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Fibras alimentares

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Prof. Msc. Ana Angélica Queiroz 
 Fibra alimentar ou fibra dietética é a parte 
dos alimentos (vegetais) ingeridos que não é 
digerida e absorvida pelo organismo para 
produzir energia. 
 São classificadas em fibra solúvel e insolúvel. 
 Aceleram a passagem dos produtos residuais 
do organismo, absorvem substâncias 
perigosas (toxinas) e mantém o tubo 
digestivo saudável. 
 Formação de AGCC 
Os pesquisadores Burkitt e Trowell, na 
década de 70, relacionaram à falta na 
ingestão de fibras a algumas doenças: 
afecções do cólon, constipação e doenças 
sistêmicas 
 Benefícios das fibras para manutenção da 
saúde e prevenção de doenças 
 Fibras na nutrição enteral - melhora da 
diarréia, constipação,tolerância à glicose e à 
lipídios do sangue. 
 É difícil uma definição ideal do que são fibras, pois elas 
são constituídas por uma grande variedade de 
substâncias com propriedades físicas, químicas e 
fisiológicas diferentes. 
 
 Segundo a Association of Official Analytical Chemists 
(AOAC), órgão americano, “fibra alimentar é a parte 
comestível das plantas ou análogos aos carboidratos que 
são resistentes à digestão e absorção pelo intestino 
delgado humano, com fermentação parcial ou total no 
intestino grosso”. 
 
 Essa definição permite incluir substâncias, que 
fisiologicamente são semelhantes às fibras, façam parte 
dessa categoria de nutrientes. São elas: a inulina, os 
frutooligossacarídeos (FOS) e os amidos resistentes. 
 São de origem vegetal; 
 São carboidratos ou derivados dos mesmos, 
com exceção da lignina; 
 Resistem à hidrólise pelas enzimas digestivas 
humanas; 
 Chegam intactas no cólon, e então, podem 
ser hidrolisadas e fermentadas pela flora 
bacteriana do cólon. 
Frutooligossacarídeos (FOS), Inulina e Amido Resistente: 
 
 FOS e inulina são carboidratos com propriedades 
fisiológicas semelhantes às fibras. 
 
 Não sofrem ação das enzimas digestivas, mas são 
fermentadas no cólon. 
 
 São hidrossolúveis e fermentáveis, mas não são viscosas. 
 
 Capacidade de modificar a flora intestinal e promover 
proliferação de bactérias benéficas (bifidobactérias), 
redução das bactérias patogênicas, redução de 
metabólitos tóxicos e de enzimas patogênicas, prevenção 
de diarréia e constipação. 
Frutooligossacarídeos (FOS), Inulina e Amido Resistente: 
 
 Os FOS são carboidratos de cadeia curta 
(oligossacarídeos) 
 
 Têm duas qualidades,resistência à ação das enzimas 
hidrolíticas e uma preferência por bifidobactéria, ou 
seja, são bifidogênicos, daí seu efeito prebiótico. 
Alimentando as bactérias benéficas que habitam o 
intestino e provocando uma redução do PH, 
proporcionam uma melhor absorção de certos minerais 
como cálcio e magnésio. 
 
 São obtidos pela hidrólise de inulina através da enzima 
inulase e sintetizados a partir da sacarose pela enzima 
frutosil transferase, enzima fúngicaobtida do 
Aspergilusninger. 
 A inulina é um polímero de glicose (contém de 2 a 60 unidades 
de frutose ligadas a uma unidade de glicose). É fermentável e 
bifidogênica (função de prebiótico). 
 
 
 
 
 
 O Amido resistente (AR) foi classificado como a soma do amido 
e dos produtos de degradação que não são absorvidas no 
intestino delgado de uma pessoa saudável. 
 AR1, amido fisicamente envolvido (grãos e sementes 
parcialmente moídos); 
 AR2, grânulos cristalinos não gelatinizados (encontrados em 
bananas e batata); 
 AR3, amilose invertida (formada durante o cozimento do 
amido gelatinizado pelo calor úmido). 
 Fator intrínseco é a própria estrutura física do amido que pode 
interferir na sua 
 digestão. 
 Fatores extrínsecos são: mastigação, tempo de trânsito 
digestivo, concentração de 7 enzimas digestivas (amilase e 
outras), pH, quantidade de amido e outros componentes da 
alimentação que interferem na digestão do amido. 
 O AR age como fibra solúvel, não é digerido no intestino 
delgado, mas é fermentado pelas bactérias colônicas (porção 
distal do cólon). 
Goma arábica, celulose, pectinas: 
 
 As gomas são polissacarídeos complexos 
 São consideradas parte não estrutural das plantas e têm alta 
capacidade de formação de gel, por isso é amplamente utilizada 
na indústria alimentícia como emulsificante ou estabilizante de 
alimentos. 
 A goma arábica é considerada uma fibra solúvel. 
 Efeito sinérgico entre FOS e goma arábica, que quando 
presentes em uma mesma solução potencializam o efeito 
bifidogênico. Devido ao seu alto peso molecular, a goma arábica 
não possui efeito laxativo, não contribuindo para um possível 
quadro de diarréia. 
Goma arábica, celulose, pectinas: 
 
 Os humanos toleram bem doses de até 50 g/dia . 
 Dificilmente é degradada pelas enzimas bacterianas, a 
fermentação é lenta, assim, a produção de gás é retardada e 
distribuída pelo cólon 
 A produção de AGCC também fica mais lenta, atingindo todo o 
cólon favorecendo seus efeitos fisiológicos benéficos para toda a 
mucosa do intestino grosso. 
Goma arábica, celulose, pectinas: 
 
 A celulose é substância orgânica mais abundante na natureza e o 
componente mais comum das paredes celulares das plantas 
(filamentos finíssimos chamados microfibrilas), é uma fibra do 
tipo insoluvel. 
 É um polissacarídeo linear, de alto peso molecular, constituído 
por unidades de glicose unidas por ligação do tipo beta, que é 
mais resistente, o que permite menor ação das enzimas 
digestivas. 
 As principais propriedades da celulose são: retém águanas 
fezes, aumenta o volume e peso das fezes, favorece o 
peristaltismo do cólon, diminui o tempo de trânsito colônico, 
aumenta o número de evacuações, reduz a pressão intraluminal 
 A pectina é um termo genérico para um grupo de polissacarídeos 
ramificados, presentes nas paredes celulares de plantas que 
produzem sementes, formados por unidades de ácido 
galacturônico, mas que podem incluir outras moléculas de 
monossacarídeos (frutose, xilosee ramnose) . 
 A quantidade de ácidos galacturônicos é que proporcionam o 
poder a viscosidade e o poder geleificante. 
 A casca de frutos citrícos é grande fonte de pectina, e sua 
quantidade varia segundo a estação e a variedade do fruto. 
 Está presente em várias fórmulas antidiarréicas. 
 ação coloidal 
 Estrutura 
 
Solubilidade em água 
 
Grau de fermentação 
Normalmente, o que difere as fibras é: 
Quantidade de monossacarídeos; 
 Tipo de monossacarídeos na cadeia 
polimérica; 
 Seqüência dos monossacarídeos na cadeia; 
 Cadeias secundárias; 
 Tipo de ligação, alfa ou beta, entre os 
monossacarídeos. 
Fibras solúveis: 
 
 pectinas, mucilagens, gomas (goma arábica e goma guar), inulina, 
FOS , beta-glucan, psyllium, e hemiceluloses tipo A. 
 Têm a capacidade de se ligar à água e formar géis. 
 No TGI, retardam o esvaziamento gástrico, o tempo de transito 
intestinal, diminuem o ritmo de absorção de glicose e colesterol, são 
substratos para fermentação bacteriana que resultam em gases e 
AGCC 
 São encontradas principalmente em frutas e verduras, mas também 
em cereais (aveia e cevada) e leguminosas . 
 
Os principais efeitos metabólicos das fibras solúveis são descritos a 
seguir 
 
 Retardam esvaziamento gástrico e o transito intestinal; 
 Alteram o metabolismo colônico através da produção dos AGCC; 
 Modulam a mobilidade gastrintestinal 
 Reduzem a diarréia (aumento na absorção de 
água); 
 Promovem o desenvolvimento da mucosa intestinal 
(íleo e cólon); 
 Proporcionam energia (devido à fermentação) para 
mucosa intestinal; 
 Diminuem o pH do cólon; 
 Melhoram a proteção contra infecção (função de 
barreira, imunidade); 
 Aumentam tolerância a glicose; 
 Diminuem os níveis de colesterol total e de LDL. 
 
Fibras insolúveis: 
 celulose, hemicelulose tipo B, amido 
resistente e lignina. 
 Fazem parte da estrutura das células vegetais. 
 Apresentam efeitomecânico no TGI, são pouco 
fermentáveis, aceleram o tempo de transito 
intestinal devido à absorção de água. 
 São encontradas principalmente em verduras, 
farelo de trigo e grãos integrais. 
 
 
Os principais efeitos metabólicos são: 
 Aumentam o peso e a maciez das fezes; 
 Aumentam a freqüência da evacuação e 
diminuem o tempo de trânsito no cólon; 
 Reduzem a constipação; 
 Retém água; 
 São pouco fermentáveis; 
 Não são viscosas; 
 Intensificam a proteção contra infecção 
bacteriana. 
 Ocorre no cólon pela ação das bactérias 
anaeróbicas. 
 
 O grau de fermentação colônica sofre 
interferência da composição da flora intestinal e 
das características químicas e físicas, ou seja, o 
tipo de fibra, a solubilidade, a fonte, a forma e o 
tamanho das partículas. 
 
 Além das fibras, FOS, inulina, amidos resistentes, 
outros substratos (açúcares arabinose, xilose, 
manose e ramnose) e muco intestinal também são 
fermentados no intestino. 
 
Os produtos da fermentação bacteriana das 
fibras são: 
 
 AGCC: os mais importantes da fermentação das 
hemiceluloses e pectinas são o ácido acético, 
butírico e propiônico. São removidos do lúmen 
intestinal por difusão iônica e facilitam a 
absorção do sódio e potássio. 
 
 Gases: hidrogênio, metano e dióxido de 
carbono, que são excretados via retal. 
 
 Energia: utilizada para crescimento e 
manutenção das bactérias. 
 
 
 A fermentação das fibras varia de 0% a 90%, e, só 
é considerada fermentável, se for no mínimo 60% 
fermentada. 
 
 Quanto mais solúveis a fibra, maior o seu grau de 
fermentação, a saber: lignina, 0%; celulose, 15% 
a 60%; hemicelulose, 56% a 85% e pectinas, 90% a 
95%. 
 
 No cólon, a flora bacteriana consiste quase que 
totalmente de bactérias anaeróbias estritas, 
como Bacteróides, Bifidobacterium, Clostridium 
e Lactobacillus. 
 Os AGCCs são formados a partir da degradação bacteriana de carboidratos e 
proteínas da dieta e os mais abundantes são o acetato, propianato e butirato. 
 
 O AGCC tem importante papel na fisiologia do intestino: é reconhecido como 
principal fonte de energia para o enterócito; estimula a proliferação celular do 
epitélio; melhora o fluxo sanguíneo; aumentam a absorção de água e sódio, 
importantes nos casos de diarréia; diminui o pH intraluminal (diminui a absorção 
da amônia), importantes para pacientes com encefalopatia hepática e 
insuficiência renal. 
 
 Diminui a necessidade de insulina em diabéticos, devido aos mecanismos 
relacionados à metabólitos do AGCC. 
 
 AGCC favorecem a absorção de vit. K e Mg devido à acidificação do lúmen 
intestinal. 
 
 O acetato e o propianato favorecem a absorção de cálcio no cólon. 
 
 O propianato é substrato para a gliconeogênese. 
 O acetato influencia indiretamente o uso de glicose ao reduzir as concentrações 
de ácidos graxos livres séricos 
 
 In vitro, o propianato inibe a síntese de colesterol em tecido hepático, 
entretanto, a quantidade de propianato necessária para isso é muito grande e 
não é alcançada na veia porta. 
 
 O efeito do acetato no aumento do colesterol sérico foi mais sugerido após 
estudo em que se administrou lactulose em indivíduos sadios por duas semanas e 
o resultado mostrou aumento nas concentrações séricas de colesterol total, LDL, 
apoliproteína B e triacilgliceróis. 
 
 Butirato pode melhorar a saúde do cólon. 
 
 Há evidências que a fermentação colônica de AR aumenta a concentração de 
butirato e propianato no cólon, dependendo da fonte de amido. 
 
 Tratamento da colite ulcerativa e prevenção do pólipo e câncer de cólon. 
 A refeição rica em fibras tem mais volume, 
portanto exige mastigação prolongada. 
 
 Estimulam a salivação e melhoram a 
viscosidade do suco duodenal, pois diminuem 
o pH do mesmo (pectina), importante para 
indivíduos com úlcera duodenal. 
 
 Também retardam o esvaziamento gástrico 
(pectina e gomas) e aumentam a saciedade 
(redução na ingesta alimentar), relevante 
para dietas de emagrecimento 
No intestino delgado é que ocorre a maior 
parte dos processos da digestão e absorção dos 
nutrientes. 
 
 Ao contrário do que acontece no estômago, no 
intestino as fibras aumentam a velocidade do 
trânsito no delgado proximal e reduzem nas 
porções distais. 
 
 Retardam a captação de açúcares, aminoácidos 
e drogas como a digoxina e acetaminofeno. 
 
 Pectina tem capacidade de aumentar a 
espessura dacamada de água não agitada, que 
atua como barreira à difusão de nutrientes. 
 
 As fibras formadoras de géis, como a pectina, 
auxiliam na redução dos níveis séricos de 
colesterol e triglicerídeos em ratos e em 
humanos. 
 
 A goma guar tem efeito hipoglicemiante em 
indivíduos saudáveis e portadores de diabetes 
 
 No cólon é que predomina um maior aproveitamento dos 
alimentos mediante um contato mais intenso com a 
mucosa intestinal. 
 
 As fibras insolúveis aumentam o peso e a maciez das fezes, 
aumentando a freqüência de evacuações. 
 
 A captação de água e fermentação de fibras, FOS, inulina e 
amido resistente têm relação com o aumento de peso das 
fezes. 
 
 As fibras alimentares diminuem a pressão do cólon, 
aumentam o peso e melhoram a consistência das fezes 
(controla a diarréia),aumentam a velocidade do trânsito 
intestinal, mantêm a flora intestinal e as funções do cólon. 
 A obstipação pode ser definida objetivamente como um distúrbio ou 
diminuição da freqüência de evacuações em intervalos maiores que 48 a 
72 horas, o que permite maior absorção de água pela mucosa intestinal, 
resultando e fezes duras e de difícil passagem pelo reto. 
 
 A indicação de fibras solúveis e insolúveis em quantidade adequada 
aumenta o bolo fecal. 
 
 O farelo de trigo tem sido usado para aliviar os sintomas, pois, pela 
retenção de água, forma fezes macias e pesadas. 
 
 Marlett et al, 2000, função intestinal de indivíduos que receberam fibras 
provenientes de um isolado de psyllium e demonstrou que eles 
apresentaram fezes mais macias, além de facilidade na evacuação, 
sensação de alívio e aumento do volume fecal. Além de macias, a maioria 
das fezes coletadas era visivelmente mais gelatinosa. 
 
 suplementos contendo muita fibra insolúvel geram maior volume fecal 
que os contendo muita fibra solúvel e/ou diminuem o tempo de transito 
colônico. 
 
 Chen et al. não encontraram diferenças no peso fecal úmido de 
voluntários humanos recebendo farelo de trigo ou de aveia (cozidos) 
contendo 95 ou 50% de fibra insolúvel. 
 Segundo Howarth et al a maioria dos estudos publicados indicam que o 
consumo de fibras solúveis e insolúveis proporciona saciedade e diminui 
conseqüentemente a fome. De acordo com o pesquisador, 14 g de fibra/dia 
por mais de 2 dias está associado a uma diminuição de 10% no consumo de 
energia e a uma perda de peso de 1,9 kg após 3,8 meses. 
 
 De acordo com vários estudos, e dentre os mecanismos de ação das fibras 
para auxiliar na redução de peso corpóreo vale ressaltar: 
 
 Contribuição na redução da densidade calórica da dieta em razão da alta 
capacidade das fibras solúveis em reter água (pectinas, gomas, mucilagens, 
psyllium). 
 
 Estimulo da secreção salivar e do suco gástrico, favorecendo a sensação de 
saciedade em razão da maior necessidade de mastigação das fibras. 
 
 Redução da velocidade do esvaziamento gástrico, diminuindo a fome e 
prolongando a sensação de saciedade. 
 
 Diminuição da absorção de ácidos graxos e de sais biliares no intestino 
delgado.

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