Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MÓDULO II - HOMEOSTASIA ➔ DIFERENCIAÇÃO DE LINFÓCITOS: TCD4: ➢ As células Th1, Th2 e Th17 diferenciadas se desenvolvem a partir de linfócitos T CD4 + naive, principalmente em resposta às citocinas presentes no início das respostas imunes. ➢ Os sinais recebidos pelas células T a partir das APCs e de outras células no sítio de resposta imune iniciam a conversão das células T antígeno-estimuladas em células efetoras. ➢ As células dendríticas e macrófagos que encontram microrganismos e exibem antígenos microbianos são ativadas a produzirem citocinas (bem como coestimuladores), como parte das respostas imunes inatas aos microrganismos. Outras células da imunidade inata, como as células NK e os mastócitos presentes no órgão linfóide onde a resposta imune é iniciada também produzem citocinas que influenciam o padrão de desenvolvimento da subpopulação de células T. ❖ CITOCINAS QUE INDUZEM A DIFERENCIAÇÃO EM Th: 1. Th1: IL-12, IFN-g (assinatura) ➢ A diferenciação em Th1 é dirigida principalmente pelas citocinas IL-12 e IFN-γ, e ocorre em resposta aos microrganismos que ativam células dendríticas, macrófagos e células NK. ➢ IFN-γ e IL-12 estimulam a diferenciação Th1 induzindo e ativando os fatores de transcrição T-bet, STAT1 e STAT4. ➢ As células Th1 secretam IFN-γ que atua em macrófagos para aumentar a fagocitose e a destruição de microrganismos contidos nos fagolisossomos. As células Th1 também produzem TNF, que ativa neutrófilos e promove inflamação. 2. Th2: IL-4 (assinatura) ➢ Fator de transcrição do Th2: GATA-3 ➢ Desenvolvimento de células Th2 efetoras: a IL-4 produzida pelas células T ativadas ou por mastócitos e eosinófilos, especialmente em resposta aos helmintos, ativa os fatores de transcrição GATA-3 e STAT6, que estimulam a diferenciação de células T CD4+ imaturas para o subconjunto Th2. A IL-4 (produz IgE que se liga na superfície de Fc de eosinófilos) produzida pelas células Th2 amplifica essa resposta e inibe o desenvolvimento de células Th1 e Th17. A IL-5 ativa eosinófilos. ➢ 3. Th17: IL-1, IL-6, IL-23 e TGF-b (aasinatura) ➢ As citocinas produzidas pelas células Th17 estimulam a produção de quimiocinas, TNF, IL-1, IL-6, CSFs, que recrutam os neutrófilos e outros leucócitos, IL-17 e IL-22 aumentam a produção de peptídeos antimicrobianos (defensinas), e IL-22 promovem as funções de barreira epiteliais. ➢ Fator de transcrição do Th17: RORyt ➢ Desenvolvimento das células Th17: a IL-1 e a IL-6 produzidas pelas APCs e fator transformador de crescimento –beta (TGF-b) produzidos por várias células ativam os fatores de transcrição RORyt e STAT3, que estimulam a diferenciação de células T CD4+ imaturas para o subconjunto Th17. A IL-23, que também é produzida pelas APCs, especialmente em resposta ao ataque de fungos, estabiliza as células Th17. O TGF-b pode promover respostas Th17 indiretamente por supressores de células Th1 e Th2, ambos os quais inibem a diferenciação Th1. TCD8: ➢ Indução da resposta: As células T CD8 + reconhecem os peptídeos derivados de antígenos proteicos que são apresentados por células dendríticas em órgãos linfóides periféricos. Os linfócitos T são estimulados a proliferar e diferenciar-se em CTL (e células de memória), que entram na circulação. ➢ Migração de células T efetoras e outros leucócitos para o local do antígeno: as células T efetoras migram para locais teciduais infectados, de crescimento tumoral ou de rejeição de enxerto. ➢ Funções efetoras de células T: CTL CD8 + reconhecem os antígenos nos tecidos e respondem matando as células nas quais o antígeno é produzido por: A. complexos de perforina e granzimas são liberados do CTL por exocitose de grânulos e entram nas células-alvo. As granzimas são liberadas no citoplasma das células-alvo por um mecanismo dependente de perforina e induzem a apoptose. B. FasL é expresso em CTLs ativados, liga-se ao Fas expresso na superfície das células-alvo e induz a apoptose. ➢ As células TCD4 + auxiliares promovem o desenvolvimento de CTLs CD8 + e células de memória por meio de 1. secreção de citocinas, que atuam diretamente sobre as células CD8 +. 2. Ativando APCs para se tornarem mais eficientes na estimulação da diferenciação das células TCD8 +, por exemplo, aumentando a expressão de co-estimuladores nas APCs. ➢ Em casos de infecção aguda: CD8 + se diferencia em CTL e elimina as células infectadas, e em casos de infecção crônica, as CD8 + são suprimidas pela expressão e acoplamento de receptores de inibição. ❖ CITOCINAS QUE INDUZEM A DIFERENCIAÇÃO EM Th: ➢ A IL-2 promove a proliferação e diferenciação de células T CD8 + em CTL e células de memória. ➢ A IL-12 e a IFN de tipo I têm demonstrado estimular a diferenciação de células T CD8 + imaturas em CTLs efetores. ➢ A IL-15 é importante para a sobrevivência das células CD8 + de memória. ➢ A IL-21 produzida por células T CD4 + ativadas desempenha uma função na indução das células T CD8 + memória e na prevenção da exaustão das células T CD8 +. ➔ CITOCINAS PRODUZIDAS POR TCD8 +: ➢ IFN-g: - ativadora de macrófagos. - chegam mais cedo do que as TCD4 + em algumas reações inflamatórias. ➔ INIBIÇÃO E EXAUSTÃO DE TCD8: ➢ Resposta efetora inicia e é finalizada. ➢ As TCD8 + tem sua proliferação diminuída, redução de produção de IFN-y, atividade citotóxica fraca, logo são incapazes de erradicar infecções. ➢ As células expressam altos níveis de receptores de inibição como, PD-1, CTLA-4, Tim-3, Lag-3 entre outros. Também expressam fatores de transcrição como T-bet. ● A exaustão pode ser causada por sinais de inibição através de PD-1 e, talvez, outros receptores inibidores. ➔ APRESENTAÇÃO DO ANTÍGENO POR CÉLULAS B: ➢ Os antígenos protéicos reconhecidos por BCRs específicos são endocitados e processados para gerarem peptídeos que se ligam a moléculas de MHC de classe II, e são apresentados às células T CD4 +. ➢ As células T auxiliares reconhecem os complexos MHC-peptídeo nas células B e, então, estimulam respostas de célula B. O epítopo da célula B é reconhecido por uma célula B específica e endocitado, a proteína carreadora é processada na célula B, e os peptídeos do carreador (os epítopos de célula T) são apresentados para a célula T auxiliar. ➔ RESPOSTAS: 1. T-DEPENDENTES: ➢ A resposta começa com o reconhecimento de antígenos por células B e células TCD4 +. ➢ Os linfócitos migram na direção uns dos outros e interagem nas zonas de células T e B. ➢ A proliferação e diferenciação de células B T-dependentes inicia com a troca de isotipo de células B, em que se diferenciam em plasmócitos de vida curta. ➢ As células T ativadas se desenvolvem em células T auxiliares foliculares e migram de volta para os folículos junto com algumas células B ativadas para formar um centro germinativo. ➢ Por último, ocorre seleção de células de alta afinidade, troca de isotipo, geração de células B de memória e geração de plasmócitos de vida longa. 2. T-INDEPENDENTES: ➢ Os antígenos multivalentes ativam células B ligando-se ao IgM de células B-1 (células B de zonas marginais) sem a ajuda de células T e produzem IgM de baixa afinidade e plasmócitos de vida curta. ➔ ANTICORPOS: ➢ Muitas funções são mediadas pelas regiões Fc das imunoglobulinas. ➢ Ex: ● Algumas subclasses de IgG (IgG1 e IgG3) se ligam aos receptores Fc de fagócitos e promovem a fagocitose de partículas recobertas por anticorpo; ● A IgM e algumas subclasses de IgG (IgG1, IgG2 de maneira limitada, IgG3, mas não IgG4) ativam o sistema complemento; ● A IgE liga-se aos receptores Fc de mastócitos e desencadeia sua ativação. 1. IgE: ➢ Desgranulação de mastócitos (reação de hipersensibilidade imediata),defesa contra helmintos mediada por eosinófilos. 2. IgA: ➢ Imunidade de mucosa: secreção de IgA para o lúmen dos tratos gastrointestinal e respiratório, neutralização de microrganismos e toxinas no lúmen de órgãos de mucosa. 3. IgM: ➢ Ativação da via clássica do complemento. 4. IgG: ➢ Opsonização de antígenos para fagocitose por macrófagose neutrófilos, ativação da via clássica do complemento,citotoxicidade celular dependente de anticorpos mediada por células natural killer, imunidade neonatal: transferência de anticorpos maternos através da placenta e do intestino, inibição da ativação da célula B por feedback de anticorpo, neutralização de microrganismos e toxinas. ● Estrutura geral dos anticorpos: - Formados por 4 cadeias polipeptídicas compostas por aminoácidos. 2 cadeias pesadas e 2 leves conectadas por pontes de dissulfeto, ambas as cadeias que participam do reconhecimento de antígeno possuem regiões constantes e variáveis. ➔ MECANISMO DE NEUTRALIZAÇÃO : ➢ Mediada por anticorpos e requer as regiões de ligação entre o antígeno e o anticorpo. ➢ Os anticorpos contra os microrganismos e toxinas microbianas bloqueiam a ligação desses agentes e das toxinas aos receptores celulares. Ou seja, os anticorpos neutralizam a infectividade de microrganismos e dos potenciais efeitos nocivos das toxinas microbianas - previne a infecção. ➔ BARREIRAS EPITELIAIS: 1. CARACTERISTICAS: ➢ Contém células que medeiam a resposta imune inata e o baço e o linfonodo mediadores das respostas adaptativas. ➢ Possuem propriedades especializadas em diferentes partes dos corpo, essenciais para a proteção contra os micróbios encontrados em locais específicos, além disso essas propriedades garantem que vivamos em harmonia com organismos comensais patogênicos. 2. ESTRUTURAS: 2.1. Células M: ➢ Expressam moléculas de superfície - glicoproteína 2, que se liga às fímbrias (pili) do tipo I presentes em bactérias Gram-negativas - que se ligam ao antígeno, medeiam sua captação e o distribui ao GALT a partir do lúmen por meio de micropregas e fenestrações. ➢ Localizadas no folículo-associado (cúpula), que se sobrepõem sobre as placas de Peyer - possui células calciformes que secretam muco e células de Paneth secretoras de defensina e possui a capacidade de transportar IgA para dentro do lúmen. ➢ Realizam transporte transcelular de várias substâncias desde o lúmen intestinal, através da barreira epitelial para as células apresentadoras de antígenos. ➢ Realizam fagocitose e endocitose -> movimentam as partículas e moléculas através de vesículas e as distribuem por exocitose 2.2. Placas de Peyer: ➢ Transportam os antígenos luminais. ➢ Induzem tolerância imunológica ou de defesa contra antígenos ou defesa contra antígenos por meio de células do sistema imunológico - essa comunicação pode ser regulada por receptores como NOD e TLR. ➔ MALT: ➢ Apresenta barreiras epiteliais com uma camada externa que previne invasões microbianas, um tecido conjuntivo subjacente contendo células mediadoras das respostas imunes a organismos comensais ou patogênicos. Além disso, apresentam linfonodos drenantes onde são iniciadas as respostas adaptativas aos invasores. ● CITOCINAS: ❖ IL-17: promove resposta inflamatória aguda aos microrganismos e ambas, IL-17 e IL-22, intensificam a função de barreira da mucosa intestinal, estimulando a produção de defensinas e intensificando a função da tight junction epitelial. ❖ IL-5: ativa eosinófilos que secretam enzimas que degradam o tegumento externo dos helmintos. ❖ IL-13: aumenta a produção de muco, contribuindo para a expulsão dos vermes. ❖ IL-4: estimula a produção de IgE. ❖ IL-25 estimula as ILC2s a secretarem IL-13. ❖ IL-33 estimula as ILC2s secretam IL-5 e IL-13. ❖ Linfotoxina-β: produzida por células indutoras de tecido linfóide, constituintes da subpopulação de ILC3s, que estimulam o desenvolvimento de estruturas linfóides especializadas (p. ex.: placas de Peyer) e folículos isolados na lâmina própria intestinal. ❖ TGF-β, IL-10 e IL-2: são essenciais para manter a homeostase imunológica na parede intestinal. ● IMUNIDADE REGIONAL: ➢ GALT: ● CARACTERÍSTICA DO SISTEMA IMUNE: ➢ Barreiras epiteliais cobertas de muco. ➢ DCs e células M que amostram antígenos. ➢ Células sentinelas inatas e linfócitos. ➢ MALTs, como placas de Peyer. ➢ Linfonodos drenantes. ➢ Plasmócitos que secretam IgA. ● CÉLULAS: - Células epiteliais intestinais: secreção de muco. - Células M: amostragem de antígeno luminal. - Células de Paneth: produção de defensinas IgM, IgA: neutralização de microrganismos luminais. - Subpopulações de células dendríticas: amostragem de antígenos luminais, tolerância de LT, indução de troca de classes de IgA nas células B. ● ANATOMIA: - Placa de Peyer: apresentam folículos linfóides com centros germinativos contendo linfócitos B naive expressando IgM e IgD, células T auxiliares foliculares, células dendríticas foliculares e macrófagos. Uma região chamada cúpula (dome) está localizada entre os folículos e o epitélio sobrejacente, e contém linfócitos B e T, DCs e macrófagos. Entre os folículos, estão as áreas parafoliculares ricas em células T, similares aos linfonodos, embora de modo geral a razão células B/células T no GALT seja cerca de 5 vezes maior do que nos linfonodos. - Células M: localizadas em regiões intestinais denominadas folículo-associado/cúpula (escassez de células caliciformes secretoras de muco e de células de Paneth secretoras de defensina, bem como capacidade diminuída de transportar IgA para dentro do lúmen) que ficam acima da Placa de Peyer. Apresentam micropregas/ microvilosidades que aumentam a captação de antígenos a partir do lúmen intestinal. ● IMUNIDADE INATA: ● IMUNIDADE INATA: ● IMUNIDADE ADAPTATIVA: ● IMUNIDADE HUMORAL: ➢ Neutraliza microrganismos luminais, função mediada por IgA produzida na lâmina própria, transportada ao longo do epitélio da mucosa para o lúmen. ➢ IgG e IgM também são secretadas dentro do lúmen, junto ao lúmen, os anticorpos se ligam aos microrganismos e toxinas e os neutralizam, impedindo-os de atingir a barreira epitelial. ➢ As células B se diferenciam em plasmócitos secretores de IgA por mecanismos T-dependentes e T-independentes. ● IMUNIDADE CELULAR: ➢ A imunidade da célula T no intestino, envolve diferentes subpopulações de células T e é influenciada de vários modos pelas DCs apresentadoras de antígenos. ➢ As células T são encontradas dispersas na lâmina própria e submucosa e ao redor dos folículos nas placas de peyer. ● REGULAÇÃO DO SISTEMA GASTROINTESTINAL: ➢ As células T reguladoras previnem reações inflamatórias contra microrganismos comensais intestinais. ➢ As Tregs, produzem citocinas imunossupressoras como IL-10, IL-12 e TGF-β, que exercem papéis decisivos na manutenção da homeostase. A deficiência dessa citocina ou de seus receptores resultam em inflamação intestinal. ➔ HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA ➢ Refere-se à evolução de uma doença no indivíduo através do tempo, na ausência de intervenção. ➢ Segundo a OMS, saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade ➢ Doença é a falta de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo se sente mal e/ou apresenta alterações orgânicas ou mentais evidentes. ➢ FASES DA DOENÇA: ● Periodo de latencia: ● Período de incubação: ● Período prodrômico: sinais e sintomas, mas não tem-se ainda a especificidade da doença (sinais característicos). - mal-estar, perda de apetite. - febre, cansaço - início. - tosse. - mal-estar geral, dor muscular - início - dispneia, tosse, coriza. ● Período de estado: sinais característicos da doença ● Período de convalescença: recuperação ➢ ESPECTRO DA DOENÇA: ● Inaparente ou subclinica; ● Frusta ou abortiva: inicia um quadro e o quadro não evolui. - entrou em contato mas o quadro não evolui. ● Típica ou manifesta: característica de uma doença específica. ● Fulminante: leva a óbito. ● Cruza o horizonte clínico = sintomas e sinais aparecem. - sinal: alteração que o médico consegue observar; objetivo. EX: edema, vermelhidão, mensurar febre. - sintoma: o que o paciente relata. EX: dor, coceira, dormencia. ● Lesões permanentes: óbito, estado crônico da doença ou cura (sem intervenção). ➢ PREVENÇÃO: ●Prevenção primária: pré-patogênico. ● Prevenção secundária: período patogênico (doente, mas não cruzou o horizonte clínico = sem sinais e sintomas. ● Prevenção terciária: reabilitação para reduzir danos. ● Prevenção quaternária: ação tomada para proteger indivíduos de intervenções médicas que possam causar mais dano que benefício. ➢ PATOLOGIA: estudo das doenças. ● ETIOLOGIA: ➢ Estudo das causas das doenças. ● PATOGÊNESE: ➢ Estudo dos mecanismos que produzem a doença. ➢ Exemplo: a resposta imune ao M. tuberculosis é feita por células como os linfócitos, que produzem citocinas como TNF, mediadora de processos inflamatórios. ● FISIOPATOLOGIA: ➢ Estudo das alterações funcionais produzidas pela doença. ➢ Exemplo: a inflamação do tecido pulmonar, na tuberculose, produz tosse, escarro, e compromete a troca de gases no processo respiratório. ● ANATOMIA PATOLÓGICA: ➢ Estudo das alterações morfológicas produzidas pela doença - lesões. ➢ Exemplo: na tuberculose vemos uma inflamação granulomatosa no tecido pulmonar e cavitações. ➔ MICROBIOMA ➢ CONCEITO: ● Comunidade de micróbios que vivem dentro e sobre um indivíduo em diferentes locais que evoluíram pela relação simbiótica com hospedeiros e pela relação competitiva com outras espécies. ● Reação de troca = benéfica para ambos. ● Importante na imunidade inata e adaptativa; proteção contra microrganismos indesejáveis. ● Primeira barreira. ● Presente nas mucosas; maior diversidade no intestino. ➢ DESENVOLVIMENTO: ● Não se nasce com esse microbioma. ● Inicia após o parto. ● Muda com o avanço da idade. ● Estabilização na idade adulta. ➢ FATORES QUE INFLUENCIAM: ● Ambientais: dieta, higiene, moradia, estilo de vida. ● Idade: jovens - muitas espécies. avançar da idade - poucas espécies. ➢ PROBIÓTICOS: ● Microrganismos vivos que quando ingeridos em quantidade adequada recompõe a microbiota e traz benefícios à saúde. ➢ PREBIÓTICOS: ● “Alimento” das boas espécies. ● Estimulam bactérias específicas. ➢ TIPOS: ● MICROBIOTA CENTRAL: ➢ Conjunto de espécies presentes em um local específico. ➢ Grande número de espécies e as mais comuns (as mesma). ● MICROBIOTA SECUNDÁRIA: ➢ Espécies que contribuem para a diversidade em locais especíicos. ➢ Maior variação de indíviduos. ➢ RESPOSTA IMUNE: ● Reparo da barreira intestinal epitelial. ● PAMPs são reconhecidos por TLRs que irão estimular a produção de mucinas, induzir tolerância imunológica e evitar a resposta inflamatória indesejável. ● LÚMEN = onde ficam as bactérias ↓ MALT = Células M: facilita a transcitose entre microrganismos para o reconhecimento antigênico e controle da barreira. Placas de Peyer: células T e ricos em células B. ➢ DISBIOSE: ● Alteração do microbioma. ● Eliminação de microrganismos necessários; crescimento de microrganismos inapropriados -> favorece efeito patogênico. ➔ VACINAS: ➢ Adquire imunidade. ➢ PARA SER AFETIVA: ● Não deve causar morte. ● Deve proteger contra a doença resultante da exposição ao patógeno vivo. ● A proteção deve durar anos. ● Deve induzir anticorpos neutralizantes. ● Deve induzir células T protetoras -> proteção contra patógenos intracelulares. ➢ TIPOS: ● DNA RECOMBINANTE: ➢ Pega uma sequência de DNA do microrganismo que induz resposta imune. ➢ Ex: hepatite B. ● VACINA CONJUGADA: ➢ Converte a resposta T-independente em uma resposta T-dependente; aumenta o estímulo de memória. ➢ Ex: meningite meningocócica. ● VACINA INATIVADA: ➢ Microrganismos mortos, incapazes de se replicar. ➢ Não gera células TCD8. ➢ Ex: poliomielite, influenza. ● VACINA ACELULAR: ➢ Coloca só parte da célula, para não causar tantos efeitos colaterais. ➢ Ex: DTA. ● VACINA ATENUADA: ➢ Microrganismos atenuados que passam por processos e ficam menos agressivos. ➢ Estimula resposta imune sem causar doenças. ➢ Conseguem induzir um número maior de mecanismos efetores, já que conseguem se replicar um pouco, logo faz apresentação por MHC I e induz TCD8 citotoxico.
Compartilhar