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Estomago
Doença ulcerosa péptica
Lesão na mucosa gástrica ou duodenal. É um desequilíbrio entre os fatores de proteção e os fatores de agressão do estomago. Onde haverá mais fatores de agressão que proteção. A agressão ocorre pelo ácido do estomago e os agentes facilitadores que pode ser infecção por H.pylori ou uso abusivo de AINES.
Clínica de dispepsia + Dor (se ulcera gástrica dor vem com a alimentação, se ulcera duodenal dor vem após 2 a 3 horas após alimentação). Pode ocorrer também melena ou hematêmese, dor retroesternal e perda de peso.
Ex: EDA com teste da uréase na biopsia (importante a biopsia, pois ulcera gástrica tem alto risco de malignização)
Conduta: Realizar terapia de antissecreção ácida por 4 a 8 semanas com inibidor de bomba de trotons IBP (ometrazol 20mg) e se infecção por H. Pylori realizar esquema com IBP 20mg + amoxicilina 500mg duas vezes ao dia + claritromicina 500mg por 7 dias. Caso persistência do quadro o retratamento é feito: IBP 20mg mais levofloxacino 500mg e a amoxicilina de 500 mg duas vezes ao dia, durante 10 dias. Fazer suplementação com ferro e vitamina B12 pelo risco de anemia perniciosa. Evitar AAS, AINES, fumo e álcool. Pode-se propor medidas adjuvantes como os antiácidos que dão alívio imediato, como o Hidróxido de Al/Mg ou bicabornato de Na. Indicaçoes de cirurgia quando hemorragia, perfuração, obstrução, recidiva constante da ulcera ou tratamento clinico falho. Pode-se realizar a vagotomia troncular para diminuir a produção de ácido ou a antrectomia para retirada das células G que diminui a produção do ácido. Pode-se realizar Billroth I gastroduodenostomia termino terminal ou Billroth II gastrojejunostomia + alça aferente. 
Complicações: Da cirurgia pode ocorrer: síndrome de dumping, gastrite alcalina, síndrome da alça aferente que trata com gastrojejunotomia em Y de roux, diarreia pós vagotomia que trata com colestiramina.
Gastrite
Primo infecção por H. pylori. È mais comum no antro e corpo gástrico.
Clínica: Paciente queixa de pirose, sialorreia, halitose, mal estar epigástrico, náuseas, vomitos flatulências, astenia. Posteriormente sintomas de dor epigástrica e dispepsia são mais frequentes. Pode ser assintomático.
Conduta: entrar com IBP (inibidor de bomba de prótons) 1 vez ao dia 30 minutos antes do café da manhã. Se o paciente melhorou com uma dose, continuar tratamento até 8 semanas. Se o paciente não melhorar, dobrar medicação após as 2 primeiras semanas (ou 2 comprimidos em jejum ou 1 comprimido cedo e 1 comprimido antes da janta) até completar 8 semanas. Para tratar H. Pylori: IBP 20mg mais amoxicilina 500mg duas vezes ao dia e claritromicina 500mg por 7 dias. Caso persistência do quadro retratamento: IBP 20mg mais levofloxacino 500mg e a amoxicilina de 500 mg duas vezes ao dia, durante 10 dias. Fazer suplementação com ferro e vitamina B12 pelo risco de anemia perniciosa. Pode-se propor medidas adjuvantes como os antiácidos que dão alívio imediato, como o Hidróxido de Al/Mg ou bicabornato de Na.
Sindrome de zolliner ellison
Hipersecreção gástrica acida. Tumor de células beta pancreáticas endócrinas, localização secundária a presença de gastrinoma e cabeça do pâncreas.
Exames: EDA, gastrinomia, transito esôfago-gastro-duodenal, pesquisa de h.pylori.
Conduta: IBP ou antagonista dos receptores de H2 (ranitidina), antiácidos, erradicação do h pylori, medidas de cessar tabagismo, álcool e café. Caso instabilidade clinica realizar cirurgia de vagotomia ou gastrectomia total, porem tem risco de complicações de perfuração e hemorragia.
Carcinoma gástrico
Adenocarcinoma localizado principalmente na grande curvatura.
Fatores de risco: tabagismo, álcool, infecção por h pylori, histórico familiar, alimentação (rica em carne vermelha, sal, nitratos), pessoas do grupo sanguíneo A, anemia perniciosa, mutação nas caderinas E.
Borman (classificação endoscópica)
I.	Lesão polipoide vegetante bem delimitada
II.	Lesão ulcerada de borda elevada
III.	Lesão ulcerada infiltrativa
IV.	Lesão difusamente infiltrativa
V.	CA gástrico que não se encaixa nas outras. É inoperável.
Clínica pode ser assintomático. Pode ter queixa de dispepsia, eructação, flatulência, plenitude pós-prandial, perda de peso, anorexia e sangue oculto nas fezes ou hematêmese ou melena. 
No exame físico na doença avançada pode ter massa abdominal palpável, ascite e linfonodos à distância (supraclavicular a esquerda de virchow, umbilical – irmã maria jose, axilar esquerda – Irish, parateleira retal – Blumer, ovário – krukemberg). Pode haver metástase em fígado, pulmão e peritônio. 
Exames: EDA com biopsia e seriografia (SEED) que é de triagem
Conduta: Fazer estadiamento TNM através da TC de abdome, pelve e tórax para avaliar o M (metástase). O USG endoscópico é padrão ouro para o T (quanto a lesão está invadindo na parede). Avalia o N pré operatório(ressecar de 16 a 15 linfonodos). A videolaparoscopia avalia a metástase peritoneal, lesões e ascite, faz para avaliar a possibilidade de ressecabilidade da lesão, se ele não tem metástase faz a ressecção.. Ressecção com margem de 6cm + linfadenectomia a D2. Se tumor mais distal: gastrectomia subtotal + Billroth 2 ou Y de roux. Se tumor mais proximal gastrectomia total + Y de roux. Linfadenectomia de esôfago, troncoceliaco e epigástrico.
Indicações para cirurgia na doença ulcerosa péptica
Perfuração, obstrução, hemorragia, recidiva
Úlcera e suas complicações
Estenose, perfuração, obstrução hemorragia
Tratamento: IBP, evitar álcool e fumo
Classificação LAUREN – Câncer gástrico classificação histológica
Tipo intestinal: estruturas glandulares, bem diferenciado, é o subtipo mais comum no Brasil no sexo masculino (2:1), idade média de 55 – 60 anos, se encontra mais em estomago distal, tem disseminação hematogênica
Tipo difuso: Células em anéis de sinete, pouco diferenciado, acomete igualmente os sexos, atinge mais jovens 40 anos, tende a se formar no estomago proximal, tem disseminação po contiguidade e também linfática, relação com grupo sanguíneo A e é o de pior prognostico.
Úlcera gástrica - 95% localizada na curvatura menor; 60% localizada próxima ao antro (pré piloro)
Ulcera duodenal
Clínica de dor epigástrica que piora após 2 a 3 horas depois da alimentação, que irradia para as costas e dor a palpação do epigástrico, sintomas intestinais e hemorragia gastrointestinais.
Complicações: (não vira câncer) Hemorragia, perfuração, peritonite, obstrução, estenose pilórica.
Ex: EDA com teste da uréase na biopsia
Conduta: Realizar terapia de antissecreção ácida por 4 a 8 semanas com inibidor de bomba de trotons IBP (ometrazol 20mg) e se infecção por H. Pylori realizar esquema com IBP 20mg + amoxicilina 500mg duas vezes ao dia + claritromicina 500mg por 7 dias. Caso persistência do quadro o retratamento é feito: IBP 20mg mais levofloxacino 500mg e a amoxicilina de 500 mg duas vezes ao dia, durante 10 dias. Fazer suplementação com ferro e vitamina B12 pelo risco de anemia perniciosa. Evitar AAS, AINES, fumo e álcool. Pode-se propor medidas adjuvantes como os antiácidos que dão alívio imediato, como o Hidróxido de Al/Mg ou bicabornato de Na. Indicaçoes de cirurgia quando hemorragia, perfuração, obstrução, recidiva constante da ulcera ou tratamento clinico falho. Pode-se realizar a vagotomia troncular para diminuir a produção de ácido ou a antrectomia para retirada das células G que diminui a produção do ácido. Pode-se realizar Billroth I gastroduodenostomia termino terminal ou Billroth II gastrojejunostomia + alça aferente.
Úlcera duodenal - ocorre 2cm após o piloro

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