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Assistência de enfermagem ao idoso com afecções do sistema respiratório: DPOC, asma brônquica e transplante pulmonar Alvéolos O número de alvéolos permanece relativamente constante, as mudanças na estrutura alveolar diminuem a área de superfície para troca. • Paredes mais finas • Número de capilares que cerca os alvéolos declina • Ductos alveolares tornam-se esticados, causando alargamento e o rompimento dos alvéolos; Alterações no Aparelho Respiratório Relacionadas à Idade Cartilagens Costais • Tornam-se mais rígidas • Delgadas • Diminuindo a complacência pulmonar • Músculos intercostais atrofiam-se e ficam mais fracos Aumentando a necessidade de usar os músculos acessórios (músculos do maxila, pescoço e intercostais) Alterações no Aparelho Respiratório Relacionadas à Idade Volume Pulmonar • Base do pulmão não inflam bem; • Secreções acumulam-se nos pulmões não são expectoradas com facilidade; • A expiração torna-se incompleta e o volume residual aumenta • Aumento do volume residual causa uma diminuição na capacidade vital (quantidade de ar que uma pessoa consegue expirar após a inspiração máxima) Parte dos pulmões são subventiladas, o sangue que vem para os pulmões podem ser mal oxigenados Alterações no Aparelho Respiratório Relacionadas à Idade Quimiorreceptores • Menos reativos nos níveis de O2 e pH; • A reação ventilatória a hipoxia é diminuída em 51% • Tornando a pessoa idosa mais vulnerável a doenças que afetam a função respiratória. Alterações no Aparelho Respiratório Relacionadas à Idade Defesa do Trato Respiratório • Reflexo da tosse: diminuída • Ação Ciliar diminuída: Redução do clearence mucociliar • O idoso está mais passível a ter gripe, o que destrói as células epiteliais que contem cílios. Contribuindo na dificuldade de eliminar secreções Alterações no Aparelho Respiratório Relacionadas à Idade Pulmão Hipercifose torácica Jovem = 26,8% Idoso = +50% DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica É um estado de doença, caracterizada pela obstrução parcial reversível ao fluxo de ar. DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 14 Fatores de risco Para DPOC Exame espirometria Manifestações Clínicas • Dispneia de esforços • Fadiga fácil • Tosse persistente •Tosse seca ou produtiva • Expectoração (mucoide ou purulenta) • Ruídos Pulmonares • Taquicardia • Taquipneia • Ansiedade, agitação e sensação pressão no peito • Perda de peso • Deformidade torácica Fatores Predisponentes Manifestação Atípica de Doença no Idoso 28 • Idade Avançada; • Diminuição da reserva funcional dos órgãos e sistemas; • Incapacidade de manter a homeostase; • Percepções equivocadas sobre o envelhecimento; • Co-morbidades (múltiplas doenças); • Imunodeprimido; • Incapacidade funcional; • Deficiência cognitiva; • Polifarmácia; Manifestações Atípicas Sintomas Inespecíficos Indicativos de Doenças Graves e Fatais em Idoso 29 • Mudança Cognitiva e delirium; • Astenia; • Anorexia; • Quedas recorrentes; • Perdas de capacidade funcional e em atividades da vida diária; • Instalação de incontinência urinária; • Taquipneia; Manifestações Atípicas da Infecção 30 • Tremores; • Incontinência urinária; • Alterações Cognitivas; • Diagnóstico tardio; • Retardo no início do tratamento; • > taxa de mortalidade; O envelhecimento reduz o reflexo da tosse e altera a termorregulação corporal Hipertermia no Idoso 31 Menor autopercepção de mudanças na temperatura corporal ; • Diminuição progressiva do metabolismo basal; • Diminuição da resposta vasomotoras (vasoconstrição ou vasodilatação); • Menor massa muscular (< tremores); • Mudanças qualitativas e quantitativas de citoquinas e prostaglandinas; • Mudanças da resposta do hipotalâmica Estagio I Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 32 • Caracterizada por pequena limitação ao fluxo aéreo; • Sintomas de tosse crônica e secreção podem estar presentes; • Neste estádio o individuo geralmente não tem a percepção de estar doente. • Caracterizada pela piora da obstrução; • Sintomas de dispneia aos esforços e tosse com secreção mais frequente. • Os indivíduos procuram atendimento médico devido aos sintomas Estagio II Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Estagio III Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 33 • Caracterizada pela acentuação da limitação ao fluxo aéreo; • Dispneia intensa • Diminuição da tolerância ao exercício • Exarcebações frequentes • Caracterizada por obstrução grave; • Associado a insuficiência respiratória crônica; • A falência ventilatória também pode acarretar complicações cardíacas. Estagio IV Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Bronquite É uma inflamação dos brônquios. Ela se instala quando os minúsculos cílios que revestem o interior dos brônquios, presente nas vias respiratórias, param de eliminar o muco em excesso; Esse acúmulo de secreção (hipersecreção) faz com que eles fiquem permanentemente inflamados e contraídos. Inflamação persistente do revestimento dos tubos brônquios • ↑ Secreção de muco • Vias respiratórias ficam menores • Cílios deixam de funcionar e o muco fica estagnado nas vias respirátorias; • Tosse ↓ • Proliferação de bactérias e infecção Bronquite Crônica Alvéolos danificados, rompem, resultando em grande espaços de ar em que a troca gasosa não ocorre; Enfisema Pulmonar Diagnóstico DPOC • Anamnese; • Exame físico; • Exames Laboratoriais • Raio-x; • Avaliação da oxigenação. Tratamento Farmacológico • Antibióticos; • Broncodilatadores; • Anti histamínicos; • Descongestionantes orais, nasais e tópicos; • Corticosteróides; • Antiinflamatórios; • Oxigenoterapia Tratamento Cirúrgico Transplante Pulmonar Indicação: • DPOC avançada e não responsiva a terapia medicamentosa otimizada Contra-indicação • Doença maligna nos últimos dois anos. • Deformidade grave de coluna ou parede torácica. • Infecção extrapulmonar crônica incurável. Diagnóstico de Enfermagem (Bronquite e Enfisema) • Troca gasosa ineficaz • Risco para infecção (limpeza ineficaz das vias respiratórias, secundária ao aumento das secreções espessas e a fadiga) • Padrão respiratório ineficaz • Desobstrução das Vias Aéreas Ineficaz ( excesso de muco/ secreção nos brônquios(roncos e estertores); Diagnóstico de Enfermagem (Bronquite e Enfisema) • Nutrição alterada menos que necessidades corporais (incapacidade de comer adequadamente secundária a fadiga); • Distúrbio do padrão do sono (tosse e a dispneia); • Intolerância a atividade (fadiga associada a hipoxia tissular crônica) Tratamento Enfermagem (Bronquite e Enfisema) • Estimular a hidratação: nas crises de dispnéia o doente perde muita água, decorrente da hiperventilação, sudorese intensa e fluidificação das secreções. • Manter vias aéreas pérvias • Estimular a alimentação fracionada – após o “atenuar da crise”. • Inalação e oxigenoterapia • Administração de medicamentos • Mudança de decúbito Pneumonia • A pessoa idosa com pneumonia requer hospitalização; • O tipo mais comum de pneumonia que afeta o idoso é a pneumonia bacteriana; Fatores de Risco Pneumonia Bacteriana • Produção de muco • Repouso no leito. • Idosos vulneráveis. • Reflexo de tosse deprimido. • Sedativo ou opióides; Pneumonia:Sinais e Sintomas • Vacina da gripe; • Vacina pneumocócica; Pneumonia:Prevenção • Aumento do ritmo respiratório (26 a 28) e pulsação; • Mudança no estado mental; Diagnóstico de Enfermagem (Pneumonia) • Dor aguda •Troca gasosa prejudicada • Padrão respiratório ineficaz • Ventilação espontânea prejudicada • Desobstrução das Vias Aéreas Ineficaz • Mobilidade no leito prejudicada • Confusão aguda • Desobstrução ineficaz das vias aéreas • Déficit no auto cuidado para banho, higiene, vestir-se e banho
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