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INTRODUÇÃO Diante das dificuldades encontradas na educação de alunos com deficiência intelectual, Múltipla e do Transtorno do Espectro Autista estão o desconhecimento sobre quais as limitações e habilidades que essas pessoas possuem, a capacitação profissional de quem os atendem, e a escolha de um método ou currículo educacional que atenda as especificidades desse público e que implique diretamente em seu desenvolvimento integral. A abordagem do Currículo Funcional é uma proposta defendida para a educação desses alunos desde a década de oitenta, considera em suas práxis pedagógicas aspectos importantes para o processo de inclusão, desenvolvimento de habilidades funcionais vinculadas a qualidade de vida e a adequadas a idade cronológica, oportunizam a participação efetiva dos pais e priorizam atividades que facilite o desenvolvimento das tarefas do seu cotidiano. As evoluções que podem ser alcançadas através do Currículo Funcional revelam aspectos como: melhoria no relacionamento entre os alunos, na disciplina, crescimento pessoal, autonomia, melhoria da autoestima e autoconfiança. O Currículo Funcional apresenta alternativas para nossos alunos alcançarem melhor desempenho no seu dia-a-dia tornando – se indivíduos produtivos e participativos do processo de desenvolvimento pessoal e social. 1 - CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL É uma proposta metodológica que surgiu no início da década de setenta, quando, na Europa e EUA diferentes pesquisadores estavam interessados, em pensar um currículo que propunha desenvolver habilidades que levassem as crianças a atuarem da melhor forma possível dentro do seu ambiente, tornando-as mais independentes e criativas, aumentando as respostas adaptativas e diminuindo os comportamentos que tornassem as crianças menos integradas (SUPLINO, 2005). Na década de 80, esse currículo foi levado para o Centro Ann Sullivan, por uma parceria entre as doutoras Liliana Mayo e Judith Leblanc. A equipe do Centro modificou e adaptou o currículo para ser trabalhado com pessoas com necessidades educacionais especiais (SUPLINO, 2005). Um dos componentes mais importantes dessa abordagem é a sua filosofia: tratar a pessoa com deficiência como a qualquer outra pessoa. Essa é prerrogativa primordial dessa proposta de trabalho: focar na pessoa e não na deficiência. Segundo Leblanc (1992) “um currículo para uma pessoa com deficiência intelectual deverá estar centrado no ensino de habilidades, que tornam aluno mais independente e produtivo e consequentemente mais socialmente aceito”. O objetivo é promover a autonomia; dar as pessoas com deficiência condições de serem produtivas e estarem incluídas em sociedade. A aplicabilidade das atividades desenvolvidas baseadas nesta metodologia deve ser contextualizada viabilizando a vivência das tarefas do cotidiano no ambiente escolar através das Atividades de Vida Prática - AVPs e das Atividades de Vida Diária – AVDs que incluem além do asseio corporal, cuidados domésticos, atividades relacionadas ao lazer, transporte e vida social, habilidades acadêmicas. Para alcançar estes objetivos deveríamos responder a três perguntas básicas: O que ensinar? Para que ensinar? Como ensinar? De acordo com Leblanc O Currículo Funcional está dividido em dois conceitos: Funcional e Natural. Funcional: no sentido de que as habilidades (objetivos) que serão ensinados e tenham função para a vida, que possam ser utilizadas de imediato ou num futuro próximo. O aluno poderá utilizar as atividades aprendidas em sua própria vida, contribuir em sua família e comunidade. Assim, não deveria ensinar, gastando da energia do aluno para aprender coisas que não tem significado para a sua vida. Natural: está relacionado ao ato de ensinar. Às situações de ensino, materiais selecionados e procedimentos utilizados, bem como à lógica na execução das atividades. A proposta do Currículo Funcional Natural (CFN) é que se busque sempre situações contextualizadas, relacionadas com a vida e que respondam ao máximo as necessidades educativas especiais. A ideia é ensinar as habilidades naturais nas situações nas quais elas naturalmente seriam ensinadas a qualquer pessoa. Neste contexto cabe ao professor estabelecer as metas funcionais em parceria com as famílias, buscar as situações naturais para ensinar e traçar objetivos claros e consistentes em um plano de ensino individualizado que elenque quais habilidades e necessidades que devem ser trabalhadas, ajudando o educando a ser o mais independente possível na aquisição de hábitos e atitudes essenciais para a vida possibilitando que se torne útil e participante em seu meio familiar e social. 2 - PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS NORTEADORES Conhecer o aluno; Tratar o aluno como pessoa; Considerar que o aluno tem direito, capacidade e necessidade de conviver em comunidade; Acreditar que todo aluno pode aprender; Planejar coerentemente com a realidade de cada aluno em particular; Conhecer o meio atual onde o aluno vive, com quem e como ele convive; Inserir a família no processo ensino aprendizagem; Promover ações de integração com a comunidade. ATIVIDADES REALIZADA PELO PROFESSOR O professor seleciona os objetivos de ensino a partir da coleta de informações em visitas domiciliares, entrevistas com a família e realização de observações direta do aluno em atividades da rotina. Nessas ocasiões, são identificados os comportamentos e conhecimentos que o aluno ainda não aprendeu, aqueles que são importantes para o aluno ser mais independente, e as habilidades que estão de acordo com a sua idade cronológica. Todos os objetivos de ensino são importantes, desde que os conceitos ou as habilidades ensinadas sejam funcionais e possam ser utilizadas ao longo da vida dos alunos. No entanto, muitas escolas parecem insistir em produzir conhecimentos e habilidades não funcionais nos ambientes educacionais. A maioria dos programas educacionais para a população em geral, assim como para os alunos que têm dificuldade na aprendizagem, incluem o ensino para memorizar conceitos, tais como nomes de cores e formas, recortar, colar, apontar, escrever, etc. Ensinar cores é importante, mas tornar esse conhecimento funcional para o aluno é ainda mais importante. Utilizam-se cores no cotidiano quando se selecionam produtos em supermercados ou lojas, para identificar sinais de trânsito, distinguir roupas preferidas e não preferidas, distinguir os alimentos, discriminar objetos em que o conhecimento é necessário. Desta maneira, discriminar cores passa a ser imediatamente funcional e amplamente aplicável em situações semelhantes. O mesmo ocorre com as habilidades de recortar, colar, pintar, desenhar, escrever, apontar, etc. que podem ser mais motivadoras e interessantes, quando houver a necessidade dessas habilidades em oportunidades reais que o cotidiano oferece. Por exemplo, a habilidade de recortar é útil, quando embrulhamos um presente, na realização de trabalhos artesanais com tecidos ou papéis, para abrir correspondência etc. Não ficamos recortando papéis ou outros objetos ao acaso. Nesse sentido, quando os objetivos de ensino são úteis e fazem parte do dia-a-dia, a maioria dos alunos recorda e retém a informação ou buscam o aperfeiçoamento no desempenho das atividades. Do contrário, passa-se muito tempo fazendo algo que não é muito interessante e que não resulta em conhecimento que se possa utilizar imediatamente. Como resultado, o educando enfrenta fracassos contínuos que o levam a frustração e a pouca motivação para aprender. Faz-se necessário um ensino mais sistematizado e periódico, isto é, carecem de elaboração de procedimentos, bem como de estratégias verbais, visuais e 15 principalmente de realização até ser internalizado. Os procedimentos de ensino devem buscar a reprodução do convívio do aluno. Por exemplo, se umaluno não sabe como cuidar de suas necessidades pessoais, estas serão relacionadas como objetivos de ensino. Mas, dizer que uma habilidade da área de autocuidados é escolhida como objetivo prioritário para o aluno não significa que somente esta habilidade deva ser ensinada. Enfatizam-se todos os aspectos da vida do aluno, como, por exemplo, o social, acadêmico, linguagem, que sejam relevantes para torná-lo independente e produtivo e capacitá-lo a viver bem em comunidade. Atividade Produtiva Pintar latas e colar figuras decorativas para vender e arrecadar fundos para fazer um lanche fora da escola. Atividade desenvolvida: Pintura de latas Os alunos participam na realização de trabalhos artesanais com o objetivo dedesenvolver suas habilidades. É dada uma função para cada produto confeccionado. Uma vez por semana foi realizada a pintura de latas. Cada aluno recebeu uma lata de variados tamanhos para pintar utilizando tinta e pincel. Os alunos “A”,“B”, “K” e “F” necessitaram de apoio constante para realizar a atividade. Já os alunos “P”, “G” e “J” são mais independentes e receberam apenas algumas informações. Após o término da atividade foram ao banheiro lavar as mãos e os pincéis sob a orientação da professora. Os alunos ajudaram a professora a fazer o acabamento colando uma figura e passando o verniz na lata. No final da atividade os alunos com a professora saíram para efetuar a venda do produto para os funcionários da escola. Os alunos demonstraram grande satisfação em receber o dinheiro, pois sabiam que iriam utilizar esta arrecadação para fazer um lanche no final do semestre. ARTES Os Parâmetros Curriculares Nacionais enfatizam o ensino e a aprendizagem de conteúdos que colaboram para a formação do cidadão, buscando igualdade de participação e compreensão sobre a produção nacional e internacional de arte. A seleção e a ordenação de conteúdos gerais de Arte têm como pressupostos a clarificação de alguns critérios, que também encaminham a elaboração dos conteúdos de Artes Visuais, Música, Teatro e Dança e, no conjunto, procuram promover a formação artística e estética do aprendiz e a sua participação na sociedade. O conjunto de conteúdos está articulado dentro do contexto de ensino e aprendizagem em três eixos norteadores: a produção, a fruição e a reflexão. A produção refere-se ao fazer artístico e ao conjunto de questões a ele relacionado, no âmbito do fazer do aluno e dos produtores sociais de arte. A fruição refere-se à apreciação significativa de arte e do universo a ela relacionado. Tal ação contempla a fruição da produção dos alunos e da produção histórico-social em sua diversidade. A reflexão refere-se à construção de conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal, dos colegas e sobre a arte como produto da história e da multiplicidade das culturas humanas, com ênfase na formação cultivada do cidadão. Os três eixos estão articulados na prática, ao mesmo tempo em que mantêm seus espaços próprios. Os conteúdos poderão ser trabalhados em qualquer ordem, segundo decisão do professor, em conformidade com o desenho curricular de sua equipe. Critérios para a seleção de conteúdos Tendo em conta os três eixos como articuladores do processo de ensino e aprendizagem acreditam-se que, para a seleção e a ordenação dos conteúdos gerais de Artes Visuais, Música,Teatro e Dança, é preciso considerar os seguintes critérios: • Conteúdos compatíveis com as possibilidades de aprendizagem do aluno; • Valorização do ensino de conteúdos básicos de arte necessários à formação do cidadão; • Especificidades do conhecimento e da ação artística. Objetivos gerais do ensino de Arte • No transcorrer do ano, espera-se que os alunos, progressivamente, adquiram competências de sensibilidade e de cognição em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, diante da sua produção de arte e no contato com o patrimônio artístico, exercitando sua cidadania cultural com qualidade. • O aluno poderá desenvolver seu conhecimento estético e competência artística nas diversas linguagens da área de Arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais como para que possa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre bens artísticos. CONTEÚDOS: (Artes Visuais, Teatro, Música, Dança) ARTES VISUAIS O mundo atual caracteriza-se entre outros aspectos pelo contato com imagens, cores e luzes em quantidades inigualáveis na história. As artes visuais, além das formas tradicionais — pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, objetos, cerâmica, cestaria, entalhe —, incluem outras modalidades que resultam dos avanços tecnológicos e transformações estéticas do século XX: fotografia, moda, artes gráficas, cinema, televisão, vídeo, computação, performance, holografia, desenho industrial, arte em computador. Cada uma dessas modalidades artísticas tem a sua particularidade e é utilizada em várias possibilidades de combinações entre elas, por intermédio das quais os alunos podem expressar-se e comunicar-se entre si e com outras pessoas de diferentes maneiras. A educação de artes visuais requer entendimento sobre os conteúdos, materiais e técnicas com os quais se esteja trabalhando, assim como a compreensão destes em diversos momentos da história da arte, inclusive a arte contemporânea. Para tanto, a escola, especialmente nos cursos de Arte, deve colaborar para que os alunos passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal. Ao perceber e criar formas visuais, está-se trabalhando com elementos específicos da linguagem e suas relações no espaço (bi e tridimensional). Elementos como ponto, linha, plano, cor, luz, volume, textura, movimento e ritmo relacionam-se dando origem a códigos, representações e sistemas de significações. O aluno, quando cria suas poéticas visuais, também gera códigos que estão correlacionados com o seu tempo. Em Artes Visuais, a escola não pode separar as experiências do cotidiano do aprender individual e coletivo. Entende-se o estudante na escola como um produtor de cultura em formação. A escola deve incorporar o universo jovem, trabalhando seus valores estéticos, escolhas artísticas e padrões visuais. Não se pode imaginar uma escola que mantenha propostas educativas em que o universo cultural do aluno fique fora da sala de aula. Habilidades • Identificar as cores; • Perceber e/ou reconhecer as texturas; • Conhecer formas geométricas; • Expressar ideias e emoções desenvolvendo trabalhos individuais e grupais; • Construir e comunicar-se em artes plásticas e visuais; • Desenvolver e/ou articular a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão dentro das atividades realizadas; • Observar o próprio percurso de criação e suas conexões com o de outros; • Interagir e/ou fazer uso da grande variedade de materiais; • Perceber e/ou produzir trabalhos de arte; • Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal; • Relacionar a própria produção com a de outros; • Valorizar e respeitar a diversidade estética, artística e de gênero; • Apreciar objetos, imagens, concepções artísticas e estéticas — na sua dimensão material e de significação —, criados por produtores de distintos grupos étnicos em diferentes tempos e espaços físicos e virtuais; • Observar a conexão entre produções e a experiência artística pessoal e cultural; • Conhecer e utilizar materiais, suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas nos trabalhos pessoais; • Descobrir, observar e/ou analisar elementos e formas visuais na configuração do meio ambiente; • Perceber e/ou compreender o valor das artes visuais na vida dos indivíduos; • Experimentar e/ou utilizar materiaise técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila); • Selecionar e decidir com relação a materiais, técnicas, instrumentos na construção das formas visuais. TEATRO A arte tem sido proposta como instrumento fundamental de educação, ocupando historicamente papéis diversos, desde Platão, que a considerava como base de toda a educação natural. O teatro, como arte, foi formalizado pelos gregos, passando dos rituais primitivos das concepções religiosas que eram simbolizadas, para o espaço cênico organizado, como demonstração de cultura e conhecimento. É, por excelência, a arte do homem exigindo a sua presença de forma completa: seu corpo, sua fala, seu gesto, manifestando a necessidade de expressão e comunicação. O ato de dramatizar está potencialmente contido em cada um, como uma necessidade de compreender e representar uma realidade. A dramatização acompanha o desenvolvimento humano como uma manifestação espontânea, assumindo feições e funções diversas, sem perder jamais o caráter de interação e de promoção de equilíbrio entre ela e o meio ambiente. Essa atividade evolui do jogo espontâneo para o jogo de regras, do individual para o coletivo. Dramatizar não é somente uma realização de necessidade individual na interação simbólica com a realidade, proporcionando condições para um crescimento pessoal, mas uma atividade coletiva em que a expressão individual é acolhida. Ao participar de atividades teatrais, o indivíduo tem a oportunidade de se desenvolver dentro de um determinado grupo social de maneira responsável, legitimando os seus direitos dentro desse contexto, estabelecendo relações entre o individual e o coletivo, aprendendo a ouvir, a acolher e a ordenar opiniões, respeitando as diferentes manifestações, com a finalidade de organizar a expressão de um grupo. O teatro tem como fundamento a experiência de vida: ideias, conhecimentos e sentimento. A sua ação é a ordenação desses conteúdos individuais e grupais. O teatro, no processo de formação do individuo, cumpre não só função integradora, mas dá oportunidade para que ele se aproprie crítica e construtivamente dos conteúdos sociais e culturais de sua comunidade mediante trocas com os seus grupos. As propostas educacionais devem compreender a atividade teatral como uma combinação de atividade para o desenvolvimento global do indivíduo, um processo de socialização consciente e crítico, um exercício de convivência democrática, uma atividade artística com preocupações de organização estética e uma experiência que faz parte das culturas humanas. O teatro no proporciona experiências que contribuem para o crescimento integrado sob vários aspectos. No plano individual, o desenvolvimento de suas capacidades expressivas e artísticas. No plano do coletivo, o teatro oferece, por ser uma atividade grupal, o exercício das relações de cooperação, diálogo, respeito mútuo, reflexão sobre como agir com os colegas, flexibilidade de aceitação das diferenças e aquisição de sua autonomia como resultado do poder agir e pensar sem coerção. Habilidades • Participar das atividades de atenção, observação e improvisação; • Reconhecer e/ou utilizar os elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática; • Utilizar as expressões corporal, plástica e sonora; • Improvisar a partir de estímulos diversos (temas, textos dramáticos, poéticos, jornalísticos, etc., objetos, máscaras, situações físicas, imagens e sons). • Improvisação a partir do estabelecimento de regras para os jogos de interpretação; • Saber se movimentar/localizar dentro do espaço ( cenário); • Elaborar e utilizar máscaras e bonecos dentro da apresentação teatral; • Selecionar e organizar objetos a serem usados no teatro; • Reconhecer e/ou saber do papel de cada de cada um na atividade; • Utilizar competências corporais e de criação dramática; • Reconhecer e/ou utilizar de expressão e comunicação corporal na criação teatral; • Reconhecer e integrar-se com os colegas na elaboração de cenas e na improvisação teatral; • Reconhecer e explorar o espaço de encenação com os outros participantes do jogo teatral; • Observar apreciar e analisar os trabalhos em teatro realizados pelos colegas; • Encenar individualmente e em grupo; • Demonstrar prazer e empenho na apreciação e na construção de formas artísticas; • Mostrar interesse e respeito pela produção dos colegas e de outras pessoas; • Valorizar produções artísticas; • Comunicar ideias, sentimentos e percepções; • Desenvolver atitudes de autoconfiança; • Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica; • Compreender a organização dos papéis sociais em relação aos gêneros (masculino e feminino) e contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para a construção da linguagem teatral; • Improvisar com os elementos da linguagem teatral; • Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com o próprio trabalho e com o trabalho de colegas na atividade teatral na escola. MÚSICA A música sempre esteve associada às tradições e às culturas de cada época. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico aplicado às comunicações vem modificando consideravelmente as referências musicais das sociedades pela possibilidade de uma escuta simultânea de toda produção mundial por meio de discos, fitas, rádio, televisão, computador, jogos eletrônicos, cinema, publicidade, etc. Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção. A diversidade permite ao aluno a construção de hipóteses sobre o lugar de cada obra no patrimônio musical da humanidade, aprimorando sua condição de avaliar a qualidade das próprias produções e as dos outros. Composições, improvisações e interpretações são os produtos da música. Na aprendizagem, as atividades de improvisação devem ocorrer em propostas bem estruturadas para que a liberdade de criação possa ser alcançada pela consciência dos limites. A música carrega consigo valores essenciais na vida de todos. Em sua letra ou melodia, pode despertar alegria, emoção, criatividade e reflexão. Habilidades • Interpretar músicas existentes vivenciando um processo de expressão individual ou grupal; • Improvisar composições baseadas nos elementos da linguagem musical, em atividades que valorizem os processos pessoais de cada aluno; • Utilizar diversos instrumentos, materiais sonoros e equipamentos; • Observar e analisar estratégias pessoais e dos colegas em atividades de produção; • Selecionar e tomar decisões, em produções individuais e/ou grupais, com relação às ideias musicais, letra, sonoridades, forma, etc. • Participar de brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimento e suas articulações com os elementos da linguagem musical; • Utilizar e/ou perceber os sons ambientais, naturais e outros, de diferentes épocas e lugares e sua influência na música e na vida das pessoas. DANÇA A dança é a arte que utiliza o corpo em movimento como meio de expressão, comunicação e criação. Ela é capaz de liberar sentimentos e emoções e, sobretudo, refletir manifestações culturais, transformando-se em linguagem social. A Dança na escola não é a arte do espetáculo, é educação por intermédio da arte. A proposta da Educação Física se resume na busca de uma prática pedagógica coerente com a realidade escolar, onde a Dança prepara o corpo e a mente dos alunos a fim de que se exercitem de acordo com suas necessidades, desenvolvendo a destreza, a agilidade e a autonomia, estimulando os movimentos espontâneos e a precisão dos gestos,sendo indispensável agir, gerando compreensão a cerca do que fazem e porque fazem, pois o movimento expressivo é, antes de tudo, um movimento consciente. A Dança também favorece o contato social, além de proporcionar momentos de alegria e prazer. Para nossos alunos, a necessidade de alternativas prazerosas que possibilitem a construção e apropriação do conhecimento apresenta-se como determinante no processo ensino-aprendizagem. Visualizamos na dança oportunidades de superarmos a privação cultural imposta pelos procedimentos existentes em relação a pessoa portadora de deficiência. Por outro lado, as oportunidades que se apresentam constantemente para apresentações artísticas do nosso alunado, desafiam-nos a criar números que façam justiça ao nosso discurso de qualidade, compromisso e seriedade presentes na educação especial. Acreditamos em dimensionar a ação educativa em sua totalidade, na execução do projeto aqui apresentado, pois a educação deve proporcionar chances de desenvolvimento, assumindo o compromisso com a aprendizagem em vários níveis. Apostamos na qualidade de desempenho pessoal sendo aprimorado na medida em que ela se expande em sua consciência diante das várias dimensões da existência humana, em sua relação consigo mesmo, com o outro e com todas formas de vida. Habilidades • Corrigir e/ou melhorar a postura do corpo; • Adquirir elegância, desenvoltura e segurança nos movimentos; • Desenvolver habilidades básicas e necessárias que possam levar a participação bem sucedida em apresentações; • Adquirir e/ou desenvolver autoconfiança e autoimagem positiva; • Aumentar a capacidade respiratória; • Perceber e/ou conhecer diferentes ritmos e suas diferentes formas de expressão; • Exercitar a tenacidade e a perseverança; • Adquirir e/ ou aperfeiçoar a coordenação ampla e fina; • Trabalhar e desenvolver a imaginação e a criatividade; • Adquirir e/ou aprimorar a flexibilidade; • Incentivar e/ou favorecer a concentração e a expressão; • Aceitar o outro sem preconceitos; • Adquirir espírito de equipe; • Integrar-se positivamente no meio social em que pertence. EDUCAÇÃO FÍSICA CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL Objetivo Geral Atuar de maneira integral, abordando o cidadão na sua totalidade desenvolvendo e promovendo a manutenção dos aspectos motor, cognitivo, afetivo e emocional qualificando sua vida. Objetivos específicos Participar de atividades corporais reconhecendo e respeitando algumas de suas características físicas e de desempenho motor; Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade nas atividades desenvolvidas; Conhecer as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia; Participar de jogos e atividades corporais; Estimular as capacidades físicas e habilidades motoras (agilidade flexibilidade, resistência, coordenação, ritmo, equilíbrio dinâmico e estático); Ampliar os movimentos; Alongar a musculatura; Estimular a atenção e a concentração; Exercitar e relaxar o corpo; Recrear; Adquirir valores e atitudes fundamentados na cooperação e no trabalho em equipe; Manter hábitos saudáveis pela prática de atividades físicas e rítmicas; Situar-se em diferentes espaços; Relacionar objetos entre si; Aumentar a resistência cardiorrespiratória; Respeitar as regras das modalidades e/ou jogos desenvolvidos; Adquirir e/ou estimular a manutenção da autoconfiança e autoimagem positiva; Adquirir e/ou exercitar a autonomia; Corrigir e/ou melhorar a postura do corpo; Adquirir desenvoltura e segurança nos movimentos; Perceber e/ou conhecer diferentes ritmos e formas de expressão; Trabalhar e desenvolver a imaginação, a alegria e criatividade; Incentivar e/ou favorecer a concentração e a expressão. CONTEÚDOS Conhecimento do corpo Perceber melhor o próprio corpo, e assim gerenciar sua atividade corporal de maneira autônoma. Hábitos posturais e atitudes corporais Lateralidade e direcionalidade Conscientização sensório-motora: Motora Visual, Motora Auditiva, Conscientização táctil. Controle Postural Mobilidade Organização Espacial Coordenação ampla e fina Esporte, jogos e ginásticas. Ginástica Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. A ginástica caracteriza-se pelo conjunto de exercícios globais e metódicos, que servem às mais variadas necessidades da motricidade humana. Objetivo: Atuar sobre o corpo como forma de relaxamento, manutenção ou recuperação da saúde e melhora da qualidade de vida. Ginástica Corretiva Ginástica Postural Ginástica de Alongamento Ginástica de Relaxamento (conduzidas ou não, com ou sem música) Exercícios de aquecimento, Exercícios específicos para membros inferiores e membros superiores (com ou sem auxílio) Massagem Jogos: É uma atividade livre, fundamentalmente lúdica, que possuem regras. Os jogos podem ser de caráter competitivo ou não. Suas características principais são a espontaneidade e a socialização. Objetivos: Integrar-se com o outro participando efetivamente das atividades recreativas, desenvolvendo assim aspectos sociais, afetivos, cognitivos e psicomotores. Jogos Recreativos Jogos Cooperativos Pequenos e Grandes jogos Parte Desportiva Objetivos: entrosar-se e conscientizar-se das necessidades da prática do movimento para a manutenção física e qualidade de vida. Caminhadas Circuitos Educativos com bolas diversas Destreza e/ou Movimentos: procurar alcançar, pegar, agarrar, pular, correr, caminhar, subir e descer obstáculos Atividades rítmicas e expressivas É a arte que utiliza o corpo em movimento como um meio de expressão, comunicação e criação. É capaz de liberar sentimentos e emoções e, sobretudo, refletir manifestações culturais, transformando-se em linguagem social. Objetivo: Comunicar-se expressivamente dentro de uma cultura corporal. Danças (folclóricas ou não) Brincadeiras e/ou atividades rítmicas Coreografias aeróbicas EDUCAÇÃO FÍSICA - ESCOLARIZAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO ( OFICINAS TERAPÊUTICAS E SAE ) Objetivo geral Integrar-se no processo de descoberta, autoconhecimento, construção, apropriação e socialização do saber próprio da cultura corporal, com vistas à formação do cidadão consciente de seu papel histórico, capaz de interferir na sociedade em que vive para transformá-la. Objetivos específicos Participar de atividades corporais reconhecendo e respeitando algumas de suas características físicas e de desempenho motor, bem como de seus colegas, sem descriminações; Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas; Conhecer as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia; Participar e/ou organizar jogos ou outras atividades corporais, valorizando- as como recurso para usufruto em tempo disponível; Perceber e/ou desenvolver as capacidades físicas e habilidades motoras relacionadas às atividades desportivas (agilidade flexibilidade, resistência, coordenação, força dinâmica explosiva, ritmo, equilíbrio dinâmico e estático); Adquirir valores e atitudes fundamentados na cooperação e no trabalho em equipe; Reconhecer nos desportos os contextos amador, recreativo e profissional; Aperfeiçoar as habilidades específicas relacionadas aos esportes, danças e jogos; Reconhecer e aplicar as principais regras dos desportos: Basquete, futsal, futebol 7, bocha, voleibol, atletismo; Situar-se em diferentes espaços; Relacionar objetos entre si; Aumentar a resistência cárdio-respiratória; Conhecer e respeitar as regras das modalidades esportivas; Adquirir e/ou desenvolver autoconfiançae auto-imagem positiva; Incentivar a responsabilidade a e autonomia; Corrigir e/ou melhorar a postura do corpo; Adquirir elegância, desenvoltura e segurança nos movimentos; Desenvolver habilidades básicas que permitam levar a participação bem sucedida em apresentações rítmicas; Perceber e/ou conhecer diferentes ritmos e suas diferentes formas de expressão; Exercitar a tenacidade e perseverança; Trabalhar e desenvolver a imaginação e a criatividade; Incentivar /ou favorecer a concentração e a expressão; Desenvolver resistência aeróbica e anaeróbica. Conteúdos Conhecimento do corpo Perceber melhor o próprio corpo, e assim gerenciar sua atividade corporal de maneira autônoma. Acompanhar o seu desenvolvimento corporal. Hábitos posturais e atitudes corporais Lateralidade e direcionalidade Esporte, jogos e ginásticas Ginástica: Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. A ginástica caracteriza-se pelo conjunto de exercícios globais e metódicos, que servem às mais variadas necessidades da motricidade humana. Objetivo: Atuar sobre o corpo como forma de relaxamento, manutenção ou recuperação da saúde e preparação para modalidades esportivas. Ginástica Corretiva Ginástica Localizada Ginástica Postural Ginástica de Alongamento Ginástica de Relaxamento (conduzidas ou não, com ou sem música) Ginástica Generalizada Jogos: O jogo é uma atividade livre, fundamentalmente lúdica, contendo regras não convencionais, de caráter competitivo ou não e, que possui como característica principal a espontaneidade e possibilita a expressão de vivências culturais de forma intensa e total. São exercidos em caráter competitivo, recreativo ou cooperativo, de confraternização ou ainda no cotidiano como simples passatempo ou diversão. Incluem jogos de salão, de mesa, de tabuleiro e outros. Objetivos: Integrar-se com o outro participando efetivamente das atividades recreativas, desenvolvendo assim aspectos sociais, afetivos, cognitivos e psicomotores. Dominó General Jogos Recreativos Jogos Cooperativos Jogos Educativos e Pedagógicos Parte Desportiva Objetivos: entrosar-se e conscientizar-se das necessidades da prática de esporte, fazendo com que o mesmo aprenda as regras do jogo e a modalidade propriamente dita. Atletismo Corrida de fundo Corrida de velocidade Corrida de revezamento Arremesso de peso Arremesso de disco Arremesso de dardo Salto em altura e distância Voleibol Toque, Saque (por cima, por baixo), Recepção (manchete ou toque), Levantamento (toque por cima), Ataque (cortada), Posicionamento de jogadores, Jogos educativos. Regras, Sistema ofensivo e defensivo. Jogo propriamente dito Basquete Recepção e passes, Arremessos e dribles, Sistemas de ataque e defesa, Regras Pequenos e grandes jogos. Jogo propriamente dito. Handebol Recepção e passes, Arremessos e dribles, Sistemas de ataque e defesa, Regras Pequenos e grandes jogos. Jogo propriamente dito. Bocha Manejo do material Táticas e técnicas de jogo Regras Pequenos e grandes jogos Jogo propriamente dito. Futsal e Futebol 7 Passes e recepções, Chutes e cabeceio, Controle e condução, Dribles, Domínio e marcação, Táticas e técnicas de jogo, Regras, Pequenos e grandes jogos, Jogo propriamente dito. Atividades rítmicas e expressivas É a arte que utiliza o corpo em movimento como um meio de expressão, comunicação e criação. É capaz de liberar sentimentos e emoções e, sobretudo, refletir manifestações culturais, transformando-se em linguagem social. Devem estimular a expressão e comunicação mediante gestos na presença de estímulos sonoros, como referencia para o movimento corporal. Nesse bloco os alunos podem conhecer as qualidades do movimento expressivo como: leve/pesado, forte/fraco, rápido/lento, intensidade, direção. Objetivo: Comunicar-se expressivamente dentro de uma cultura corporal. Danças (folclóricas ou não) Brincadeiras e/ou atividades rítmicas Coreografias aeróbicas Atividades terapêuticas e motoras especiais São atividades específicas destinadas a alunos com grave comprometimento motor e dificuldade de expressão e compreensão. Objetivo: Estimular as áreas biopsicossociais promovendo a manutenção, qualidade e melhoria física oportunizando melhores condições de vida e aumentando a auto-estima. Fisioterapia (com uso de materiais ou não ) Massagem, Atividades de aquecimento, Exercícios específicos para membros inferiores e membros superiores (com ou sem auxílio) Exercícios específicos de força e condicionamento, Conscientização sensório-motora: Motora Visual, Motora Auditiva, Conscientização táctil Destreza e/ou Movimentos: procurar alcançar, pegar, agarrar, pular, correr, caminhar, subir e descer obstáculos. Controle Postural Mobilidade Organização Espacial Coordenação ampla e fina Obs.: este item (4) está incluído em quase todas as atividades relacionadas nesse planejamento de uma forma ou de outra Conscientização sensorial motora: visual, auditiva, e tátil. Controle da postura. Mobilidade. EDUCAÇÃO FISICA – SPE (4 A 6 ANOS) Psicomotricidade A psicomotricidade atua sobre o ser humano em sua totalidade por meio do corpo e no ambiente, através de métodos ativos de mediação principalmente corporal, com o propósito de contribuir no seu desenvolvimento integral. Objetivo geral: Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo-o, desenvolvendo e identificando-se como parte de um todo. Objetivos específicos Perceber a posição que ocupa em um determinado espaço. Reconhecer seu espaço e respeitar o espaço do colega. Relacionar objetos entre si. Perceber e/ou identificar as diferentes partes do corpo: cabeça (olhos, orelhas, cabelo, boca, nariz), tronco, membros (pernas, pés, dedos, mãos) Receber estímulos que promovam e auxiliem na melhoria da qualidade de vida e aumento da autoestima. Perceber e/ou identificar expressões faciais. Exercitar os músculos necessários para a locomoção. Desenvolver a afetividade e a socialização. Expressar-se através de movimentos corporais. Perceber e/ou executar movimentos rítmicos. Conhecer e apreciar alguns brinquedos cantados ou brincadeiras de roda que fazem parte de nossa cultura popular. Construir e/ou ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento. Receber noções básicas sobre o controle respiratório. Reconhecer e valorizar a necessidade do relaxamento após atividades motoras intensas. Reconhecer e/ou conhecer a lateralidade (esquerda, direita) e a direcionalidade (cima, baixo, frente, atrás, dentro, fora) Desenvolver de forma dinâmica e criativa os aspectos sociais, afetivos, cognitivos e motores. Adquirir gestos de cooperação em trabalhos de grupo. Educar os movimentos. Explorar os movimentos corporais nas situações de interação. Desenvolver e aprimorar a motricidade ampla e fina. Ampliar as possibilidades de movimento. Desenvolver e aprimorar os sentidos. Conteúdos Esquema corporal Identificação das diferentes partes do corpo Cabeça (olhos, orelhas, boca, dentes, cabelo) Tronco Membros (pernas, braços, mãos, pés, dedos) Estruturação espacial Reconhecer seu espaço, Respeitar o espaço do outro, Situar-se em diferentes espaços, Relacionar objetos entre si. Estruturação temporal Ontem, hoje, forte, fraco, antese depois Lateralidade Esquerda, direita Direcionalidade Cima, baixo, dentro, fora, frente, atrás Conscientização sensório-motora a) Motora Visual b) Motora Auditiva c) Conscientização Táctil Movimento Formas básicas de locomoção Andar para frente Andar para trás Caminhar na ponta dos pés (para frente e para trás) Caminhar no calcanhar Caminhar imitando passos de gigante, de anão, .... Correr de frente e de costas Saltar numa perna só - esquerda ou direita Exercícios de caminhar visando equilíbrio Pular/transpor obstáculos, Saltitos diversos Saltar com as pernas juntas: frente, trás, lado Rastejar, engatinhar, quadrupedar, fazer avião, jogos de estátua, caminhar com objeto na cabeça, ... Coordenação Psicomotora Atividades rítmicas Brinquedos cantados (Escravos de Jô, Corre Cutia, Seu Lobo, A galinha da vizinha, ...) Música/Dança - movimentos espontâneos e dirigidos. Cantigas de roda (Sambalelê, Marcha Soldado, Atirei o pau no gato, A canoa virou,...) Controle Respiratório Equilíbrio Estático/Dinâmico Relaxamento Conduzidos ou não, Com ou sem música. Atividades terapêuticas e motoras especiais São atividades específicas dirigidas a alunos com sério comprometimento motor e/ou cognitivo. Devem promover a manutenção, qualidade e melhoria física oportunizando melhores condições de vida e aumento da autoestima. Fisioterapia ( com uso de materiais ou não ) Massagem, Exercícios específicos para membros inferiores e superiores (com ou sem auxílio) Exercícios específicos de recuperação, tonicidade e manutenção muscular Conscientização sensório-motora a) Motora Visual b) Motora Auditiva c) Conscientização táctil Destreza e/ou Movimentos: procurar alcançar, pegar, agarrar, pular, correr, caminhar, subir e descer obstáculos, ..... Controle Postural: sentar, permanecer de pé, segurar a cabeça, caminhar,.... Mobilidade: rolar, engatinhar, caminhar, ... Jogos Elementos ludo-simbólicos Jogos físicos com materiais diversos. Ex.: arcos, bolas... Elementos ludo-cognitivo Jogos inteligentes. Jogos de montar, de encaixe... Brincadeiras infantis Brincadeiras Cantadas (Eu era assim, Pirulito, Dez indiozinhos, ...) Brincadeiras e Jogos Folclóricos (Ordem, Aumenta-aumenta, esconde-esconde, pega-pega,...) Jogos: Motores,Imitativos,Recreativos,Cognitivo EDUCAÇÃO FÍSICA – SPE (7 a 14 anos), SPE/TEA Objetivo geral Integrar-se no processo de autodescoberta, conhecimento, construção, apropriação e socialização do saber próprio da cultura corporal. A necessidade da formação do cidadão consciente, sendo arquiteto de si mesmo, crescendo de dentro para fora, e de fora para dentro, capaz de interferir na sociedade em que vive para transformá-la. Objetivos específicos Participar ou organizar jogos, brincadeiras e outras atividades corporais valorizando-as como recurso para usufruto em tempo disponível. Conhecer as possibilidades do próprio corpo, de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e consciência. Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas. Compreender e seguir ordens simples e complexas. Identificar e fazer uso funcional das partes do corpo, auxiliando-o na interação e na participação de atividades esportivas. Melhorar a autoestima e condição de vida na concepção do corpo em movimento. Atuar sobre o corpo em forma de relaxamento e manutenção de uma vida saudável. Desenvolver habilidades específicas para as diversas modalidades esportivas. Possibilitar as vivências culturais de forma intensa e total. Favorecer o desenvolvimento de aspectos sociais, afetivos, cognitivos e psicomotores. Promover a manutenção da qualidade de vida nos aspectos físico, cognitivo e sócio afetivo, aumentando a autoestima e sua independência. Conteúdos Conhecimento do corpo Perceber melhor o próprio corpo, e assim gerenciar sua atividade corporal de maneira autônoma. Acompanhar o seu desenvolvimento corporal. Coordenação motora ampla e fina Coordenação viso motora Agilidade Lateralidade Orientação espaço temporal Exame Biométrico Equilíbrio Ginástica A ginástica é a ciência racional de nossos movimentos, de suas relações com nossos sentidos, inteligência, sentimentos e costumes, e o completo desenvolvimento de nossas faculdades. É a ciência do movimento racional, sujeito a uma disciplina e a um fim prático. É a arte ou ato de exercitar o corpo, fortalecendo a musculatura tornando-o mais ágil. Caracteriza-se pelo conjunto de exercícios globais e metódicos, que servem as mais variadas necessidades psicomotoras. Ginástica postural Ginástica corretiva Ginástica localizada Alongamento Relaxamento Jogos É uma atividade livre, fundamentalmente lúdica, que possuem regras. Os jogos podem ser de caráter competitivo ou não. Suas características principais são a espontaneidade e a socialização. Futebol: gol a gol – controle de chute ao gol, bobinho, drible, dois toques, correr com a bola, passando a bola por entre os obstáculos (cones e balizas). Jogos populares: taco, boliche e bocha. Jogos de mesa: dominó, jogo de botão, jogo de memória, tênis de mesa. Brincadeiras – amarelinha, pular corda, bambolê. Jogos pedagógicos: esconde - esconde, coelhinho sai da toca, cabo de guerra, pega-pega, acorrentados, queimada. Jogos pré Desportivos: jogos adaptados para a aprendizagem dos desportos Esportes Consideram-se as práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais e nacionais, e também internacionais que regulamentam a atuação amadora e profissional. Basquete: recepção, passes, arremessos, dribles, pequenos jogos. Futebol: manejo de bola, passes, pequenos jogos, e jogos educativos. Handebol: manejo de bola, passes, dribles, arremessos, recepção. Atletismo: corrida de fundo, corrida de velocidade, lançamento de peso, salto em distancia, salto em altura. Bocha: Manejo do material, táticas e técnicas de jogo, regras , pequenos e grandes jogos, jogo propriamente dito. Voleibol: Toques, recepções, saques, manchetes, pequenos jogos e jogos educativos. Atividades terapêuticas e motoras específicas São atividades específicas destinadas aos alunos com grave comprometimento motor, e/ou da comunicação. Massagens Atividade de aquecimento e relaxamento. Exercícios específicos para membros inferiores, e membros superiores, com ou sem auxílio. Exercícios específicos de força, e condicionamento. Conscientização sensorial motora: visual, auditiva, e tátil. Controle da postura. Mobilidade. Atividades rítmicas e expressivas É a arte que utiliza o corpo em movimento como um meio de expressão, comunicação e criação. É capaz de liberar sentimentos e emoções e, sobretudo, refletir manifestações culturais, transformando-se em linguagem social. Deve estimular a expressão e comunicação mediante gestos na presença de estímulos sonoros, como referencia para o movimento corporal. O objetivo é comunicar-se expressivamente dentro de uma cultura corporal. Brinquedos Cantados Atividades Rítmicas (com ou sem o uso de materiais) Brincadeiras Rítmicas Coreografias pré-elaboradas SALA DE PSICOMOTRICIDADE: A educação psicomotora contribui significativamente as necessidades educativas especiais, torna-se uma ferramenta de grande importância, ao passo que trabalha a criança indivisivelmente, desenvolvendo suas funções intelectuais e motoras bem como suas habilidades e aptidões. Logo, a psicomotricidadeé utilizada numa concepção de movimento organizado e integrado, que alia aspectos cognitivos, psicológicos, afetivos e motores na busca do desenvolvimento integral do aluno. Objetivo: Explorar o desenvolvimento das habilidades psicomotoras, possibilitando a oportunidade de criar e vivenciar situações diversas intra e interpessoal. Atividades/Estratégias: Esquema Corporal e exercícios de motricidade ampla: Arrastar; Rolar; Andar; Normal; Por cima de objetos; De quatro, joelhos; Com uma bola entre as pernas; Descalça na areia, em chão liso, no tapete; Corridas livres; Com vencedor; Revezamento; De obstáculos; Saltos; Pés unidos ou não; Por cima de uma corda; Por cima de objetos; De 1 ou 2 degraus; O mais longe possível; De arco em arco; Brincar de trem; Dando as mãos; Em fila indiana segurando pelos ombros; Jogos com bola; Lançar e apanhar; Lançar a bola contra a parede e apanhá-la; Lançar ao ar e apanhá-la; Lançar em direção de um companheiro que deve apanhá-la após dar vários pulos; Rolar; Driblar; Jogos de equilíbrio; Andar sobre um banco; Passar de uma cadeira a outra; Andar de quatro por cima de bancos; Pular com 1 pé; Exercício de Motricidade Refinada: Enfiar miçangas; Vestir ela própria e a boneca; Bate-pinos; Fazer rolar bolas de gude; Rodar carrinhos; Alinhavo; Corte em linha reta; Amassar papel; Torcer papéis de bala; Jogo de pião; Girar uma corda; Brincar de embrulhar objetos; Ioiô; Pega varetas; Fantoches; Gugu equilibrista; Apurar os sentidos; Reconhecimento olfativo; Reconhecimento gustativo; Reconhecimento auditivo; Reconhecimento tátil; Exercícios de coordenação dinâmica: Movimento simultâneo; Movimento alternado; Movimento dicotomizado; Exercícios de equilíbrio: Andar sobre um banco de ginástica; Andar sobre blocos de madeira; Manter-se em equilíbrio sobre o pé direito, depois colocar o calcanhar esquerdo Dobre o joelho direito; Posição de pé, inclinar o tronco para frente e levantar uma perna para trás; Andar sobre um banco, apanhar um objeto; Andar lateral sobre um banco; Em corrida de revezamento: colocar uma bola de gude em uma colher que deve ser segura com a boca; Exercícios de destreza: Jogos com bola; Boliche; Acerte o barril; Cesto de basquete; Mini golfe; Boca do palhaço; Exercícios de coordenação dos movimentos realizados na vida cotidiana: Fazer nó, laço; Dobradura; Perfurar; Alinhavo; Pular corda; Abotoar; Enfiar miçangas; Recortar; Rodar pião; Driblar com bola; Enrolar corda; Embalar; Apontar lápis; -INFORMÁTICA Promove a busca do conhecimento, desenvolvendo o hábito de investigação, do espírito crítico e da busca de soluções, dando condições para estabelecer relações com outras vivências, interpretando a realidade e sendo capaz de aplicar em situações novas. O computador é apontado como facilitador do desenvolvimento natural da expressão simbólica do aluno no uso de caracteres gráficos, fator importante tanto na fase da alfabetização, quanto no desenvolvimento posterior do processo da leitura e da escrita. Os computadores trazem ao educando uma nova dimensão lúdica e não linear, dá possibilidade exploratória e criativa do material colocado à sua disposição. Tanto as crianças como os adultos, construirão, cognitivamente falando, novas estruturas mentais que assimilam essa dimensão virtual. Conforme Piaget, a criança age sobre o objeto que escuda, e somente o conhece quando passa ao transformá-lo. (1985, p.37). Na perspectiva do CFN a aprendizagem é centrada no aluno e não é só o professor de informática o responsável pelas mudanças e inovações no cotidiano educativo. Os administradores, alunos, pais e demais profissionais da escola também participam do processo. É o momento de cada um ser visto como parte do todo - a escola - e as ações devem ser norteadas no sentido de utilizar práticas inovadoras que contribuam para efetiva utilização do computador e sua funcionalidade na busca da autonomia e inclusão social. Aprendizagens viabilizadas pela informática educativa: Estimulação multissensorial (Discriminação visual e auditiva, Percepção); Progressão multidirecional; Multimídia; Trabalho colaborativo; Troca de informação; Aprendizagem ativa / exploratória/ inquisitiva (Pensamento lógico e crítico/ tomada de decisões (Concentração, Senso crítico e Criatividade); Ação planejada, integrativa, por iniciativa (Pesquisa na Internet, Elaboração de letras, palavras, frases, textos e desenhos); Desenvolvimento psicomotor (Coordenação ampla e fina); Desenvolvimento emocional (Interação, Cooperação, bem estar, Autocontrole, Autoafirmação, Independência, Sensibilidade). Atividades disponíveis no Holos Sistema Educacional O Holos é um sistema cujas principais finalidades estão voltadas ao desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas, lingüísticas, sócioafetivas, motoras e educação em direito e cidadania, a ocorrerem por meio das atividades de: Filmes, Sobreposição, Ligação, Quebra-Cabeça, Jogo de Conjunto, Jogo da Memória, Trabalho e Direito e Cidadania Objetivos das atividades: • Associar. • Associar imagens de mesma categoria ou categorias similares • Criar categorias por atributos, propriedades e/ou funções. É possível que haja formação de categorias por cor, forma, plano, volume, dimensões, posição, direção, sentido, quantidade, capacidade, relação de pertinência, etc. • Comparar. • Compreender relações simples de identidade. • Desenvolver compreensão de narrativas com estímulos multimídia. • Desenvolver tempo de atenção . • Estabelecer relação todo-parte. • Estabelecer relações entre dois objetos, segundo os critérios indicados, e compreender relações simples de identidade. • Exercitar processos de análise e síntese. • Identificar imagens, palavras, letras e números. • Identificar situações de trabalho e aspectos relacionados às habilidades básicas, específicas e de gestão. • Leitura de imagens. • Perceber semelhanças e diferenças. • Perceber erros na organização/execução da situação de trabalho. • Reconhecer imagens. • Relacionar objetos - implica a capacidade de estabelecer diferentes relações entre eles. Você pode programar para que o aluno estabeleça: - Relações de igualdade: com objetos iguais. - Relações de semelhança: com objetos da mesma categoria, mas com características diferenciadas. (Ex.: um par de sapatos e um par de sandálias; uma camisa azul e uma camisa igual, mas amarela). - Relações de complementaridade: com objetos diferentes, mas que constituem, na prática, um conjunto possível. (Ex.: um garfo e uma colher; um par de sapatos e um par de meias). - Relações de pertinência: com objetos que, embora sejam diferentes em alguns aspectos, pertençam a uma mesma categoria. (Ex.: frutas: banana e laranja). - Relações de oposição: com objetos que ilustram situações contrárias. (Ex.: aberto/fechado; dentro/fora; feliz/triste). - Relações de tamanho: com imagens de objetos de tamanhos iguais ou diferentes. (Ex.: carrinhos de brinquedo; carros em tamanho natural). Habilidades envolvidas • Aprendizagem de conceitos • Atenção concentrada • Capacidade de análise • Memória • Memória visual • Memória espacial (localização) • Memória imediata • Percepção auditiva • Percepção de relações • Percepção visual • Raciocínio espacial • Raciocínio por analogia • Raciocínio verbal conjugado à memória ATIVIDADES Esta atividade tem como objetivo principal trabalhar a atenção do aluno, por meio de reproduçãode vídeo, onde o educador configura o tempo de intervalos predefinidos, e o filme só continuará com a interação do aluno com o computador. • A atividade de Filme pode ser utilizada para complementar o conteúdo das suas aulas. • Aproveite as situações vividas pelo seu grupo de alunos e registre em filme. Eles podem ser utilizados na atividade FILME e serão muito significativos. • O tempo de parada do filme deve ser definido de acordo com o tempo de atenção do aluno. Quanto maior o tempo de atenção do aluno, maior deverá ser o tempo de intervalo do filme. COMPORTAMENTO ADAPTATIVO O comportamento adaptativo é definido como o conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa para corresponder as demandas da vida cotidiana. Limitações nessas habilidades podem prejudicar a pessoas nas relações com o ambiente e dificultar o convívio no dia a dia. As habilidades conceituais, sociais e práticas constituem áreas do comportamento adaptativo, explicadas a seguir como: COMUNICAÇÃO: são as habilidades responsáveis pela compreensão e expressão das informações por meio de palavras faladas ou escritas, linguagem gestual, digital e de sinais, toque, gestos, expressões corporais, etc. Servem para compreender as emoções e as mensagens das outras pessoas. AUTOCUIDADOS: referem-se ás habilidades que asseguram a higiene pessoal, a alimentação, o vestuário, o uso do banheiro, etc. VIDA-DOMÉSTICA: diz respeito às habilidades necessárias para uma adequada funcionalidade no lar, no cuidado com pertences e com ambiente doméstico; os cuidados com os bens da família, a participação nos trabalhos domésticos, no convívio e nas relações familiares, dentre outros aspectos. HABILIDADES SOCIAIS: são as trocas sociais na comunidade, ao respeito e ás relações com vizinhos, colegas, membros da comunidade, compartilhar e cooperar, respeitar limites e normas, fazer escolhas, controlar impulsos, resistir às frustrações. AUTO-SUFICIÊNCIA: refere-se às habilidades para fazer escolhas, tomar iniciativa, cumprir planejamento, atender aos próprios interesses, cumprir tarefas, pedir ajuda, resolver problemas, defender-se, explicar-se, buscar ajuda quando necessário, etc. SAÚDE E SEGURANÇA: diz respeito às habilidades para cuidar da saúde, evitar doenças, cuidar da segurança, evitar perigos, seguir leis de trânsito e outras que visem ao bem–estar e à saúde, desenvolver hábitos pessoais adequados, comunicar necessidades, pedir ajuda, etc. HABILIDADES PEDAGOGICAS: refere-se ás habilidades relacionadas à aprendizagem dos conteúdos escolares que têm relação com a qualidade de vida da pessoa, como ler, escrever, calcular, obter conhecimentos científicos, sociais, relativos à sexualidade e outros que permitem maior funcionalidade na vida, independentemente do nível escolar alcançado. FUNÇÕES PSICOLÓGICAS SUPERIORES: funções receptivas (sensações), funções expressivas (coordenação motora), percepção, atenção, memória, concentração, pensamento e linguagem expressiva e receptiva. LAZER: habilidades para desenvolver interesses e participar de atividades e entretenimento individual e coletivo, de acordo com a idade e com o ambiente cultural e comunitário, comportarem-se adequadamente, compartilhar, retomar, completar, pedir ajuda, cooperar. Alunos com deficiência intelectual, múltipla e autismo podem apresentar: Ritmo de aprendizagem mais lento do que outros alunos da mesma faixa etária; Padrão diferenciado de desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor; Diferença nos processos evolutivos de personalidade; Dificuldades na capacidade de aprender, na composição de sua autonomia e nos processos de relação com o mundo - forma de organização se apresentar de maneira qualitativamente diferente de seus pares da mesma idade; Necessidade de um tempo maior para o cumprimento das tarefas, devido à presença de maior dificuldade para a formação de conceitos, de memorização, de problemas para se adaptarem a novas situações e para expressarem e/ou controlarem suas emoções (auto regulação). Tais dificuldades podem ser expressas em vários níveis - aquelas que são solucionadas com algum suporte do professor ou de algum colega, até as que carecem de intenso e constante suporte em diferentes instâncias da vida: pessoal, social, educacional, profissional, etc. SALA AMBIENTE: As aprendizagens devem: Responder às necessidades individuais dos alunos, aos seus interesses e desejos; Organizar-se com base numa perspectiva funcional; Proporcionar oportunidades para que os alunos possam apropriar-se de informação no presente e no futuro; Atender às prioridades definidas pela família; Utilizar tecnologia de apoio adequada às necessidades individuais de cada aluno, de modo a facilitar o acesso à informação e a promover a sua autonomia. 1 - Área doméstica - tudo que se relaciona com a vida privada, familiar e domiciliar do aluno. 2 - Área comunitária - vida na comunidade. 3 - Área Escolar - participação do aluno na escola. 4 - Área ocupacional - vida de participação, contribuição e /ou produção para si e para os outros. Educadores em conjunto com a família (pais, tios, primos, avós, cuidadores, etc.), planejarão atividades que venham a desenvolver uma oportunidade para maximizar interações possíveis entre o aluno e estas pessoas. 1 - Área Doméstica Habilidades: Percepção de si e autonomia nos cuidados pessoais; Percepção do outro; Compreensão de suas capacidades e necessidades; Comportamentos adequados na privacidade e intimidade; Distinção entre ambientes públicos e privados; Distinguir manifestações afetivas; Cooperar em casa; Melhorar interação com membros da família. AUTONOMIA EM ATIVIDADES DE VIDA PRÁTICA: Desenvolver habilidades relacionadas à culinária, cuidados com objetos, cuidados com plantas, animais, entre outros. Atividades e estratégias; Atividades de cuidado com o corpo, higiene, asseie estético; São variadas as oportunidades de conscientização corporal e estímulo sensorial; Vestir-se, despir-se; Atividades de cuidado com a saúde e prevenção de doenças; Cuidados com seus pertences; Desenvolver atividades de lazer e recreação; Considerar as necessidades do aluno: ter seu espaço, ter um tempo para si, identificar e cuidar de seus pertences; Valorizar a sexualidade do aluno dentro de um contexto global de vida; Desenvolver regularmente uma atividade doméstica com o aluno, por exemplo: lavar louça, recolher lixo, por a mesa etc.; Compreender a comunicação utilizada pelo aluno maximizando as interações possíveis; Desenvolver atividades de lazer e recreação. Autonomia em atividades de vida prática: Desenvolver regularmente atividades domésticas com o aluno, por exemplo: preparo de refeições, identificação, higienização e guarda de utensílios, higienização e estocagem de alimentos, medidas de segurança (materiais de limpeza, fogo, gás encanado, fósforo, eletricidade, etc.); Limpeza e manuseio de vestuário; Limpeza e arrumação do ambiente doméstico (físico e mobiliário) Conhecimento e manuseio de plantas; Conhecimento e cuidados sobre animais domésticos: alimentação,higiene, comportamento (relacionamento afetivo e segurança)prevenção de doenças 2 ÁREA COMUNITÁRIA E ÁREA ESCOLAR Tudo que se refere à vida em comunidade. Conteúdos relacionados à vida do aluno, de sua casa, tendo como foco interesses – os mais variados ambientes da “comunidade do aluno”Depois de sua casa, o ambiente mais freqüentado pelo aluno é a sua comunidade: a vizinhança, o bairro, a cidade, a região onde mora. Conteúdos acadêmicos estejam voltados para a COMUNIDADE e utilização de recursos oferecidos ao publico de um determinado local. Habilidades Aprender a se locomover; Saber utilizar meios de transportepossíveis; Utilizar os recursos da comunidade; Saber utilizar equipamentos e serviços públicos; Aprender a participar da rotina escolar; Desenvolver habilidades sociais; Desenvolver habilidades de comunicação; Relacionar a palavra falada com a escrita, figura e vice-versa; Desenvolver habilidades de pensamento, reflexão, crítica, síntese; Conhecimento e respeito à pátria e seus símbolos; Desenvolver a cidadania; Apresentar comportamento adequado nos diferentes ambientes religiosos; Desenvolver atitudes de solidariedade; Reconhecer a identidade religiosa de sua família; Favorecer a expressão religiosa. SALAS AMBIENTES E OFICINAS Desenvolver a capacidade produtiva; Diminuir apatia, ociosidade; Despertar interesses e responsabilidades. Atividades e estratégias: Uso de diferentes meios de transporte (entrada no veículo, pagamento da passagem, posicionamento, mecanismos de defesa e segurança, saída do veículo); Locomoção a pé (estratégias para atravessar a rua, obstáculos, medidas de segurança); Locomoção propriamente dita (direção etc.); Cuidados específicos com o trânsito; Acompanhar uma pessoa de referência; Promover a participação/visitação em clubes, igrejas, academias; Participar de eventos culturais; Ensinar a utilizar o orelhão, solicitar ajuda ou informação etc.; Ensinar o reconhecimento da rotina e necessidades específicas de cada momento (entrada, situação de alimentação, atividades realizadas em grupo em diferentes ambientes, atividades de higiene, saída etc.); Realizar atividades que propiciem o relacionamento interpessoal; Enfatizar leitura e escrita sempre que possível (próprio nome, ônibus, rótulos e signos); Participar de comemorações cívicas; Participar de desfile cívico; Proporcionar a visitação e conhecimento dos diferentes tipos de religião e ambientes; Realizar atividades musicais e artesanais relacionadas às religiões (atividades pascoais e natalinas). OFICINAS: Realizar atividades de produção significativa em diversos ambientes tais como: doméstico (colaborar na limpeza e organização, jardinagem, culinária etc.); escolar (cuidados com os animais, jardim sensorial, rega de plantas, limpeza dos ambientes, coleta de lixo, atividades artísticas, etc.),comunidade (projetos como por exemplo: fiscal da dengue AUTONOMIA Cuidados pessoais e com a saúde Muito importante já citado na área doméstica, permeia todas as áreas da vida. Higiene pessoal. Cuidados com alimentação Tratamento e prevenção de ferimento e de doenças. Higiene ambiental. Vestimentas adequadas. HIGIENE PESSOAL Julgar quando é necessária a higiene pessoal; Manter o asseio corporal como uma constante em sua vida. CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO Escolher alimentos que lhe forem mais indicados; Enfatizar dieta saudável; Gerenciar a própria alimentação (escolher e comprar alimentos adequados). TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE FERIMENTOS E DE DOENÇAS Prevenção; Cuidados específicos e básicos com leves ferimentos; Procedimento para pedidos de socorro. HIGIENE AMBIENTAL Limpeza e cuidados com o ambiente asseado- despoluído. VESTIMENTA ADEQUADA Aprender a julgar e escolher suas roupas de acordo com as necessidades locais e temperatura ambiente; Hábitos e atitudes; Fazer parte do gerenciamento da própria vida. RESPONSABILIDADE Aprender a cumprir suas obrigações; Ser responsável ao máximo por si mesmo. LIMPEZA (VINCULADO COM CUIDADOS PESSOAIS E COMA SAÚDE) Competência; Precisão; Economia (não desperdício); Na execução de uma tarefa (doméstica, trabalho, comunidade, escola). ORGANIZAÇÃO Aprender a organizar as atividades do dia e da semana; Saber organizar sua agenda, sua carteira, sua bolsa, sua mochila, sua mala para viajar, sua geladeira, seu armário, etc. PONTUALIDADE Atender compromissos na hora marcada; Controle de tempo. CORTESIA E REGRAS GERAIS DE EDUCAÇÃO: Atividades importantes para quebrar as barreiras sociais e também porque conferem dignidade ao nosso aluno. AUTOCONTROLE Aprender a controlar-se em determinadas ocasiões (fila de supermercado, imprevistos, atraso do ônibus, etc.); Conhecimento das consequências possíveis para suas ações e o uso da vontade; Aprender a reconhecer e nomear seus sentimentos a pensar várias alternativas de ação; Saber fazer escolhas; Aprender técnicas de relaxamento e de respiração, bem como autorredirecionamento. HONESTIDADE Respeito à propriedade alheia; Transparência na fala. AUTONOMIA E TRABALHO INDEPENDENTE: Aprender um determinado grau de autonomia e capacidade para trabalhar independente. COOPERAÇÃO EM ATIVIDADE GRUPAL Valor do trabalho em equipe; Relacionamento interpessoal e afetivo. HABILIDADE PARA GERENCIAR TEMPO QUANTIDADE E DINHEIRO GERENCIAR TEMPO: Competência para execução de cálculos, medidas e comparações, as mais variadas. Habilidade conhecimento tempo (antes, depois, hoje, ontem, amanhã, dia, semana, mês, ano, hora, minuto, segundo, rápido, devagar, etc.); Consciência espaço temporal. GERENCIAMENTO DE QUANTIDADE: Todos os conceitos ligados à quantidade (mais, menos, maior, menor, igual, diferente, volume, etc.); Trabalhar quantidade de objetivos concretos; Quantidades parecidas e quantidades discrepantes; Pareamento de números e algarismos; Ex: desenho de três xícaras cheias de farinha - receita adaptada. GERENCIAMENTO DE DINHEIRO: Trabalho sistemático com situações reais de uso do dinheiro em atividades comuns da vida; Melhorar maneira de usar o dinheiro e manipulando-o e usando em situações concretas; Situações de compra na comunidade; Habilidades para tomar decisões e fazer escolhas; Realizar escolhas; Escolhas fáceis, como: entre uma comida e outra; Entre duas bebidas; Entre duas roupas; -Habilidades para resolver de problema; Enfrentar situações novas; Resolver problemas. Ex: Situações com obstáculos não previstos; Aprender consequência das diferentes escolhas. Planejamento de sua própria vida (Pessoal) Usar agenda; Quadro de atividades do dia ou semana (casa, escola); Não marcar dois compromissos ao mesmo tempo; Gerenciar seu tempo. Comunicação: Avaliar antes o tipo de linguagem que o aluno apresenta nas diferentes situações e os meios de comunicação que utiliza e, se existem, quais são as oportunidades de interação. Linguagem: Conteúdo afim de todas as áreas curriculares, e não um conteúdo estanque, uma área por si mesma. A forma (sintaxe, morfologia e fonológico); O conteúdo (semântico); Uso da linguagem; Trabalhar linguagem receptiva e expressiva; Provocar situações onde o aluno precisa comunicar-se e, portanto usar a linguagem intencional para atingir seus objetivos. Principais funções da linguagem a serem trabalhadas: Saudação; Solicitação (pedidos de ajuda, pedidos de objetos, pedidos de informações); Comentários, protestos. Meios de comunicação Comunicação verbal (linguagem verbal); Comunicação gestual (linguagem gesticulada, gestos espontâneos); Comunicação pictorial (gravuras, desenhos, símbolos escritos em pranchas, em cadernetas, em álbuns, etc.); Comunicação escrita (leitura e escrita); Comunicação do corpo (movimentos, contração muscular); Comunicação eletrônica ( computadores, celulares). Interação:Para se comunicar é preciso que nossos alunos tenham oportunidades para interações positivas que gerem novas experiências, permitindo adquirir outros hábitos, atitudes e valores, contribuindo desta forma para a inclusão destes na sociedade. Motricidade As atividades realizadas em quaisquer ambientes requerem a motricidade; Atividades que exijam movimentos amplose/ou coordenação motora e equilíbrio; Transporte de objetos (pequenos, grande, leves, pesados). Ponto de partida- uma atividade útil, regular, comum a determinado ambiente. Recreações / lazer Ensino sistemático na aprendizagem de habilidades e/ou competência relacionadas à recreação e lazer; Objetivo: Utilizar o tempo vago com atividades positivas enriquecedoras, interessantes e agradáveis, que pode ser em grupo ou individuais. Ex. Jogos variados como dominó, jogos de tabuleiros, jogos com bola, leitura desenho, artesanato, tapeçaria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL NA ABORDAGEM ECOLÓGICA. Manual prático para aplicação na Escola de Educação Especial da APAE de Bauru. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, MÚLTIPLA E AUTISMO. São Paulo, 2011. Currículo Funcional Natural - Guia prático para a educação na área de autismo e deficiência mental - Suplino, Maryse. Rio de Janeiro, 2005. VIGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. VIGOTSKY, Lev Semenovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998. VIGOTSKY, Lev Semenovitch; LURIA, Alexander Romanovitch; LEONTIEV, Alex N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícones, 1988. Chauí, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 1997. P.141 Burke, Peter. A Arte da Conversação. São Paulo: Editora da UNESP, 1995 Schaff, Adam. Introduccion a la Semantica. México: Fondo de Cultura Económica, 1992 Vygotsky, L.S. Obras Escogidas II: problemas de psicologia general. Madrid: Visor, 1991, p.342 http://www.comportamentoinfantil.com/artigos_funcoesexecutivas.html. Dr Gustavo Teixeira. Acesso em 30/04/2016 Gardner, H. (1993). Multiple intelligences: The theory in practice. New York: Harper Collins. GARDNER, H. Estruturas da mente: A teoria das inteligências múltiplas. (V. Adriana, Trad.) Porto Alegre: Artes Médicas. 1994. APAE BAURU, Holos Sistema Educacional: manual do usuário / Bauru: APAE de Bauru, 2006, 148p. http://www.comportamentoinfantil.com/artigos_funcoesexecutivas.html
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