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TrabalhoEntregue_ TCC REFEITO feito

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
 
POLIANA SARAIVA VARELA CHAVES
	
A GESTÃO DEMOCRÁTICA, A AUTONOMIA E OS PARADIGMAS DE GESTÃO NA ESCOLA PÚBLICA 
GOIÂNIA
2015
POLIANA SARAIVA VARELA CHAVES
A GESTÃO DEMOCRÁTICA, A AUTONOMIA E OS PARADIGMAS DE GESTÃO NA ESCOLA PÚBLICA 
Projeto de Monografia apresentado como requisito parcial para obtenção de grau na disciplina Pesquisa e Pratica em Educação VI do Curso de Pedagogia em EAD da UNESA.
GOIANIA
2015
Resumo
 Esse trabalho tem por objetivo analisar as perspectivas teóricas que sustentam as atuais políticas públicas educacionais destinadas ao campo da gestão escolar, bem como as consequências dessas atuais políticas para a consolidação e o aperfeiçoamento da autonomia e de práticas democráticas na gestão da escola. Como procedimento metodológico foi realizada uma revisão de literatura sobre os temas gestão escolar, gestão democrática e autonomia em artigos e livros da área da educação, em especial, na subárea gestão escolar. A pesquisa demonstrou que as atuais políticas públicas com características regulatórias e de controle centralizado por parte do Estado e de descentralização das responsabilidades para as unidades escolares tendem a interferir continuamente no fortalecimento da autonomia pedagógica e na expansão de práticas democráticas na escola. Por intermédio de programas, como o PDE - Escola, o governo federal tende a transferir para a gestão da escola pública os parâmetros definidos pelo planejamento estratégico que submete as ações dos agentes escolares aos fundamentos da administração empresarial, ação que se efetiva dentro da escola com a introdução de um modelo de gestão por resultados materializada na busca contínua de resultados nas avaliações nacionais. Essa lógica reproduz o atual sentido das políticas educacionais, a saber, o Estado atua como regulador e colaborador técnico e as instituições escolares administram uma posição de instituição descentralizada responsável pelos seus desempenhos individuais. Nesse contexto, o papel da gestão escolar assume áreas de produção técnica com fortes impactos para o trabalho coletivo, a construção de estratégias democráticas e o aperfeiçoamento da autonomia pedagógica no ambiente escolar. Palavras Chave: Gestão escolar. Gestão democrática. Autonomia. Projeto Político-Pedagógico
 SUMÁRIO 
1.Apresentação do tema ..........................................................................
2.Definiçaõ do problema ..........................................................................
3.Questões do Estudo ..............................................................................
4. Justificativa ...........................................................................................
5.Objetivos ................................................................................................
6.Procedimentos Metodológicos ............................................................
7.Organização do Estudo.........................................................................
Referências Bibliográficas ......................................................................
APRESENTAÇÃO DO TEMA
Em muitos ambientes escolares do Brasil a democracia tem sofrido boicote em diversos momentos. O ambiente escolar tem sido confundido com o ambiente empresarial, onde, cada indivíduo deve prestar contas da quantidade de tarefas realizadas e um produto final favorável para aprovação. 
Quando se discute sobre democracia, percebemos que o termo vai muito além do que palpitar e opinar em situações; ser ativo nas discussões, apresentar soluções, projetar juntamente com a equipe escolar, elaborar propostas de melhoria e entre outras ações, podem favorecer um ambiente escolar democrático que possibilitem o maior envolvimento da comunidade escolar. 
 Frente aos vários problemas que as escolas enfrentam, decorrentes das atividades impostas pelo Estado, torna-se necessário que o tema Projeto Político Pedagógico na Gestão Democrática e as propostas do Plano de Desenvolvimento Escolar sejam abordados nesse trabalho, pois, à medida que vão sendo esclarecidas algumas vertentes de cada proposta de trabalho, vemos uma contradição quando o quesito é democracia. 
 Partindo desse pressuposto quando nos referimos à gestão democrática na escola queremos buscar entender como e quais são os elementos que caracterizam uma real participação da comunidade escolar nesse tipo de gestão. Apontando também caminhos que possivelmente uma gestão, em que se prioriza o envolvimento da comunidade escolar deve percorrer. 
 Veremos que quando compreendermos a gestão como mediação para se alcançar determinados fins previamente concebidos pelos diversos sujeitos que fazem parte de uma determinada instituição e da educação como apropriação do saber historicamente produzido pelo homem, nossa mente irá se abrindo para os formatos equivocados de trabalho pedagógico que vem sendo realizado dentro das escolas. 
 Paro afirma que: 
A democracia, assim como não se dá espontaneamente, precisando em vez disso, ser criada pela prática política, também precisa ter seus valores intencionalmente apropriados pela educação, visto que, ninguém nasce democrata ou com requisitos culturais necessários para o exercício da democracia, Dai a importância da escola ter, entre os objetivos da educação, a formação para a democracia (2001, p.52).
 No que se refere a organização e a gestão do trabalho docente, a escola necessita de um mínimo de autonomia pedagógica para escolher os procedimentos e métodos de ensino mais adequados ao perfil e as necessidades da comunidade escolar, assim, a medida que no trabalho docente é encontrado espaço para que tal autonomia aconteça, a mesma também poderá proporcionar isso a comunidade escolar. 
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 
 Em muitos ambientes escolares do Brasil a democracia tem sofrido boicote em diversos momentos. O ambiente escolar tem sido confundido com o ambiente empresarial, onde, cada indivíduo deve prestar contas da quantidade de tarefas realizadas e um produto final favorável para aprovação.
 Quando se discute sobre democracia, percebemos que o termo vai muito além do que palpitar e opinar em situações; ser ativo nas discussões, apresentar soluções, projetar juntamente com a equipe escolar, elaborar propostas de melhoria e entre outras ações, podem favorecer um ambiente escolar democrático que possibilitem o maior envolvimento da comunidade escolar. 
 Frente aos vários problemas que as escolas enfrentam, decorrentes das atividades impostas pelo Estado, torna-se necessário que o tema Projeto Político Pedagógico na Gestão Democrática e as propostas do Plano de Desenvolvimento Escolar sejam abordados nesse trabalho, pois, à medida que vão sendo esclarecidas algumas vertentes de cada proposta de trabalho, vemos uma contradição quando o quesito é democracia. 
 Partindo desse pressuposto quando nos referimos à gestão democrática na escola queremos buscar entender como e quais são os elementos que caracterizam uma real participação da comunidade escolar nesse tipo de gestão. Apontando também caminhos que possivelmente uma gestão, em que se prioriza o envolvimento da comunidade escolar deve percorrer.
 Veremos que quando compreendermos a gestão como mediação para se alcançar determinados fins previamente concebidos pelos diversos sujeitos que fazem parte de uma determinada instituição e da educação como apropriação do saber historicamente produzido pelo homem, nossa mente irá se abrindo para os formatos equivocados de trabalho pedagógico que vem sendo realizado dentro das escolas. 
QUESTÕES DE ESTUDO
 No decorrer do trabalho veremos características de um acordo firmado em Banco Mundial e o Ministério da Educação chamadoFundescola que vá mudar toda a maneira de compreender democracia dentro do ambiente escolar. O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) é o principal produto do Fundescola e busca o aperfeiçoamento da gestão da escola pública e a melhoria da qualidade de ensino mediante a elaboração do Plano. 
 Esse modelo de gestão do trabalho pedagógico representado pelo PDE de acordo com Ferreira (2005), compreende as relações educacionais de forma vertical e fragmentada, obedecendo aos parâmetros administrativos gerenciais, e a uma visão reducionista de educação que não concebe a escola inserida em uma perspectiva global, que respeite as decisões da base e fundamenta-se em pressupostos democráticos, profissionais e sociais de horizontalidade. 
 Algumas questões foram sendo formuladas durante a realização deste trabalho: As características de uma Gestão Democrática são evidentes nas escolas hoje? O Projeto Político Pedagógico tem sido elaborado juntamente com a comunidade escolar? Os acordos feitos entre o Banco Mundial e o Brasil têm deixado a educação obcecada por resultados? O PDE veio possibilitar o maior acesso da comunidade escolar no cotidiano da instituição? 
 A metodologia utilizada neste estudo tem caráter bibliográfico, fundamentada em análise de livros e artigos tendo como objetivo, apresentar e discutir a relevância da Gestão Democrática na vida escolar e as diferenças existentes com a chegada do PDE dentro desse organismo vivo.
Justificativa 
 Nas últimas décadas, o tema da gestão democrática tem assumido relevância na agenda política e acadêmica. A sua defesa centra-se no princípio de que a melhoria dos sistemas escolares em todos os níveis requer, necessariamente, uma ampliação dos espaços de participação da sociedade na definição e implementação das políticas. A realização desse princípio exige mudanças substanciais nas organizações escolares e nas pessoas que nelas trabalham, considerando que o que tem prevalecido, historicamente, em nossas escolas, no geral, são práticas de gestão com características centralizadoras, fruto de uma cultura de autoritarismo, conformada na realidade brasileira. Essa é uma situação que vem sendo reconstruída, no país, na medida em que passos iniciais têm sido dados para a edificação de novas práticas que buscam superar as relações eivadas pelo autoritarismo, trilhando caminhos que podem representar um processo em construção da gestão democrática. O que se coloca no horizonte é a necessidade de se consolidar práticas democráticas com características duradouras, o que não será possível sem o desenvolvimento da consciência da importância da democracia em todos os níveis de atuação social.
 Nessa lógica de argumentação, é pertinente assinalar a defesa de Cury (2005, p. 19), para quem a "gestão democrática é um princípio de Estado nas políticas educacionais que espelha o próprio Estado Democrático de Direito e nela se espelha, postulando a presença dos cidadãos no processo e no produto de políticas de governo". O autor lembra, ainda, que os cidadãos querem mais do que ser executores de políticas, querem ser ouvidos e ter presença em arenas políticas de elaboração e 
 Nesses termos, a gestão democrática tem como eixo fundante a busca pela efetivação da educação como direito social, assim como a universalização do acesso com permanência e qualidade socialmente referenciada. É uma prática político-pedagógica que procura estabelecer MECanismos institucionais capazes de promover a participação qualificada dos agentes educacionais e demais setores interessados na ação educativa, o que requer um engajamento coletivo na formulação das diretrizes escolares, no planejamento das ações, assim como na sua execução e avaliação.
 A gestão democrática pode ser caracterizada como um espaço de descentralização do poder, de participação e de autonomia das instituições. Portanto, ela possibilita a construção da cidadania e deve ser considerada fundamental na formação do cidadão. Para Luck (2006), a gestão democrática possibilita a melhoria da qualidade da educação e, nesse sentido, a qualidade deve ser negociada, participativa, autor reflexiva, contextual/plural, processual e transformadora. Isso requer um debate permanente entre os indivíduos e os grupos que demonstram interesse em relação ao sistema educativo, que têm responsabilidades para com ele e são capazes de definir, de modo consensual, objetivos e prioridades.
 A gestão democrática dos sistemas de ensino e das escolas públicas com essas características se coloca, hoje, como uma necessidade inadiável para promover a melhoria da qualidade do ensino e propiciar o efetivo exercício da cidadania. Segundo Bordignon (2005, p. 12), é nesse aspecto que
(...) se situa um dos desafios dos educadores: a democracia, assim como a cidadania, se fundamenta na autonomia. Uma educação emancipadora é condição essencial para a gestão democrática. Escolas e cidadãos privados da autonomia não terão condições de exercer uma gestão democrática, de educar para a cidadania.
 Por ser representativa do interesse e do compromisso da escola e do seu entorno, a gestão democrática pode contribuir, significativamente, para o sucesso da escola. A mudança da noção de responsabilização – princípio caro ao gerencialismo – para uma visão de participação e envolvimento local nas decisões da escola desponta como fundamental para se buscar a qualidade da educação. Nesse sentido, Ferreira (2004, p. 305) afirma:
 A gestão democrática da educação é hoje um valor já consagrado no Brasil e no mundo, embora ainda não totalmente compreendido e incorporado à prática social global e à pratica educacional brasileira e mundial. É indubitável sua importância como um recurso de participação humana e de formação para a cidadania. É indubitável sua necessidade para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É indubitável sua importância como fonte de humanização.
 Na realidade das escolas brasileiras, a gestão democrática é garantida na legislação, considerando que os princípios desta gestão estão estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (art. 206, vi), que passou a considerar os direitos sociais como direitos universais de cidadania, o que requer o funcionamento da democracia participativa, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9394/96). Embora esse MECanismo esteja previsto na legislação, o seu processo de implementação é gradual e bastante moroso, visto que, no âmbito das escolas, conforme vem sendo evidenciado nos estudos desenvolvidos na área, registra-se uma tensão permanente entre a gestão gerencial e a gestão democrática, criando empecilho para avanços mais significativos nas práticas desta última no cotidiano escolar. Ao lado dessa constatação, outros fatores contribuem para a não efetivação da gestão democrática, entre os quais as precárias condições de trabalho na escola e a cultura centralizadora que dificulta a distribuição de poder entre os diferentes segmentos da escola.
 É importante reafirmar o princípio da gestão democrática não apenas como possibilidade do desenvolvimento escolar, mas, sobretudo, como estratégia importante na construção da qualidade do ensino público. A gestão democrática deve ter como um dos seus pilares básicos a busca pela construção crescente de níveis de qualidade, situando a educação como direito inalienável de todo ser humano.
5. OBJETIVOS 
-Objetivo Geral
Analisar a gestão democrática, a autonomia e os paradigmas de gestão na escola pública. 
-Objetivos Específicos 
 Diante dos estudos realizados buscaremos analisar e compreendes a educação pública brasileira como espaço democrático social. Vamos observar que dentro de uma gestão democrática, o pp da escola e a parte fundamental para que haja participação efetiva da comunidade escolar. Porém podemos perceber que a simples presença de um projeto político-pedagógico como documento escolarnão faz de tal gestão democrática efetiva. É necessário que crie possibilidades dentro da rotina escolar e proporcione a comunidade escolar acesso a as decisões diárias. 
6.Procedimentos Metodológicos
 É fundamental a importância que a escola como realizadora da sistematização da educação proporcione um ambiente de prática democrática e organize o trabalho escolar de maneira a favorecer relações democráticas . 
 A lei de Diretrizes e Bases de 1996 estrutura norma para a organização da gestão democrática na escola. De acordo com o Art.3°, inciso VIII e a Art.14 incisos I e II a escola pública deve ter uma gestão democrática que garanta a liberdade de ensino e a participação dos profissionais da educação e a comunidade escolar. No Art 12 e 13 há determinação que são importantes para estabelecer a relação que a escola deve ter com a família e a relevância dos professores colaborarem para que haja essa articulação escola/família .
 As eleições para diretores , o conselho escolar, a associação de pais e mestres, o grêmio estudantil e elaboração coletiva do projeto politico pedagógico são características de um paradigma de gestão escolar com forte conotação democrática que tem significativa relevância quando há de fato envolvimento efetivo dos profissionais e da comunidade escolar. Com a finalidade de neutralizar práticas tradicionais , exercitar a cidadania política, estimular a autonomia e erradicar favorecimento clientelista implantou-se o processo democrático a participação e o engajamento politico é uma porta de acesso e não obrigatoriedade . 
 Para (200) afirma:
 (...) importante característica das eleições é que como todo processo 
 de democracia , a participação e o envolvimento das pessoas como 
 sujeitos na condução das ações é apenas uma possibilidade e não uma 
 garantia (p . 67).
 Por isso na medida que a pratica democrática institui-se na escola e há maior número de sujeitos atuantes que se envolvem com outros simpatizantes das mesmas propostas impõe-se um consenso que envolve um novo projeto de organização e gestão do trabalho escolar, porem a eleições para diretores não tem a finalidade de instituir mudanças radicais, mas praticar e exercer o direito político de alterar a constituição do poder na instituição de acordo com os consensos estabelecidos pela comunidade escolar. Na prática, esse exercício democrático torna-se como mais um recurso capaz de exercer pressão sobre o Estado para que ele atue na direção desejada pela comunidade escolar.
 O Conselho Escolar constitui-se como um órgão colegiado capaz de favorecer os processos democráticos dentro da instituição escolar, pois esse colegiado ajuda a criar e sedimentar consensos a respeito de assuntos cruciais para a organização e gestão da escola. Assim, ao distribuir responsabilidades e atribuições a outros agentes escolares e não apenas restringir o poder ao diretor, esse órgão e capaz de dividir a autoridade e consolidar relações mais democráticas no universo escolar.
7 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO 
	Art.3° - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
(...) VIII – gestão democrática do ensino público na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
	Art.14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – Administrar o seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros
III – Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas
IV – Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente
V – Prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI – Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Art.13 – os docentes incubir-se-ão de:
(...) VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

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