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RECLAMACAO TRABALHISTA

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EXCELENTÍSSIMO (a) SENHOR (a) DOUTOR (a) JUIZ (a) DE DIREITO DA 
__ VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA – CEARÁ. 
 
 
 
 
ELPÍADES SOUTO, brasileiro, solteiro, vendedor, inscrito ao CPF nº 
000.000.000-00, e no RG nº 000000, domiciliado e residente na Rua ________, 
nº ___, Bairro ______, na cidade de ________,CEP______, Estado – Ceará, 
vem perante Vossa Excelência, por meio de seus procuradores, com 
procuração em anexo, propor a presente ação de 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
Em face de EMPRESA FICTÍCIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, com 
sede à __________, nº ___, Bairro______, na cidade de 
________,CEP______, Estado – Ceará, pelas razões de fato e direito a seguir 
expostas: 
 
PRELIMINAR 
1. DA JUSTIÇA GRATUITA 
Nos termos do artigo 5º, LXXIV da Carta Magna, àqueles que 
comprovarem a insuficiência de recursos terá assistência jurídica integral e 
gratuita. 
Neste sentido dispõe o artigo 98 e seguintes do Novo Código de 
Processo Civil, bem como dispõe o artigo 99 § 4º do mesmo Diploma Legal 
que “a assistência do requerente por advogado particular não impede a 
concessão de gratuidade da justiça”. 
Requer o Autor, ante o aqui esposado, seja julgado procedente o pedido 
de Gratuidade da Justiça, abstendo-o de toda e qualquer despesa advinda 
desta lide, nos termos dos artigos supracitados. 
Quanto à pessoa desempregada, por não ter renda, entende-se que 
não há necessidade de comprovação, pois não aufere valor algum. 
 
2. DOS FATOS 
O Autor foi contratado pela reclamada em 02 de março de 2019, para 
exercer a função de vendedor ao setor de atacado. Destarte que, ele recebia 
mensalmente a importância de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) em 
média, tendo em vista que seu salário era pago na base de comissões. 
Outrossim, o vendedor tinha uma escala de trabalho que perfazia em 
viagens para demais cidades do interior do Estado cearense, tal fato era 
mantido que as segundas e quartas-feiras, ele viajava para tais localidade, 
recebendo apenas um ajuda de custo para o seu translado, tal suporte 
financeiro era no valor de R$500,00 (quinhentos reais). Desta forma, ao 
realizar o transcurso laboral em viagens o mesmo se desvinculava do seu 
ofício originário de apenas vendas ao setor de atacado. 
Ademais, as terças e quintas-feiras o Sr. Elpíades trabalhava na capital 
(Fortaleza), assim realizando o seu trabalho normal no atacado da empresa 
Fictícia Ltda. Ocasião em que, eram nesses dias que prestava contas junto ao 
seu empregador, tal qual lhe dava ciência de todas as suas negociações 
realizadas. 
No entanto no dia 30 de maio de 2021 foi despedido sem justo motivo e 
sem receber as verbas rescisórias a que fazia jus, foi informado também que 
por ser autônomo, não possuía o vínculo empregatício, logo não teria direito 
nenhum às verbas e bem como a anotação da carteira de trabalho e 
previdência social. 
Dado estes fatos, ao se sentir violado por seus direitos trabalhistas, a 
parte reclamante buscou suporte jurídico com a finalidade de realizar 
Reclamação Trabalhista no intuito de preservar por seus direitos. 
 
3. DO DIREITO 
3.1 DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO 
O Reclamante não foi registrado pela Reclamada para exercer a função 
de vendedor ao setor de atacado que foi admitida desde 02 de março de 2019, 
permanecendo nessa função até 30 de maio de 2021, quando foi dispensado 
injustamente sem receber nenhum dos seus direitos trabalhista. Destaque-se 
que o Reclamante jamais teve sua CTPS assinada pela Reclamada. 
No art. 3º da CLT, o legislador trouxe o conceito de empregado 
estabelecendo todos os requisitos necessários para que um indivíduo seja 
reconhecido como empregado: 
 
“Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que 
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, 
sob a dependência deste e mediante salário”. 
 
Dessa forma, para ser considerado, é necessário que todos os 
requisitos trazidos pela legislação estejam preenchidos cumulativamente. 
Durante todo o período em que o Reclamante prestou serviços para a 
Reclamada, estiveram presentes todas as características do vínculo de 
emprego, quais seja a pessoalidade, onerosidade, subordinação e não 
eventualidade. 
De modo fático, a parte reclamante recebia valores do empregador, 
tinha a habitualidade nas suas atividades laborais, bem como estava 
subordinado ao empregador, de modo que o Reclamante cumpria jornada de 
trabalho delimitada pelo empregador, além do que trabalhava diariamente, 
exclusivamente para a Reclamada, não podendo ser substituída, e mediante 
ânimo subjetivo de perceber uma contraprestação mensal. 
Outrossim, consta na jurisprudência pátria: 
"(.) 2. PRESCRIÇÃO. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO."(.) 2. PRESCRIÇÃO. RECONHECIMENTO 
DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO. "(.) 2. PRESCRIÇÃO. 
RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO."(...) 2. 
PRESCRIÇÃO. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO. A jurisprudência desta Corte é a de que 
o reconhecimento de vínculo empregatício é 
imprescritível, uma vez que possui natureza meramente 
declaratória, nos termos do art. 11, § 1º, da CLT. Assim, 
havendo pedido declaratório de vínculo de emprego e também 
de cunho condenatório, analisa-se a prescrição para cada um 
dos pedidos. No que concerne aos pedidos condenatórios, 
concluiu a Corte de origem ser aplicável a prescrição parcial, 
por se tratar de lesões de trato sucessivo, que se renovam 
mês a mês. Diante desses termos, a decisão a quo não viola 
os arts. 5º, XXXVI , e 7º, XXIX, da Constituição Federal e 178, 
§ 9º, V, b, do CPC/73, tampouco contraria a Súmula nº 294 do 
TST. Agravo de instrumento conhecido e não provido" ( AIRR-
21708-63.2016.5.04.0405, 8ª Turma, Relatora Ministra Dora 
Maria da Costa, DEJT 04/09/2020). (TRT18, ROT - 0010979-
16.2020.5.18.0221, Rel. ROSA NAIR DA SILVA NOGUEIRA 
REIS, 3ª TURMA, 19/12/2020) 
(TRT-18 - ROT: 00109791620205180221 GO 0010979-
16.2020.5.18.0221, Relator: ROSA NAIR DA SILVA 
NOGUEIRA REIS, Data de Julgamento: 19/12/2020, 3ª 
TURMA) (grifo nosso) 
 
Dessa forma, requer que seja reconhecido o vínculo empregatício, para 
que a Reclamada proceda à anotação da CTPS do Reclamante, surtindo todos 
os efeitos legais, como pagamento referente a todas as verbas rescisórias e 
indenizatórias, advindas da rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, 
bem como a liberação das guias de seguro desemprego ou pagamento de 
indenização correspondente. 
 
3.2. DO SALDO DE SALÁRIO 
 
O Reclamante trabalhou até o dia 30 de maio de 2021, período que foi 
dispensado sem justa causa, nada recebendo a título de saldo de salários. De 
acordo com o art. 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo 
efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados 
antes de sua dispensa injusta ao seu patrimônio jurídico, consubstanciando-se 
direito adquirido de acordo com o inciso IV do art. 7º e inciso XXXVI do art. 5º, 
ambos da CF/88, de modo que o Reclamante faz jus ao saldo salarial. Dias 
relativo ao período trabalhado no mês da dispensa. 
 
3.3. DAS FÉRIAS + 1/3 
 
O Reclamante tem direito a receber, todos os períodos de férias, 
acrescido do terço constitucional, em conformidade com o art. 146, parágrafo 
único da CLT e art. 7º, XVII da CF/88. O parágrafo único do art. 146 da CLT, 
prevê o direito do empregado ao período de férias na proporção de 1/12 por 
mês trabalhado ou fração superior a 14 dias. 
 Ademais, como trabalhava como autônomo, o mesmo se quer nunca 
recebeu esse direito trabalhista. Sendo assim suas férias serão 
INTEMPESTIVAMENTE - PAGO EM DOBRO. 
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o 
terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que 
gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto 
no art. 145 do mesmo diploma legal. Sendo assim, tendo o contrato iniciado o 
Reclamante faz jus as férias proporcionais acrescidas do terço constitucional. 
 
3.4. DO 13º SALÁRIO 
 
O Reclamantetem direito a receber de todos os anos o 13º salário, 
conforme prevê as leis 4090/62 e 4749/65 preceituam que o décimo terceiro 
salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo 
que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês 
integral para efeitos do cálculo do 13º salário. 
De acordo com a jurisprudência pátria: 
 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. 
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR 
PÚBLICO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. DIREITO A 
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO E FÉRIAS REMUNERADAS, 
ACRESCIDAS DO TERÇO CONSTITUCIONAL. 1. A 
contratação de servidores públicos por tempo determinado, 
para atender a necessidade temporária de excepcional 
interesse público, prevista no art. 37, IX, da Constituição, 
submete-se ao regime jurídico-administrativo, e não à 
Consolidação das Leis do Trabalho. 2. O direito a décimo 
terceiro salário e a férias remuneradas, acrescidas do terço 
constitucional, não decorre automaticamente da contratação 
temporária, demandando previsão legal ou contratual 
expressa a respeito. 3. No caso concreto, o vínculo do 
servidor temporário perdurou de 10 de dezembro de 2003 a 
23 de março de 2009. 4. Trata-se de notório desvirtuamento 
da finalidade da contratação temporária, que tem por 
consequência o reconhecimento do direito ao 13º salário e às 
férias remuneradas, acrescidas do terço. 5. Recurso 
extraordinário a que se nega provimento. Tese de 
repercussão geral: "Servidores temporários não fazem jus a 
décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do 
terço constitucional, salvo (I) expressa previsão legal e/ou 
contratual em sentido contrário, ou (II) comprovado 
desvirtuamento da contratação temporária pela Administração 
Pública, em razão de sucessivas e reiteradas renovações e/ou 
prorrogações”. 
(STF - RE: 1066677 MG, Relator: MARCO AURÉLIO, Data de 
Julgamento: 22/05/2020, Tribunal Pleno, Data de Publicação: 
01/07/2020) 
 
Assim, tendo iniciado o contrato do Reclamante no dia 02 de março de 
2019 com o término em 30 de maio de 2021, deverá ser paga a quantia de 
12/12 em relação à remuneração percebida. 
3.5. DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO 
 
Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do 
contrato de trabalho, surge para o Reclamante o direito ao Aviso Prévio 
indenizado, prorrogado o término do contrato para o dia 30 de junho de 2021, 
uma vez que o § 1º do art. 487, da CLT, estabelece que a não concessão de 
aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do 
respectivo período, integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins 
legais. 
Aduz ainda a jurisprudência trabalhista, que: 
 
"RECURSO DE REVISTA - AVISO PRÉVIO 
PROPORCIONAL - CONTAGEM. A Lei nº 12.506/2011, ao 
instituir o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço do 
empregado, fixou a proporcionalidade como direito dos 
empregados, a partir de um ano completo de serviço, à base 
de três dias por ano de serviço prestado na mesma entidade 
empregadora até o máximo de 60 dias de proporcionalidade, 
perfazendo um total de 90 dias. Inexiste previsão legal para a 
exclusão do primeiro ano de serviço, para o cômputo do aviso 
prévio proporcional. (...) (TST, 8ª Turma, RR-647-
85.2012.5.03.0027, Data de Julgamento: 18/12/2013, Relator 
Desembargador Convocado: João Pedro Silvestrin, DEJT 
07/01/2014.)". 
 
Dessa forma, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a mais 
60 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo do 13º salário, férias + 
40%. O Reclamante faz jus, portanto, ao recebimento do Aviso Prévio 
indenizado. 
3.6 DO FGTS + MULTA DE 40% 
 
Diz o art. 15 da lei 8036/90 que todo empregador deverá depositar até 
o dia 7 de cada mês na conta vinculada do empregado a importância 
correspondente a 8% de sua remuneração devida no mês anterior. 
Sendo assim, Vossa Exa. deverá condenar a Reclamada a efetuar os 
depósitos correspondentes todo o período da relação de emprego, tendo em 
vista que a CTPS do Reclamante não foi sequer assinada. 
Além disso, por conta da rescisão injusta do contrato de trabalho, 
deverá ser paga uma multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a 
título de FGTS, de acordo com § 1º do art. 18 da lei 8036/90 c/c 
art. 7º, I, CF/88. 
 
3.7. MULTA DO ART. 467 DA CLT 
 
A Reclamada deverá pagar ao Reclamante, no ato da audiência, todas 
as verbas incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme 
art. 467 da CLT, transcrito a seguir: 
 
“Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, 
havendo controvérsia sobre o montante das verbas 
rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, 
à data do comparecimento a Justiça do Trabalho, a parte 
incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las 
acrescidas de cinquenta por cento.” 
 
Dessa forma, protesta o Reclamante pelo pagamento de todas as 
parcelas incontroversas na primeira audiência. 
4. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
 
Segundo declaração acostada à presente, há de constatar que a parte 
Reclamante é hipossuficiente na acepção financeira, de modo a não possuir 
condições de arcar com as custas processuais, e, menos ainda, com a 
remuneração dos serviços prestados pelo seu patrono em defesa dos seus 
interesses. 
Requer, pois, a condenação da Reclamada em honorários 
sucumbenciais no percentual de 15% sobre o valor bruto total resultante desta 
demanda, como medida apta a custear o trabalho advocatício. 
 
5. DOS PEDIDOS 
 
Diante das considerações expostas, requer: 
 
a) a concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita, por tratar-se o 
Reclamante de pessoa pobre nos termos da lei, não possuindo condições 
financeiras de arcar com os custos da presente ação sem prejuízo de sua 
subsistência e de sua família; 
b) a notificação da Reclamada para apresentar defesa, se quiser, sob pena de 
revelia e confissão; 
c) Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação, 
declarando o vínculo empregatício existente entre as partes, condenando a 
empresa Reclamada a: 
- Reconhecer o vínculo empregatício anotando a CTPS 
do Reclamante no período de 02 de março de 2019 até 
30 de maio de 2021 na função de vendedor de atacado. 
- Pagar os valores de aviso prévio indenizado. 
- Pagar os valores de saldo de salário e horas extras. 
- Pagar os valores 13º Salários e 13º salário 
proporcional. 
- Pagar os valores de férias + 1/3 e férias proporcionais + 
1/3. 
- Pagar os valores dos depósitos de FGTS de todo o 
período acrescido de multa de 40% à título de 
indenização. 
- Liberar as guias do seguro-desemprego ou indenização 
correspondente 05 parcelas. 
- Pagar o valor da multa prevista no § 8º, do 
art. 477 da CLT. 
 
d) Todos os itens acima mencionados na letra c, com os devidos juros e 
correção monetária sobre todos os valores, na forma legal; 
e) A condenação da Reclamada ao pagamento de custas judiciais e 
honorários advocatícios de 15% sobre o valor bruto da condenação; 
f) A produção de todas as provas em direito admitidas, como documental, 
testemunhal, pericial e inspeção judicial; 
g) Além disso, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira 
audiência, seja aplicada multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção 
monetária e juros moratórios. 
Atribui à causa, aproximadamente, o valor de R$ XX.XXX,XX. 
Nestes termos em que pede e espera deferimento. 
XXXXXX/XX, XX de novembro de 20XX. 
OAB/XX nº. XX.XXX

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