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ATIVIDADE ETICA E BIOETICA

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ATIVIDADE ÉTICA E BIOÉTICA 
 
Segue abaixo casos que envolvem preceitos éticos dentro da profissão de 
Enfermagem. 
A Atividade consistirá em analisar esses casos tendo por base o código de ética 
da profissão bem como toda a legislação vigente, informando qual ou quais 
artigos o caso infringe e qual seria a possível penalidade prevista. 
 
Essa atividade deverá ser feita em trios e postada até o dia 15/06 via AVA. 
 
COMPONENTES: Amanda Custódia, Luzia Dias e Rosilene Ricardo. 
 
 
Seguem casos: 
(Caso 1) 
O documento Atenção Humanizada ao Abortamento deve ser seguido por todas 
as unidades de saúde e diz que "o não cumprimento da norma pode ensejar 
procedimento criminal, civil e ético-profissional contra quem revelou a 
informação, respondendo por todos os danos causados à mulher". 
Infração. O Código de Ética do Profissional da Enfermagem também recomenda 
o sigilo ético-profissional, exceto quando há autorização por escrito. Assim, o 
Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) informou, por meio da assessoria de 
imprensa, que a profissional pode ter cometido infração ética. 
A assessoria informou que o enfermeiro está obrigado a seguir ordenamentos e 
protocolos, como o do Ministério da Saúde. Agora, caberá ao conselho regional 
da categoria fazer uma fiscalização e abrir uma sindicância para confirmar se 
houve ou não uma infração ética. 
No caso em questão, a enfermeira M.J.D, do Hospital de Base de São José do 
Rio Preto foi quem comunicou à polícia que Keila Rodrigues provocou um auto 
aborto. Como consequência, Keila foi processada e será julgada por um júri 
popular. 
Com base nos fatos comente e responda o solicitado: 
1- Quanto à conduta da profissional denunciada, há indícios de infração a algum 
artigo do CEPE? Quais? 
 
Resposta: Sim 
De acordo com o Art. 52 (dos Deveres), Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento 
em razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determi-
nação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante 
ou responsável legal. 
 § 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de 
falecimento da pessoa envolvida. 
 § 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à dignidade, na 
defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando necessário à prestação da assistência. 
 § 3º O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante 
a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas para manutenção do sigilo profissional. 
 
(Caso 2) 
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF) ouviu o depoimento do 
enfermeiro que aplicou a super dose de adrenalina na menina Rafaela, de 1 ano 
e 7 meses, que morre numa quarta-feira (23), no Hospital Regional de Santa 
Maria. Foi ele quem injetou a substância na paciente, cumprindo determinação 
da médica que prescreveu a medicação. 
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que a médica responsável 
pela prescrição apresentou novo atestado médico, desta vez de 30 dias, nesta 
terça-feira (29). A profissional estava afastada desde a última semana, quando 
a menina morreu. O Coren-DF tem até julho para entregar o relatório final sobre 
a investigação. Se a apuração apontar responsabilidade do enfermeiro, pode ser 
aberto um processo decassação do registro profissional dele no Conselho 
Federal de Enfermagem. 
“Ele se apresentou por livre e espontânea vontade e informou que questionou a 
médica duas vezes sobre a quantidade de adrenalina. Como a aplicação foi 
intramuscular, que tem absorção mais lenta, e não intravenosa, como é de 
costume, ele aplicou a medicação.Se fosse aplicada de forma intravenosa, ele 
não faria”, afirmou o presidente do Coren-DF. 
De acordo com o código de ética de enfermagem, o profissional poderia ter se 
negado a aplicar a substância. No depoimento, o profissional afirmou que temeu 
que algo pudesse acontecer com a menina, caso não aplicasse a adrenalina. 
Para o presidente do Coren-DF, o momento é importante para se debater o papel 
dos profissionais que compõem as equipes que prestam atendimento nas 
unidades de saúde.“Enquanto alguns médicos não enxergarem a equipe 
multidisciplinar como importante para cuidar e tratar dos pacientes, casos como 
esse vão continuar a acontecer” afirma. 
O caso 
R.S.S. foi levada ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) na tarde de 
domingo (20)com uma alergia. A médica que fez o atendimento prescreveu 3,5 
miligramas de adrenalina. Segundo a mãe da criança, J.F., um enfermeiro 
estranhou a dosagem e a avisou. A mãe também relatou que a médica foi 
questionada, mas confirmo sua aplicação. 
A menina começou a passar mal poucos minutos após a aplicação de adrenalina. 
Ela foi entubada ainda no HMIB e foi transferida na madrugada de segunda-feira 
(21) para oHospital de Santa Maria. Na tarde da quarta-feira, a menina teve cinco 
paradas cardíacas e morreu. 
De acordo com o secretário de Saúde do DF, a secretaria abriu sindicância para 
investigar o caso e encaminhou ao Conselho Regional de Medicina documentos 
para que a conduta da profissional responsável pela prescrição do medicamento 
também seja avaliada pelo órgão. “Houve uma prescrição, uma dose acima do 
preconizado, que provavelmente levou ao óbito dessa criança”, disse o 
secretário. 
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Alergia, Sérgio Camões, bebês de 
1 ano e 7meses não devem receber mais do que algumas gotas do 
medicamento. E elas servem apenas para amenizar os sintomas de uma 
urticária. Segundo ele, cada ampola da medicação tem um mililitro, o que já é 
muito até para um adulto de 80 quilos. 
“Um mililitro é muito forte para uma criança, não se dá nem mesmo para um 
adulto. Antes de dar a medicação, o histórico da criança tem que ser investigado. 
O alergista é uma espécie de investigador. Não se pode dar um medicamento 
assim”. 
Com base nos fatos comentem e responda o solicitado: 
1- Quanto à conduta da profissional denunciada, há indícios de infração a algum 
artigo 
do CEPE? Quais? 
 
Resposta: Sim 
 
De acordo com o Art. 46 dos Deveres § 1º O profissional de Enfermagem deverá recusar-se a 
executar prescrição de Enfermagem e Médica em caso de identificação de erro e/ou ilegibilidade 
da mesma, devendo esclarecer com o prescritor ou outro profissional, registrando no prontuário. 
 
(Caso 3) 
O drama vivido pelas famílias do menino Alan Breno, de 2 anos, que ingeriu 
ácido em vez de sedativo, há 10 dias, e do bebê Davi Emanuel de Souza Lopes, 
de 4 meses, que recebeu alimentação à base de leite na veia, no domingo, é 
reflexo da insegurança cada dia maior nos hospitais e outras instituições de 
saúde em Minas. Dados do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais 
(Coren/MG) mostram que as denúncias de má conduta de enfermeiros, técnicos 
e auxiliares de enfermagem estão aumentando, o que indica que os dois casos 
não são fatos isolados. Em 2010, foram 127 denúncias,enquanto no ano 
passado esse número aumentou 20,4%, passando para 153. 
Os problemas vão desde a falta de ética de profissionais, passando pelo 
desrespeito aos pacientes e falta de atenção até a troca de medicamentos, entre 
outros. Só neste ano,foram 43 denúncias (até a última sexta-feira), o que 
representa aproximadamente uma acada dois dias. Autoridades reguladoras e 
especialistas apontam um problema amplo de falta de segurança nos hospitais, 
mas levantam fatores pontuais que prejudicam o serviço dos trabalhadores da 
enfermagem. Outro problema é a precariedade dos cursos profissionalizantes, 
que inclusive levou o Ministério da Educação a fechar vagas. 
O presidente do Coren acredita que os erros podem ser evitados por 
profissionais atentos e preocupados com a segurança dos pacientes, mas a 
sobrecarga de trabalho, a má remuneração e a falta de educação permanente 
em algumas instituições contribuem para a desatenção de quem trabalha numa 
enfermaria. “Por conta dos salários ruins, muitos precisam detrabalhar em dois 
empregos, o que corresponde a uma jornada de até 24 horas seguidas. Se você 
pensar que 95% desses profissionais em Minas são mulheres, que ainda têm 
jornada doméstica em casa, fica complicado trabalhar. Uma alternativa para 
melhorar é a promoção de uma educação permanente na instituição em que o 
profissional trabalha. Não parar de aprender é uma forma de ter mais 
responsabilidade e atenção para lidar com pacientes”, afirma o presidente da 
entidade que fiscaliza a atuação de enfermeiros, técnicos e auxiliares. 
A situação preocupante levou o Coren a criar um núcleo de capacitação para 
tentar diminuir os erros. Ainda não tem prazo para funcionar, mas deve ministrar 
cursos e palestras que melhorem o trabalho dos profissionais. “O conselho não 
é responsável por formar as pessoas, mas estamos tentando buscar saídas para 
minimizar esse quadro. As categorias trabalham muitas vezes bem perto da 
morte, o que significa que um erro pode ser fatal”, acrescenta o presidente. 
Segundo ele, o conselho está apurando os últimos três casos de maior 
repercussão, quando duas crianças receberam leite na veia e outra ingeriu ácido 
em vez de sedativo.As punições vão de advertência verbal à cassação do direito 
de exercer a profissão. Em 2010 e 2011, 108 trabalhadores foram indiciados a 
cumprir uma dessas penas, o que mostra que os erros estão aumentando. 
Apesar de o problema normalmente estourar na mão de quem tem o contato 
direto com os pacientes, caso dos profissionais da enfermagem, especialistas 
acreditam que a responsabilização de funcionários específicos é um erro, pois o 
problema é muito mais amplo e diz respeito a todo um processo que passa por 
outros responsáveis. Para o presidente da Sociedade Mineira de Clínica Médica, 
a saúde aindaestá engatinhando quando o assunto é segurança do paciente. “O 
que vemos acontecer hoje é a falta de preocupação com erros que ocorrem 
durante o percurso, problemas que não recebem a atenção necessária para 
identificação e correção. Em um avião, por exemplo, qualquer falha é registrada 
e estudada, para que as soluções sejam encontradas. Precisamos mudar nossa 
cultura de que o erro é culpa de uma pessoa. Uma medida importante é criar 
comissões de segurança em cada instituição”, alerta o médico. 
Com base nos fatos comentem e responda o solicitado: 
1- Quanto à conduta da profissional denunciada, há indícios de infração a algum 
artigo 
Do CEPE? Quais? 
 
Resposta: Sim 
De acordo com o Art. 78 é proibido Administrar medicamentos sem conhecer 
indicação, ação da droga, via de administração e potenciais riscos, respeitados os 
graus de formação do profissional. 
 
(Caso 4) 
Paciente de 34 anos, de baixo nível sócio-econômico, internou-se em instituição 
privada, pela Previdência Social, para submeter-se à quarta operação 
cesárea.Seis horas após a cirurgia ocorreu sangramento intenso, que colocou 
em risco a 
vida da paciente que foi então reoperada para a retirada do útero (histerectomia). 
Não obstante, o sangramento persistiu, sendo realizada nova cirurgia 
paraligadura das artérias hipogástricas (último recurso para estancar a 
hemorragia). 
Durante as duas cirurgias, a paciente necessitou receber grande volume 
desangue devido a sua crítica situação onde não foi realizada a dupla 
checagemdos dados da bolsa de sangue pela enfermeira. Posteriormente a 
paciente foiencaminhada para o alojamento conjunto e ficou aos cuidados da 
enfermagemem relação a admissão no setor, consulta de enfermagem e as 
devidasorientações do procedimento e alta hospitalar. Após quinze dias de 
internação,a paciente teve alta com seu recém-nascido. Enquanto isto, o Banco 
de Sangue 
constatou que, por erro de uma funcionária, foi transfundido sangue contaminado 
pelo vírus da hepatite B, sendo comunicado o fato ao médico assistente. 
 
Interpretando e analisando o caso apresentado responda as seguintes 
questões e as referencie. 
 
1- Em relação ao direito do sigilo tanto em relação ao paciente e peranteo 
acontecido para os familiares qual a conduta que a enfermagemjuntamente 
com o médico deverá proceder? 
 
Resposta: O enfermeiro, Juntamente com o médico responsável, deverá 
relatar o acontecido a paciente seguindo o Art. 20° da Resolução do Cofen 
311/2007 que diz que o enfermeiro tem a responsabilidade de colaborar com 
a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família, e coletividade a 
respeito dos direitos,riscos, benefícios,e intercorrências acerca de seu estado 
de saúde e tratamento. Após realizar o esclarecimento dos fatos a paciente,o 
enfermeiro deverá respeitar o sigilo com o paciente e só revelar o acontecido 
da paciente e com permissão. 
2- O enfermeiro desenvolve competências gerenciais como as atividades de 
prestar assistência ao indivíduo hospitalizado, orientar o indivíduo e o 
acompanhante se necessário. Quando se refere à transfusão, a atividade do 
enfermeiro demanda de mais autonomia e conhecimento científicos e éticos, 
pois este necessita avaliar os dados obtidos para monitorar a infusão, avaliar 
e realizar a evolução do indivíduo que recebe a transfusão. Estes 
procedimentos são de estrema importânciana identificação de reações 
adversas e evolução do indivíduo easpectos legais, descreva quais são. 
 
Resposta:De acordo com a Norma Técnica para Atuação dos Enfermeiros e 
Técnicos de Enfermagem em Hematologia é de obrigatoriedade e 
competência,somente,do enfermeiro. A segurança na transfusão e a gestão 
da qualidade estão diretamente relacionadas entre si,visto que qualidade nós 
serviços de saúde significa oferecer menor risco ao paciente,a partir da 
instrumentalização e a busca da maximização do cuidado e do benefício. A 
enfermagem necessita conhecer os cuidados que norteiam a transfusão de 
sangue a as possíveis complicações que está terapêutica pode trazer para o 
paciente. O profissional deve conhecer as principais indicações da transfusão 
de sangue, checar dados importantes a fim de prevenir a ocorrência de 
erros,orientar os familiares e os pacientes sobre a transfusão, atuar no 
atendimento das reações transfusionais e registrar todo o processo. A 
atuação destes profissionais tende a garantir a segurança transfusional se o 
gerenciamento do processo transfusional ocorrer de maneira eficiente. 
Entretanto, profissionais com pouco conhecimento nessa especialidade e 
sem habilidade suficiente podem causar danos importantes. As reações 
transfusionais são agravos que podem ocorrer durante ou após a transfusão 
de sangue,sendo os sinais e sintomas percebidos no início ou até 24 horas 
após o término da transfusão. Elas exigem destes profissionais uma ação 
imediata, com tomada de decisão e estabelecimento de prioridades, para que 
sejam minimizados os danos e desconforto causados pela reação. Na 
presença de um ou mais sinais e sintomas de uma reação transfusional, a 
equipe de enfermagem deverá ser capaz de, pelo menos, tomar as medidas 
cabíveis para cada um dos tipos de reação. 
 
 
O enfermeiro deverá saber como agir diante dos conflitos que possamser 
vivenciados durante o seu exercício profissional, por isso éimprescindível que 
o mesmo tenha o conhecimento do código de éticade enfermagem, além dos 
preceitos consignados tanto na ConstituiçãoFederal Brasileira quanto na Lei 
nº 8.080/90 (Lei do SUS), diante dasituação do caso clinica a enfermeira 
prestará os cuidados nos pósoperatório, descreva quatro orientações dentro 
da conduta ética sendocompetência privativa da enfermagem que deverá ser 
realizada? 
Resposta: Resolução Cofen N°564/2017 
Art. 28 Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem e aos 
órgãos competentes fatos que infrinjam dispositivos éticos-legais e que 
possam prejudicar o exercício profissional e a segurança à saúde da pessoa 
, família e coletividade. 
Art. 31 Colaborar com o processo de fiscalização do exercício profissional e 
prestar informação fidedignas, permitindo o acesso a documentos e a área 
física institucional. 
Art. 40 Orientar à pessoa e famíliasobre o preparo, benefícios, riscos e 
consequências decorrentes de exames e de outros procedimentos, 
respeitando o direito de recusa da pessoa ou de seu responsável legal. 
Art. 42 Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu 
representante legal na tomada da decisão, livre e esclarecida, sobre sua 
saúde, segurança, tratamento, conforto, bem- estar, realizando ações 
necessárias, de acordo com os princípios éticos e legais. 
 
3- Frente à situação que o médico assistente apresentou estando cienteque a 
bolsa de sangue estava contaminada e não comunicou a equipe,entendemos 
que ele agiu contra um princípio ético, descreva qual evocê como enfermeiro 
responsável da situação adotaria qual conduta? 
 
Resposta:O médico agiu contra o princípio da bioética, tendo em vista que 
ele tinha conhecimento de que a paciente foi contaminada pela doença e pela 
falta de atenção de uma da equipes, não ter comunicado os mesmos. Não 
apenas nós como enfermeiras responsáveis, mas todas as partes da equipe 
multiprofissional deverão ter conhecimento do ocorrido. Sendo assim, nós 
como enfermeiras responsáveis pela equipe, faríamos uma reunião com toda 
equipe multiprofissional, e informaríamos o ocorrido, e juntos realizariamos 
uma educação continuada e assim encontraríamos alternativas para o 
mesmo erro não ocorresse novamente. 
 
4- Mesmo a paciente estando em um quadro clínico que a mesma não esta 
ciente da situação e foi realizado o procedimento sem a previacomunicação 
de necessidade de transfusão de hemocomponentes. Conforme a lei portaria 
do ministério da saúde 2712/2013 de transfusão de sangue e 
hemocomponentes, neste contexto apresentou asfalhas/prejuízos se sim 
quais foram? Pontue quatro ações decompetência do Enfermeiro frente à 
situação? 
 
Resposta: De acordo com a Portaria 2.712/2013 do Ministério da Saúde, 
houveram diversas falhas no atendimento da paciente referida no caso, como 
por exemplo: aplicar ações que diminuam o sangramento intraoperatório ou 
realização de transfusão autóloga; no dia da doação sanguínea o profissional 
de saúde deve avaliar os antecedentes e estado atual do candidato a doador 
para determinar se a coleta e posterior transfusão dos componentes 
sanguíneos preparados a partir da doação pode vir a causar risco para os 
receptores; estabelecer medidas corretivas quando forem detectados 
anormalidades no processo de controle da qualidade em imuno-hematologia; 
controle da qualidade das técnicas empregadas, utilizando sistematicamente 
e durante o procedimento técnico, controles negativos e positivos para 
confirmar os resultados obtidos; realização de testes para infecções 
transmissíveis pelo sangue doado, com exames de alta sensibilidade a cada 
doação; o sangue total e seus componentes NÃO DEVEM ser transfundidos 
antes da obtenção de resultados finais de reagentes/ negativos, nós testes 
de detecção para diversas doenças, sobretudo a hepatite B referida no caso 
clínico; dupla testagem do sangue para posterior liberação do mesmo; dupla 
checagem do material, avaliando os resultados dos testes realizados nesses 
sangue e se estão de acordo com a regulamentação, para liberação de 
transfusão; 
O Enfermeiro deve: 
Fazer uma inspeção visual dos reagentes (antídotos, potencializastes, 
soluções e enzimas proteolíticas), verificando a ausência de precipitados, 
gelatinas, partículas, fungos, turvação e hemólise. 
Aplicar boas práticas para avaliação, manipulação e monitoração que 
garantem a qualidade dos serviços prestados, referente ao controle de 
qualidade de reagentes de sorologia; 
No momento de recebimento do material, inspecionar: os reagentes, 
integridade da embalagem, a bula, o nome dos reagentes, as condições de 
acondicionamento e transporte, o lote e a validade; realizar dupla checagem 
dos resultados obtidos através dos testes sorológicos, antes de infundir no 
paciente. 
 
(Caso 5) 
Surge uma nova Escola para Técnicos de Enfermagem na sua cidade. Como 
você é um profissional de referência na área de gestão, você é convidado para 
assumir o cargo de responsável técnico. Embora sabendo que não poderá 
permanecer na instituição, pois já trabalha 40h/semana em outro vinculo, você 
aceita o convite cm muito orgulho. 
Analise o caso acima, identifique e informe quais os artigos infringidos do CEPE, 
informando ainda os motivos que geraram essa infração de acordo com a 
legislação vigente. 
Resposta: O Enfermeiro acima teve uma conduta errada, infringindo alguns artigos da decisão 
do cofen: 
 
Art. 1° A jornada de trabalho dos funcionários do Conselho Federal de Enfermagem é de 40 
(quarenta) horas semanais, sendo 08 (oito) horas diárias, de segunda a sexta-feira, das 8h às 
17h 
Art. 18 Por serviço extraordinário considera-se aquele realizado para atender a situações 
excepcionais e temporárias, sendo possível nos seguintes casos: 
I – o serviço realizado além da jornada de 8 (oito) horas diárias ou 40 (quarenta) horas semanais, 
obedecendo ao limite de 2 (duas) horas diárias. 
Art. 22 Fica autorizada a compensação da jornada de trabalho do funcionário, mediante 
utilização do banco de horas que será controlado pela chefia imediata. 
§5° Não poderão ser armazenadas mais que 24 (vinte e quatro) horas no Banco de Horas, salvo 
situações excepcionais autorizadas pela Presidência do COFEN, conforme o caso, para suprir 
transitoriamente a necessidade do serviço ou evitar sua interrupção, limitando-se, neste caso, a 
40 (quarenta) horas.

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