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NEUROANATOMIA III

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CEREBELO 
 
 
 
AULA 28.04.2022 - PARTE UNICA - BRUNA 
 
 
 
O cerebelo possui 80% do total de neurônios do 
cérebro. Com essa quantidade de neurônios sua 
dentre as suas FUNÇÕES temos: manutenção da 
postura, equilíbrio, coordenação de movimentos e 
aprendizagem de habilidades motoras – funções 
cognitivas. 
 
 
 
FUNÇÕES 
 
- Fundamental no ajuste extra-piramidal dos 
movimentos; controla a coordenação motora tanto do 
sistema extra-piramidal quanto piramidal. Ex: palmas 
das mãos batendo dos dois lados na perna busco 
avaliar o cerebelo e as vias extra-piramidais. 
- Acionamento de agonistas e antagonistas 
musculares de maneira harmônica - direção e 
frequência do movimento. 
- Apura e corrige a movimentação. 
- Coordena o movimento, equilíbrio e postura: quanto 
ao equilíbrio e postura o acionamento do nervo 
VESTIBULOCOCLEAR passa pelo cerebelo para que 
ocorra o ajuste da postura e equilíbrio. 
- Coordenação motora grossa e fina (ação prioritária): 
coordenação motora grossa envolve grandes 
grupamentos musculares - movimentos axial e 
proximal. A coordenação motora fina é a coordenação 
de pés, mãos (principal) e região perioral, ou seja, que 
define a destreza dos movimentos mais complexos -
escrita e fala. Temos mais acionamento de sistema 
cerebelar nas áreas secundárias de movimento para 
os movimentos da mão do que para os movimentos 
do tronco. 
- Memória motora: exemplo andar de bicicleta e tocar 
piano. O cerebelo faz o ajuste e correções de 
movimentos com as conexões com os tratos e vias 
piramidais. 
 
- Lesão leva a alteração MOTORA. 
 
ALTERAÇÕES CLÍNICAS do cerebelo 
 
ATAXIA - alteração da coordenação de movimentos, 
mas nem sempre é cerebelar. As ataxias podem ser 
sensitivas ou cerebelares ou do sistema vestibular – 
alteração de equilíbrio pode gerar ataxia. 
 
PROVA - Lesão cerebelar de hemisfério cerebelar a 
repercussão é IPSILATERAL. Porque as conexões de 
cerebelo são muito complexas. O cruzamento é 
sempre duplo, cruza uma via cerebelar depois a 
córtico-espinal cruza novamente e na execução tem 
um cruzamento. 
 
- controla a coordenação motora 
- direção e frequência do movimento 
- apura e corrige a movimentação 
- coordena o movimento, equilíbrio e postura 
- coordenação motora grossa e fina (ação prioritária) 
- memória motora 
 
LOCALIZAÇÃO 
 
Repousa na fossa cerebelar e está posteriormente ao 
tronco encefálico. Os termos supra e infratentorial são 
utilizados na clinica, sendo infratentorial para indicar 
o cerebelo. O TENTÓRIO cerebelar isola o cerebelo do 
cérebro. 
- Compartimento supratentorial = elementos do 
cérebro 
- Compartimento infratentorial = cerebelo e tronco 
encefálico. 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 
AVE – atenção ao diagnóstico: sintoma vertigem ministra 
medicação para labirintite ok? Sim, porém avaliar vertigem 
com nistagmo (movimentação oscilatórios involuntários 
dos olhos) pode ser alteração vascular com lesão no 
cerebelo. Sem investigação pode ocorrer novo AVE evolui 
com edema citotóxico e inflamação pela necrose, com 
expansão para o tronco encefálico e risco de PCR. 
PIOR AVE = tronco encefálico e da artéria basilar. 
 
- Derrame de fossa posterior: WALLEMBERG 
 
 
 
 
 
É dividido em vérmix e hemisférios cerebelares. As 
conexões são complexas e tem FIBRAS 
PREDOMINANTEMENTE INIBITÓRIAS, sendo assim 
não existem definições prioritárias tão definidas 
quanto no cérebro. No cerebelo o lóbulo anterior tem 
funções correspondentes a áreas do posterior. 
 
No interior do CORPO MEDULAR (substância branca) 
existem quatro pares de núcleos (substância 
cinzenta): DENTEADO, INTERPÓSITO (emboliforme e 
globoso), FASTIGIAL. Saem deles as FIBRAS 
EFERENTES. Chegam FIBRAS AFERENTES por meio dos 
pendúnculos. 
 
As informações que passam pelo cerebelo entram e 
saem pelos pedúnculos (inferior, médio e superior). 
Quando entram passam pelo centro medular 
realizando estímulo excitatório nos núcleos fastigial, 
interpósito, globoso e núcleo denteado onde ocorrem 
os ajustes inibitórios para apurar a movimentação. 
Então as informações saem do cerebelo para acionar 
movimentação no cérebro (córtex, núcleos, tálamo) e 
depois virar movimento com o CÓRTICO-ESPINAL 
descarregando no neurônio motor inferior. 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO ONTOGENETICA 
 
É a organização/divisão anatômica (macroscópica) 
ocorreu durante o período embrionário. Ocorre o 
surgimento dos neurônios e torno do sulco 
posterolateral ou fissura posterolateral que migram e 
formam o segundo sulco que é fissura prima. E por 
meio de fissuras mais proeminentes forma o lobo 
anterior (língula a fissura prima), o lobo posterior 
(fissura prima a fissura lateral posterior) e o lobo 
flóculo nodular. É uma divisão puramente anatômica. 
 
LOBO ANTERIOR: lingula- fissura pré central- central-
fissura pré culminar- Culmém- fissura prima 
LOBO POSTERIOR: declive – Fissura pós clival- Folium 
–fissura horizontal - tuber- fissura pré priramidal – 
pirâmide – fissura pós piramidal – Uvula 
LOBO FLOCULO NODULAR: fissura lateral posterior – 
Nódulo. 
 
Na pratica clinica se ocorre lesão central do cerebelo, 
verniana, lóbulo flóculo-nodular atrapalha o equilíbrio 
e postura, ou seja, classificação geral. As lesões 
hemisféricas de cerebelo alteração da coordenação 
motora dos MM ipsilateralmente. 
 
DIVISÃO TRIDIMENSIONAL 
 
Asa do lóbulo central / Lóbulo quadrangular anterior/ 
Lóbulo quadrangular posterior/ Lóbulo semilunar 
superior/ Lóbulo semilunar inferior/ Lóbulo biventre / 
Tonsilas – CORRIGE OS MOVIMENTOS. 
 
Flóculo: participa do processamento de postura, 
equilíbrio e controle de movimentos oculares. 
 
TONSILA- Lesão temida, pois na hipertensão 
intracraniana pode empurrar a tonsila cerebelar e 
comprimir a ponte e o bulbo e se extravasar do 
forame magno ocorre a PCR (comprime centros 
motores e respiratórios). 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 
Se tiver lesões desde a orelha interna, tronco 
encefálico e núcleos vestibulares, cerebelo, núcleos 
da base e área cortical pré-motora, qualquer um 
desses locais lesionados vão repercutir com a 
ALTERAÇÃO DE EQUILÍBRIO E POSTURA porque fazem 
parte do mesmo circuito do controle dos movimentos. 
O acionamento do trato VESTÍBULO-ESPINAL e 
RETÍCULO-ESPINAL é a última fase desse circuito de 
equilíbrio e de postura. Então os tratos vestíbulo-
espinal, TECTO-ESPINAL, retículo-espinal estão 
relacionados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO FILOGENETICA 
 
É a divisão FUNCIONAL – importante na prática clínica. 
 
1-ARQUICEREBELO: em termos funcionais, chama de 
CEREBELO VESTIBULAR, porque essa área do 
arquicerebelo recebe conexões do circuito vestibular. 
 
E quando paciente sem beber anda na rua como se 
estivesse bêbado e tremendo? É a SÍNDROME DO 
ARQUICEREBELO. Acomete região verniana, lobo 
anterior e hemisférios, então pacientes tem alteração 
de marcha e alterações motoras nas extremidades - 
nos membros. 
 
Está relacionado com controle motor mais grosseiro, 
mais axial, ou seja, postura e equilíbrio. Recebe 
conexões do labirinto, tronco encefálico e entra no 
cerebelo, dissipam para o vérmis e para o flóculo-
nodular. Ou seja, arquicerebelo está no LOBO 
FLÓCULO-NODULAR. 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 
SINDROME DO ARQUICEREBELO=cerebelo vestibular 
 
- Tumor véu medula inferior (teto do 4º ventrículo): 
criança 7 a 10 anos, sexo masculino, expande e 
comprime o nódulo. Ao fazer as provas cerebelares 
em decúbito sem alteração quando fica em pé já tem 
um padrão atáxico - dificuldade em manter em 
equilíbrio na postura ortostática. Então pessoas que 
têm acometimento puramente flóculo-nodular no 
cerebelo, ele vai ter qual distúrbio? Alteração do 
equilíbrio de olho aberto e de olho fechado. BILATERAL 
OBS: deitado não acionamos equilíbrio e postura por 
isso fica normal. 
 
- Teste de Romberg: o paciente em pé queixa 
vertigem e você pede para ele fechar os olhos e ele 
começa a oscilar. Oscilou para um lado só - penso em 
labirinto. Oscilou para os 2 lados - pode ser neurosífilis 
(proprioceptivo, medula, funículo posterior).Se a 
oscilação permanece com olho aberto ou fechado 
penso em cerebelo, sinal de Romberg positivo = lesão 
cerebelar. 
 
- Tumor no flóculo nodular e véu do 4º ventrículo 
leva a Síndrome do arquicerebelo. 
 
2-PALEOCEREBELO: = cerebelo espinhal (lobo anterior 
mais pirâmide e úvula). Movimentação mais apurada 
com melhor localização dos segmentos. Todo o lobo 
anterior, ou seja, língula, central, culmen, asa do 
lóbulo central e lóbulo quadrangular anterior. Então 
todo o lobo anterior mais pirâmide e úvula do vérmis 
posterior. Mas não pega o biventre e nem a tonsila, 
pega só a pirâmide e a úvula. 
 
Paleocerebelo acomete: propriocepção consciente, 
tônus muscular, capacidade contração do músculo. 
Inclusive lesões cerebelares o tônus muscular fica 
hipotônico. 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 
SÍNDROME DO PALEOCEREBELO: alteração em equilíbrio e 
postura e controle motor de MM aparenta estar bêbado o 
tempo todo = ATAXIA + MARCHA ATAXICA. 
 
Degeneração pelo álcool: Ao tomar bebida alcoólica ocorre 
intoxicação aguda de elementos centrais, inclusive 
cerebelo, a gente perde a capacidade proprioceptiva 
consciente, a rua roda, seu pé bate mais forte. De uma 
forma crônica o álcool causa degeneração de áreas 
encefálicas mais distintas, como a síndrome do 
arquicerebelo – lesão flóculo nodular. A Síndrome do 
arquicerebelo é a degeneração progressiva no flóculo 
nodular. O álcool tem efeito tóxico sobre as células de 
Purkinje 
 
A lesão verniana também leva a alteração do equilíbrio e 
postura porém não é a Síndrome do arquicerebelo. 
 
Síndrome do Paleocerebelo - cerebelo espinhal: lobo 
anterior mais pirâmide e úvula. Altera tanto equilíbrio e 
postura, e ainda pega controle motor de membros. Então o 
paciente aparenta estar bêbado o tempo todo, ele tem 
tanto a marcha atáxica quanto a disdiadococinesia. Tendo 
assim o comprometimento da coordenação dos 
movimentos periféricos, mas também axial, então tem a 
famosa marcha atáxica. Se andar como se estivesse bêbado 
acometeu o cerebelo MARCHA ATAXICA ou Marcha 
EBRIOSA. 
 
3-NEOCEREBELO: = cerebelo cortical = funcionalidade 
(lobo posterior exceto pirâmide e úvula). 
 
Função: Aprimora as atividades, garante coordenação 
motora fina e controle apurado. 
 
Devido às funções finas do ser humano, escrita e fala, 
temos movimentos mais apurados assim 
desenvolvemos mais camadas corticais fomando o 
neocerebelo. Prepara o movimento, corrigi o 
movimento e conecta o neocerebelo e paleocerebelo 
para aprimorar as atividades. Garante a coordenação 
motora fina, movimentos repetitivos, controle 
apurado das nossas atividades motoras. Envolve 
praticamente todo o lobo posterior, ou seja, a maior 
parte do cerebelo é o lobo posterior, exceto pirâmide 
e úvula. Então vai pegar declive, folium, túber, lóbulo 
quadrangular anterior, lóbulo semilunar superior, 
lóbulo semilunar inferior, lóculo biventre e tonsilas, 
ou seja, todo lobo posterior exceto pirâmide e úvula. 
 
Acomete: propriocepção inconsciente, movimentos 
repetitivos, coordenação motora grossa e fina geral, 
mas neocerebelo como pega principalmente 
hemisférios, dependendo do lugar da lesão preserva 
axial. Não consegue fazer movimento pois o 
planejamento não ocorre. 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 
SÍNDROME DO NEOCEREBELO: paciente suspeito realiza 
todas as provas cerebelares, o mais comum são todos 
envolvidos. Um tumor começa no lobo anterior, mas passa 
para o posterior, o tumor vai acometer todo o lobo 
posterior exceto pirâmide e úvula. 
 
DISMETRIA com tremor e incoordenação motora dos 
membros que piora ao final do movimento/atividade. 
Como o cerebelo é um órgão só motor, a consciência é 
preservada. Se a lesão forem apenas um lado não é 
arquicerebelo. A Síndrome do arquicerebelo é bilateral. 
Quando é unilateral a gente pensa em tumor, lesão 
expansiva e lesão vascular também. O tremor de uma lesão 
cerebelar é tremor dinâmico que piora a frequência e a 
amplitude ao atingir o alvo - ao finalizar o movimento. 
 
TESTES propriocepção e dismetria: Index-index, index-nariz, 
coordenação motora, e reconhecer o membro no espaço. 
 
No caso de lesão cerebelar para aumentar a base de 
equilíbrio, para compensar o desequilíbrio que ele tem ele 
abre os MMII. Marcha tabética = lesão no vérmis e flóculo-
nodular. 
 
Neurosifilis (Tabes dorsalis): aloja no funículo posterior da 
medula e algumas áreas encefálicas ocorrendo a 
degeneração. Paciente fica desinibida, pois altera área 
frontal do cérebro que é a área comportamental – distúrbio 
de comportamento da libido = demência frontotemporal. 
 
ANOTAÇÕES FINAL DA AULA 
Fibras longitudinais 
Fibras de purking – equilíbrio e postura 
Fibras intermédias –conexão do interclaustrum, globoso 
Fibras lateralizadas – núcleo denteado 
 
A célula de PURKINJE é o elemento dominante do 
processo de informação cerebelar. São neurônios 
multipolares (piriformes e grandes), dotadas de 
dendritos que se ramificam na camada molecular, e 
de um axônio que sai em direção oposta. Em conjunto 
formam o único sistema eferente cerebelar, 
funcionando como moduladoras das informações 
aferentes que chegam ao córtex cerebelar. 
 
Quando o cerebelo é lesado, os PRINCIPAIS 
SINTOMAS observados são: ataxia (incoordenação de 
movimentos), perda de equilíbrio, hipotonia 
(diminuição do tônus da musculatura esquelética). Se 
o envolvimento é global, é possível ver todos esses 
sintomas.e do cerebrocerebelo. 
 
 
 
AULA 29.04.2022 - PARTE 1 - LUIZA 
 
O paleocerebelo dar informações de periferia, tônus 
muscular, propriocepção, recebe muitas informações 
da medula espinal, tractos, espino-cerebelares 
posterior e anteriores. A gente chama o 
paleocerebelo de cerebelo espinal, funcionalmente 
falando, porque leva informação da nossa 
movimentação dos nossos seguimentos durante uma 
atividade. 
 
O neocerebelo envolve toda a movimentação de 
maneira complexa, recebe informações do córtex que 
são informações mais elaboradas. Por essa razão que 
a gente chama funcionalmente o neocerebelo de 
cerebelo cortical. 
 
Quais são os núcleos do corpo medular do cerebelo? 
Da região medular do cerebelo? O primeiro que fica 
posicionado mais vermiano aqui é o NÚCLEO 
FASTIGIAL. Esse núcleo fastigial recebe conexões da 
área mais vermiana e do flóculo nodular. Ele fica 
posicionado nessa região mais mediana, mas lá no 
centro medular, onde tem aquelas fibras passando. 
Ele é acionado, por exemplo, pelo circuito do 
equilíbrio. 
 
O equilíbrio dentro da orelha interna tem o labirinto e 
ao nível do labirinto a gente tem a percepção do 
posicionamento da cabeça, isso é encaminhado 
através da parte vestibular do nervo vestíbulo-coclear 
para os núcleos vestibulares do assoalho do IV 
ventrículo no bulbo e na ponte, essas informações 
entram no cerebelo fazendo conexões com áreas 
vermianas (centro do cerebelo), com o núcleo fastigial 
e com o flóculo nodular. 
 
As informações que entram no cerebelo sempre 
entram estimulando a movimentação, a informação 
quando entra no cerebelo ela entra atrapalhada, e 
todas as células, os neurônios eferentes do cerebelo, 
que são as células de Purkinje fazem conexões 
inibitórias com esses núcleos para apurar a 
movimentação. Todas as conexões eferentes dessas 
áreas vão fazer descarga no núcleo fastigial, para 
manter a postura, eu vou manter 60% dessa ativação, 
dessas descargas excitatórias, então eu vou ter que 
mandar várias descargas inibitórias para a gente 
manter a postura durante essa atividade. 
 
O que o cerebelo faz através dessas conexões 
eferentes das suas células corticais com esses 
núcleos? Apuram o movimento. O primeiro núcleo 
mais mediano recebe conexões assim como as áreas 
vermianas, as fibras de Purkinje das áreas vermianas e 
flóculo-nodular recebem conexão do sistema 
vestibular que é o sistema de equilíbrio e ali fazem 
conexões excitatórias (as que entram) e inibitória (as 
eferentes do córtex para esse núcleo). Organizei, 
processei o equilíbrio, saem fibras fastígio-reticular 
que vai para formação reticular do troncoencefálico e 
fatigio-vestibular, para enfim, esse indivíduo 
descarregar no neurônio motor inferior medial, e 
acionar a musculatura axial para manter equilíbrio e 
postura durante as atividades. 
 
Então, isso é um circuito, o equilíbrio começa dentro 
da orelha, no labirinto com oscilação do movimento 
da cabeça que é informado ao tronco encefálico, 
passa essa informação para o cerebelo, para áreas 
vermianas, flóculo nodular e fastigial, aciona 
descargas do fastigial para manter tonicidade dos 
nossos músculos para manter o equilíbrio. Essa 
informação está errada e aquelas áreas da zona 
medial juntamente com o flóculo-nodular 
descarregam informações inibitórias, GABA, no 
fastigial para falar que ele só pode atuar dessa 
maneira, para apurar esse controle, essa descarga do 
fastigial. 
 
O fastigial manda informação para o tronco encefálico 
para formação reticular, acionando o trato retículo-
espinal e ele manda conexões para a área vestibular 
acionando o trato vestíbulo-espinal, que são os tratos 
eferentes do controle do equilíbrio e postura. Ajusta a 
tonicidade de maneira automática dos nossos 
músculos mais axiais e proximais juntamente com o 
trato córtico-espinal, mas esse ajuste cerebelar é 
extra-piramidal, automático. 
 
REPETINDO: a parte inibitória é o seguinte. Todas as 
fibras corticais do cerebelo, tudo que é informação 
que entra no cerebelo pelos pedúnculos, elas entram 
e fazem uma mega descarga positiva, excitatória em 
todos esses núcleos. Esses núcleos têm corpos 
neuronais que vão mandar axônios para outras áreas 
motoras para estimular a resposta motora, eles são a 
parte totalmente excitatória do cerebelo. Quando 
chega lá em cima, ele faz conexão com outras células, 
dentre elas, os únicos neurônios que saem do córtex e 
descarregam nesses núcleos são as fibras de Purkinje, 
e essas fibras, que são os elementos eferentes 
internos do cerebelo, sai do córtex e voltam para os 
núcleos, são sempre inibitórias, sempre descarga de 
GABA. Sendo assim, elas freiam se você recebeu 
muita descarga, elas mandam inibições para apurar o 
movimento). 
 
Dentro do cerebelo, qual o núcleo relacionado à 
equilíbrio e postura? O núcleo fastigial, ele faz 
conexões eferentes com áreas do tronco encefálico 
para acionar esse controle. 
 
As conexões do cerebelo, elas vão fazer conexões, a 
grande maioria, com o núcleo fastigial, estando 
relacionada com o controle apurado das descargas 
que vão culminar em equilíbrio e postura. 
 
O que é a zona intermédia? São fibras que se dispõe 
em todo o cerebelo, lobo anterior, lobo posterior, 
exceto flóculo-nodular que é tudo equilíbrio e 
postura, não controla membros. Essa zona, essa área 
que não tem delimitação específica, mas é a área que 
está logo depois da região vermiana, chama de zona 
intermédia. A zona intermédia, a maioria das fibras, 
vão encaminhar controles inibitórios o NÚCLEO 
GLOBOSO e EMBOLIFORME, são denominados 
NÚCLEO INTERPÓSITO. 
 
Por que o nome de interpósito para dois núcleos? 
Porque eles são parecidos anatomicamente, e 
funcionalmente eles recebem descargas inibitórias de 
fibras da mesma região, por isso eles juntaram e 
denominaram como núcleo interpósito, os dois estão 
muito próximos, são muito parecidos 
anatomicamente, e recebem conexões inibitória das 
fibras da mesma região que é essa zona intermédia. 
 
O que é a zona lateral? A maior parte dos hemisférios 
cerebelares, as fibras de Purkinje, elas fazem 
conexões inibitórias com os corpos neuronais para 
apurar a movimentação com os corpos neuronais do 
maior núcleo do cerebelo, que é o NÚCLEO 
DENTEADO. 
 
Lesões vermianas e flóculo-nodulares cursam, 
prioritariamente, com alteração do equilíbrio e 
postura. E lesões intermédias e laterais cursam com 
prejuízo predominante de coordenação motora 
segmentar. 
 
NUCLEO DENTEADO: ele está correlacionado com 
controle motor, coordenação motora apurada dos 
membros, o interpósito também. 
 
Os núcleos sempre descarregam no circuito dos 
movimentos em áreas externas ao cerebelo de 
maneira excitatória. Quem faz inibição são as fibras de 
Purkinjie em cima dos núcleos. Nos núcleos chegam 
fibras aferentes do sistema vestibular, espino 
cerebelares anteriores e posterior, corticais, sempre 
acionando esses núcleos para eles gerarem 
movimentação, processar e gerar movimentação. 
 
As fibras que entram no cerebelo, independente se é 
do circuito vestibular, espinal ou cortical, chegam 
excitando os núcleos fastigial, emboliforme, globoso e 
denteado, jogando carga para gerar movimento. Essas 
fibras que entram no cerebelo, elas entram e acionam 
neurônios das camadas corticais que vão gerar 
excitação das fibras de Purkinje. Essas fibras são as 
únicas fibras, em todo o córtex, eferente do cerebelo 
que descarregam informações negativas para apurar, 
corrigir, para tornar mais fino e correto o movimento 
e fica oscilando entre descargas positivas e vai 
organizando a movimentação com ajustes negativos. 
Quanto mais ajustes negativos, mais apurado é o 
movimento. 
 
As fibras que entram no cerebelo pelos pedúnculos, 
elas entram fazendo descargas positivas. Conexões 
que estão entrando no cerebelo, seja por espino-
cerebelar posterior, anterior, córtico-ponto-cerebelar, 
vestíbulo-cerebelar, tem fibras que estão entrando e 
fazendo conexões positivas, excitatórias com esses 
núcleos. Só que elas não fazem conexões somente 
com esses núcleos, elas também fazem conexões 
positivas com células granulares, com neurônios da 
camada granular, e ela vem acionando áreas corticais 
de todo o cerebelo, região vermiana, paravermiana, e 
região lateral. Elas descarregam também de maneira 
positiva. Do jeito que as informações entram no 
cerebelo, entram sempre conexão com os núcleos, 
estimulando, mas elas não fazem conexões somente 
com núcleos. Elas também entram fazendo conexões 
com fibras dispersas e com corpos neuronais do 
cortéx. 
 
Onde que está o córtex? Em todo o órgão. As que 
acionam o fastigial, acionam a área cortical da região 
vermiana e flóculo-nodular. Essas fibras excitadas no 
nosso córtex cerebelar excitam as fibras de Purkinje e 
essas fibras acionadas descarregam no núcleo, por 
exemplo, fastigial, informações inibitórias para apurar 
a movimentação do núcleo e tornar o movimento 
corrigido, mais apurado. 
 
Então, eu tenho informações que vem lá do labirinto, 
acionou núcleos vestibulares do tronco encefálico e 
entrou no cerebelo. Entrou no cerebelo, fazendo 
conexões positivas com o núcleo fastigial e com 
neurônios corticais da área vermiana e do flóculo-
nodular e acionou as fibras de Purkinje dessas áreas. 
Essas fibras de Purkinje do vérmix e do fóculo-nodular 
descarregaram respostas inibitórias no fastigial. Se eu 
estou falando que o fastigial tem função de equilíbrio 
e postura, você concorda que ele não vai descarregar 
no rubro-espinal. Nesse circuito aqui, essas fibras que 
estão saindo do fastigial vão acionar, no tronco 
encefálico, o trato retículo espinal e o trato vestíbulo 
espinal para gerar o controle da postura e do 
equilíbrio durante as atividades. Eles vão fazer 
conexão com todos os circuitos? Não, cada circuito 
tem um caminho diferente, e são caminhos sempre 
complexos. 
 
Ou seja, a gente está vendo aqui que o cerebelo faz 
parte do sistema extra-piramidal. Vocês viram que 
lesões cerebelares causam distúrbios motores 
incontroláveis. No AVC, que é tracto voluntário da 
movimentação, mas o cerebelo não, ele é ajuste 
automático do movimento, ele faz parte desse circuito 
prioritariamente extra-piramidal, que é ajuste 
automático dos movimentos. Quando eu tenho lesão 
cerebelar, independente se eu não quero tremer, eu 
não consigo, porque o ajuste cerebelar é um ajuste 
automático dos movimentos. Nesse caso, o fastigial 
vai fazer contato com a área reticular e a área 
vestibular. 
Tem informações aferentes, trepadeiras e musgosas, 
que entram no cerebelo estimulando os núcleos e 
estimulando o córtex, as áreas corticais. 
 
O córtex quando é estimulado,ele vai estimular as 
fibras de Purkinje dele que são sempre inibitórias para 
fazer um balanço apurado da. 
 
Quais são as fibras eferentes extrínseca do cerebelo 
que acionam outras áreas para ajustar finalmente o 
movimento? Por exemplo, fibras fastigial reticular, 
formação reticular, fastigial-vestibular. Fibras de 
Purkinje é eferencia intrínseca. Dentro órgão, ela 
encaminha informações negativas para os núcleos do 
órgão. Agora, eferente extrínsecas, saem dos núcleos 
para acionar outras áreas de movimento do circuito 
extra-piramidal, piramidal. 
 
Quais são as fibras que entram de maneira aferente 
no cerebelo, ou seja, que entram no cerebelo para 
acionar núcleos? São aquelas que vão entrar no 
cerebelo vestibular, cerebelo espinal e cerebelo 
cortical. As fibras que entram no cerebelo, elas 
entram, anatomicamente, de duas formas, ou direta 
ou trepando nas fibras de Purkinje. As que trepam, 
enrolam nas fibras de Purkinje, são chamadas de 
TREPADEIRAS, e as que são subindo direto são 
denominadas como MUSGOSAS. 
 
Quais são as trepadeiras? As trepadeiras são as fibras 
que entram vindas lá da oliva, eminência olivar. As 
fibras olivo-cerebelares fazem coordenação, apuram, 
levam informações proprioceptivas de ajuste, 
aprimoramento. E as fibras musgosas que entram 
direto sem trepar em ninguém, são as fibras dos 
demais circuitos. 
 
No circuito do labirinto entram fibras vestíbulo-
cerebelares, dentro do cerebelo, entram fibras do 
fascículo vestíbulo-cerebelar, partem axônios que 
entram no cerebelo, entram as fibras do fascículo 
vestíbulo-cerebelar. 
 
Quais são as fibras da medula que entram para 
acionar cerebelo? As do trato espino-cerebelar 
anterior, trato espino-cerebelar posterior e córtico-
ponto-cerebelar (envolvida com controle dos 
movimentos). 
 
As fibras eferentes extrínsecas que saem dos núcleos 
para ativar outras áreas, quais são elas? Fibras que 
estão envolvendo o núcleo fastigial, encaminham para 
fora do órgão, para fora do cerebelo, as fibras 
fastigial-vestibular que irão acionar o trato vestíbulo-
espinal. O vestíbulo-espinal aciona neurônio motor 
inferior de maneira automática para ajustar postura e 
equilíbrio. Gera também outras fibras que saem do 
núcleo fastigial para a formação reticular, fibras 
fastígio-reticular que vão acionar o trato reticulo 
espinal. Ou seja, tem uma sequência, labirinto, parte 
vestibular do nervo vestibulococlear, núcleos 
vestibulares do tronco encefálico que encaminha 
aquelas fibras vestíbulo-cerebelar que entram no 
cerebelo. Fascículo vestíbulo-cerebelar aciona o 
fastigial, o cortéx do vérmix, e o flóculo-nodular. Do 
fascículo vestíbulo-cerebelar tem as fibras de Purkinje 
que vão mandar carga negativa, apura o número de 
excitação, controla a excitação com a inibição do 
núcleo fastigial. O núcleo fastigial encaminha fastígio-
reticular mas ele também manda outras fibras que 
são as fibras fastígio-vestibular. 
 
As fibras fastígio-reticulares acionam qual trato? 
Reticulo espinal. As fatigio-vestibulares acionam qual 
trato? Vestíbulo-espinal. Ambos vão acionar neurônio 
motor inferior que descarregam na nossa musculatura 
estriada esquelética axial, principalmente, estar 
relacionada com equilíbrio e postura. 
 
CIRCUITO DO EQUILÍBRIO: tem o labirinto, quando 
movimenta a cabeça aciona a propriocepção corporal 
da informação, aciona a parte vestibular do VIII par. 
Essa informação gera conexões com os núcleos 
vestibulares do assoalho do IV ventrículo na ponte e 
no bulbo, na área vestibular. Essa informação entra de 
maneira aferente no cerebelo através das fibras 
fascículo fastígio-cerebelar. Chega acionando áreas 
relacionadas à equilíbrio e postura dentro do 
cerebelo, as áreas vermianas, o córtex da região 
vermiana, e também do flóculo-nodular. As fibras de 
Purkinje da área vermiana e do flóculo-nodular fazem 
conexões inibitórias. Esse fascículo chega excitando e 
as fibras de Purkinje acionada chegam inibindo. Gera 
e apura a descarga para a musculatura axial. O 
fastigial encaminha eferências por meio do trato 
fastígio-reticular e fastígio-vestibular de volta para o 
tronco encefálico. Na região vestibular e reticular do 
tronco encefálico esses tratos vão acionar o trato 
retículo espinal e vestíbulo-espinal que vão na medula 
acionar neurônios motores inferiores do corno 
anterior da medula para gerar uma descarga na 
musculatura principalmente axial, no tronco 
principalmente e musculatura de cintura. Assim, gera 
o ajuste de equilíbrio e postura. 
 
Na zona intermédia as fibras que entram são as 
espino-cerebelares anterior e posterior, elas chegam 
excitando principalmente o núcleo interpósito. O que 
controla a informação apurada entre excitação e 
inibição são as fibras de Purkinje da zona intermédia 
que ajustam as descargas no núcleo interpósito. O 
interpósito faz conexões diretas com o núcleo rubro, 
então, tem uma via chamada interpósito-rubro que 
aciona o trato rubro-espinal. 
 
O NÚCLEO INTERPÓSITO tem relação direta com 
controle automático de movimentos dos membros 
superiores, principalmente de flexão, porque ele faz 
parte do acionamento do rubro espinal. E ele também 
encaminha uma outra informação que vai interpósito-
tálamo-cortical, para mandar informação para áreas 
motoras e manda corrigir o movimento, executa de 
maneira correta. A movimentação é a nossa maneira 
mais viável e mais complexa de manter contato com o 
meio externo. No córtex que o movimento se torna 
consciente. Na região do córtex tem área de 
movimentação primária, secundária, a terciária não é 
diretamente relacionada ao movimento. 
 
Núcleos moduladores dos movimentos: na parte 
interna do telencéfalo tem os núcleos da base, no 
mesencéfalo tem a substância negra, no diencéfalo 
tem o subtálamo e o tálamo. Tem conexão positiva, 
negativa, ou seja inibitória e excitatória, para 
controlar de maneira experimental, automática, os 
movimentos. E o cerebelo é o órgão controlador da 
coordenação motora das atividades. 
 
Quais são as etapas de um movimento? 
 
1ª etapa: INTENÇÃO - antes que o movimento 
aconteça existe uma intenção de movimento. A 
intenção envolve uma área terciária juntamente com 
áreas motoras de planejamento, toda vez que vai 
movimentar, inconscientemente existe uma intenção 
que movimento aconteça. A informação da região 
temporo-parietal que é o mapeamento espacial, 
juntamente com as informações do processamento 
proprioceptivo. Na fase de intenção a via acionada é 
córtico ponto cerebelar. Tem a geração de 
informações que vem do córtex, via cortico, faz 
contato com os pontinhos, e vai para o cerebelo. 
Chega a informação da intenção de movimento no 
núcleo denteado em áreas que controlam as 
descargas, o núcleo denteado devolve a informação, 
retroalimentaç a via do movimento, então ele devolve 
informação, pegando aquela intenção e ajudando a 
gerar um planejamento do movimento. Então, o 
planejamento de um movimento envolve a via 
Dento- tálamo- cortical e dento pálido cortical. FASE 
1 - Gerei a intenção de tal movimento, eu quero fazer 
tal movimento, acionei o núcleo denteado, o núcleo 
denteado volta com essas informações, a intenção 
aciona o núcleo denteado e as regiões mais laterais. 
 
2ª etapa: PLANEJAMENTO - através de uma 
retroalimentação, de maneira cruzada, através da via 
Dento-tálamo. Envia o planejamento da ação através 
do núcleo denteado para o tálamo e para o córtex, 
nas áreas de movimento primária e secundária, 
também envia para o núcleo da base, globo pálido 
para devolver a informação acionando as áreas 
secundárias e primárias do movimento. O que é a 
área secundária de movimento? Área de 
planejamento. Os elementos relacionados com o 
planejamento são núcleo denteado, via tálamo 
cortical, dento pálido cortical e as áreas motoras e 
secundárias 
 
3ª etapa: EXECUÇÃO DO MOVIMENTO - a execução 
voluntária do movimento acontece por meio da via 
córtico espinal anterior e lateral. Aciona o neurônio 
motor inferior para descarregar nas musculaturas,para realizar o movimento final anterior e lateral. Com 
a movimentação é acionado o tracto espino cerebelar 
(propriocepção). A movimentação encaminha 
informações através do trato espino cerebelar 
posterior informando como os membros estão 
posicionados no espaço durante a atividade, informa 
de maneira periférica qual é a movimentação dos 
segmentos, informa o que está acontecendo com os 
segmentos. O trato espino cerebelar anterior, irá 
informar o cerebelo como que o trato cortiço-espinhal 
que executa o movimento está trabalhando. O trato 
córtico-espinhal não aciona apenas o neurônio motor 
inferior, mas também faz conexões com o trato 
espino-cerebelar anterior. O trato espino cerebelar 
posterior comanda a propriocepção inconsciente, 
informando como que nossos membros estão se 
posicionando durante determinada atividade, então, 
levam informações dos órgãos tendinosos, do fuso 
muscular, informando cerebelo como que tá sendo 
realizado aqueles movimentos e o trato espino 
cerebelar inferior recebe informações da própria 
descarga do córtico espinal, informando que o córtico 
está exagerando ou não na movimentação. O espino 
cerebelar anterior informa como a atividade está 
sendo executada, por meio da análise na descarga do 
cortico espinal. Para realizar movimento eu preciso de 
descarga do córtico espinale, então, ele volta com 
informação para o cerebelo, de como está essa 
descarga, ta certa? Ta errada? Precisa ajustar? Não 
precisa? 
 
4ª etapa: CORREÇÃO DOS MOVIMENTOS - os dois 
tratos que retornam para o cerebelo através da 
medula espinhal é o espino-cerebelar anterior que 
está levando a descarga do trato córtico-espinhal e 
posterior que está informando como os segmentos 
estão durante a movimentação, informa sobre a 
propriocepção periférica. Tratos espino-cerebelares 
anterior e posterior, eles informam para o núcleo 
interposito. O núcleo interpósito recebe as 
informações excitatórias, tem as descargas das fibras 
de purkinje apurando mais o movimento. Encaminha 
a informação de volta por meio do trato interposito 
tálamo cortical, interpósito rubro-espinal, mas 
principalmente pelo interpósito tálamo cortical. 
AULA 29.04.22 - PARTE 02 - CAMILA 
 
 
 
 
O controle extrapiramidal que envolve a via piramidal 
de correção e aprimoramento dos movimentos, a 
frequência, a execução correta dos movimentos, o 
controle do tônus muscular tudo isso é 
processamento automático do cerebelo. O cerebelo é 
fundamental para nossa movimentação do dia a dia. 
 
A movimentação em si envolve um componente 
voluntário e os “ajudantes de pedreiro”, ou seja, o 
componente voluntário é o que executa, a execução 
consciente do movimento sai da área motora primária 
que é a via cortico espinhal e se eu falar de par 
craniano é a via cortico nuclear. Isso é voluntário, mas 
não trabalha sozinho, mas sim com ajuda da via 
automática e a via automática é a via extrapiramidal 
que envolve os núcleos da base, o tálamo, a 
substância negra, o núcleo subtalâmico, o cerebelo 
como principal processador e por fim as vias 
extrapiramidais. Então o movimento é realizado de 
maneira automática e também de maneira voluntária. 
 
1- Antes de iniciar qualquer movimento eu tenho uma 
intenção inconsciente para realização de determinada 
atividade (se for reflexo não temos a intenção porque 
só vai à medula e volta). Dessa forma, a intenção do 
movimento envolve áreas corticais até mesmo 
terciárias, de noção tempo e espaço, relação do nosso 
corpo com o espaço. A via que está levando a 
informação da intenção da realização de determinado 
movimento aciona principalmente o núcleo denteado 
e as áreas mais lateralizadas do cerebelo. 
 
2- A segunda fase é o planejamento das atividades, 
ela é iniciada pelo núcleo denteado, ou seja, ele 
finaliza a intenção e inicia a execução. Para o 
planejamento temos as vias dento-tálamo cortical 
mais a via dento-pálido cortical, acionando 
principalmente áreas secundárias motoras que são 
áreas de planejamento motor. 
 
3- Após realizarmos o planejamento, ou seja, o 
cerebelo mandou um comando para planejamento 
que é feita pelos núcleos da base e pelas áreas 
motoras corticais, essas áreas motoras corticais vão 
mandar informação para área motora primária que é 
a área da execução do movimento, onde nasce à via 
córtico espinhal. Nesse sentido, teremos a primeira 
fase de execução do movimento. A via que executa de 
maneira voluntaria o movimento é a via cortico 
espinhal que é formada pelos tratos cortico espinhal 
anterior e lateral e começamos a executar o 
movimento. Só que toda vez que estamos executando 
um movimento, ele não sai do jeitinho da intenção e 
do planejamento, e assim tenho a fase de correção 
dos movimentos. 
 
4- Na fase de correção dos movimentos os tratos que 
levam informação proprioceptiva para o cerebelo são 
os tratos espino cerebelar posterior levando 
informação de propriocepção periférica, ou seja, 
como que nossos segmentos funcionam no espaço 
durante as atividades e o trato espino cerebelar 
anterior vai informar para o cerebelo que ele ajudou a 
planejar algo que não está sendo executada como o 
planejamento, vai informar como esta acontecendo à 
atividade do cortico espinhal, se ele está exagerando 
ou não na execução dos movimentos. O trato olivo-
cerebelar também é proprioceptivo e informa 
também como que nossos membros estão 
posicionados durante a execução do movimento. O 
espino cerebelar anterior está relacionado com a 
modulação do trato e o espino cerebelar posterior 
está relacionado com a propriocepção periférica. 
Além desses tratos, teremos esses tratos 
descarregando no núcleo interposito de maneira 
eferente a nossa correção vai ser determinada pelo 
núcleo interposito, ele vai comparar a intenção, 
planejamento e execução e no interposito temos um 
ajuste do movimento e o interposito manda esse 
ajuste principalmente por meio do núcleo interposito 
tálamo cortical e aciona as áreas motoras novamente. 
 
5- Na fase cinco tenho a execução do movimento de 
maneira corrigida novamente por meio do trato 
cortico espinhal e durante a realização do movimento 
de maneira repetitiva essa retroalimentação para 
apurar o movimento acontece o tempo todo. 
 
 
 
 
 
Em resumo, não podemos esquecer para nossa 
vivencia clinica que o cerebelo é o principal 
processador dos movimentos repetitivos de maneira 
automática. Ele está relacionado com o 
processamento da frequência do movimento, de 
como determinado músculo vai contrair, a tonicidade 
dos músculos durante o movimento, a direção do 
movimento. 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 
Toda vez que nós vemos um paciente com dificuldade 
de coordenação motora que piora sempre mais ao 
final do movimento, tenho que pensar em lesão 
cerebelar. 
 
O que vemos é que lesões centrais do vermis e do 
óculo nodular comprometem a capacidade de manter 
equilíbrio e postura quando em ortostatismo e 
quando temos lesões cerebelares seja vascular, 
tumoral sempre terei repercussão de incoordenação 
motora do mesmo segmento corporal porque as 
lesões cerebelares repercutem do mesmo lado se 
forem hemisféricas porque cruzam uma vez e depois 
cruza outra vez. 
 
 
 
ATAXIA: incoordenação motora. 
 
DISMETRIA: quando a ataxia vai para os membros. 
Incoordenação motora nos membros que piora ao 
atingir o alvo. Chamamos de dismetria de intenção. 
Quando estou concluindo a intenção do movimento 
ela piora. 
 
DECOMPOSIÇÃO: paciente que tem lesão cerebelar 
ele vai freando o movimento. Parece que ele vai 
passando etapas até finalizar o movimento. 
 
DIADOCOCINESIA: capacidade de realizar 
movimentos assimétricos de maneira rítmica e 
regular. 
 
DISDIADOCOCINESIA: incapacidade de realizar 
movimentos assimétricos de maneira rítmica. 
 
TREMOR: faz parte do tremor de intenção que piora 
ao final do movimento. 
 
RECHAÇO: durante a movimentação temos que 
acionar agonistas e antagonistas, quem faz esse 
controle é o cerebelo. O rechaço é a incapacidade de 
acionar os antagonistas. 
 
AULA 05.05.22- NATHALIA 
 
DIENCÉFALO 
 
 
 
O TÁLAMO é o geronildo do diencéfalo, sendo o 
principal. Abaixo do tálamo temos o principal centro 
homeostático que é o HIPOTÁLAMO. 
Posterosuperiormente temos o EPTÁLAMO. Estes não 
são elementos do diencéfalo, são LIMITES. 
 
Limite superior do diencéfalo são duas estruturas do 
diencéfalo, CORPO CALOSO e FORNICE. O corpo 
caloso é um elemento importantíssimo. 
 
Reconhecimento da caneta/estojo: a informação veio 
da mão esquerda, subiu cuneiforme, leminisco medial 
cruzou, tálamo, virou informação que é a 
caneta/estojo. Como o circuito está integro ele soube 
definir que é uma bolsinha. No parietal direito ele 
reconheceu que é uma bolsinha mas ele só verbalizou 
que é uma bolsinha porque ele pegou esta informação 
jogou para o corpo caloso que enviou para a área da 
linguagem, área de brocar para ele poder verbalizar. 
 
Qual a importância funcional do corpo caloso? É a 
principal comissura do telencéfalo, 90% das fibras que 
conectam e associam um lado do cérebro com o outro 
passam pelo corpo caloso, ele faz a integração dos 
processamentos entre os dois hemisférios cerebrais. 
São integrações que são realizadas o tempo todo. 
 
Toda percepção de estereognosia é contra lateral, 
cruza no leminisco medial. 
 
A área motora da fala esta do lado esquerdo então 
não cruz, já vem direto para a área da fala. Não 
precisa do corpo caloso para verbalizar que é uma 
caneta se o estimulo dado for na mão direita porque o 
processamento de que é uma caneta foi feito no 
parietal esquerdo, cruzado. Sempre as percepções 
proprioceptivas estereognosia serão cruzadas por 
causa do leminisco medial, então um objeto que 
coloca na mão esquerda ele vai ser identificado pelo 
lado direito do corpo, do encéfalo, o que coloca do 
lado direito vai ser identificado cruzado também do 
lado esquerdo. A área da fala está do lado esquerdo 
na maior parte da população. Então o elemento que 
foi percebido na mão direita foi reconhecido e 
identifica do lado esquerdo do encéfalo e não precisa 
do corpo caloso para verbalizar. 
 
Vamos pensar o seguinte: ele teve um tumor que 
precisou tirar uma parte do corpo caloso. Se colocar o 
objeto na mão direita, responde o que é porque as 
vias de sensibilidade estão preservadas e já foi para o 
lado esquerdo, lado da área da fala. Não precisou do 
corpo caloso. Se retira uma área do corpo caloso que 
faz a integração de um lado, vai saber qual objeto é 
mas não vai conseguir falar, porque a via de 
percepção esta preservada mas na hora de jogar para 
as fibras do corpo caloso e fazer integração com o 
lado esquerdo para verbalizar, para acionar a fala, foi 
retirado porque tinha um tumor, não vai verbalizar. 
 
O lado direito do cérebro predomina o lado emocional 
e o lado esquerdo predomina o lado racional. 
 
O corpo caloso parcialmente a parte final, ESPLENIO, 
juntamente com o FÓRNICE (elemento do telencéfalo 
que faz parte do sistema límbico das emoções 
extramente envolvidas num circuito onde todas as 
emoções passam e também o circuito de consolidação 
da memória). Fórnice faz parte do circuito de 
dissipação e processamento das emoções, das 
funções abstratas. Então eles correspondem a 
elementos do telencéfalo que são limites superiores 
do diencéfalo. 
 
Limite inferior do diencéfalo, uma linha imaginaria 
ligando os corpos mamilares e a comissura posterior. 
 
Limite anterior do diencéfalo são elementos do 
sistema límbico e do circuito olfatório que fazem 
parte do telencéfalo, comissura anterior e lamina 
terminal. 
 
A COMISSURA ANTERIOR são fibras, comissuras que 
cruzam o plano mediano, mas estas fibras são 
especificas do processamento olfatório, algumas 
fibras passam para o únculos do lado oposto para 
processar um pouco do olfato e outras fibras que 
cruzam mandam informação para uma área frontal 
que trazem a memória afetiva relacionada ao olfato. 
Pode ter distúrbio de olfato se lesionar lobo frontal e 
não somente úncos. Memória efetiva relacionada ao 
olfato percebe através da passagem da informação 
olfativa que vai até o lobo frontal. A percepção do 
cheiro traz recordações, expressões e atitudes. 
 
Limite posterior do diencéfalo é a CISTERNA 
SUPERIOR, uma dilatação do espaço subaracnóideo 
que contem mais licor, esta cisterna é muito 
referenciada em exames de imagem. Apagamento da 
cisterna quer dizer que tem hipertensão 
intracraniana. 
 
Quais os elementos que consegue ver na parede 
lateral do 3º VENTRÍCULO? O primeiro é o tálamo. 
 
ADERENCIA INTERTALAMICA, ela serve para unir 
um tálamo com o outro, nem todas as pessoas 
tem, 90% da população. 
 
SULCO HIPOTALAMICO, divide anatomicamente 
o tálamo do hipotálamo. 
 
HIPOTALAMO, na base tem quatro elementos 
que são muito importantes. Quando fala que o 
paciente fraturou a base craniana, fraturou estes 
elementos importantes e onde começa toda a 
vascularização do cérebro o famoso colículo 
cerebral que está na base craniana. A fratura 
mais temida da neurologia é a fratura de base 
craniana, ela tem uma chance muito maior de 
mal prognostico. Faz o olhar guaxinim porque 
rompe os vasos da base craniana que estão 
relacionados com a irrigação dos olhos, extravasa 
sangue para as pálpebras, é grave. Tem 
elementos na base craniana, tais como 
hipotálamo, hipófise circundando eles tem toda a 
origem da irrigação do cérebro, se fraturar e 
rasgar a irrigação do cérebro é como se fosse um 
tiro no coração, tira toda a circulação do cérebro, 
leva ao óbito. 
 
Os elementos da base do hipotálamo relevantes 
na região inferior são os CORPOS MAMILARES, 
fazem parte do circuito do processamento de 
emoções e comportamento. Na frente deles tem 
uma dilação e logo após tem uma base de 
sustentação para a conexão de hipotálamo e 
hipófise. Essa dilatação é o inicio da conexão do 
famoso eixo HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO. Assim 
temos, corpo mamilar, o rasgo em volta é o tubo 
e sibério e na frente o quiasma óptico. 
 
QUIASMA OPTICO, nervo óptico. A emergência do 
nervo óptico é a região do quiasma que faz parte do 
diencéfalo ele emergi do diencéfalo. 
 
COMISSURA POSTERIOR, a função relacionada com 
ela é o reflexo consensual, onde a informação do 
reflexo fotomotor cruza para acionar o oculomotor 
oposto ao estimulo luminoso. 
 
ESTRIA MEDULAR DO TALAMO faz conexão do 
hipotálamo com a glândula pineal. 
 
PLEXO COROIDE, são células ependimárias 
diferenciadas que se unem a via mater responsável 
pela fabricação do licor. Tem mais presença de plexo 
coróide nos ventrículos laterais, corno anterior e 
corno posterior. 
 
CAPSULA INTERNA: é onde tem o afunilamento das 
fibras do trato cortico espinal, dos tratos de 
sensibilidades, do cortico nuclear. É muito comum ver 
AVC de cápsula interna principalmente em pacientes 
hipertensos que não controlam. 
 
SUBTÁLAMO, o núcleo subtalâmico ajuda a modular 
os movimentos. Possui duas vias inibitórias altamente 
complexas e uma excitatoria. 
 
Balismo é um distúrbio motor causado pela 
degeneração do núcleo subtálamico, movimentos 
amplos, abruptos principalmente de extremidades. 
 
Após ela mostrou o vídeo do hemibalismo. 
 
DISTONIA é um distúrbio neurológico dos 
movimentos caracterizado por contrações 
involuntárias dos músculos. Estas contrações 
compelem certas partes do corpo a executar 
movimentos repetitivos de torção ou a 
permanecerem em posições dolorosas. 
 
EPTÁLAMO, dessa estrutura vai gravar a comissura 
posterior e glândula pineal. A glândula pineal é muito 
vascularizada, ela fabrica o hormônio melatonina, 
hormônio produzido durante a noite, no escuro, ela é 
indutora do sono, tem conexões com circuitos do 
sono, ativação do circuito. Primeira ação da pineal é 
estimular o sono através da melatonina. 
 
AULA 06.05.22 - PARTE 01 - PRISCILA 
 
TÁLAMO 
 
O tálamo e hipotálamo, ambos são formados por 
grupamentos de corpos neuronais com 
predominância de área sináptica. Todas as 
informações sejam sensitivas ou tenham modulação 
motora elas passam em algum momento na região do 
tálamo. 
 
Otálamo não processa a maior parte das informações 
do cerebelo, ou seja, ali não temos conscientização 
das informações, exceto a dor visceral (difícil de 
localizar, ela mascara como no IAM que ao invés da 
dor típica característica na região retroesternal, a dor 
por vir como uma epigastralgia). Então a dor visceral é 
processada no tálamo. 
 
Nem todas as informações passam pelo tálamo, quais 
informações não passam pelo tálamo? Olfato e 
sensibilidade relacionada ao ato sexual (sensibilidade 
de mamilos e genitália). 
 
Lesões talâmicas se afetar áreas de processamento da 
dor, o paciente vai ter a dor central, é uma dor 
neuropática, ela não cessa (tipo dor no herpes zoster, 
do trigêmeo) e o controle dessa dor é cirúrgico. 
 
A área entre tálamo, capsula interna e núcleos 
talâmicos nas artérias perfurantes, essas artérias 
irrigam o tálamo, núcleos da base, cápsula interna e 
este é um ponto muito comum para AVC. 
 
Limite superior do tálamo: fórnice e esplênio do corpo 
caloso. 
Limite inferior do tálamo na parede do 3º ventrículo: 
sulco hipotalâmico. 
 
O tálamo possui grupamentos distintos separados por 
lâminas de fibras e se projeta em direção ao 
telencéfalo, tendo o polo anterior, o metatálamo- é a 
parte posterior, próxima ao corpo geniculado - que é 
formado pelo pulvinar, polo posterior do tálamo, 
corpo geniculado medial e lateral, tendo relação com 
circuitos auditivos, visuais. O pulvinar está relacionado 
com a compreensão da linguagem. 
 
O tálamo é diencefálico e se projeta lateralmente 
fazendo conexão direta com o telencéfalo. 
 
O tálamo é formado por grupamentos de corpos 
neuronais e fibras, que vão fazer a separação dos 
grupos distintos com conexões prioritárias que 
garantem uma determinada função aos circuitos q ali 
passam. 
 
Novamente temos o pulvinar, relacionado com a 
compreensão da linguagem, conexões auditivas e 
visuais. O núcleo pulvinar e o corpo geniculado 
formam o metatálamo. 
 
Grupos de núcleos: anterior, posterior, mediano, 
medial e lateral. 
 
 
 
Na região anterior, mediana e medial temos uma 
predominância de passagem de conexões 
relacionadas a emoções, comportamentos e controles 
autonômicos. 
 
 Grupo Anterior: localizado no tubérculo anterior, e 
faz conexões relacionadas ao comportamento 
emocional. 
 Grupo Mediano: é localizado na aderência 
intertalâmica e em volta dela, vai fazer conexões com 
o hipotálamo e regiões do tronco encefálico com 
pares dos nervos cranianos que possui fibras 
autonômicas parassimpáticas e ações diretas 
acionando corno lateral da medula (simpático), então 
faz parte do acionamento do circuito simpático e 
parassimpático – controle visceral. O grupo medial é 
também comportamental e emoções. 
 
- Composto por núcleos intral-aminares (SARA) e o 
núcleo dorso medial; 
- Recebe aferências do corpo amigdalóide, do 
hipotálamo e do lobo frontal (área de associação pré-
frontal); 
- Emite eferências para a área pré-frontal (esta é a 
área de planejamento de ideias, cognitiva, 
comportamento, cálculos, organização, motivação, 
instinto). 
 
 Grupo Lateral: 
Subgrupos: ventral e dorsal. 
 
Ventral: 
 
- Núcleo ventral anterior –recebe fibras do globo 
pálido -(motricidade somática); 
- Núcleo ventral intermédio – participa da 
viacerebelo-tálamo-cortical-(motricidade somática); 
- Núcleo ventral póstero-lateral – emite fibras para o 
giropós-central (sensibilidade); 
- Núcleo ventral póstero-medial – emite fibras para o 
giropós-central (sensibilidade gustativa e da cabeça). 
 
 
Dorsal: 
 
-Núcleo reticular do tálamo – não faz conexãocom 
córtex – ação moduladora sobre osdemais núcleos. 
 
 Grupo Posterior: 
- Envolve o pulvinar e os corpos geniculados lateral e 
medial. 
- Pulvinar – conexões recíprocas com a área de 
associaçãotêmporo-parietal – relaciona-se com a 
linguagem; 
 
• Corpo geniculado medial – recebe aferências do 
colículoinferior e emite eferências para a área 
auditiva. 
• Corpo geniculado lateral – recebe aferências do 
trato ópticoe projeta fibras pelo tractogenículo-
calcarino. 
 
 
 
Radiações Talâmicas – coroa radiada: 
 
• Fibras tálamo-corticais e córtico-talâmicas. 
 
- Fibras de associação: que associa áreas de um 
mesmo hemisfério ou de hemisférios corticais 
diferentes – são fibras que emitem ações da área 
visual, faz conexão com auditiva, compreensão da 
linguagem, fala, gerando amplas conexões, seja do 
mesmo lado ou em lados diferentes, então no 
momento de fazer essas associações faço conexões 
com o mesmo hemisfério ou hemisférios diferentes. 
Quando são conexões com hemisférios diferentes 
chamamos de fibras comissurais cruzadas, que 90% 
delas vão compor o corpo caloso. As outras são fibras 
de associações corticais intra-hemisféricas, no 
mesmo hemisfério. 
 
- Fibras de projeção: saem da área subcortical para o 
córtex e descem do córtex para áreas subcorticais. 
 
• Núcleos talâmicos específicos e inespecíficos: fibras 
com relações funcionais específicas e inespecíficas, 
por exemplo na região superior do mesencéfalo 
temos o SARA, que são fibras inespecíficas, não estão 
fazendo uma função específica; agora as fibras que 
HIPOTÁLAMO 
passam no polo anterior, pulvinar, nos 4 grupos 
lateralizados que sobem e descem fazendo conexões 
corticais ou passando a nível de tronco e medula, aí 
chamamos de fibras específicas. 
 
Então a coroa radiada é formada por fibras que estão 
subindo e descendo em relação ao córtex. As 
radiações formam duas partes distintas dessa coroa, a 
parte mais inferior onde tenho o afunilamento das 
fibras sensitivas e motoras passando chamamos de 
cápsula interna (lesão de cápsula interna gera 
comprometimento de sensibilidade, visão, audição e 
motricidade voluntária do lado contrário); e a parte 
mais superior chamamos de coroa radiada. Então, a 
parte mais inferior das radiações talâmicas é formada 
pela capsula interna e a parte mais superior é a coroa 
radiada (fibras em formato radial). 
 
RELAÇÕES FUNCIONAIS E CLÍNICAS DO TÁLAMO 
 
o Sensibilidade geral e gustativa; 
o Motricidade; 
o Comportamento emocional; 
o Ativação do córtex por meio do SARA; 
o Circuito visual e auditivo; 
o Modulação apurada do movimento. 
 
Qual a sensibilidade processada pelo tálamo? A dor 
visceral. E qual é as 3 sensibilidades que não é 
processada por ele? Olfato, mamilos e genitália. 
 
 
 
 
 
 
Área pequena localizada abaixo dotálamo. Formato 
anatômico triangular, com uma série de grupamentos 
nucleares, sendo uma área de constantes conexões 
sinápticas. 
 
Alguns núcleos tem a capacidade de gerar o 
processamento de algumas informações sem 
depender da conexão com a hipófise. 
 
- Função: homeostase. 
 
O hipotálamo diferente do tálamo já consegue 
processar um pouco mais de informações, como 
temperatura, então os centros regulatórios da 
temperatura corporal estão no hipotálamo, seja para 
gerar repostas com aumento ou diminuição da 
temperatura. As funções de sensibilidades de mamilos 
e genitália relacionadas com a ação sexual, elas já são 
processadas parcialmente no hipotálamo. Estabelece 
conexões tanto aferentes quanto eferentes com 
outras áreas encefálicas. Então duas conexões 
distintas do hipotálamo se dão com a hipófise para 
formar aquele eixo regulatório hormonal hipotálamo-
hipofisário, mas temos conexões do hipotálamo com 
o circuito límbico. 
 
- Regulação do comportamento emocional. 
- Regulação do sono e da vigília. 
- Regulação da ingestão de alimentos – partelateral 
(centro da fome) estimula a ingestão dealimentos, e o 
núcleo ventromedial (centro dasaciedade) inibe a 
ingestão.O centro da fome é estimulado 
especialmente pela grelina produzida na região 
inferior pilórica e corpo do estômago. 
- Regulação da ingestão de água – (centro dasede). 
- Regulação da diurese – hormônio antidiurético. 
- Regulação do sistema endócrino. 
 
ESTRUTURAS E FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO 
 
o Formado de substância cinzenta que se agrupa em 
núcleos. 
o Áreas medial e lateraldelimitadas pelo fórnix. 
o Planos frontais: 
o Hipotálamo supra-óptico;o Hipotálamo tuberal; 
o Hipotálamo mamilar; 
o Área pré-óptica. 
 
AULA 12.05.22 - NATHALIA 
 
TELECÉNFALO 
 
 
 
 
As informações só se tornam conscientes quando 
chegam a região cortical. 
 
A motricidade da mão está especificamente na área 
do GIRO PRE-CENTRAL. 
 
UNCUS tem a função de percepção olfativa. 
 
O TELENCEFALO é a maior parte do encéfalo e 
cérebro é onde temos realmente a conscientização 
das funções, onde tem áreas primarias, secundarias, 
terciárias. Ele ocupa basicamente toda a região da 
fossa craniana anterior, a maior parte da fossa 
craniana media e a parte supratentorial da fossa 
craniana inferior, dessa forma a maior parte 
intracraniana esta ocupada por ele. É um conjunto 
formado predominantemente por neurônios 
envolvidos por muitas células gliais, tem 
aproximadamente 86 milhões de neurônios. Na 
formação do telencéfalo temos a os GIROS e SULCOS. 
 
Na AREA SUBCORTICAL que seria a medula do 
telencéfalo, composta basicamente por inúmeras 
fibras que formam a substancia branca, núcleos da 
base e área cortical. Na área cortical temos corpos 
neuronais, tem uma predominância de sinapses 
acontecendo associando as varias funções. Dessa 
forma é a nível cortical que tem o processamento 
através de varias sinapses das funções. 
 
86 milhões de neurônios, milhões de células gliais, 
vasos sanguíneos, meninges e licor, para comportar 
todos existe a formação dos sulcos. O córtex dessa 
forma está infiltrado nos sulcos rico dessas células. 
 
Tem o córtex, a área subcortical e tem o telencéfalo 
divido em hemisfério cerebral direito e esquerdo 
divido pela FISSURA LONGITUDINAL DO CEREBRO 
que vai até ao nível do corpo caloso. 
 
A região cortical é divida por 5 lobos, FRONTAL, 
PARIETAL, OCCIPITAL, TEMPORAL E INSULA. A insula 
desenvolveu menos, fica ilhada pelos demais. Um 
conjunto de giro e sulcos bem delimitado denomina 
lobos. Estes possuem muita variação anatômica. 
 
Sulcos delimitantes: 
 
SULCO CENTRAL – separa o lobo frontal do lobo 
parietal 
SULCO LATERAL (fissura de Silvius) – separa o lobo 
temporal do frontal e do parietal 
SULCO PARIETO-OCCIPITAL 
 
VAI CAIR NA PROVA E NA VIDA - ANOTEM 
 
LOBO FRONTAL: uma parte posterior completamente 
motora, a execução dos movimentos (trato espinal e 
cortico nuclear). Região que realmente executa o 
movimento, participa do planejamento. Uma parte é 
motora. A área de broca é a área da fala, faz parte 
desse lobo. FUNÇÕES: motoras e motricidade da fala, 
verbalização. Todo o restante da área frontal, parte 
anterior está a personalidade, caráter, capacidade 
cognitiva. FUNÇÕES: comportamento frente as 
diferentes experiências, julgamento social, capacidade 
cognitiva, memória recente, capacidade intelectual, 
planejamento de idéias, organização funcional, 
motivação, transtornos de humor e atenção. 
 
LOBO PARIETAL: percepção e interpretação das 
sensibilidades gerais. Ao sentir uma dor elo beliscão e 
saber que é um beliscão é com o parietal. Dor, tato, 
pressão, propriocepção consciente sendo o principal 
lobo proprioceptivo. Tem a percepção do paladar, 
sente mas não interpreta. Tem uma área que é a área 
da alto imagem corporal associada a área de 
mapeamento, noção de tempo e espaço. 
Compreensão da linguagem. Área de Wernicke que 
fica no parietal com o frontal faz a função de 
compreensão da linguagem. 
 
LOBO TEMPORAL: audição, percepção e interpretação 
dos sons, algumas interpretações visuais, conexões 
com áreas comportamentais e sistema límbico, 
correlação com o processamento emocional e 
comportamento, memorização, consolidação, 
percepções da memória. 
 
LOBO OCCIPITAL: tudo relacionado a visão, 
percepção, interpretação, memória visual e etc. 
VISÃO. 
 
INSULA: interpretação do paladar, possui conexões 
dissipadas com as emoções, em situações de stress 
ajuda acionar o sistema nervo simpático e a área pré-
frontal para reagir de maneira agressiva. Relações 
comportamentais e emocionais. 
 
CORPO CALOSO: desenvolvimento do tubo neural em 
C. 
 
GIRO DO CINGULO: é o principal processador das 
emoções. 
 
LOBO PARA-CENTRAL: comando motor, execussão 
motora de perna e pé. Paciente que movimenta 
braços, faces, após um evento vascular ele ficou 
apenas com seqüela em perna e pé é lobo para-
central. 
 
MARGENS DO SUCO CALCARINO e POLO OCCIPITAL: 
ver a imagem mas não define, a imagem é formada. 
CUNES, LINGULA, OCCIPITO TEMPORAL MEDIAL: é 
expansão da interpretação. 
 
VISTA INFERIOR 
 
 
 
A área inferior tem relação o olfato, acionamento de 
situações motivacionais. Relacionada ao 
rebaixamento de humor como a motivação, humor 
eufórico. AREA PRE-FRONTAL e ORBITÁRIA. 
 
 
 
A face inferior do LOBO FRONTAL apresenta um único 
sulco importante, o SULCO OLFATÓRIO, que aloja o 
bulbo olfatório, estrutura que recebe os filamentos 
que constituem o nervo olfatório, I par craniano. 
 
No SULCO OLFATÓRIO, repousa o 1º par de nervo 
craniano, OLFATÓRIO, puramente sensitivo, começa 
dentro da cavidade nasal, passa na lamina cribiforme, 
faz conexão com o bulbo olfatório e manda a 
informação pelo trato olfatório. 
 
 
HIPOCAMPO: acima do giro para-hipocampal. 
Constituído de arqueocorte, tem funções relacionadas 
à memória e sistema límbico. Liga-se às pernas do 
fórnix por um feixe de fibras situadas ao longo de sua 
borda medial, a fímbria do hipocampo. Fica dentro da 
região do LOBO TEMPORAL. 
 
GIRO OCCIPITO TEMPORAL MEDIAL depois onde passa 
a ficar liso é GIRO PARAHIPOCAMPAL – dilatou 
UNCUS. 
 
UNCUS cai na prova 
 
UNCUS: olfato. Dar herniação de uncus. Quando tem 
uma pressão emperrando o uncus, empurra para o 
mesencéfalo onde passa SARA, sistema de vigília, se 
tiver uma compreensão intensa do mesencéfalo o 
paciente começa a rebaixar a consciência. 
 
Uncus, tonsila e giro do cíngulo são os que mais 
sofrem herniação. 
 
 
 
AREA SUBCORTICAL – possui varias fibras de 
associação ligando um hemisfério com o outro. 
 
As estruturas foram citadas.

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