ Tabaco, álcool e outras drogas; ⤿ Neurotoxinas industriais; INTEROGATÓRIO SISTÊMICO ⤿ Doenças sistêmicas que podem se apresentar neurologicamente; PERCEPÇÃO DA DOENÇA PELO PACIENTE EXAME NEUROLÓGICO (exame neurológico) 2 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar ⤿ Perguntar aos pacientes o que eles acham que está errado com eles; MAIS ALGUMA COISA? ⤿ Certificar que os pacientes tiveram a chance de relatar tudo que lembravam; ⤿ Rememorar ao paciente o que ele relatou; ⤿ O exame físico geral e dos demais sistemas deve ser realizado antes do neurológico; RACIOCÍNIO CLÍNICO ⤿ Diagnóstico sindrômico ➜ pelos sinais e sintomas; Síndrome da baixa acuidade visual – redução da acuidade visual, síndrome dos nervos cranianos – paralisia do sexto nervo craniano, síndrome cerebelar – marcha atáxica, nistagmo e dismetria, síndrome do rebaixamento do nível de consciência, síndrome de cefaleia, síndrome de hipertensão intracraniana – cefaleia, náuseas, vômitos e edema de papila. ⤿ Diagnóstico topográfico ➜ local da lesão causadora dos sintomas; ⤿ Diagnóstico etiológico ➜ causa da lesão; EXAME NEUROLÓGICO ⤿ Deve ser registrado de maneira uniforme e lógica; ORGANIZAÇÃO DO EXAME NEUROLÓGICO Estado mental e funções corticais superiores Motricidade - Estática, marcha, amplitude e velocidade dos movimentos voluntários, força, tônus, coordenação, posturas e movimentos involuntários Sensibilidade Reflexos Nervos cranianos Trofismo e funções neurovegetativas Sinais meningorradiculares ESTADO MENTAL E FUNÇÕES CORTICAIS SUPERIORES GCS-P ( ESCALA DE COMA DE GLASGOW + ESCORE DE REATIVIDADE DE PUPILA ) 1 A 15 PONTOS ABERTURA OCULAR 4 ESPONTÂNEA 3 AO CHAMADO 2 À PRESSÃO 1 NENHUMA RESPOSTA VERBAL 5 ORIENTADO 4 CONFUSO 3 PALAVRAS 2 SONS 1 NENHUMA RESPOSTA MOTORA 6 OBEDECE A COMANDOS 5 LOCALIZA ESTÍMULOS 4 FLEXÃO NORMAL 3 FLEXÃO ANORMAL 2 EXTENSÃO ANORMAL 1 NENHUMA REATIVIDADE PUPILAR - 2 PUPILAS NÃO REATIVAS EM AMBOS OS OLHOS - 1 PUPILA NÃO REATIVA EM UM DOS OLHOS 0 PUPILAS REATIVAS EM AMBOS OS OLHOS 3 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar ⤿ Analisar a: - Atenção, memória, humor, capacidade de julgamento, iniciativa, coordenação de ideias, capacidade de comunicação verbal; NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA CONFUSÃO INCAPACIDADE DE MANUTENÇÃO DE UM PENSAMENTO OU AÇÃO COERENTES, COM EVIDENTE DISTÚRBIO DE ATENÇÃO DELIRIUM ESTADO CONFUSIONAL + HIPERATIVIDADE AUTONÔMICA (DESORIENTAÇÃO, ALUCINAÇÕES VISUAIS, AGITAÇÃO PSICOMOTORA, IRRITAÇÃO) SONOLÊNCIA ESTADO DE TURVAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DO QUAL O PACIENTE PODE DESPERTAR POR ESTÍMULO VISUAL OU DOLOROSO, COM RESPOSTAS COERENTES ESTUPOR OU TORPOR DESPERTA MEDIANTE ESTIMULAÇÃO MAIS VIGOROSA MAS RESPOSTAS SÃO LENTAS, INCONSISTENTES E INADEQUADAS OBNUBILAÇÃO ALTERNÂNCIA ENTRE PERÍODOS DE SONOLÊNCIA E EXCITABILIDADE, IRRITAÇÃO E CONFUSÃO ESTADO VEGETATIVO CRÔNICO OU PERSISTENTE MANUTENÇÃO DO CICLO SONO-VIGÍLIA SEM EVIDÊNCIA DE RESPOSTAS QUE DENOTEM ATIVIDADE MENTAL MUTISMO ACINÉTICO ESTADO APÁTICO COMA AUSÊNCIA OU EXTREMA DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA, PERMANECENDO NÃO RESPONSIVO A ESTÍMULOS INTERNOS E EXTERNOS MINI EXAME DO ESTADO MENTAL ⤿ Teste de triagem e avaliação rápida da função cognitiva, mas não de diagnóstico; ⤿ Dura em torno de 10 minutos; ⤿ Domínios avaliados orientação espacial, temporal, memória imediata e de evocação, cálculo, linguagem-nomeação, repetição, compreensão, escrita e cópia de desenho; ANALFABETOS 20 PONTOS 1 A 4 ANOS DE ESTUDO 25 PONTOS 5 A 8 ANOS 26 PONTOS 9 A 11 ANOS 28 PONTOS MAIS DE 11 ANOS 29 PONTOS EXAME DA MOTRICIDADE ⤿ Voluntária espontânea, força muscular e coordenação; ⤿ Involuntária tônus muscular e reflexos; ESTÁTICA ⤿ Com o paciente de pé, sem meias, sapatos ou sandálias, pés juntos e membros ao lado do corpo; ALTERAÇÕES ⤿ Oscilações corporais; ⤿ Necessidade de apoio; ⤿ Alargamento da base para sustentação; ⤿ Incapacidade de se manter de pé – Astasia; TESTE DE ROMBERG ⤿ Na posição descrita anteriormente; ⤿ Pedir para o paciente fechar os olhos; ⤿ O examinador deve estar preparado para 4 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar amparar uma possível queda; ⤿ Sinal positivo tendência à queda alterações no sistema vestibular (sentido preferencialmente do lado afetado) ou da propriocepção consciente (sem sentido preferencial); AVALIAÇÃO DA MARCHA ⤿ Disbasia ➜ distúrbio da marcha; ⤿ Inspeção – postura, balanço dos MMSS, alterações nos MMII; TESTE DE ROMBERG PÉ ANTE PÉ / TENDEM / SHARPENED ⤿ Pedir para o paciente caminhar encostando o calcanhar na porção anterior do pé contralateral; ⤿ Sensível para distúrbios do equilíbrio; PRINCIPAIS MARCHAS MARCHA CEIFANTE / HEMIPLÉGICA / HELICÓPODE ⤿ Típica de pacientes que sofreram AVC ou AVE, com lesão do trato piramidal; ⤿ Caso de comprometimento unilateral; ⤿ Há elevação do quadril do lado comprometido para evitar atrito do pé no chão, mão em prona e braço fletido; ⤿ Realiza com a perna um movimento de semicírculo; ⤿ Aumento do tônus muscular do lado contralateral ao parênquima acometido; ⤿ Membro inferior esticado e rígido e superior rígido e fletido – dificuldade típica em andar; MARCHA EM TESOURA OU ESPÁSTICA ⤿ Caso de comprometimento bilateral; ⤿ Passos curtos com tendência ao cruzamento das pernas; MARCHA ESCAVANTE ⤿ Lesão que incapacita o paciente de realizar dorsiflexão plantar – compensa levantando muito o joelho (flexão da coxa); ⤿ Fraqueza muscular do compartimento anterior da perna; ⤿ Bilateral polineuropatias periféricas; ⤿ Unilateral lesão no nervo fibular; ⤿ Movimento de “cavar o solo”; MARCHA PARKINSONIANA ⤿ Paciente extremamente rígido, passos curtos, sem o balanço dos membros; ⤿ “Vira em bloco” ao mudar de direção; ⤿ Pode haver aceleração dos passos com objetivo de evitar a queda para frente; 5 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar MARCHA DA ATAXIA CEREBELAR ⤿ Também chamada de atáxica ou ebriosa; ⤿ Comprometimento do cerebelo ou das vias cerebelares; ⤿ Do “bêbado ou ébria – não consegue percorrero caminho em linha reta; ⤿ Irregularidade dos passos, base alargada e oscilação do tronco; ⤿ Incapacidade de executar a marcha em Tandem; ⤿ Grau acentuado – intoxicações etílicas; MARCHA ANSERINA / MIOPÁTICA ⤿ Fraqueza de musculatura pélvica e músculos proximais dos MMII; ⤿ “Do pato”; ⤿ Joga o peso na perna apoiada no chão, passos alargados e hiperextensão da lordose raquidiana lombar; MARCHA DA ATAXIA SENSITIVA / TABÉTICA ⤿ Também chamada de talonante ou calcaneante; ⤿ Comprometimento da propriocepção consciente; ⤿ Caminhada irregular, desajeitada, base de sustentação alargada e bate o calcanhar com força no solo e depois o antepé; - “Dupla batida” – “tá tá”; ⤿ Olha repetidamente para os pés enquanto caminha; ⤿ Lesões no cordão posterior da medula; MARCHA CLAUDICANTE ⤿ Lesões locomotoras ou insuficiência arterial periférica; ⤿ Paciente anda mancando; AMPLITUDE E VELOCIDADE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS ⤿ Miotonia lentidão e dificuldade do relaxamento muscular; ⤿ Comparar ambos os hemicorpos; ⤿ Atentar para a síndrome parkinsoniana: - Alenteciamento da movimentação; - Redução da amplitude dos movimentos sucessivos; ⤿ Hipocinesia ou bradicinesia; FORÇA MUSCULAR ⤿ Podemos avaliar: - Preensão palmar, manter dos MMSS esticados ao nível do ombro, dedos das mãos, elevar o pé, fletir a perna... ⤿ Caracterizar a topografia e intensidade do déficit; ESCALA DE AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR ⤿ Sistema de Gradação Medical Research Council: 5 Força normal 4 + Movimento submáximo contra resistência 4 Movimento moderado contra resistência 4 – Movimento discreto contra resistência 3 Vence a gravidade mas não vence a resistência 2 Não vende a gravidade 1 Contração sem movimento 0 Sem contração muscular ⤿ Avaliamos por: 1. Manobras de contraposição (resistência); 2. Provas deficitárias: 2.1 Prova do desvio pronador ➜ paciente mantém os braços estendidos a 90º por 1 a 2 minutos; 6 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar - Membro parético tende a cair lentamente; 2.2 Prova dos brações estendidos ou Mingazzini para MMSS ➜ Posição de juramento por 1 a 2 minutos; 2.3 Prova de Mingazzini para MMII ➜ paciente em DD, flexionar os joelhos a 90º e manter; 2.4 Prova de Barré ➜ Paciente em DV, joelhos fletidos a 90º e manter; TÔNUS MUSCULAR ⤿ Grau de contração de um músculo em repouso; ⤿ Inspeção achatamento (hipotonia importante); ⤿ Palpação consistência muscular, movimentos passivos (resistência e passividade), extensibilidade; - Avaliar a movimentação passiva - grau de resistência e balanço passivo dos segmentos distais dos membros; Hipertonia - Lesão piramidal ➜ (espasticidade – postura de Wernicke-Mann) – Eletiva – extensores de MMII e flexores dos MMSS / Elástica – volta para a posição inicial; - Lesão extrapiramidal ➜ (rigidez contínua não eletiva – sinal da roda denteada) – fica na posição que colocar; COORDENAÇÃO ⤿ Cerebelo e propriocepção: ⤿ Pedir para o paciente inclinar para frente, para os lados e para trás + capacidade de levantar da cama e sentar sem o uso das mãos ➜ coordenação do tronco; ⤿ Coordenação apendicular: - Teste de Romberg ; - Pedir para o paciente tocar o nariz com os olhos abertos e depois com os olhos fechados – Prova índex-nariz; Problema apenas da propriocepção acerta com os olhos abertos e erra com os olhos fechados; Problemas cerebelares erra com os olhos abertos e fechados; - Prova índex-índex; - Prova calcanhar-joelho; - Prova dos movimentos alternados (das marionetes): ⤿ Ex. pedir para o paciente virar a mão e manter o movimento; Eudiadococinesia Normal Disdiadococinesia Alterado Adiadococinesia Não consegue POSTURA E MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS TREMOR ⤿ Hipercinesia rítmica; ⤿ Deve ser observado com os membros relaxados (tremor de repouso) e durante a ação (pelas provas índex-nariz ou índex- índex); ⤿ Tremor intencional – quando ocorre no final do movimento, perto do alvo; CLASSIFICAÇÃO PELA FREQUÊNCIA 1-4 CICLOS/SEG LENTO 4,5 – 8 CICLOS/SEG MÉDIO > 8 CICLOS/SEGUNDO RÁPIDO PIRAMIDAL EXTRAPIRAMIDAL 7 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar ⤿ Classificação pela amplitude amplo, médio ou fino; DISTONIA ⤿ Movimentos de contração sustentada; - Leva a movimentos repetitivos ou posturas anormais; ⤿ Contração simultânea dos músculos agonistas e antagonistas – cocontração; COREIA ⤿ Movimentos aleatórios, desordenados, sem padrão específico; ⤿ Balismo – quando acomete segmentos proximais; ⤿ Gera a incapacidade de se manter parado; ⤿ Acompanhado de hipotonia muscular; ⤿ Atetose – envolvimento distal com movimentos mais lentos e sinuosos; MIOCLONIA ⤿ Abalo involuntário de um grupo muscular ou de um músculo, levando ao deslocamento súbito de um segmento corporal; ⤿ Positiva – quando há contração; ⤿ Negativa – quando há hipotonia; TIQUES ⤿ Movimentos semi-involuntários, súbitos e rápidos; ⤿ Ocorrem de forma natural e espontânea – podem ser suprimidos pela vontade; ⤿ Aumentam ou surgem quando o paciente está sob estresse ou ansioso e melhora quando relaxado e distraído; DISCINESIA ⤿ Exposição crônica a alguns tipos de medicamentos; SENSIBILIDADE ⤿ Manter o paciente de olhos fechados durante todo o exame; ⤿ Sempre ir comparando os locais; ⤿ Objetiva: 1. Especial – olfato, paladar, visão e audição; 2. Geral: 2.1 Superficial – tátil, térmica e dolorosa; 2.2 Profunda – vibratória, pressão, cinético- postural (proprioceptiva) e dolorosa; ⤿ Subjetiva – trazida pelo paciente; COMO EXAMINAR? ⤿ Superficial: - Tátil com um tufo de algodão; - Térmica com tubos de ensaio cheios com água gelada e água quente; - Dolorosa com uma agulha descartável, examinando de distal para proximal; ⤿ Profunda – - Vibratória (ou Palestesia) diapasão (128 Hz), apoiando seu cabo sobre as proeminências ósseas; - Propriocepção consciente colocando o dedo do pé doo paciente para baixo ou para cima e pedindo para o paciente relatar como está o dedo; Estereognosia colocar um objeto conhecido na mão do paciente e pedir para ele identificar com os olhos fechados (ex. caneta); Grafestesia “escrever” um número fácil em algum local do corpo e perguntar qual foi; Tátil Dolorosa Anestesia Analgesia Hipoestesia Hipoalgesia Hiperestesia Hiperalgesia REFLEXOS MOTORES ⤿ Sempre pedir para o paciente relaxar o local ao máximo antes de testar os reflexos; ⤿ Analisar presença de resposta, simetria dos hemicorpos, velocidade, amplitude e área reflexógena; ⤿ Exteroceptivos ou superficiais: - Cutâneo-plantar; - Cutâneoabdominas; 8 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar ⤿ Profundos, miotáticos ou osteotendinosos: - Triciptal; - Biciptal; - Supinador; - Patelar; - Aquileu; 0 Arreflexia 1 - Hiporreflexia 2 + Normorreflexia 3 ++ Reflexo vivo/aumentado 4 +++ Hiperreflexia (reflexo em uma área reflexógena maior) - patológico SUPERFICIAIS CUTANEOPLANTAR ⤿ Flexão dos dedos; ⤿ Sinal de Babinsk – via piramidal ou corticoespinal; ⤿ Inervação nervo tibial; ⤿ Centro reflexo L5-S2; CUTANEOABDOMINAL ⤿ Periferia à linha média; ⤿ Contração unilateral; ⤿ Desvio da cicatriz umbilical; ⤿ Centros reflexos T6-T9 (ramos abdominais superiores), T9-T11 (ramos abdominais médios) e T11-T12 (ramos abdominais inferiores); PROFUNDOS SUPINADOR ⤿ Bater acima da proeminência óssea – sutil; ⤿ Paciente meche o punho; BICIPTAL ⤿ Colocar o polegar na fossa cubital e bater em cima do dedo; ⤿ Paciente contrai o bíceps como resposta; ⤿ Inervação nervo musculocutâneo; ⤿ Centroreflexo C5-C6; TRICIPTAL ⤿ Segurar o braço do paciente e percutir com o martelo acima do olecrano cubital; ⤿ Paciente estende o antebraço como resposta; ⤿ Inervação nervo radial; ⤿ Centro reflexo C6-C8; 9 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar PATELAR ⤿ Percutir levemente no tendão patelar; ⤿ Paciente estende a perna como resposta; ⤿ Inervação nervo femoral; ⤿ Centro reflexo L2-L4; AQUILEU ⤿ Paciente de joelhos sobre uma cadeira ou com os pés para fora do assento - pendentes; ⤿ Percutir o tendão do calcâneo; ⤿ Paciente responde com uma flexão plantar; ⤿ Inervação nervo tibial; ⤿ Centro reflexo L5-S2; NERVOS CRANIANOS NERVO CRANIANO FUNÇÃO I OLFATO II VISÃO III ELEVAÇÃO DA PÁLPEBRA SUPERIOR, OLHAR PARA CIMA, PARA BAIXO, PARA DENTRO E PARA DENTRO E CIMA IV OLHAR PARA DENTRO E BAIXO V SENSIBILIDADE DA FACE E 2/3 ANTERIORES DA LÍNGUA + MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS VI OLHAS PARA O LADO VII MÍMICA FACIAL + GUSTAÇÃO DOS 2/3 ANTERIORES DA LÍNGUA VIII AUDIÇÃO + EQUILÍBRIO IX SENSIBILIDADE GERAL E GUSTAÇÃO DO TERÇO POSTERIOR DA LÍNGUA + VIA AFERENTE DO REFLEXO NAUSEOSO X VIA EFERENTE DO REFLEXO NAUSEOSO + INERVAÇÃO MOTORA DO PALATO MOLE, FARINGE E LARINGE + FIBRAS AUTONÔMICAS PARA O ESÔFAGO, ESTÔMAGO, INTESTINO DELGADO, CORAÇÃO, TRAQUEIA + SENSIBILIDADE VISCERAL XI INERVAÇÃO MOTORA DOS ECLM E TRAPÉZIO XII MOVIMENTAÇÃO DA LÍNGUA NC I ⤿ Olfato; ⤿ Paciente com os olhos fechados, ele irá tapar uma narina com a mão e cheirar com a outra narina; ⤿ Testar com cheiros conhecidos e não irritativos; ⤿ Um frasco para cada narina; ⤿ Excluir outras causas obstrução nasal, rinite, sinusite, afasia (não consegue falar direito o que está sentindo); Anosmia Hiposmia Parosmia Alucinações olfatórias – cheiro onde não há nada Cacosmia – cheiros desagradáveis NC II ⤿ Acuidade visual; Ambliopia - diminuição Amaurose - cegueira ⤿ Escala Optométrica de Snellen (visão a distância): - Resultado em frações – exemplo 20/40 – paciente enxerga a 20 pés o que um indivíduo normal enxerga a 40 pés; ⤿ Cartão de Rosenbaum (visão próxima): - Disposto a 35cm do olho testado, na linha de visão do paciente; 10 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar ⤿ Cada olho é examinado separadamente, ocluindo o contralateral, com e sem os óculos; ⤿ Exame por confrontação – técnica da campimetria por confrontação - pedir para o paciente tapar um olho e avaliar os campos visuais; - Distância de 60cm a 1m do paciente, face a face, cada um olha para o nariz do outro; - O paciente precisa dizer o momento exato que começa a ver um objeto; - Campos nasais e temporais; ⤿ Amaurose direita lesão no nervo óptico direito; ⤿ Hemianopsia heterônima bitemporal lesão no quiasma óptico; ⤿ Hemianopsia homônima esquerda lesão central; ⤿ Quadranopsia homônima esquerda lesão cortical direita; ⤿ Fundoscopia: - Seta azul – disco óptico; - Seta vermelha – mácula; ⤿ Sinais mais precoces de edema de papila hiperemia dos discos, borramento das margens e ausência de pulsação da veia central da retina; NC III, IV E VI ⤿ Motricidade ocular; ⤿ III – olhar para cima, baixo, dentro e dentro e cima; ⤿ IV – olhar para dentro e baixo; ⤿ VI – olhar para o lado; ⤿ Alterações estrabismo, diplopia, ptose, nistagmo (movimentos rápidos dos olhos); ⤿ Musculatura intrínseca – exame de pupila; Pupilas normais – isocóricas, circulares, centradas e fotorreagentes, simétricas Anicosóricas – uma dilatada e outra contraída Miose – ambas contraídas Midríase – ambas dilatadas Discoria – alteração do formato NC V ⤿ Raiz motora – músculos da mastigação: - Dificuldade para lateralizar a mandíbula; - Debilidade ao cerrar os dentes; ⤿ Raiz sensitiva – sensibilidade do rosto; 11 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar - Avaliar tocando e comparando bilateralmente; ⤿ Reflexo corneopalpebral; ⤿ Reflexo mandibular; NC VII ⤿ Musculatura facial – mímica facial; - Pedir para o paciente enrugar a testa, franzir supercílios, cerrar pálpebras, mostrar dentes, inflar boca, contrair platisma; ⤿ Paralisia do nervo facial: - Lesão do nervo/ periférica – todo um lado paralisado; - Lesão central – apenas um quadrante paralisado; ⤿ Raiz sensitiva – impressões gustativas; NC VIII ⤿ Coclear – audição, acuidade auditiva; - Teste de Weber – condução óssea da vibração igualmente nos dois lados (diapasão na testa); - Teste de Rinne – condução aérea - diapasão atrás da orelha e pedir para o paciente avisar quando para de sentir a vibração, assim trazer o diapasão para fora e perguntar se o paciente ainda escuta o som; ⤿ Vestibular – equilíbrio; - Nistagmo após jogar água quente o fria no ouvido do paciente; - Marcha; - Sinal de Romberg; ⤿ Se o paciente desequilibra sempre para o mesmo lado, o vestíbulo afetado é o desse lado; - Prova dinâmica – marcha para frente e para trás – sinal da estrela; NC IX E X ⤿ Elevação do palato; ⤿ Lateralização da úvula (sinal da cortina); ⤿ Sintomas: - Disfonia; - Disfagia; ⤿ Pedir para que o paciente dizer “ahh” de forma contínua e demorada – ver a movimentação; NC XI ⤿ Trapézio: elevação do ombro contra uma resistência; ⤿ Esternocleidomastóideo: rotação do pescoço; NC XII ⤿ Músculos da língua; - Lesão unilateral – lateralização da língua; - Lesão bilateral – paralisia da língua – disartria, mastigação e deglutição; TROFISMO E FUNÇÕES NEUROVEGETATIVAS ⤿ Presença de alterações: - Tróficas musculares (hipotrofia, hipertrofia ou pseudo-hipertrofia); - Cutâneas (úlceras de pressão, rarefação de pelos); - Osteoarticulares (osteoporose, fraturas patológicas, articulações de Charcot); - Acrocianose – cianose simétrica, indolor e persistente em mãos, pés ou face; - Distermia; - Edemas (evidências de possível disautonomia); - Priapismo – ereção dolorosa, anormal e persistente, não acompanhada de desejo sexual; - Disfunção erétil; - Incontinência urinária e fecal; 12 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar - Hiper, hipo ou anidrose – relacionadas à transpiração; - Toque retal em alguns casos para avaliação do esfíncter; SINAIS MENINGORRADICULARES ⤿ Pescoço e coluna: - Limitação de movimento; - Rigidez de nuca; Sinal de Brudzinski: - Com o paciente em DD, o examinador coloca uma das mãos abaixo da cabeça e flexiona o pescoço do paciente, caso haja irritação da raiz nervosa, o paciente flexiona espontaneamente a perna bilateralmente – sinal positivo. ⤿ Coluna lombossacral: - Limitação de movimentos; - Estiramento de raiz nervosa; Teste de Lasègue: - Com o paciente em DD, o examinador levantará passivamente a perna do paciente, observando a amplitude obtida. O ideal é que a inclinação chegue ou supere 30º. Teste de Kernig: - Com o paciente em DD, com a perna flexionada, o examinador tentará trazer o joelho do paciente para o abdome, se atentando para a presença de dor. Caso haja dor e sintomatologia, são fortes sinais para meningismo. RESUMO DO EXAME NEUROLÓGICO COMPLETO ⤿ Antes do paciente sentar – avaliar estática e marcha; ⤿ Com o paciente sentado – avaliar acuidade visual, campimetria por confrontação e fundoscopia; ⤿ Observar o tamanho das pupilas, reflexo fotomotor direto e consensual; ⤿ Examinar a motricidade ocular extrínseca e a presença de nistagmo; ⤿ Observar a mímica facial, ação da musculatura mastigatória e movimentação da língua; ⤿ Pesquisar audição com diapasão e se necessário, provas de Weber e Rinne; ⤿ Solicitar que o paciente abra a boca e diga “ah” + com o abaixador de língua provocar o ACROCIANOSE 13 ESTUDO PARA LANT @mileaguiar reflexo nauseoso; ⤿ Pesquisar força com manobras decontraposição nos músculos que puder; ⤿ Se necessário, realizar manobras deficitárias dos MMSS; ⤿ Pesquisar o tônus dos MMSS e a velocidade de movimentos rápidos de oponência entre o polegar e o indicador; ⤿ Observar presença de posturas e movimentos involuntários; ⤿ Realizar provas índex-nariz e das marionetes; ⤿ Pesquisar reflexos biciptal, triciptal e patelar; ⤿ Com o paciente deitado, avaliar a força dos flexores e extensores da coxa e o tônus dos MMII; ⤿ Se necessário, realizar manobras deficitárias dos MMII; ⤿ Realizar a prova calcanhar-joelho; ⤿ Pesquisar reflexos aquileu, cutaneoplantar e cutaneoabdominal; ⤿ Examinar a sensibilidade de todo o copo (inclusive face) e pesquisar sinais meningorradiculares; ⤿ Observar o trofismo e interrogar sobre as funções neurovegetativas; RESUMO DO EXAME NEUROLÓGICO SUMÁRIO ⤿ Para pacientes sem queixa neurológica; ⤿ Presença de distúrbios cognitivos; ⤿ Avaliar a orientação e linguagem; ⤿ Se houver suspeita, realizar o mini exame do estado mental e das funções corticais superiores; ⤿ Observar a marcha; ⤿ Avaliar a acuidade visual, tamanho pupilar e fotorreatividade e fundoscopia; ⤿ Examinar a motricidade ocular extrínseca e presença de nistagmo; ⤿ Mímica facial e movimentação da língua; ⤿ Prova dos braços estendidos; ⤿ Tônus muscular dos MMSS e velocidade de movimentos rápidos polegar indicador; ⤿ Prova índex-nariz; ⤿ Reflexos biciptal, triciptal e patelar; ⤿ Com o paciente deitado – prova de Mingazzini para os MMII; ⤿ Prova calcanhar-joelho e reflexos aquileu e cutaneoplantar; ⤿ Trofismo e funções neurovegetativas;
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