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AV2 - PROVA Comunicação e Expressão

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Prévia do material em texto

DOL - 77959 . 5 - Comunicação e Expressão - 20221
AV2
Pergunta 1
Foi assim que o Jornal do Commercio trouxe manchete na capa do Caderno C, em 28 de
agosto de 2014:
DUPLA EPIFANIA EM OBRA SÍNTESE
ESTREIA Em Lucy, o cineasta Luc Besson sintetiza o melhor de seu cinema marcado pela
figura recorrente de uma heroina, aqui interpretada pela atriz Scarlett Johansson
(Jornal do Commercio. 28 de agosto de 2014. Caderno C – Pág. 1)
Acerca da acentuação gráfica no texto acima, é correto dizer que:
A. não há qualquer erro no texto. Está tudo conforme a norma padrão.
B. faltou acento gráfico em AQUI. O correto é AQUÍ.
C. deve-se retirar o acento gráfico da palavra SÍNTESE, ficando assim: SINTESE.
D. faltou acento gráfico na palavra EPIFANIA. Deveria ser EPIFANÍA.
E. faltou acento gráfico em HEROINA. O correto é HEROÍNA. Resposta correta
Pergunta 2
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão.
Problemas ambientais matam 13 milhões ao ano, diz OMS
Genebra – Água contaminada, mosquitos e outras ameaças evitáveis encontradas no ambiente
matam 13 milhões de pessoas a cada ano, diz a Organização Mundial da Saúde (OMS). A
ameaça do contato descontrolado com o meio é especialmente letal para crianças, afirma a
OMS (...).
A partir das intenções de produção de seu autor, é CORRETO dizer que no texto acima:
A. apresenta a função emotiva da linguagem, que se caracteriza no texto pelo fato de seu
autor deixar suas opiniões a respeito do tema tratado.
B. apresenta a função fática da linguagem, pois em vários trechos o autor abre, testa e,
finalmente, fecha o canal de comunicação.
C. predomina a função referencial da linguagem, uma vez que tem a intenção de
informar/esclarecer um assunto. Resposta correta
D. apresenta a função da linguagem chamada de poética, já que no texto se podem
verificar figuras de linguagem e a conotação.
E. predomina a função apelativa da linguagem, pois tenta convencer o leitor a tornar-se
cliente/paciente de um determinado estabelecimento.
Pergunta 3
O trecho a seguir foi extraído de um artigo de revista. Leia-o com atenção.
Algumas árvores, como a do pequi, típica do Cerrado, atraem as formigas por conta do néctar
das flores. Ali ELES exercem o papel de defensores, ao atacar outros insetos nada benéficos,
como as lagartas.
JUSTIÇA às formigas. Globo Rural, n 288, out. 2009, p. 16.
Considerando o sentido geral do trecho, é correto afirmar, relativamente ao elemento textual
destacado, que:
A. Estabelece uma relação de coesão catafórica, pois tem como referente um nome
posterior: “insetos”. Resposta correta
B. Na redação do texto, houve um pequeno descuido, pois o pronome estabelece coesão
anafórica com “formigas”, o que exigiria a forma feminina “elas”.
C. Funciona como um anafórico, pois se refere ao termo anterior “formigas” e, no caso,
pode ser empregado no masculino, pois “formigas” é termo de gênero masculino.
D. Deveria ser empregado na forma “elas”, já que se refere ao nome anterior “flores”,
estabelecendo com essa palavra uma relação de coesão por anáfora.
E. O pronome estabelece uma relação de coesão por catáfora, uma vez que tem como
referente um nome posterior: “lagartas”.
Pergunta 4
Leia as frases abaixo com a atenção voltada ao uso da palavra PORQUÊ.
I - Não fiz a pesquisa porque estava doente.
II - Por que Marcela não conta toda a verdade?
III - Não quis ir ao cinema por quê?
IV - Nem imagino o porquê dessa alegria.
Que proposição(ões) acima está(ão) correta(s) quanto ao uso de PORQUE, POR QUE,
PORQUÊ e POR QUÊ.
A. Duas estão com os porquês corretos.
B. Nenhuma está com os porquês corretos.
C. Três estão com os porquês corretos.
D. Todas estão com os porquês corretos. Resposta correta
E. Apenas uma está com o porquê correto.
Pergunta 5
Uma revisão de dados recentes sobre a morte de línguas
Linguistas preveem que metade das mais de 6 mil línguas faladas no mundo desaparecerá em
um século — uma taxa de extinção que supera as estimativas mais pessimistas quanto à
extinção de espécies biológicas. (...)
Segundo a Unesco, 96% da população mundial falam só 4% das línguas existentes. E apenas
4% da humanidade partilha o restante dos idiomas, metade dos quais se encontra em perigo
de extinção. Entre 20 e 30 idiomas desaparecem por ano — uma média de uma língua a cada
duas semanas. (...)
A perda de línguas raras é lamentável por várias razões. Em primeiro lugar, pelo interesse
científico que despertam: algumas questões básicas da linguística estão longe de estar
inteiramente resolvidas. E essas línguas ajudam a saber quais elementos da gramática e do
vocabulário são realmente universais, isto é, resultantes das características do próprio cérebro
humano.
A ciência também tenta reconstruir o percurso de antigas migrações, fazendo um
levantamento de palavras emprestadas, que ocorrem em línguas sem qualquer parentesco.
Afinal, se línguas não aparentadas partilham palavras, então seus povos estiveram em contato
em algum momento.
Um comunicado do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) diz que "o
desaparecimento de uma língua e de seu contexto cultural equivale a queimar um livro único
sobre a natureza". Afinal, cada povo tem um modo único de ver a vida. Por exemplo, a
palavra russa mir significa igualmente "aldeia", "mundo" e "paz". É que, como os aldeões
russos da Idade Média tinham de fugir para a floresta em tempos de guerra, a aldeia era para
eles o próprio mundo, ao menos enquanto houvesse paz.
(Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/116/a-morte-anunciada-355517-1.asp)
No início do texto, aparece a forma verbal “preveem”, que perdeu o acento circunflexo após
o último acordo ortográfico. Assinale a única alternativa em que todas as palavras seguem o
padrão de acentuação determinado pelo referido acordo.
A. Joana d’Arc é uma mártir da Guerra dos Cem anos. Resposta correta
B. Eu fui à feira e comprei cinco pêras e três maçãs.
C. A sonda espacial acabou de descobrir um novo asteróide.
D. Ele, estranhamente, saiu sem cumprimentar a platéia.
E. O Brasil acabou de enviar uma equipe de pesquisa ao pólo Sul.
Pergunta 6
Questão sobre o uso dos PORQUÊS: Preencha as três lacunas a seguir com a opção adequada
e marque a alternativa que corresponde respectivamente à resposta certa.
http://revistalingua.com.br/textos/116/a-morte-anunciada-355517-1.asp)
_____ você não resolveu todas as questões da prova? Creio que não resolveu _____ não sabe
o _____ das regras.
A. Por quê-porquê-por que.
B. Por que-por que-porquê.
C. Por que-porque-porquê. Resposta correta
D. Porque-porque-porquê.
E. Porquê-por que-por quê.
Pergunta 7
Leia com atenção o texto que segue e responda à questão.
Animais silvestres estão retornando à região de Brumadinho
Animais silvestres afugentados pelos rejeitos que vazaram da barragem B1, em
Brumadinho (MG), estão retornando à região, seu habitat original. De acordo com a Vale,
registros de 50 dispositivos de captura de imagens e calor já identificam diversos animais
como jaguatiricas, tamanduás-bandeiras, pacas, tucanos e uma onça-parda transitando
novamente pela área.
Ao todo, mais de 12 hectares de áreas diretamente impactadas e áreas protegidas (Reserva
Legal e Área de Preservação Permanente/APP) já foram reflorestados. Além disso, foram
instalados em uma área de 3,33 hectares 11 poleiros artificiais, 8 abrigos artificiais e 36
bebedouros para uso animal no entorno da região impactada.
Segundo a analista ambiental da Vale e doutora em comportamento animal, Cristiane
Cäsar, desde o rompimento da barragem estão sendo realizadas várias atividades na região.
Assim que são liberadas pelo Corpo de Bombeiros, são iniciadas as atividades de manejo e
reflorestamento do local. Para conseguir imagens dos animais foram instaladas câmeras em
locais estratégicos.
“Registramos diferentes tipos de animais logo depois do rompimento, com uma
abundância menor. Mas os resultados que temos agora foram especificamente entre 2020 e
2021, quando fizemos um monitoramento com câmeras em armadilhasfotográficas que
fazem o registro de vários desses animais – que são mais difíceis de serem registrados de
outra forma”, argumentou a bióloga.
(Diario de Pernambuco. Disponível em:
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2021/09/animais-silvestres-estao-retor
nando-a-regiao-de-brumadinho.html)
Em relação à notícia de jornal acima, pode-se dizer que predomina a seguinte função da
linguagem:
A. conativa.
B. emotiva.
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2021/09/animais-silvestres-estao-retornando-a-regiao-de-brumadinho.html)
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2021/09/animais-silvestres-estao-retornando-a-regiao-de-brumadinho.html)
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2021/09/animais-silvestres-estao-retornando-a-regiao-de-brumadinho.html)
C. apelativa.
D. metalinguística.
E. referencial. Resposta correta
Pergunta 8
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.
A faca é o mais antigo dos talheres
O homo erectus, que surgiu na Terra há 1,5 milhões de anos, criou o primeiro objeto cortante
semelhante a uma faca, feito de pedra e utilizado para caça e defesa.
Por volta de 3000 a.C., na Idade do Bronze, o utensílio passou a ser produzido a partir deste
metal e servia tanto para matar quanto para descascar frutas. De acordo com relatos, o garfo
surgiu no século XI, quando um membro da corte de Veneza (Itália) se casou com uma
princesa de Bizâncio (Grécia Antiga). No enxoval, ela trouxe um objeto pontudo com dois
dentes, que usava para espetar os alimentos.
Aos poucos, os membros da nobreza e do clero começaram a adotar o talher, mas somente no
século XIX o garfo se tornou popular. Já a história da colher mostra registros arqueológicos
de artefatos semelhantes com mais de 20 mil anos, feitos de madeira, pedra e marfim. No
início, era parecida com uma concha e de uso coletivo.
(PIRES, Fátima. A faca é o mais antigo dos talheres. Disponível em:
<ttps://www.rankbrasil.com.br/Recordes/Noticias/0xuo/Curiosidade_A_Faca_E_O_Mais_An
tigo_Dos_Talheres>. Acesso em: 15 abr. 21)
Acerca da coesão textual, tomando como referente a palavra “faca”, analise as afirmações
abaixo:
I – O termo “utensílio” (1ª linha do 2º parágrafo) é um hiperônimo.
II – O termo “talher” (1ª linha do 3º parágrafo) é um hipônimo.
III – O termo “objeto” (última linha do 2º parágrafo) é um hiperônimo.
Pode-se dizer que está(ão) CORRETA(s)
A. Apenas a proposição II.
B. Apenas a proposição I.
C. As proposições II e III.
D. As proposições I e III. Resposta correta
E. Apenas a proposição III.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir e responda à questão:
A potência da primeira geração sem esperança
Em maio, encerrei uma palestra sobre a Amazônia e a criação de futuro, na universidade de
Harvard, nos Estados Unidos, afirmando que a esperança, assim como o desespero, é um luxo
que não temos. Com um planeta superaquecendo, não há tempo para lamentações e para
melancolias. Precisamos nos mover, mesmo sem esperança. Assim que terminei, um grande
empresário brasileiro fez uma manifestação em defesa da esperança e foi aplaudido
entusiasticamente por parte da plateia. A esperança, e não a destruição acelerada da
Amazônia ou a emergência climática global, foi o assunto do debate que veio a seguir.
Alguns entenderam que eu era uma espécie de inimiga da esperança e, portanto, uma inimiga
do futuro (deles). A reação é reveladora de um momento em que a novíssima geração, a das
crianças e adolescentes, tem enfiado o dedo na cara dos adultos e mandado eles crescerem.
A esperança tem uma longa história, e espero que algum dia alguém a escreva. Das religiões
à filosofia, do marketing político ao mundo das mercadorias do capitalismo. Num planeta
com chão cada vez mais movediço, em que os estados- -nação se desmontam, a esperança
tem progressivamente ocupado o lugar da felicidade como um ativo de mercado. Lembram
que até bem pouco tempo atrás todo mundo era obrigado a ser feliz? E quem afirmava não ser
tinha uma deformação de alma ou estava doente de depressão?
A “felicidade” como mercadoria já foi bem dissecada por diferentes áreas do conhecimento e
pela experiência cotidiana de cada um. Convertida em produto do capitalismo, no qual era
objeto de consumo que supostamente se garantia por mais consumo, hoje perdeu valor de
mercado, ainda que continue eventualmente a abarrotar as prateleiras de livros de autoajuda.
A esperança vai ocupando o seu lugar num momento em que o futuro se desenha
sombriamente como um futuro num planeta pior.
A geração sem esperança tem a imagem de Greta Thunberg, a garota sueca que, em agosto do
ano passado, com apenas 15 anos, iniciou uma greve escolar solitária em frente ao
parlamento em Estocolmo. E, de lá para cá, já inspirou duas greves globais de estudantes pelo
clima, levando para as ruas do mundo centenas de milhares de crianças e adolescentes em
cada uma delas. Greta, que se tornou uma das pessoas mais influentes do planeta em menos
de um ano, comparando-se com as virtudes geralmente atestadas por autoridades
internacionais, é reconhecida por declarações tão brilhantes quanto afiadas. Em uma delas,
responde aos adultos que olham extasiados para seu rosto de boneca de souvenir e confessam
de olhos úmidos que ela e sua geração os enche de esperança. A adolescente, hoje com 16
anos, diz: “Nossa casa está em chamas. Eu não quero a sua esperança, não quero que vocês
sejam esperançosos. Eu quero que vocês entrem em pânico, quero que vocês sintam o medo
que eu sinto todos os dias. Eu quero que vocês ajam, que ajam como se a casa estivesse em
chamas, porque ela está”.
Em vez de recusar o que ela diz, os adultos deveriam escutá-la com toda a atenção. O que
testemunhamos é talvez a primeira geração a perceber que não tem tempo para esperar os
pais resolverem o problema que até hoje só agravaram – e muito. Penso que, diante do
impossível, precisamos criar um ser novo, fazer algo que nunca fizemos, nos arriscar a ser o
que não sabemos. O futuro precisa também se desinventar como conceito de futuro para
voltar a ser imaginado. Ou o futuro precisa se descolar dos conceitos hegemônicos de futuro
para se abrir a outras possibilidades de ser pensado como futuro. Talvez não tenha nem
mesmo o nome de futuro, mas outros. Esse futuro desinventado de futuro está sendo tecido
por experiências de minorias vindas de outros territórios cosmopolíticos. Entre tantas más
notícias, há uma ótima: por caminhos surpreendentes, a nova geração de suecas está vindo
como índio.
(Disponível em: https://
brasil.elpais.com/brasil/2019/06/05/politica/1559743351_956676.html)
Assinale a alternativa que mostra uma frase extraída do texto em que há, na palavra ou
expressão sublinhada, a presença do sentido conotativo.
A. “A esperança, e não a destruição acelerada da Amazônia ou a emergência climática
global, foi o assunto do debate que veio a seguir.” (1º§).
B. “(...) a novíssima geração, a das crianças e adolescentes, tem enfiado o dedo na
cara dos adultos e mandado eles crescerem.” (1º§). Resposta correta
C. “A geração sem esperança tem a imagem de Greta Thunberg, a garota sueca que, em
agosto do ano passado, com apenas 15 anos, iniciou uma greve escolar solitária em
frente ao parlamento em Estocolmo.” (4º§).
D. “Assim que terminei, um grande empresário brasileiro fez uma manifestação em
defesa da esperança e foi aplaudido entusiasticamente por parte da plateia.” (1º§).
E. “O que testemunhamos é talvez a primeira geração a perceber que não tem tempo para
esperar os pais resolverem o problema que até hoje só agravaram” (4º§).
Pergunta 10
Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um plá de que tinha nascido um Guri. Viram
o cometa no Oriente e tal e se flagraram que o guri tinha pintado por lá. Os profetas, que não
eram de dar cascata, já tinham dito o troço: em Belém, da Judeia, vai nascer o Salvador, e tá
falado. Os três magrinhos se mandaram. Mas deram o maior fora. Em vez de irem direto para
Belém, como mandava o catálogo, resolveram dar uma incerta no velho Herodes, emJerusalém. Pra quê! Chegaram lá de boca aberta e entregaram toda a trama. Perguntaram:
onde está o rei que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. Quer
dizer, pegou mal. Muito mal. O velho Herodes ficou grilado. Que rei era aquele? Ele é que
era o dono da praça. Mas comeu em boca e disse: joia. Onde é que esse guri vai se
apresentar? Em que canal? Quem é o empresário? Tem baixo elétrico? Quero saber tudo. Os
magrinhos disseram que iam flagrar o Guri e na volta dicavam tudo para o coroa.
(VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994 – Com adaptação)
Na crônica de Verissimo, a estratégia para gerar o efeito de humor decorre do(a):
A. incapacidade de o leitor entender o que está sendo narrado.
B. inserção de perguntas diretas acerca do acontecimento narrado.
C. emprego de termos coloquiais no relato de uma história bíblica. Resposta correta
D. caracterização dos lugares onde se passa a história.
E. linguagem utilizada pelo narrador muito culta.

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