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TUT P1 - MT1 - MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS (MBE)

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1 – definir o conceito de MBE 
prática da medicina em um contexto em que a experiência clínica é integrada com a capacidade de analisar criticamente e aplicar de forma racional a informação científica. “Medicina baseada em evidências é o uso consciencioso, explícito e judicioso da melhor evidência disponível ao tomar decisões sobre o cuidado de um paciente” A melhor evidência disponível na atualidade (atualizada e moderna). Ser cuidadoso, julgamento apropriado. criado por um grupo de pesquisadores da Universidade McMaster, Canadá, por gordon guyatt em 1992.
2 – conhecer os tipos de estudos em relação ao mbe
ensaios clínicos randomizados(aleatório) são estudos apropriados para responder a questões sobre efetividade, eficácia, eficiência e segurança de determinado tratamento, seja este profilático ou terapêutico. Aplica uma intervenção e observa o desfecho. Ou seja, são estudos projetados cuidadosamente para avaliar a eficácia de uma terapia específica em pacientes reais comparando os desfechos desses indivíduos tratados (grupo de intervenção) com aqueles de um grupo controle (outra intervenção, nenhuma intervenção ou placebo), nos quais ambos os grupos são tratados de forma idêntica e seguidos durante o mesmo período. as principais desvantagens desses estudos é que são, frequentemente, caros e consomem tempo.
Os estudos de coorte consistem de grupos de indivíduos que são acompanhados durante um período específico. esses estudos são considerados analíticos observacionais, em que o pesquisador define dois ou mais grupos de indivíduos livres do fator de exposição e outro grupo com a exposição a ser estudada. descrevem a incidência de determinada doença e avaliam as associações desses resultados com os preditores (por exemplo, nível de exposição a um agente tóxico). são mais baratos e consomem menos tempo. Porém, existe controle limitado do pesquisador sobre a seleção dos indivíduos.
Estudos de caso-controle bom para doenças raras. comparação de indivíduos sabidamente com a doença (casos) com um grupo livre da doença (controle). esses estudos são retrospectivos e não produzem dados de incidência ou prevalência de doenças pois a proporção de casos e controles é determinada pela quantidade de indivíduos que o pesquisador quer amostrar e não pelas suas proporções na população.
Estudos transversais: apropriados para responder a questões sobre prevalência de uma doença. nesses estudos, todas as aferições são feitas em um único momento. São úteis para descrever variáveis e seus padrões de distribuição (prevalência). Vantagens: não é necessário esperar o aparecimento do desfecho, sendo, por isso, mais rápidos e baratos. É possível realizar um estudo transversal como primeiro passo para um estudo de coorte ou ensaio clínico. Desvantagens: é difícil estabelecer relações causais a partir de um ponto no tempo.
Relato de casos: são considerados de baixo nível de evidências para responder a quaisquer perguntas clínicas, entretanto são úteis para criar hipóteses. Não tem grupo controle.
3 – nível de evidencia: a confiança na informação utilizada em apoio a uma determinada recomendação. classificada em quatro níveis: alto, moderado, baixo, muito baixo. Estudo randomizado com grupo controle grande, com grupo controle pequeno, prospectivos não randomizados, retrospectivos, relatos de casos e opiniões.
Grau de recomendação: expressa a ênfase para que seja adotada ou rejeitada uma determinada conduta, considerando potenciais vantagens e desvantagens. São consideradas vantagens os efeitos benéficos na melhoria na qualidade de vida, aumento da sobrevida e redução dos custos. São consideradas desvantagens os riscos de efeitos adversos, a carga psicológica para o paciente e seus familiares e os custos para a sociedade. O balanço na relação entre vantagens e desvantagens determina a força da recomendação.
4 – compreender o funcionamento do comitê de ética em pesquisa:
órgão institucional e sua abrangência deve ser definida em regimento interno para análise de protocolos de pesquisa de uma instituição ou como coparticipante. Na formação do comitê deve haver, no máximo, 50% de seus membros de uma mesma categoria profissional, devendo também ser garantida a participação de pessoas que não sejam voltadas à pesquisa. O objetivo dos CEPs é analisar os protocolos de investigação biomédica, nos aspectos relacionados aos sujeitos de pesquisa, à importância e à relevância da pesquisa. No Brasil, em 1988, em boa hora, o Conselho Nacional de Saúde (CNS)
5 – explicar PICO
Paciente: é preciso definir adequadamente o paciente ou a situação clínica de interesse. Intervenção: a qual o paciente se submeterá; deve ser sempre colocada de forma explícita. Intervenção pode ser terapêutica, preventiva, diagnostica e prognostica. Comparação: em medicina, qualquer intervenção deve ser avaliada em termos comparativos. Não há nada absoluto. Desfecho Na elaboração da pergunta é preciso definir qual é o resultado de interesse.
6 – conhecer o centro cochrane
uma organização internacional que busca facilitar e coordenar a preparação e a atualização de revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados sobre intervenções e atenção à saúde, bem como de estudos de acurácia e prognóstico. Criada em 1993 no Reino Unido como uma empresa sem fins lucrativos. produzir revisões sistemáticas de alta qualidade nas diversas áreas do cuidado em saúde; disseminar revisões sistemáticas, bem como maximizar seu acesso a uma ampla gama de profissionais envolvidos no cuidado em saúde; manter a eficiência e a transparência da organização; obter sustentabilidade financeira para viabilizar os trabalhos da colaboração. Princípios: colaboração entre os membros; entusiasmo mútuo; compromisso com a relevância; atualização periódica; prevenção de duplicação de esforços; minimização de erros sistemáticos; facilitação do acesso ;aprimoramento contínuo da qualidade; continuidade do processo; ampla participação dos seus membros.

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