SBV Resumo Unip

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Emergências Médicas
É um arranjo organizativo que tem como objetivo garantir a integralidade do cuidado, e são divididos em 3 tipos de serviços de acordo com a complexidade.
Atenção básica: Unidade de saúde da família (PSF). 
Média complexidade: Clínicas/ambulatório especializado, hospitais sem UTI, UPA, SAMU ambulância básica.
Alta complexidade: Hospitais com UTI, hospitais gerais especializado
os, SAMU ambulância avançada, UTI móvel.
Emergências: Risco iminente a vida (Atendimento imediato)
Ex: PCR, IAM, Grandes hemorragias etc. 
Esse conjunto forma o (APS) Atendimento primária à saúde que busca ser o primeiro recurso a ser buscado pelas pessoas a cada novo problema de saúde, claro que é mais eficiente se cada um pudesse identificar a complexidade da situação.Emergências X Urgências
Urgências: Ocorrência em que o indivíduo necessita de atendimento médico a curto prazo. O atendimento médico a longo prazo, pode se tornar uma complicação e evoluir para uma Urgência.
Ex: Diarreias Intensas, Fraturas, Vômitos frequentes etc.Acolhimento e classificação de risco
Etapas do atendimento: 1. Recepção (cadastro), 2. Enfermeiro (Triagem), 3. Consultório (Atendimento médico).
Classificação de risco: é usado o protocolo Manchester que é um método de triagem que se permite que o atendimento seja de forma rápida e eficaz, de acordo com as reais necessidades dos pacientes. 
0m= Vermelho (Atendimento imediato) UMA EMERGÊNCIA.
10M= Laranja (Necessitam de atendimento praticamente imediato) MUITO URGENTE.
50m= Amarelo (Necessitam de atendimento rápido, mas podem aguardar) URGENTE.
120m= Verde (Podem aguardar atendimento ou serem encaminhados para outros serviços de saúde) POUCO URGENTE.
240M= Azul (Podem aguardar atendimento ou serem encaminhados para outros serviços de saúde) NÃO URGENTERede de atenção à saúde (RAS)
Competência do enfermeiro
Privativo do enfermeiro: A classificação e priorização da assistência (COFEN 661/2021)
Tempo médio: 4m por classificação de risco, limite de 15 classificações por hora.Atendimento pré-hospitalar (APH)
Objetivo do APH: Realizar o 1° atendimento (Atendimento primário.
APH móvel (Samu 192) (Ambulância), (Bombeiros), (Serviços aero médicos), (Empresas particulares de APH+ Homecare): visa chegar rápido na cena após ter ocorrido um agravo (dano ocorrido/acidente).
APH fixo (UPA, PSF): Trata problemas menos graves, evitando sobrecargas desnecessárias no sistema hospitalar. 
Samu (192): Atende natureza clínica traumáticas, obstétricas, pediátricas, psiquiátricas, com risco de sequela e óbito. (equipe com socorristas, técnicos de enf, enfermeiros e médicos).Samu (192)
Unidade Básica: Tripulada por no mínimo 2 profissionais (1 condutor e 1 técnico ou auxiliar de enfermagem).
Unidade intermediária: Tripulada por 1 condutor, 1 enfermeiro e 1 técnico de enfermagem).
Unidade avançada: Tripulada por no mínimo 3 profissionais (1 condutor, 1 enfermeiro, 1 médico e de forma opcional um técnico de enfermagem).Serviços de emergência
Samu: 192
PRF: 191
Bombeiros: 193
Polícia militar: 190Aspectos éticos e legais no atendimento de emergência
Art.135 código penal, lei 2..848 de 07/12/1940: Diz que, deixar de prestar assistência quando possível fazê-lo sem risco pessoal, a qualquer indivíduo em grave e iminente perigo ou não pedir ajuda é crime, chamado de omissão de socorro, tendo pena de detenção de 1-6 meses ou multa ( sendo triplicada se resultar em morte).Bioética profissional 
Beneficência: Obrigação moral de agir em benefício dos outro (Excelência profissional)
Não maleficência: A obrigação de não causar danos (Ser prudente)
Justiça: Todos são iguais sem distinção (Não negar assistência)Infrações éticas
Negligência: Não fazer algo que deveria ser feito.
Ex: Não observou com cuidado qual medicamento a ser administrado= medicamento errado foi administrado= danos ao paciente.
Imperícia: Não sabe fazer e fez, falta de aptidão/conhecimento.
Ex: Passar uma sonda vesical sozinho sem nunca ter feito esse procedimento.
Imprudência: Ação realizada sem cuidado, sem cautela, fez mesmo sabendo dos riscos.
Ex: Agulha usada deixada na cabeceira do paciente.