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Filosofia do direito na Grécia SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES (parte II) Org. Profa. Msc. Ruth Ester Poitevin Centro Universitário Unieuro Curso: direito (3º. semestre) Disciplina: Filosofia Geral e Jurídica 1 talvez o mais erudito dos filósofos gregos antigos; Obra: resumiu, criticou e desenvolveu a tradição herdada. Tratados de lógica, política, história natural, física; Destaque: Ética Maior, Ética a Eudemo e Ética de Nicômaco (maior influência na filosofia - ênfase ao ser; trabalha com questões relativas à virtude, à justiça, à ética e à metafísica); 3. Aristóteles (384-321 a.C) Pensamentos: Todos os homens, por natureza, têm o desejo do conhecimento; O indivíduo tem a felicidade como fim (não está relacionada aos desejos carnais, mas a uma verdade eterna, alcançada pela conduta humana que busca o bem; Aristóteles e a as teorias de Platão PLATÃO ARISTÓTELES tudo o que vemos é reflexo do mundo das ideias; o conhecimento só é seguro pela razão; as ideias são inatas. grau máximo da visão é alcançado pelos sentidos; não existem ideias inatas; são adquiridas com a vivência; nada existe na consciência que não tenha sido experimentado pelos sentidos; ideias, pensamentos entram na consciência pelo que vemos e ouvimos. Ponto comum entre Platão e Aristóteles As coisas do mundo dos sentidos se deterioram com o tempo; mas as ideias são eternas. Para Aristóteles, a justiça é um hábito de se agir para fazer o bem; princípio essencial: o fazer o bem e evitar o mal; é justo o que a justiça realiza. Agir para fazer o bem + hábito = justiça Espécies de justiça: 1. Divina (Aurélio Agostinho) perfeita; aplica-se a todos; o homem conhece por revelações 2. Humana (Aurélio Agostinho) resulta do homem; falível; passível de alterações. 3. Legal/Geral/Social: São Tomás de Aquino o bem comum é o objeto; as partes dão à comunidade o que lhe é devido. Justiça 4. Comutativa (São Tomás de Aquino) trata-se das relações particulares; um sujeito (particular) dá a outro (particular) o que lhe é devido. 5. Distributiva (São Tomás de Aquino) (Aristóteles) confere a cada um o que lhe é devido por sua participação na sociedade; princípio: atribuição em função do mérito; forma desigual de distribuir; a sociedade confere ao particular; diz respeito aos bens públicos. 6. Retificadora, Vindicativa, Corretiva (Aristóteles) papel coercitivo; impõe punição ao ofensor; trata do justo nas relações particulares; Conforme as relações privadas (particulares) dividem-se em a) Voluntárias:obrigação assumida voluntariamente a juros. Ex. um empréstimo; b) Involuntárias: decorre de uma conduta não pretendida por todas as partes. Ex. um furto. 7. Objetiva Interpretação, exteriorização da norma realizada por aquele que detém a competência perante a sociedade. Revela-se, por exemplo, na sentença de um juiz. 8. Subjetiva Justiça pessoal do indivíduo associada aos seus sentimentos; Trata-se de algo intrínseco; Não pode ser visualizada. é o conjunto de normas jurídicas validadas por uma Constituição, têm por finalidade a solução de conflitos. Normas jurídicas: regras que regulam e disciplinam a vida em sociedade que, considerada a obrigatoriedade da sua observância, possuem como característica a coação, sendo a coação a principal diferença em relação às normas sociais. Características da norma jurídica: Obrigatoriedade, bilateralidade, coercibilidade e finalidade. ORDENAMENTO JURÍDICO ou SISTEMA JURÍDICO obrigatoriedade: obrigatórias sempre que provenientes de um Poder competente; bilateralidade: estabelecem direitos e criam obrigações. coercibilidade: possuem meios que forçam o seu cumprimento; finalidade: realizar justiça. Fundamentado em que a razão permite ao homem o conhecimento do que é necessário para se fazer o bem e evitar o mal, São Tomás de Aquino verificou aí a existência da lei Natural. Para a ordenação racional para o bem comum,enumerou as seguintes espécies de leis: A) Eterna: lei completa; governa/ordena todo o universo. B) Divina: é a expressão da Lei Eterna; revelada por Deus ou pela Igreja. Espécies de leis (São Tomás de Aquino) C) Natural: não é declarada pelo legislador; conhecida pelo homem por meio da razão; vinculada à lei eterna por existir em razão da ordem natural das coisas. (Exemplo: Fazer o bem e evitar o mal) D) Escrita, Positiva, Humana é a Lei Convencional; conjunto de normas que conduzem a vida em sociedade; determina o justo quando estão de acordo com a Lei Natural, aplicando os seus princípio nas situações concretas; compreende a ética, a moral e a justiça; leva em consideração o tempo (época), o espaço (lugar)e as tradições (cultura) De acordo com São Tomás de Aquino, existe a necessidade de um governante para conduzir a sociedade; porém afasta a possibilidade da criação de leis, pelo governante, que contrariem as leis naturais! existe a necessidade de um governante para conduzir a sociedade; porém afasta a possibilidade da criação de leis, pelo governante, que contrariem as leis naturais! A lei Divina aperfeiçoa a lei Natural e que a lei Escrita (positiva), mesmo se estiver em desacordo com a lei Natural, não deve ser desrespeitada. Diante de qualquer conflito com a lei Eterna, esta deve prevalecer.
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