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CEREBELO AULA 28.04.2022 - PARTE UNICA - BRUNA O cerebelo possui 80% do total de neurônios do cérebro. Com essa quantidade de neurônios sua dentre as suas FUNÇÕES temos: manutenção da postura, equilíbrio, coordenação de movimentos e aprendizagem de habilidades motoras – funções cognitivas. FUNÇÕES - Fundamental no ajuste extra-piramidal dos movimentos; controla a coordenação motora tanto do sistema extra-piramidal quanto piramidal. Ex: palmas das mãos batendo dos dois lados na perna busco avaliar o cerebelo e as vias extra-piramidais. - Acionamento de agonistas e antagonistas musculares de maneira harmônica - direção e frequência do movimento. - Apura e corrige a movimentação. - Coordena o movimento, equilíbrio e postura: quanto ao equilíbrio e postura o acionamento do nervo VESTIBULOCOCLEAR passa pelo cerebelo para que ocorra o ajuste da postura e equilíbrio. - Coordenação motora grossa e fina (ação prioritária): coordenação motora grossa envolve grandes grupamentos musculares - movimentos axial e proximal. A coordenação motora fina é a coordenação de pés, mãos (principal) e região perioral, ou seja, que define a destreza dos movimentos mais complexos - escrita e fala. Temos mais acionamento de sistema cerebelar nas áreas secundárias de movimento para os movimentos da mão do que para os movimentos do tronco. - Memória motora: exemplo andar de bicicleta e tocar piano. O cerebelo faz o ajuste e correções de movimentos com as conexões com os tratos e vias piramidais. - Lesão leva a alteração MOTORA. ALTERAÇÕES CLÍNICAS do cerebelo ATAXIA - alteração da coordenação de movimentos, mas nem sempre é cerebelar. As ataxias podem ser sensitivas ou cerebelares ou do sistema vestibular – alteração de equilíbrio pode gerar ataxia. PROVA - Lesão cerebelar de hemisfério cerebelar a repercussão é IPSILATERAL. Porque as conexões de cerebelo são muito complexas. O cruzamento é sempre duplo, cruza uma via cerebelar depois a córtico-espinal cruza novamente e na execução tem um cruzamento. - controla a coordenação motora - direção e frequência do movimento - apura e corrige a movimentação - coordena o movimento, equilíbrio e postura - coordenação motora grossa e fina (ação prioritária) - memória motora LOCALIZAÇÃO Repousa na fossa cerebelar e está posteriormente ao tronco encefálico. Os termos supra e infratentorial são utilizados na clinica, sendo infratentorial para indicar o cerebelo. O TENTÓRIO cerebelar isola o cerebelo do cérebro. - Compartimento supratentorial = elementos do cérebro - Compartimento infratentorial = cerebelo e tronco encefálico. CORRELAÇÃO CLÍNICA AVE – atenção ao diagnóstico: sintoma vertigem ministra medicação para labirintite ok? Sim, porém avaliar vertigem com nistagmo (movimentação oscilatórios involuntários dos olhos) pode ser alteração vascular com lesão no cerebelo. Sem investigação pode ocorrer novo AVE evolui com edema citotóxico e inflamação pela necrose, com expansão para o tronco encefálico e risco de PCR. PIOR AVE = tronco encefálico e da artéria basilar. - Derrame de fossa posterior: WALLEMBERG É dividido em vérmix e hemisférios cerebelares. As conexões são complexas e tem FIBRAS PREDOMINANTEMENTE INIBITÓRIAS, sendo assim não existem definições prioritárias tão definidas quanto no cérebro. No cerebelo o lóbulo anterior tem funções correspondentes a áreas do posterior. No interior do CORPO MEDULAR (substância branca) existem quatro pares de núcleos (substância cinzenta): DENTEADO, INTERPÓSITO (emboliforme e globoso), FASTIGIAL. Saem deles as FIBRAS EFERENTES. Chegam FIBRAS AFERENTES por meio dos pendúnculos. As informações que passam pelo cerebelo entram e saem pelos pedúnculos (inferior, médio e superior). Quando entram passam pelo centro medular realizando estímulo excitatório nos núcleos fastigial, interpósito, globoso e núcleo denteado onde ocorrem os ajustes inibitórios para apurar a movimentação. Então as informações saem do cerebelo para acionar movimentação no cérebro (córtex, núcleos, tálamo) e depois virar movimento com o CÓRTICO-ESPINAL descarregando no neurônio motor inferior. ORGANIZAÇÃO ONTOGENETICA É a organização/divisão anatômica (macroscópica) ocorreu durante o período embrionário. Ocorre o surgimento dos neurônios e torno do sulco posterolateral ou fissura posterolateral que migram e formam o segundo sulco que é fissura prima. E por meio de fissuras mais proeminentes forma o lobo anterior (língula a fissura prima), o lobo posterior (fissura prima a fissura lateral posterior) e o lobo flóculo nodular. É uma divisão puramente anatômica. LOBO ANTERIOR: lingula- fissura pré central- central- fissura pré culminar- Culmém- fissura prima LOBO POSTERIOR: declive – Fissura pós clival- Folium –fissura horizontal - tuber- fissura pré priramidal – pirâmide – fissura pós piramidal – Uvula LOBO FLOCULO NODULAR: fissura lateral posterior – Nódulo. Na pratica clinica se ocorre lesão central do cerebelo, verniana, lóbulo flóculo-nodular atrapalha o equilíbrio e postura, ou seja, classificação geral. As lesões hemisféricas de cerebelo alteração da coordenação motora dos MM ipsilateralmente. DIVISÃO TRIDIMENSIONAL Asa do lóbulo central / Lóbulo quadrangular anterior/ Lóbulo quadrangular posterior/ Lóbulo semilunar superior/ Lóbulo semilunar inferior/ Lóbulo biventre / Tonsilas – CORRIGE OS MOVIMENTOS. Flóculo: participa do processamento de postura, equilíbrio e controle de movimentos oculares. TONSILA- Lesão temida, pois na hipertensão intracraniana pode empurrar a tonsila cerebelar e comprimir a ponte e o bulbo e se extravasar do forame magno ocorre a PCR (comprime centros motores e respiratórios). CORRELAÇÃO CLÍNICA Se tiver lesões desde a orelha interna, tronco encefálico e núcleos vestibulares, cerebelo, núcleos da base e área cortical pré-motora, qualquer um desses locais lesionados vão repercutir com a ALTERAÇÃO DE EQUILÍBRIO E POSTURA porque fazem parte do mesmo circuito do controle dos movimentos. O acionamento do trato VESTÍBULO-ESPINAL e RETÍCULO-ESPINAL é a última fase desse circuito de equilíbrio e de postura. Então os tratos vestíbulo- espinal, TECTO-ESPINAL, retículo-espinal estão relacionados. ORGANIZAÇÃO FILOGENETICA É a divisão FUNCIONAL – importante na prática clínica. 1-ARQUICEREBELO: em termos funcionais, chama de CEREBELO VESTIBULAR, porque essa área do arquicerebelo recebe conexões do circuito vestibular. E quando paciente sem beber anda na rua como se estivesse bêbado e tremendo? É a SÍNDROME DO ARQUICEREBELO. Acomete região verniana, lobo anterior e hemisférios, então pacientes tem alteração de marcha e alterações motoras nas extremidades - nos membros. Está relacionado com controle motor mais grosseiro, mais axial, ou seja, postura e equilíbrio. Recebe conexões do labirinto, tronco encefálico e entra no cerebelo, dissipam para o vérmis e para o flóculo- nodular. Ou seja, arquicerebelo está no LOBO FLÓCULO-NODULAR. CORRELAÇÃO CLÍNICA SINDROME DO ARQUICEREBELO=cerebelo vestibular - Tumor véu medula inferior (teto do 4º ventrículo): criança 7 a 10 anos, sexo masculino, expande e comprime o nódulo. Ao fazer as provas cerebelares em decúbito sem alteração quando fica em pé já tem um padrão atáxico - dificuldade em manter em equilíbrio na postura ortostática. Então pessoas que têm acometimento puramente flóculo-nodular no cerebelo, ele vai ter qual distúrbio? Alteração do equilíbrio de olho aberto e de olho fechado. BILATERAL OBS: deitado não acionamos equilíbrio e postura por isso fica normal. - Teste de Romberg: o paciente em pé queixa vertigem e você pede para ele fechar os olhos e ele começa a oscilar. Oscilou para um lado só - penso em labirinto. Oscilou para os 2 lados - pode ser neurosífilis (proprioceptivo, medula, funículo posterior).Se a oscilação permanece com olho aberto ou fechado penso em cerebelo, sinal de Romberg positivo = lesão cerebelar. - Tumor no flóculo nodular e véu do 4º ventrículo leva a Síndrome do arquicerebelo. 2-PALEOCEREBELO: = cerebelo espinhal (lobo anterior mais pirâmide e úvula). Movimentação mais apurada com melhor localização dos segmentos. Todo o lobo anterior, ou seja, língula, central, culmen, asa do lóbulo central e lóbulo quadrangular anterior. Então todo o lobo anterior mais pirâmide e úvula do vérmis posterior. Mas não pega o biventre e nem a tonsila, pega só a pirâmide e a úvula. Paleocerebelo acomete: propriocepção consciente, tônus muscular, capacidade contração do músculo. Inclusive lesões cerebelares o tônus muscular fica hipotônico. CORRELAÇÃO CLÍNICA SÍNDROME DO PALEOCEREBELO: alteração em equilíbrio e postura e controle motor de MM aparenta estar bêbado o tempo todo = ATAXIA + MARCHA ATAXICA. Degeneração pelo álcool: Ao tomar bebida alcoólica ocorre intoxicação aguda de elementos centrais, inclusive cerebelo, a gente perde a capacidade proprioceptiva consciente, a rua roda, seu pé bate mais forte. De uma forma crônica o álcool causa degeneração de áreas encefálicas mais distintas, como a síndrome do arquicerebelo – lesão flóculo nodular. A Síndrome do arquicerebelo é a degeneração progressiva no flóculo nodular. O álcool tem efeito tóxico sobre as células de Purkinje A lesão verniana também leva a alteração do equilíbrio e postura porém não é a Síndrome do arquicerebelo. Síndrome do Paleocerebelo - cerebelo espinhal: lobo anterior mais pirâmide e úvula. Altera tanto equilíbrio e postura, e ainda pega controle motor de membros. Então o paciente aparenta estar bêbado o tempo todo, ele tem tanto a marcha atáxica quanto a disdiadococinesia. Tendo assim o comprometimento da coordenação dos movimentos periféricos, mas também axial, então tem a famosa marcha atáxica. Se andar como se estivesse bêbado acometeu o cerebelo MARCHA ATAXICA ou Marcha EBRIOSA. 3-NEOCEREBELO: = cerebelo cortical = funcionalidade (lobo posterior exceto pirâmide e úvula). Função: Aprimora as atividades, garante coordenação motora fina e controle apurado. Devido às funções finas do ser humano, escrita e fala, temos movimentos mais apurados assim desenvolvemos mais camadas corticais fomando o neocerebelo. Prepara o movimento, corrigi o movimento e conecta o neocerebelo e paleocerebelo para aprimorar as atividades. Garante a coordenação motora fina, movimentos repetitivos, controle apurado das nossas atividades motoras. Envolve praticamente todo o lobo posterior, ou seja, a maior parte do cerebelo é o lobo posterior, exceto pirâmide e úvula. Então vai pegar declive, folium, túber, lóbulo quadrangular anterior, lóbulo semilunar superior, lóbulo semilunar inferior, lóculo biventre e tonsilas, ou seja, todo lobo posterior exceto pirâmide e úvula. Acomete: propriocepção inconsciente, movimentos repetitivos, coordenação motora grossa e fina geral, mas neocerebelo como pega principalmente hemisférios, dependendo do lugar da lesão preserva axial. Não consegue fazer movimento pois o planejamento não ocorre. CORRELAÇÃO CLÍNICA SÍNDROME DO NEOCEREBELO: paciente suspeito realiza todas as provas cerebelares, o mais comum são todos envolvidos. Um tumor começa no lobo anterior, mas passa para o posterior, o tumor vai acometer todo o lobo posterior exceto pirâmide e úvula. DISMETRIA com tremor e incoordenação motora dos membros que piora ao final do movimento/atividade. Como o cerebelo é um órgão só motor, a consciência é preservada. Se a lesão forem apenas um lado não é arquicerebelo. A Síndrome do arquicerebelo é bilateral. Quando é unilateral a gente pensa em tumor, lesão expansiva e lesão vascular também. O tremor de uma lesão cerebelar é tremor dinâmico que piora a frequência e a amplitude ao atingir o alvo - ao finalizar o movimento. TESTES propriocepção e dismetria: Index-index, index-nariz, coordenação motora, e reconhecer o membro no espaço. No caso de lesão cerebelar para aumentar a base de equilíbrio, para compensar o desequilíbrio que ele tem ele abre os MMII. Marcha tabética = lesão no vérmis e flóculo- nodular. Neurosifilis (Tabes dorsalis): aloja no funículo posterior da medula e algumas áreas encefálicas ocorrendo a degeneração. Paciente fica desinibida, pois altera área frontal do cérebro que é a área comportamental – distúrbio de comportamento da libido = demência frontotemporal. ANOTAÇÕES FINAL DA AULA Fibras longitudinais Fibras de purking – equilíbrio e postura Fibras intermédias –conexão do interclaustrum, globoso Fibras lateralizadas – núcleo denteado A célula de PURKINJE é o elemento dominante do processo de informação cerebelar. São neurônios multipolares (piriformes e grandes), dotadas de dendritos que se ramificam na camada molecular, e de um axônio que sai em direção oposta. Em conjunto formam o único sistema eferente cerebelar, funcionando como moduladoras das informações aferentes que chegam ao córtex cerebelar. Quando o cerebelo é lesado, os PRINCIPAIS SINTOMAS observados são: ataxia (incoordenação de movimentos), perda de equilíbrio, hipotonia (diminuição do tônus da musculatura esquelética). Se o envolvimento é global, é possível ver todos esses sintomas.e do cerebrocerebelo. AULA 29.04.2022 - PARTE 1 - LUIZA O paleocerebelo dar informações de periferia, tônus muscular, propriocepção, recebe muitas informações da medula espinal, tractos, espino-cerebelares posterior e anteriores. A gente chama o paleocerebelo de cerebelo espinal, funcionalmente falando, porque leva informação da nossa movimentação dos nossos seguimentos durante uma atividade. O neocerebelo envolve toda a movimentação de maneira complexa, recebe informações do córtex que são informações mais elaboradas. Por essa razão que a gente chama funcionalmente o neocerebelo de cerebelo cortical. Quais são os núcleos do corpo medular do cerebelo? Da região medular do cerebelo? O primeiro que fica posicionado mais vermiano aqui é o NÚCLEO FASTIGIAL. Esse núcleo fastigial recebe conexões da área mais vermiana e do flóculo nodular. Ele fica posicionado nessa região mais mediana, mas lá no centro medular, onde tem aquelas fibras passando. Ele é acionado, por exemplo, pelo circuito do equilíbrio. O equilíbrio dentro da orelha interna tem o labirinto e ao nível do labirinto a gente tem a percepção do posicionamento da cabeça, isso é encaminhado através da parte vestibular do nervo vestíbulo-coclear para os núcleos vestibulares do assoalho do IV ventrículo no bulbo e na ponte, essas informações entram no cerebelo fazendo conexões com áreas vermianas (centro do cerebelo), com o núcleo fastigial e com o flóculo nodular. As informações que entram no cerebelo sempre entram estimulando a movimentação, a informação quando entra no cerebelo ela entra atrapalhada, e todas as células, os neurônios eferentes do cerebelo, que são as células de Purkinje fazem conexões inibitórias com esses núcleos para apurar a movimentação. Todas as conexões eferentes dessas áreas vão fazer descarga no núcleo fastigial, para manter a postura, eu vou manter 60% dessa ativação, dessas descargas excitatórias, então eu vou ter que mandar várias descargas inibitórias para a gente manter a postura durante essa atividade. O que o cerebelo faz através dessas conexões eferentes das suas células corticais com esses núcleos? Apuram o movimento. O primeiro núcleo mais mediano recebe conexões assim como as áreas vermianas, as fibras de Purkinje das áreas vermianas e flóculo-nodular recebem conexão do sistema vestibular que é o sistema de equilíbrio e ali fazem conexões excitatórias (as que entram) e inibitória (as eferentes do córtex para esse núcleo). Organizei, processei o equilíbrio, saem fibras fastígio-reticular que vai para formação reticular do troncoencefálico e fatigio-vestibular, para enfim, esse indivíduo descarregar no neurônio motor inferior medial, e acionar a musculatura axial para manter equilíbrio e postura durante as atividades. Então, isso é um circuito, o equilíbrio começa dentro da orelha, no labirinto com oscilação do movimento da cabeça que é informado ao tronco encefálico, passa essa informação para o cerebelo, para áreas vermianas, flóculo nodular e fastigial, aciona descargas do fastigial para manter tonicidade dos nossos músculos para manter o equilíbrio. Essa informação está errada e aquelas áreas da zona medial juntamente com o flóculo-nodular descarregam informações inibitórias, GABA, no fastigial para falar que ele só pode atuar dessa maneira, para apurar esse controle, essa descarga do fastigial. O fastigial manda informação para o tronco encefálico para formação reticular, acionando o trato retículo- espinal e ele manda conexões para a área vestibular acionando o trato vestíbulo-espinal, que são os tratos eferentes do controle do equilíbrio e postura. Ajusta a tonicidade de maneira automática dos nossos músculos mais axiais e proximais juntamente com o trato córtico-espinal, mas esse ajuste cerebelar é extra-piramidal, automático. REPETINDO: a parte inibitória é o seguinte. Todas as fibras corticais do cerebelo, tudo que é informação que entra no cerebelo pelos pedúnculos, elas entram e fazem uma mega descarga positiva, excitatória em todos esses núcleos. Esses núcleos têm corpos neuronais que vão mandar axônios para outras áreas motoras para estimular a resposta motora, eles são a parte totalmente excitatória do cerebelo. Quando chega lá em cima, ele faz conexão com outras células, dentre elas, os únicos neurônios que saem do córtex e descarregam nesses núcleos são as fibras de Purkinje, e essas fibras, que são os elementos eferentes internos do cerebelo, sai do córtex e voltam para os núcleos, são sempre inibitórias, sempre descarga de GABA. Sendo assim, elas freiam se você recebeu muita descarga, elas mandam inibições para apurar o movimento). Dentro do cerebelo, qual o núcleo relacionado à equilíbrio e postura? O núcleo fastigial, ele faz conexões eferentes com áreas do tronco encefálico para acionar esse controle. As conexões do cerebelo, elas vão fazer conexões, a grande maioria, com o núcleo fastigial, estando relacionada com o controle apurado das descargas que vão culminar em equilíbrio e postura. O que é a zona intermédia? São fibras que se dispõe em todo o cerebelo, lobo anterior, lobo posterior, exceto flóculo-nodular que é tudo equilíbrio e postura, não controla membros. Essa zona, essa área que não tem delimitação específica, mas é a área que está logo depois da região vermiana, chama de zona intermédia. A zona intermédia, a maioria das fibras, vão encaminhar controles inibitórios o NÚCLEO GLOBOSO e EMBOLIFORME, são denominados NÚCLEO INTERPÓSITO. Por que o nome de interpósito para dois núcleos? Porque eles são parecidos anatomicamente, e funcionalmente eles recebem descargas inibitórias de fibras da mesma região, por isso eles juntaram e denominaram como núcleo interpósito, os dois estão muito próximos, são muito parecidos anatomicamente, e recebem conexões inibitória das fibras da mesma região que é essa zona intermédia. O que é a zona lateral? A maior parte dos hemisférios cerebelares, as fibras de Purkinje, elas fazem conexões inibitórias com os corpos neuronais para apurar a movimentação com os corpos neuronais do maior núcleo do cerebelo, que é o NÚCLEO DENTEADO. Lesões vermianas e flóculo-nodulares cursam, prioritariamente, com alteração do equilíbrio e postura. E lesões intermédias e laterais cursam com prejuízo predominante de coordenação motora segmentar. NUCLEO DENTEADO: ele está correlacionado com controle motor, coordenação motora apurada dos membros, o interpósito também. Os núcleos sempre descarregam no circuito dos movimentos em áreas externas ao cerebelo de maneira excitatória. Quem faz inibição são as fibras de Purkinjie em cima dos núcleos. Nos núcleos chegam fibras aferentes do sistema vestibular, espino cerebelares anteriores e posterior, corticais, sempre acionando esses núcleos para eles gerarem movimentação, processar e gerar movimentação. As fibras que entram no cerebelo, independente se é do circuito vestibular, espinal ou cortical, chegam excitando os núcleos fastigial, emboliforme, globoso e denteado, jogando carga para gerar movimento. Essas fibras que entram no cerebelo, elas entram e acionam neurônios das camadas corticais que vão gerar excitação das fibras de Purkinje. Essas fibras são as únicas fibras, em todo o córtex, eferente do cerebelo que descarregam informações negativas para apurar, corrigir, para tornar mais fino e correto o movimento e fica oscilando entre descargas positivas e vai organizando a movimentação com ajustes negativos. Quanto mais ajustes negativos, mais apurado é o movimento. As fibras que entram no cerebelo pelos pedúnculos, elas entram fazendo descargas positivas. Conexões que estão entrando no cerebelo, seja por espino- cerebelar posterior, anterior, córtico-ponto-cerebelar, vestíbulo-cerebelar, tem fibras que estão entrando e fazendo conexões positivas, excitatórias com esses núcleos. Só que elas não fazem conexões somente com esses núcleos, elas também fazem conexões positivas com células granulares, com neurônios da camada granular, e ela vem acionando áreas corticais de todo o cerebelo, região vermiana, paravermiana, e região lateral. Elas descarregam também de maneira positiva. Do jeito que as informações entram no cerebelo, entram sempre conexão com os núcleos, estimulando, mas elas não fazem conexões somente com núcleos. Elas também entram fazendo conexões com fibras dispersas e com corpos neuronais do cortéx. Onde que está o córtex? Em todo o órgão. As que acionam o fastigial, acionam a área cortical da região vermiana e flóculo-nodular. Essas fibras excitadas no nosso córtex cerebelar excitam as fibras de Purkinje e essas fibras acionadas descarregam no núcleo, por exemplo, fastigial, informações inibitórias para apurar a movimentação do núcleo e tornar o movimento corrigido, mais apurado. Então, eu tenho informações que vem lá do labirinto, acionou núcleos vestibulares do tronco encefálico e entrou no cerebelo. Entrou no cerebelo, fazendo conexões positivas com o núcleo fastigial e com neurônios corticais da área vermiana e do flóculo- nodular e acionou as fibras de Purkinje dessas áreas. Essas fibras de Purkinje do vérmix e do fóculo-nodular descarregaram respostas inibitórias no fastigial. Se eu estou falando que o fastigial tem função de equilíbrio e postura, você concorda que ele não vai descarregar no rubro-espinal. Nesse circuito aqui, essas fibras que estão saindo do fastigial vão acionar, no tronco encefálico, o trato retículo espinal e o trato vestíbulo espinal para gerar o controle da postura e do equilíbrio durante as atividades. Eles vão fazer conexão com todos os circuitos? Não, cada circuito tem um caminho diferente, e são caminhos sempre complexos. Ou seja, a gente está vendo aqui que o cerebelo faz parte do sistema extra-piramidal. Vocês viram que lesões cerebelares causam distúrbios motores incontroláveis. No AVC, que é tracto voluntário da movimentação, mas o cerebelo não, ele é ajuste automático do movimento, ele faz parte desse circuito prioritariamente extra-piramidal, que é ajuste automático dos movimentos. Quando eu tenho lesão cerebelar, independente se eu não quero tremer, eu não consigo, porque o ajuste cerebelar é um ajuste automático dos movimentos. Nesse caso, o fastigial vai fazer contato com a área reticular e a área vestibular. Tem informações aferentes, trepadeiras e musgosas, que entram no cerebelo estimulando os núcleos e estimulando o córtex, as áreas corticais. O córtex quando é estimulado,ele vai estimular as fibras de Purkinje dele que são sempre inibitórias para fazer um balanço apurado da. Quais são as fibras eferentes extrínseca do cerebelo que acionam outras áreas para ajustar finalmente o movimento? Por exemplo, fibras fastigial reticular, formação reticular, fastigial-vestibular. Fibras de Purkinje é eferencia intrínseca. Dentro órgão, ela encaminha informações negativas para os núcleos do órgão. Agora, eferente extrínsecas, saem dos núcleos para acionar outras áreas de movimento do circuito extra-piramidal, piramidal. Quais são as fibras que entram de maneira aferente no cerebelo, ou seja, que entram no cerebelo para acionar núcleos? São aquelas que vão entrar no cerebelo vestibular, cerebelo espinal e cerebelo cortical. As fibras que entram no cerebelo, elas entram, anatomicamente, de duas formas, ou direta ou trepando nas fibras de Purkinje. As que trepam, enrolam nas fibras de Purkinje, são chamadas de TREPADEIRAS, e as que são subindo direto são denominadas como MUSGOSAS. Quais são as trepadeiras? As trepadeiras são as fibras que entram vindas lá da oliva, eminência olivar. As fibras olivo-cerebelares fazem coordenação, apuram, levam informações proprioceptivas de ajuste, aprimoramento. E as fibras musgosas que entram direto sem trepar em ninguém, são as fibras dos demais circuitos. No circuito do labirinto entram fibras vestíbulo- cerebelares, dentro do cerebelo, entram fibras do fascículo vestíbulo-cerebelar, partem axônios que entram no cerebelo, entram as fibras do fascículo vestíbulo-cerebelar. Quais são as fibras da medula que entram para acionar cerebelo? As do trato espino-cerebelar anterior, trato espino-cerebelar posterior e córtico- ponto-cerebelar (envolvida com controle dos movimentos). As fibras eferentes extrínsecas que saem dos núcleos para ativar outras áreas, quais são elas? Fibras que estão envolvendo o núcleo fastigial, encaminham para fora do órgão, para fora do cerebelo, as fibras fastigial-vestibular que irão acionar o trato vestíbulo- espinal. O vestíbulo-espinal aciona neurônio motor inferior de maneira automática para ajustar postura e equilíbrio. Gera também outras fibras que saem do núcleo fastigial para a formação reticular, fibras fastígio-reticular que vão acionar o trato reticulo espinal. Ou seja, tem uma sequência, labirinto, parte vestibular do nervo vestibulococlear, núcleos vestibulares do tronco encefálico que encaminha aquelas fibras vestíbulo-cerebelar que entram no cerebelo. Fascículo vestíbulo-cerebelar aciona o fastigial, o cortéx do vérmix, e o flóculo-nodular. Do fascículo vestíbulo-cerebelar tem as fibras de Purkinje que vão mandar carga negativa, apura o número de excitação, controla a excitação com a inibição do núcleo fastigial. O núcleo fastigial encaminha fastígio- reticular mas ele também manda outras fibras que são as fibras fastígio-vestibular. As fibras fastígio-reticulares acionam qual trato? Reticulo espinal. As fatigio-vestibulares acionam qual trato? Vestíbulo-espinal. Ambos vão acionar neurônio motor inferior que descarregam na nossa musculatura estriada esquelética axial, principalmente, estar relacionada com equilíbrio e postura. CIRCUITO DO EQUILÍBRIO: tem o labirinto, quando movimenta a cabeça aciona a propriocepção corporal da informação, aciona a parte vestibular do VIII par. Essa informação gera conexões com os núcleos vestibulares do assoalho do IV ventrículo na ponte e no bulbo, na área vestibular. Essa informação entra de maneira aferente no cerebelo através das fibras fascículo fastígio-cerebelar. Chega acionando áreas relacionadas à equilíbrio e postura dentro do cerebelo, as áreas vermianas, o córtex da região vermiana, e também do flóculo-nodular. As fibras de Purkinje da área vermiana e do flóculo-nodular fazem conexões inibitórias. Esse fascículo chega excitando e as fibras de Purkinje acionada chegam inibindo. Gera e apura a descarga para a musculatura axial. O fastigial encaminha eferências por meio do trato fastígio-reticular e fastígio-vestibular de volta para o tronco encefálico. Na região vestibular e reticular do tronco encefálico esses tratos vão acionar o trato retículo espinal e vestíbulo-espinal que vão na medula acionar neurônios motores inferiores do corno anterior da medula para gerar uma descarga na musculatura principalmente axial, no tronco principalmente e musculatura de cintura. Assim, gera o ajuste de equilíbrio e postura. Na zona intermédia as fibras que entram são as espino-cerebelares anterior e posterior, elas chegam excitando principalmente o núcleo interpósito. O que controla a informação apurada entre excitação e inibição são as fibras de Purkinje da zona intermédia que ajustam as descargas no núcleo interpósito. O interpósito faz conexões diretas com o núcleo rubro, então, tem uma via chamada interpósito-rubro que aciona o trato rubro-espinal. O NÚCLEO INTERPÓSITO tem relação direta com controle automático de movimentos dos membros superiores, principalmente de flexão, porque ele faz parte do acionamento do rubro espinal. E ele também encaminha uma outra informação que vai interpósito- tálamo-cortical, para mandar informação para áreas motoras e manda corrigir o movimento, executa de maneira correta. A movimentação é a nossa maneira mais viável e mais complexa de manter contato com o meio externo. No córtex que o movimento se torna consciente. Na região do córtex tem área de movimentação primária, secundária, a terciária não é diretamente relacionada ao movimento. Núcleos moduladores dos movimentos: na parte interna do telencéfalo tem os núcleos da base, no mesencéfalo tem a substância negra, no diencéfalo tem o subtálamo e o tálamo. Tem conexão positiva, negativa, ou seja inibitória e excitatória, para controlar de maneira experimental, automática, os movimentos. E o cerebelo é o órgão controlador da coordenação motora das atividades. Quais são as etapas de um movimento? 1ª etapa: INTENÇÃO - antes que o movimento aconteça existe uma intenção de movimento. A intenção envolve uma área terciária juntamente com áreas motoras de planejamento, toda vez que vai movimentar, inconscientemente existe uma intenção que movimento aconteça. A informação da região temporo-parietal que é o mapeamento espacial, juntamente com as informações do processamento proprioceptivo. Na fase de intenção a via acionada é córtico ponto cerebelar. Tem a geração de informações que vem do córtex, via cortico, faz contato com os pontinhos, e vai para o cerebelo. Chega a informação da intenção de movimento no núcleo denteado em áreas que controlam as descargas, o núcleo denteado devolve a informação, retroalimentaç a via do movimento, então ele devolve informação, pegando aquela intenção e ajudando a gerar um planejamento do movimento. Então, o planejamento de um movimento envolve a via Dento- tálamo- cortical e dento pálido cortical. FASE 1 - Gerei a intenção de tal movimento, eu quero fazer tal movimento, acionei o núcleo denteado, o núcleo denteado volta com essas informações, a intenção aciona o núcleo denteado e as regiões mais laterais. 2ª etapa: PLANEJAMENTO - através de uma retroalimentação, de maneira cruzada, através da via Dento-tálamo. Envia o planejamento da ação através do núcleo denteado para o tálamo e para o córtex, nas áreas de movimento primária e secundária, também envia para o núcleo da base, globo pálido para devolver a informação acionando as áreas secundárias e primárias do movimento. O que é a área secundária de movimento? Área de planejamento. Os elementos relacionados com o planejamento são núcleo denteado, via tálamo cortical, dento pálido cortical e as áreas motoras e secundárias 3ª etapa: EXECUÇÃO DO MOVIMENTO - a execução voluntária do movimento acontece por meio da via córtico espinal anterior e lateral. Aciona o neurônio motor inferior para descarregar nas musculaturas,para realizar o movimento final anterior e lateral. Com a movimentação é acionado o tracto espino cerebelar (propriocepção). A movimentação encaminha informações através do trato espino cerebelar posterior informando como os membros estão posicionados no espaço durante a atividade, informa de maneira periférica qual é a movimentação dos segmentos, informa o que está acontecendo com os segmentos. O trato espino cerebelar anterior, irá informar o cerebelo como que o trato cortiço-espinhal que executa o movimento está trabalhando. O trato córtico-espinhal não aciona apenas o neurônio motor inferior, mas também faz conexões com o trato espino-cerebelar anterior. O trato espino cerebelar posterior comanda a propriocepção inconsciente, informando como que nossos membros estão se posicionando durante determinada atividade, então, levam informações dos órgãos tendinosos, do fuso muscular, informando cerebelo como que tá sendo realizado aqueles movimentos e o trato espino cerebelar inferior recebe informações da própria descarga do córtico espinal, informando que o córtico está exagerando ou não na movimentação. O espino cerebelar anterior informa como a atividade está sendo executada, por meio da análise na descarga do cortico espinal. Para realizar movimento eu preciso de descarga do córtico espinale, então, ele volta com informação para o cerebelo, de como está essa descarga, ta certa? Ta errada? Precisa ajustar? Não precisa? 4ª etapa: CORREÇÃO DOS MOVIMENTOS - os dois tratos que retornam para o cerebelo através da medula espinhal é o espino-cerebelar anterior que está levando a descarga do trato córtico-espinhal e posterior que está informando como os segmentos estão durante a movimentação, informa sobre a propriocepção periférica. Tratos espino-cerebelares anterior e posterior, eles informam para o núcleo interposito. O núcleo interpósito recebe as informações excitatórias, tem as descargas das fibras de purkinje apurando mais o movimento. Encaminha a informação de volta por meio do trato interposito tálamo cortical, interpósito rubro-espinal, mas principalmente pelo interpósito tálamo cortical. AULA 29.04.22 - PARTE 02 - CAMILA O controle extrapiramidal que envolve a via piramidal de correção e aprimoramento dos movimentos, a frequência, a execução correta dos movimentos, o controle do tônus muscular tudo isso é processamento automático do cerebelo. O cerebelo é fundamental para nossa movimentação do dia a dia. A movimentação em si envolve um componente voluntário e os “ajudantes de pedreiro”, ou seja, o componente voluntário é o que executa, a execução consciente do movimento sai da área motora primária que é a via cortico espinhal e se eu falar de par craniano é a via cortico nuclear. Isso é voluntário, mas não trabalha sozinho, mas sim com ajuda da via automática e a via automática é a via extrapiramidal que envolve os núcleos da base, o tálamo, a substância negra, o núcleo subtalâmico, o cerebelo como principal processador e por fim as vias extrapiramidais. Então o movimento é realizado de maneira automática e também de maneira voluntária. 1- Antes de iniciar qualquer movimento eu tenho uma intenção inconsciente para realização de determinada atividade (se for reflexo não temos a intenção porque só vai à medula e volta). Dessa forma, a intenção do movimento envolve áreas corticais até mesmo terciárias, de noção tempo e espaço, relação do nosso corpo com o espaço. A via que está levando a informação da intenção da realização de determinado movimento aciona principalmente o núcleo denteado e as áreas mais lateralizadas do cerebelo. 2- A segunda fase é o planejamento das atividades, ela é iniciada pelo núcleo denteado, ou seja, ele finaliza a intenção e inicia a execução. Para o planejamento temos as vias dento-tálamo cortical mais a via dento-pálido cortical, acionando principalmente áreas secundárias motoras que são áreas de planejamento motor. 3- Após realizarmos o planejamento, ou seja, o cerebelo mandou um comando para planejamento que é feita pelos núcleos da base e pelas áreas motoras corticais, essas áreas motoras corticais vão mandar informação para área motora primária que é a área da execução do movimento, onde nasce à via córtico espinhal. Nesse sentido, teremos a primeira fase de execução do movimento. A via que executa de maneira voluntaria o movimento é a via cortico espinhal que é formada pelos tratos cortico espinhal anterior e lateral e começamos a executar o movimento. Só que toda vez que estamos executando um movimento, ele não sai do jeitinho da intenção e do planejamento, e assim tenho a fase de correção dos movimentos. 4- Na fase de correção dos movimentos os tratos que levam informação proprioceptiva para o cerebelo são os tratos espino cerebelar posterior levando informação de propriocepção periférica, ou seja, como que nossos segmentos funcionam no espaço durante as atividades e o trato espino cerebelar anterior vai informar para o cerebelo que ele ajudou a planejar algo que não está sendo executada como o planejamento, vai informar como esta acontecendo à atividade do cortico espinhal, se ele está exagerando ou não na execução dos movimentos. O trato olivo- cerebelar também é proprioceptivo e informa também como que nossos membros estão posicionados durante a execução do movimento. O espino cerebelar anterior está relacionado com a modulação do trato e o espino cerebelar posterior está relacionado com a propriocepção periférica. Além desses tratos, teremos esses tratos descarregando no núcleo interposito de maneira eferente a nossa correção vai ser determinada pelo núcleo interposito, ele vai comparar a intenção, planejamento e execução e no interposito temos um ajuste do movimento e o interposito manda esse ajuste principalmente por meio do núcleo interposito tálamo cortical e aciona as áreas motoras novamente. 5- Na fase cinco tenho a execução do movimento de maneira corrigida novamente por meio do trato cortico espinhal e durante a realização do movimento de maneira repetitiva essa retroalimentação para apurar o movimento acontece o tempo todo. Em resumo, não podemos esquecer para nossa vivencia clinica que o cerebelo é o principal processador dos movimentos repetitivos de maneira automática. Ele está relacionado com o processamento da frequência do movimento, de como determinado músculo vai contrair, a tonicidade dos músculos durante o movimento, a direção do movimento. CORRELAÇÃO CLÍNICA Toda vez que nós vemos um paciente com dificuldade de coordenação motora que piora sempre mais ao final do movimento, tenho que pensar em lesão cerebelar. O que vemos é que lesões centrais do vermis e do óculo nodular comprometem a capacidade de manter equilíbrio e postura quando em ortostatismo e quando temos lesões cerebelares seja vascular, tumoral sempre terei repercussão de incoordenação motora do mesmo segmento corporal porque as lesões cerebelares repercutem do mesmo lado se forem hemisféricas porque cruzam uma vez e depois cruza outra vez. ATAXIA: incoordenação motora. DISMETRIA: quando a ataxia vai para os membros. Incoordenação motora nos membros que piora ao atingir o alvo. Chamamos de dismetria de intenção. Quando estou concluindo a intenção do movimento ela piora. DECOMPOSIÇÃO: paciente que tem lesão cerebelar ele vai freando o movimento. Parece que ele vai passando etapas até finalizar o movimento. DIADOCOCINESIA: capacidade de realizar movimentos assimétricos de maneira rítmica e regular. DISDIADOCOCINESIA: incapacidade de realizar movimentos assimétricos de maneira rítmica. TREMOR: faz parte do tremor de intenção que piora ao final do movimento. RECHAÇO: durante a movimentação temos que acionar agonistas e antagonistas, quem faz esse controle é o cerebelo. O rechaço é a incapacidade de acionar os antagonistas. AULA 05.05.22- NATHALIA DIENCÉFALO O TÁLAMO é o geronildo do diencéfalo, sendo o principal. Abaixo do tálamo temos o principal centro homeostático que é o HIPOTÁLAMO. Posterosuperiormente temos o EPTÁLAMO. Estes não são elementos do diencéfalo, são LIMITES. Limite superior do diencéfalo são duas estruturas do diencéfalo, CORPO CALOSO e FORNICE. O corpo caloso é um elemento importantíssimo. Reconhecimento da caneta/estojo: a informação veio da mão esquerda, subiu cuneiforme, leminisco medial cruzou, tálamo, virou informação que é a caneta/estojo. Como o circuito está integro ele soube definir que é uma bolsinha. No parietal direito ele reconheceu que é uma bolsinha mas ele só verbalizou que é uma bolsinha porque ele pegou esta informação jogou para o corpo caloso que enviou para a área da linguagem, área de brocar para ele poder verbalizar. Qual a importância funcional do corpo caloso? É a principal comissura do telencéfalo, 90% das fibras que conectam e associam um lado do cérebro com o outro passam pelo corpo caloso, ele faz a integração dos processamentos entre os dois hemisférios cerebrais. São integrações que são realizadas o tempo todo. Toda percepção de estereognosia é contra lateral, cruza no leminisco medial. A área motora da fala esta do lado esquerdo então não cruz, já vem direto para a área da fala. Não precisa do corpo caloso para verbalizar que é uma caneta se o estimulo dado for na mão direita porque o processamento de que é uma caneta foi feito no parietal esquerdo, cruzado. Sempre as percepções proprioceptivas estereognosia serão cruzadas por causa do leminisco medial, então um objeto que coloca na mão esquerda ele vai ser identificado pelo lado direito do corpo, do encéfalo, o que coloca do lado direito vai ser identificado cruzado também do lado esquerdo. A área da fala está do lado esquerdo na maior parte da população. Então o elemento que foi percebido na mão direita foi reconhecido e identifica do lado esquerdo do encéfalo e não precisa do corpo caloso para verbalizar. Vamos pensar o seguinte: ele teve um tumor que precisou tirar uma parte do corpo caloso. Se colocar o objeto na mão direita, responde o que é porque as vias de sensibilidade estão preservadas e já foi para o lado esquerdo, lado da área da fala. Não precisou do corpo caloso. Se retira uma área do corpo caloso que faz a integração de um lado, vai saber qual objeto é mas não vai conseguir falar, porque a via de percepção esta preservada mas na hora de jogar para as fibras do corpo caloso e fazer integração com o lado esquerdo para verbalizar, para acionar a fala, foi retirado porque tinha um tumor, não vai verbalizar. O lado direito do cérebro predomina o lado emocional e o lado esquerdo predomina o lado racional. O corpo caloso parcialmente a parte final, ESPLENIO, juntamente com o FÓRNICE (elemento do telencéfalo que faz parte do sistema límbico das emoções extramente envolvidas num circuito onde todas as emoções passam e também o circuito de consolidação da memória). Fórnice faz parte do circuito de dissipação e processamento das emoções, das funções abstratas. Então eles correspondem a elementos do telencéfalo que são limites superiores do diencéfalo. Limite inferior do diencéfalo, uma linha imaginaria ligando os corpos mamilares e a comissura posterior. Limite anterior do diencéfalo são elementos do sistema límbico e do circuito olfatório que fazem parte do telencéfalo, comissura anterior e lamina terminal. A COMISSURA ANTERIOR são fibras, comissuras que cruzam o plano mediano, mas estas fibras são especificas do processamento olfatório, algumas fibras passam para o únculos do lado oposto para processar um pouco do olfato e outras fibras que cruzam mandam informação para uma área frontal que trazem a memória afetiva relacionada ao olfato. Pode ter distúrbio de olfato se lesionar lobo frontal e não somente úncos. Memória efetiva relacionada ao olfato percebe através da passagem da informação olfativa que vai até o lobo frontal. A percepção do cheiro traz recordações, expressões e atitudes. Limite posterior do diencéfalo é a CISTERNA SUPERIOR, uma dilatação do espaço subaracnóideo que contem mais licor, esta cisterna é muito referenciada em exames de imagem. Apagamento da cisterna quer dizer que tem hipertensão intracraniana. Quais os elementos que consegue ver na parede lateral do 3º VENTRÍCULO? O primeiro é o tálamo. ADERENCIA INTERTALAMICA, ela serve para unir um tálamo com o outro, nem todas as pessoas tem, 90% da população. SULCO HIPOTALAMICO, divide anatomicamente o tálamo do hipotálamo. HIPOTALAMO, na base tem quatro elementos que são muito importantes. Quando fala que o paciente fraturou a base craniana, fraturou estes elementos importantes e onde começa toda a vascularização do cérebro o famoso colículo cerebral que está na base craniana. A fratura mais temida da neurologia é a fratura de base craniana, ela tem uma chance muito maior de mal prognostico. Faz o olhar guaxinim porque rompe os vasos da base craniana que estão relacionados com a irrigação dos olhos, extravasa sangue para as pálpebras, é grave. Tem elementos na base craniana, tais como hipotálamo, hipófise circundando eles tem toda a origem da irrigação do cérebro, se fraturar e rasgar a irrigação do cérebro é como se fosse um tiro no coração, tira toda a circulação do cérebro, leva ao óbito. Os elementos da base do hipotálamo relevantes na região inferior são os CORPOS MAMILARES, fazem parte do circuito do processamento de emoções e comportamento. Na frente deles tem uma dilação e logo após tem uma base de sustentação para a conexão de hipotálamo e hipófise. Essa dilatação é o inicio da conexão do famoso eixo HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO. Assim temos, corpo mamilar, o rasgo em volta é o tubo e sibério e na frente o quiasma óptico. QUIASMA OPTICO, nervo óptico. A emergência do nervo óptico é a região do quiasma que faz parte do diencéfalo ele emergi do diencéfalo. COMISSURA POSTERIOR, a função relacionada com ela é o reflexo consensual, onde a informação do reflexo fotomotor cruza para acionar o oculomotor oposto ao estimulo luminoso. ESTRIA MEDULAR DO TALAMO faz conexão do hipotálamo com a glândula pineal. PLEXO COROIDE, são células ependimárias diferenciadas que se unem a via mater responsável pela fabricação do licor. Tem mais presença de plexo coróide nos ventrículos laterais, corno anterior e corno posterior. CAPSULA INTERNA: é onde tem o afunilamento das fibras do trato cortico espinal, dos tratos de sensibilidades, do cortico nuclear. É muito comum ver AVC de cápsula interna principalmente em pacientes hipertensos que não controlam. SUBTÁLAMO, o núcleo subtalâmico ajuda a modular os movimentos. Possui duas vias inibitórias altamente complexas e uma excitatoria. Balismo é um distúrbio motor causado pela degeneração do núcleo subtálamico, movimentos amplos, abruptos principalmente de extremidades. Após ela mostrou o vídeo do hemibalismo. DISTONIA é um distúrbio neurológico dos movimentos caracterizado por contrações involuntárias dos músculos. Estas contrações compelem certas partes do corpo a executar movimentos repetitivos de torção ou a permanecerem em posições dolorosas. EPTÁLAMO, dessa estrutura vai gravar a comissura posterior e glândula pineal. A glândula pineal é muito vascularizada, ela fabrica o hormônio melatonina, hormônio produzido durante a noite, no escuro, ela é indutora do sono, tem conexões com circuitos do sono, ativação do circuito. Primeira ação da pineal é estimular o sono através da melatonina. AULA 06.05.22 - PARTE 01 - PRISCILA TÁLAMO O tálamo e hipotálamo, ambos são formados por grupamentos de corpos neuronais com predominância de área sináptica. Todas as informações sejam sensitivas ou tenham modulação motora elas passam em algum momento na região do tálamo. Otálamo não processa a maior parte das informações do cerebelo, ou seja, ali não temos conscientização das informações, exceto a dor visceral (difícil de localizar, ela mascara como no IAM que ao invés da dor típica característica na região retroesternal, a dor por vir como uma epigastralgia). Então a dor visceral é processada no tálamo. Nem todas as informações passam pelo tálamo, quais informações não passam pelo tálamo? Olfato e sensibilidade relacionada ao ato sexual (sensibilidade de mamilos e genitália). Lesões talâmicas se afetar áreas de processamento da dor, o paciente vai ter a dor central, é uma dor neuropática, ela não cessa (tipo dor no herpes zoster, do trigêmeo) e o controle dessa dor é cirúrgico. A área entre tálamo, capsula interna e núcleos talâmicos nas artérias perfurantes, essas artérias irrigam o tálamo, núcleos da base, cápsula interna e este é um ponto muito comum para AVC. Limite superior do tálamo: fórnice e esplênio do corpo caloso. Limite inferior do tálamo na parede do 3º ventrículo: sulco hipotalâmico. O tálamo possui grupamentos distintos separados por lâminas de fibras e se projeta em direção ao telencéfalo, tendo o polo anterior, o metatálamo- é a parte posterior, próxima ao corpo geniculado - que é formado pelo pulvinar, polo posterior do tálamo, corpo geniculado medial e lateral, tendo relação com circuitos auditivos, visuais. O pulvinar está relacionado com a compreensão da linguagem. O tálamo é diencefálico e se projeta lateralmente fazendo conexão direta com o telencéfalo. O tálamo é formado por grupamentos de corpos neuronais e fibras, que vão fazer a separação dos grupos distintos com conexões prioritárias que garantem uma determinada função aos circuitos q ali passam. Novamente temos o pulvinar, relacionado com a compreensão da linguagem, conexões auditivas e visuais. O núcleo pulvinar e o corpo geniculado formam o metatálamo. Grupos de núcleos: anterior, posterior, mediano, medial e lateral. Na região anterior, mediana e medial temos uma predominância de passagem de conexões relacionadas a emoções, comportamentos e controles autonômicos. Grupo Anterior: localizado no tubérculo anterior, e faz conexões relacionadas ao comportamento emocional. Grupo Mediano: é localizado na aderência intertalâmica e em volta dela, vai fazer conexões com o hipotálamo e regiões do tronco encefálico com pares dos nervos cranianos que possui fibras autonômicas parassimpáticas e ações diretas acionando corno lateral da medula (simpático), então faz parte do acionamento do circuito simpático e parassimpático – controle visceral. O grupo medial é também comportamental e emoções. - Composto por núcleos intral-aminares (SARA) e o núcleo dorso medial; - Recebe aferências do corpo amigdalóide, do hipotálamo e do lobo frontal (área de associação pré- frontal); - Emite eferências para a área pré-frontal (esta é a área de planejamento de ideias, cognitiva, comportamento, cálculos, organização, motivação, instinto). Grupo Lateral: Subgrupos: ventral e dorsal. Ventral: - Núcleo ventral anterior –recebe fibras do globo pálido -(motricidade somática); - Núcleo ventral intermédio – participa da viacerebelo-tálamo-cortical-(motricidade somática); - Núcleo ventral póstero-lateral – emite fibras para o giropós-central (sensibilidade); - Núcleo ventral póstero-medial – emite fibras para o giropós-central (sensibilidade gustativa e da cabeça). Dorsal: -Núcleo reticular do tálamo – não faz conexãocom córtex – ação moduladora sobre osdemais núcleos. Grupo Posterior: - Envolve o pulvinar e os corpos geniculados lateral e medial. - Pulvinar – conexões recíprocas com a área de associaçãotêmporo-parietal – relaciona-se com a linguagem; • Corpo geniculado medial – recebe aferências do colículoinferior e emite eferências para a área auditiva. • Corpo geniculado lateral – recebe aferências do trato ópticoe projeta fibras pelo tractogenículo- calcarino. Radiações Talâmicas – coroa radiada: • Fibras tálamo-corticais e córtico-talâmicas. - Fibras de associação: que associa áreas de um mesmo hemisfério ou de hemisférios corticais diferentes – são fibras que emitem ações da área visual, faz conexão com auditiva, compreensão da linguagem, fala, gerando amplas conexões, seja do mesmo lado ou em lados diferentes, então no momento de fazer essas associações faço conexões com o mesmo hemisfério ou hemisférios diferentes. Quando são conexões com hemisférios diferentes chamamos de fibras comissurais cruzadas, que 90% delas vão compor o corpo caloso. As outras são fibras de associações corticais intra-hemisféricas, no mesmo hemisfério. - Fibras de projeção: saem da área subcortical para o córtex e descem do córtex para áreas subcorticais. • Núcleos talâmicos específicos e inespecíficos: fibras com relações funcionais específicas e inespecíficas, por exemplo na região superior do mesencéfalo temos o SARA, que são fibras inespecíficas, não estão fazendo uma função específica; agora as fibras que HIPOTÁLAMO passam no polo anterior, pulvinar, nos 4 grupos lateralizados que sobem e descem fazendo conexões corticais ou passando a nível de tronco e medula, aí chamamos de fibras específicas. Então a coroa radiada é formada por fibras que estão subindo e descendo em relação ao córtex. As radiações formam duas partes distintas dessa coroa, a parte mais inferior onde tenho o afunilamento das fibras sensitivas e motoras passando chamamos de cápsula interna (lesão de cápsula interna gera comprometimento de sensibilidade, visão, audição e motricidade voluntária do lado contrário); e a parte mais superior chamamos de coroa radiada. Então, a parte mais inferior das radiações talâmicas é formada pela capsula interna e a parte mais superior é a coroa radiada (fibras em formato radial). RELAÇÕES FUNCIONAIS E CLÍNICAS DO TÁLAMO o Sensibilidade geral e gustativa; o Motricidade; o Comportamento emocional; o Ativação do córtex por meio do SARA; o Circuito visual e auditivo; o Modulação apurada do movimento. Qual a sensibilidade processada pelo tálamo? A dor visceral. E qual é as 3 sensibilidades que não é processada por ele? Olfato, mamilos e genitália. Área pequena localizada abaixo dotálamo. Formato anatômico triangular, com uma série de grupamentos nucleares, sendo uma área de constantes conexões sinápticas. Alguns núcleos tem a capacidade de gerar o processamento de algumas informações sem depender da conexão com a hipófise. - Função: homeostase. O hipotálamo diferente do tálamo já consegue processar um pouco mais de informações, como temperatura, então os centros regulatórios da temperatura corporal estão no hipotálamo, seja para gerar repostas com aumento ou diminuição da temperatura. As funções de sensibilidades de mamilos e genitália relacionadas com a ação sexual, elas já são processadas parcialmente no hipotálamo. Estabelece conexões tanto aferentes quanto eferentes com outras áreas encefálicas. Então duas conexões distintas do hipotálamo se dão com a hipófise para formar aquele eixo regulatório hormonal hipotálamo- hipofisário, mas temos conexões do hipotálamo com o circuito límbico. - Regulação do comportamento emocional. - Regulação do sono e da vigília. - Regulação da ingestão de alimentos – partelateral (centro da fome) estimula a ingestão dealimentos, e o núcleo ventromedial (centro dasaciedade) inibe a ingestão.O centro da fome é estimulado especialmente pela grelina produzida na região inferior pilórica e corpo do estômago. - Regulação da ingestão de água – (centro dasede). - Regulação da diurese – hormônio antidiurético. - Regulação do sistema endócrino. ESTRUTURAS E FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO o Formado de substância cinzenta que se agrupa em núcleos. o Áreas medial e lateraldelimitadas pelo fórnix. o Planos frontais: o Hipotálamo supra-óptico;o Hipotálamo tuberal; o Hipotálamo mamilar; o Área pré-óptica. AULA 12.05.22 - NATHALIA TELECÉNFALO As informações só se tornam conscientes quando chegam a região cortical. A motricidade da mão está especificamente na área do GIRO PRE-CENTRAL. UNCUS tem a função de percepção olfativa. O TELENCEFALO é a maior parte do encéfalo e cérebro é onde temos realmente a conscientização das funções, onde tem áreas primarias, secundarias, terciárias. Ele ocupa basicamente toda a região da fossa craniana anterior, a maior parte da fossa craniana media e a parte supratentorial da fossa craniana inferior, dessa forma a maior parte intracraniana esta ocupada por ele. É um conjunto formado predominantemente por neurônios envolvidos por muitas células gliais, tem aproximadamente 86 milhões de neurônios. Na formação do telencéfalo temos a os GIROS e SULCOS. Na AREA SUBCORTICAL que seria a medula do telencéfalo, composta basicamente por inúmeras fibras que formam a substancia branca, núcleos da base e área cortical. Na área cortical temos corpos neuronais, tem uma predominância de sinapses acontecendo associando as varias funções. Dessa forma é a nível cortical que tem o processamento através de varias sinapses das funções. 86 milhões de neurônios, milhões de células gliais, vasos sanguíneos, meninges e licor, para comportar todos existe a formação dos sulcos. O córtex dessa forma está infiltrado nos sulcos rico dessas células. Tem o córtex, a área subcortical e tem o telencéfalo divido em hemisfério cerebral direito e esquerdo divido pela FISSURA LONGITUDINAL DO CEREBRO que vai até ao nível do corpo caloso. A região cortical é divida por 5 lobos, FRONTAL, PARIETAL, OCCIPITAL, TEMPORAL E INSULA. A insula desenvolveu menos, fica ilhada pelos demais. Um conjunto de giro e sulcos bem delimitado denomina lobos. Estes possuem muita variação anatômica. Sulcos delimitantes: SULCO CENTRAL – separa o lobo frontal do lobo parietal SULCO LATERAL (fissura de Silvius) – separa o lobo temporal do frontal e do parietal SULCO PARIETO-OCCIPITAL VAI CAIR NA PROVA E NA VIDA - ANOTEM LOBO FRONTAL: uma parte posterior completamente motora, a execução dos movimentos (trato espinal e cortico nuclear). Região que realmente executa o movimento, participa do planejamento. Uma parte é motora. A área de broca é a área da fala, faz parte desse lobo. FUNÇÕES: motoras e motricidade da fala, verbalização. Todo o restante da área frontal, parte anterior está a personalidade, caráter, capacidade cognitiva. FUNÇÕES: comportamento frente as diferentes experiências, julgamento social, capacidade cognitiva, memória recente, capacidade intelectual, planejamento de idéias, organização funcional, motivação, transtornos de humor e atenção. LOBO PARIETAL: percepção e interpretação das sensibilidades gerais. Ao sentir uma dor elo beliscão e saber que é um beliscão é com o parietal. Dor, tato, pressão, propriocepção consciente sendo o principal lobo proprioceptivo. Tem a percepção do paladar, sente mas não interpreta. Tem uma área que é a área da alto imagem corporal associada a área de mapeamento, noção de tempo e espaço. Compreensão da linguagem. Área de Wernicke que fica no parietal com o frontal faz a função de compreensão da linguagem. LOBO TEMPORAL: audição, percepção e interpretação dos sons, algumas interpretações visuais, conexões com áreas comportamentais e sistema límbico, correlação com o processamento emocional e comportamento, memorização, consolidação, percepções da memória. LOBO OCCIPITAL: tudo relacionado a visão, percepção, interpretação, memória visual e etc. VISÃO. INSULA: interpretação do paladar, possui conexões dissipadas com as emoções, em situações de stress ajuda acionar o sistema nervo simpático e a área pré- frontal para reagir de maneira agressiva. Relações comportamentais e emocionais. CORPO CALOSO: desenvolvimento do tubo neural em C. GIRO DO CINGULO: é o principal processador das emoções. LOBO PARA-CENTRAL: comando motor, execussão motora de perna e pé. Paciente que movimenta braços, faces, após um evento vascular ele ficou apenas com seqüela em perna e pé é lobo para- central. MARGENS DO SUCO CALCARINO e POLO OCCIPITAL: ver a imagem mas não define, a imagem é formada. CUNES, LINGULA, OCCIPITO TEMPORAL MEDIAL: é expansão da interpretação. VISTA INFERIOR A área inferior tem relação o olfato, acionamento de situações motivacionais. Relacionada ao rebaixamento de humor como a motivação, humor eufórico. AREA PRE-FRONTAL e ORBITÁRIA. A face inferior do LOBO FRONTAL apresenta um único sulco importante, o SULCO OLFATÓRIO, que aloja o bulbo olfatório, estrutura que recebe os filamentos que constituem o nervo olfatório, I par craniano. No SULCO OLFATÓRIO, repousa o 1º par de nervo craniano, OLFATÓRIO, puramente sensitivo, começa dentro da cavidade nasal, passa na lamina cribiforme, faz conexão com o bulbo olfatório e manda a informação pelo trato olfatório. HIPOCAMPO: acima do giro para-hipocampal. Constituído de arqueocorte, tem funções relacionadas à memória e sistema límbico. Liga-se às pernas do fórnix por um feixe de fibras situadas ao longo de sua borda medial, a fímbria do hipocampo. Fica dentro da região do LOBO TEMPORAL. GIRO OCCIPITO TEMPORAL MEDIAL depois onde passa a ficar liso é GIRO PARAHIPOCAMPAL – dilatou UNCUS. UNCUS cai na prova UNCUS: olfato. Dar herniação de uncus. Quando tem uma pressão emperrando o uncus, empurra para o mesencéfalo onde passa SARA, sistema de vigília, se tiver uma compreensão intensa do mesencéfalo o paciente começa a rebaixar a consciência. Uncus, tonsila e giro do cíngulo são os que mais sofrem herniação. AREA SUBCORTICAL – possui varias fibras de associação ligando um hemisfério com o outro. As estruturas foram citadas.
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