Buscar

SIMPATICOLÍTICOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

SIMPATICOLÍTICOS 
SNA 
Manutenção do equilíbrio homeostático em prazo curto 
– mais que o sistema endócrino 
Envolvido em quase todos os processos fisiológicos e 
fisiopatológicos 
Os fármacos interferem modulando processos 
fisiológicos preexistentes, aumentando-os ou diminuindo-
os 
 
 
SINAPSE GANGLIONAR AUTONÔMICA 
 
NEUROTRANSMISSORES DO SNA 
 
SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO 
Antagônicos e interdependentes; diferenças anatômicas, 
de neurotransmissores e efeitos fisiológicos 
Integração de ambos propicia harmonia dos processos 
fisiológicos periféricos; ação predominantemente por 
reflexos 
Reflexos autonômicos constantes – regulação da PA, 
pupilar e regulação térmica 
João Luis
Realce
Reflexos autonômicos condicionados - miccional, 
evacuatório, sexual 
Funções voluntárias e involuntárias são imbricadas; 
aprendizado e processos conscientes interferem no 
controle vegetativo 
 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DA PÁLPEBRA SUPERIOR 
Musculo esquelético elevador da pálpebra superior no 
nervo oculomotor parte somática do núcleo do 
oculomotor 
Musculo liso de Muller – simpático 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DA ÍRIS 
Esfíncter da pupila, fibras circulares: parassimpático 
Dilatador da pupila, fibras radiais: simpático 
Importante – síndrome de Horner 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DA GLÂNDULA 
LACRIMAL 
 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DAS GLÂNDULAS 
SALIVARES 
Parassimpático – vasodilatação: 1° nc salivatório superior 
do VII; via nv corda do tímpano e nv lingual 
2° gg submandibular 
Simpático – vasoconstrição; 2° gg cervical superior, via 
aa. Carótida externa, facial e lingual 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DA PARÓTIDA 
 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO CORAÇÃO 
Simpático – aumento da FC, indiretamente dilatação das 
coronárias 
Parassimpático – redução da FC indiretamente 
constrição das coronárias 
Importante – receptores adrenérgicos do tipo Beta, 
subtipo Beta-1 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO PULMÃO 
Simpático – relaxamento do musculo liso dos brônquios 
– bronco dilatação 
Parassimpático – contração do musculo liso dos 
brônquios – bronco constrição 
Importante – receptores adrenérgicos do tipo Beta, 
subtipo Beta-2 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO TGI 
Até colón transverso – origem mais cranial 
A partir do colón descendente – origem mais caudal 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO RIM 
Simpático – vasoconstrição 
Parassimpático – vasodilatação 
João Luis
Realce
João Luis
Realce
João Luis
Realce
João Luis
Realce
João Luis
Realce
João Luis
Realce
João Luis
Realce
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DA GLÂNDULA 
SUPRARRENAL 
Inervação simpática por neurônios pré ganglionares 
A suprarrenal equipara-se ao neurônio pós-ganglionar 
simpático 
Mesma origem embrionária 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO ANUS 
Inervação simpática, contração do esfíncter interno 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DA BEXIGA 
Simpático – contração do esfíncter interno da uretra 
Parassimpático – contração da musculatura da parede 
vesical e relaxamento do esfíncter interno da uretra 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO ÚTERO 
Simpático – contração e vasoconstrição 
Parassimpático – relaxamento e vasodilatação 
Importante – a influência hormonal é muito mais 
relevante que a autonômica 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO SISTEMA GENITAL 
Parassimpático – vasodilatação e consequente ereção 
peniana e clitoriana 
Simpático – ejaculação: contração dos músculos lisos das 
glândulas seminais, e contração rítmica dos mm. 
Bulboesponjosos 
(Contração conjunta do esfíncter interno da uretra) 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DOS MEMBROS 
Efetores – glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos dos 
músculos esqueléticos 
A inervação é simpática, mas o neurotransmissor é 
acetilcolina 
O receptor nos efetores é do tipo muscarinico 
Musculo eretor dos pelos – piloereção 
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS 
SIMPÁTICOS 
Subgrupos de receptores, em concentrações distintas 
em cada tecido 
Seletividade dos medicamentos em geral é parcial; quase 
absoluta = especificidade 
Antagonistas puros 
Agonistas parciais (agonista-antagonistas) – estes têm 
efeito antagonista na presença de altas concentrações 
de agonistas endógenos, mas efeito agonista moderado 
na ausência de agonistas endógenos 
RECEPTORES ADRENÉRGICOS DO SN SIMPÁTICO 
ALFA E BETA 
 Alfa – funções excitatórias simpáticas – 
contração do musculo liso, vasoconstrição 
 Beta – funções inibitórias simpáticas – dilatação 
do musculo liso 
 
 
João Luis
Realce
 
 
 Receptores adrenérgicos pós-sinápticos de 
norepinefrina e epinefrina são alfa-1, beta 
 Os autorreceptores denominam-se alfa-2, 
inibitório, e beta2, excitatório 
 A inibição promovida pelo receptor alfa2 pré-
sinaptico limita a despolarização do botão 
sináptico e, consequentemente, a liberação de 
norepinefrina 
O SNA pode ser modulado farmacologicamente com o 
uso de 4 classes medicamentosas 
1. Parassimpaticomiméticos – estimulam o 
parassimpático 
2. Parassimpaticoliticos – diminuem a função 
parassimpática 
3. Simpaticomiméticos – aumentam o efeito do 
simpático 
4. Simpaticolíticos – inibem o simpático 
APLICAÇÕES CLINICAS DO USO DE BLOQUEADORES DE 
RECEPTORE ALFA ADRENÉRGICOS: 
 
Os receptores alfa 1 medeiam a contração dos músculos 
lisos arteriais, venosos e viscerais, enquanto os de alfa 2 
estão envolvidos na supressão do tônus simpático, 
aumento do tônus vagal, facilitação da aglutinação das 
plaquetas, inibição da liberação de NE e ACH das 
terminações nervosas e regulação dos efeitos 
metabólicos (supressão da secreção de insulina e inibição 
da lipólise) 
O bloqueio dos receptores alfa-1-adrenergicos inibe a 
vasoconstrição induzida por catecolaminas endógenas; 
pode ocorrer vasodilatação nos vasos de resistência 
arteriolar e nas veias – resultado é a redução da PA 
devido à diminuição da resistência periférica 
Para a maioria dos alfa-antagonistas, a queda da PA sofre 
oposição de reflexo barorreceptores que causam 
aumento da frequência e DC, bem como retenção de 
líquidos 
O bloqueio dos receptores alfa 1 pode aliviar alguns dos 
sintomas da HPB, que incluem resistência à emissão da 
urina = relaxamento do musculo liso e diminuição da 
resistência à emissão da urina 
Efeito adverso – hipotensão postural acentuada e 
sincope após a dosagem inicial; hipotensão ortostática, 
alterações na ejaculação 
Usos terapêuticos – HAS, ICC, HPB, diminuir a incidência 
de vasoespasmo digital em pacientes com doença de 
Raynaud; tratamento de pacientes com insuficiência 
valvar mitral ou aórtica 
 
João Luis
Realce
 
 
APLICAÇÕES CLINICAS DO USO DE BLOQUEADORES DE 
RECEPTORES BETA ADRENÉRGICOS 
Receptores de epinefrina e noraepinefrina 
 Coração – nó sinoatrial, musculo atrial, nó 
atrioventricular e musculo ventricular 
 Vasos sanguíneos – artérias musculares e veias 
sistêmicas 
 Pele – músculos esqueléticos 
 Tecido adiposo – lipólise 
 Musculatura lisa dos brônquios e do TGI 
 Fígado – glicogenólise 
BETA 1 – taquicardia, aumento da lipólise, aumento da 
contratilidade do miocárdio 
BETA 2 – vasodilatação, diminuição da resistência 
periférica, bronco dilatação, aumento da glicogenolise 
muscular e hepática, aumento da liberação do glucagon 
e relaxamento da musculatura uterina 
BETA 3 – lipólise 
CLASSIFICAÇÃO 
1. Antagonista não seletivo dos receptores beta 
adrenérgicos – primeira geração (propranolol, 
nadolol, tomodolol, pindolol) 
2. Antagonistas seletivos dos receptores beta 1 
adrenergicos – segunda geração (metoprolol, 
atenolol, esmolol, acebutolol) 
3. Antagonistas dos receptores beta adrenérgicos 
com efeitos cardiovasculares – terceira geração 
(labetalol, carvedilol, bucidolol) 
Propriedades farmacológicas 
ACV – diminui a frequência cardíaca e a contratilidade 
cardíaca (se estimulo simpático para antagonizar – 
atividade física); diminui frequência sinusal, velocidade de 
despolarização espontânea de marca-passos ectópicos e 
velocidade de condução nos átrios e no nó 
atrioventricular; aumenta o períodorefratário funcional 
do nó atrioventricular; aumenta período de ejeção 
sistólica (melhora relação entre suprimento e demanda 
de O2 no coração) 
Atividade anti-hipertensiva – mecanismo responsável 
ainda não compreendido; bloqueiam a liberação de renina 
do aparelho justaglomerular  não há hidrolização de 
angiostenio para Ang 1 
Diminui liberação de norepinefrina  diminui a 
vasoconstrição periférica 
Promovem vasodilatação periférica 
 Não alteram pressão em pacientes com pressão 
normal 
AR – bloqueiam os receptores beta 2 no musculo liso 
brônquico  bronco constrição; evitar o uso de beta 
bloqueadores em asmáticos; em certos pacientes com 
DPOC e DCV – a vantagem de usar B1 antagonista 
excede o risco de agravar a função pulmonar 
Efeitos metabólicos – modificam o metabolismo dos 
carboidratos e lipídios; interferem nos efeitos 
contrarreguladores das catecolaminas secretadas em um 
quadro de hipoglicemia (mascaram os sintomas); atenuam 
a liberação de ácidos graxos livres dos tecidos adiposos 
e betabloqueadores não seletivos reduzem o HDL e 
aumentam o LDL e triglicerídeos 
USOS TERAPÊUTICOS 
Doenças cardiovasculares – HAS, angina, SCA, IC 
congestiva, arritmias supraventriculares e ventriculares, 
miocardia obstrutiva hipertrófica, aneurisma aórtico 
dissecante agudo 
Glaucoma – diminuem produção de humor aquoso 
João Luis
Realce
João Luis
Realce
João Luis
Realce
Sintomas cardiovasculares do hipertireoidismo 
Profilaxia de enxaqueca- propranolol timolol e metoprolol 
Prevenção primária do sangramento de varizes em 
pacientes com hipertensão portal causada por cirrose 
hepática – propranolol e nadolol 
EFEITOS ADVERSOS DO USO DE BLOQUEADORES DE 
RECEPTORES BETA ADRENÉRGICOS 
Asma – bloqueio não seletivo de receptores B2  piora 
de asma preexistente e outras formas de obstrução 
respiratória 
Pesar sobre o efeito potencial de salvar vidas nas 
doenças cardiovasculares 
Cuidado com: DPOC com indicações apropriadas para 
uso de beta bloqueador (benefício de acordo com 
estudos  Infarto PÓS miocárdio e IC com fração de 
ejeção reduzida) 
Propranolol – bradicardia (mais comum), frieza nos pés e 
mãos no inverno e sedação leve  considerar seriedade 
de suspensão da medicação se depressão psiquiátrica 
Razoável tentar nos pacientes atenolol ou nadolol 
IC compensada – cuidado – em pacientes com função 
miocárdica anormal o DC pode depender do impulso 
simpático 
Interação de beta bloqueador com antagonista de cálcio 
(verapamil) – hipotensão grave, bradicardia, IC, 
anormalidade na condução elétrica 
Cardiopatia isquêmica ou hipertensão renovascular – 
cuidado ao interromper bruscamente o uso de beta 
bloqueador (propranolol e metoprolol +)  gradual 
Diabéticos – desaconselhado uso de beta antagonistas 
em diabéticos insulino dependentes  reações 
hipoglicemicas frequentes 
 De preferência: B1 seletivos  velocidade de 
recuperação da hipoglicemia é mais rápido do 
que aqueles que usam não seletivos; benefício 
do uso em pacientes que tem DM e tiveram 
IAM (avaliar) 
Beta bloqueadores não seletivos reduzem o HDL e 
aumentam o LDL e os triglicerídeos 
 
 
 
João Luis
Realce

Outros materiais