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Fibras alimentares ou dietéticas

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Fibras alimentares ou dietéticas
Fibras alimentares
São partes comestíveis dos vegetais
presentes nas frutas, legumes,
verduras e hortaliças, tubérculos e do
amido resistente encontrado em
leguminosas e grãos (cereais
integrais), além de outros vegetais
fontes de proteínas, e que são
resistentes ao processo de digestão;
Ainda não é comprovado, mas a
possível contribuição energética das
fibras é 1,5 a 2,0 kcal/g;
Os alimentos com alto teor de fibra são
benéficos para a função intestinal,
reduzem o TTI e por essa razão,
previnem a constipação e
possivelmente são fatores de proteção
contra doenças diverticulares e contra
o câncer do cólon.
Consiste no isolamento de
carboidratos não-digeríveis que
tenham efeitos benéficos na fisiologia
humana;
Impacto positivo sobre o peso
corpóreo normalização das
concentrações de lipídeos sanguíneos,
redução dos índices glicêmicos,
aumento do bolo fecal, melhora do
trânsito intestinal;
É a soma das fibras dietéticas e
funcionais.
Fibra funcional: 
Fibras totais: 
Tipos de fibras
Carboidratos e lignina não-digeríveis
que estão intrínsecos e intactos nas
plantas;
Não foram determinados os valores de
UL para fibra dietética;
Fibra dietética: 
Características das fibras
Indigeríveis no intestino Humano;
Completamente ou parcialmente
fermentadas;
Formam nutrientes para os colonócitos
(bactérias colônicas);
Propriedades funcionais;
Efeito sobre o metabolismo da glicose,
dos lipídios e sobre a
biodisponibilidade de minerais;
Fibras alimentares ou dietéticas
Viscosidade - Funções da porção
superior do trato digestório
Fermentabilidade - Porção inferior do
intestino grosso; Dependente do tipo
de fibra dietética; Dependente da
microbiota intestinal;
Classificação das fibras dietéticas 
Categorias botânicas: Celulose, 
 Hemicelulose, Pectinas, Gomas e
Mucilagens;
Efeitos fisiológicos: Insolúveis ou não
viscosas, Solúveis ou viscosas,
Fermentáveis, Não fermentáveis;
Fibras Insolúveis em Água
Tipos: Lignina, Celulose, Algumas
hemicelulose;
Propriedades físico-químicas: Não
hidrossolúveis, Não fermentáveis, Não
viscosas, Retêm água;
Diminui a constipação a massa fecal;
Aumenta a maciez das fezes e a
frequência da evacuação;
Aceleram o trânsito intestinal; 
Intensificam a proteção da mucosa
contra infecções;
Benefícios Fisiológicos: 
Fibras solúveis em água
Tipos: Pectina, Goma, Mucilagens, 
 Algumas hemicelulose;
Propriedades físico-químicas:
Hidrossolúveis, Fermentáveis,
Viscosas-gelificantes;
Fibras alimentares ou dietéticas
Retardam o esvaziamento gástrico e o
trânsito no intestino delgado;
No intestino, formam soluções
viscosas, criando dificuldades físicas
de motilidade das moléculas,
reduzindo a absorção;
Aumenta a massa, volume e maciez
das fezes;
Modulam a motilidade gastrointestinal;
Diminui a diarreia pela reabsorção de
água aumentada;
Aumenta a tolerância à glicose;
Diminui os níveis elevados de
colesterol.
Benefícios Fisiológicos
Onde encontrar as fibras?
Celulose: Polpa e casca de frutas;
Caule e folha de hortaliças;
Revestimento de grãos; Sementes e
nozes; Vários farelos de grãos (aveia,
cevada e centeio);
Hemicelulose: São encontradas nos
grãos de cereais e vegetais;
Pectina: Frutas e vegetais (5-10%);
Frutas cítricas e maças (15- 30%);
Lignina: Vegetais formados por raízes
(cenoura); Trigo; frutas consumidas
com sementes (morango);
Rafinose, estaquiose e verbascos:
Cereais, raízes e tubérculo;
Gomas (goma arábica, guar, tracante e
outras): Farinha de aveia, cevada e
leguminosas; Gomas xantanas –
bactérias;
Mucilagens: Psilium, mucilagem muito
viscosa originária da casca da semente
do psilium;
Quitina e Quitosana: Carapaças de
crustáceos (caranguejo, camarão e
lagosta), algas verdes, leveduras,
fungos, esporos e algas marrons;
Desempenham importante papel na
hematose; Tem capacidade de se ligar
ao lipidio da dieta, apresentando efeito
hipocolesterolêmico e hipolipidêmico;
Fibras alimentares ou dietéticas
Inulina, Oligofrutose: Extraídas da
sacarose ou purificadas das raízes da
chicória;
Frutooligossacarídeo: Trigo, centeio,
aspargos, cebola, chicória, alcachofra,
raiz do yacon e hidrólise enzimática da
raiz do almeirão;
Polissacarídeos de algas: Alginatos,
caragenanas e ágar, algas marinhas
vermelhas;
β-Glicanas: Aveia, cevada, fungos e
algas;
Atuam no bom funcionamento do
intestino/ regulador do trânsito
intestinal; 
Diminuição do colesterol total e LDL-
colesterol;
Diminuição da glicose e da pressão
arterial;
Farelo de aveia = 9,5 % de β-Glicanas
Farinha de aveia = 3,74 % de β-
Glicanas;
3 – 6g β-Glicanas/dia =40g de farelo
de aveia;
Reduz em até 5% os niveis de LDL
colesterol no plasma;
Reduz o índice glicêmico dos alimentos
ingeridos;
Amido Resistente (AR): Ocorre
naturalmente nos alimentos ou podem
ser produzidos da modificação do
amido durante o processamento deste;
AR Fibra Alimentar: AR I - grão
inteiros ou parcialmente moído de
cereais, leguminosas e sementes; AR II
- bananas e batatas, crus;
AR Fibra Funcional: AR III -
retrogradação de batatas cozidas, pães
e cereais matinais; AR IV - Amido
modificado quimicamente;
Fibras alimentares ou dietéticas
Mecanismo de ação
Os materiais que constituem as células
vegetais incham em presença de água;
Pectinas, mucilagens e algumas
hemiceluloses são as principais;
A hidratação dá origem a uma matriz
gelatinosa que aumenta a viscosidade
do meio intestinal; Isso aumenta o
volume das fezes que estimula
mecanicamente o músculo liso
intestinal e peristaltismo, evitando a
constipação; 
Capaz de se unir aos ácidos biliares e
seus produtos de degradação,
colesterol, diferentes metabólitos e
componentes tóxicos; Lignina e
pectina têm maior eficácia neste
sentido;
Capacidade de reter água:
Absorção de substâncias orgânicas:
OBS: Indicação Tratamento da
hiperlipoproteinemias e na dieta
preventiva de aterosclerose;
Fibras e fermentação
Processo ainda não bem esclarecido;
A fermentação da fibra no cólon
produz gases e ácidos graxos de
cadeia curta;
Gás provoca distensão da parede e
aumenta a propulsão do conteúdo
colônico;
Ácidos graxos formados apresentam
efeito estimulador contrátil na
musculatura;
Bactérias do cólon transformam os
ácidos biliares em substâncias com
poder laxativo;
Fibras: diminui o tempo de trânsito
intestinal;
Fibras alimentares ou dietéticas
Podem ser protetoras do câncer de
cólon, pois o peso fecal se relaciona ao
câncer de cólon;
Diluição de compostos cancerígenos
(pelo aumento do volume fecal);
Superfície de adsorção (capacidade de
interação) de cancerígenos;
Aumento da velocidade de trânsito
intestinal e diminui tempo de contato;
Alteração do metabolismo de ácidos
biliares;
Consequência da fermentação (pH
diminuído pela produção de butirato
(ácido graxo de cadeia curta);
Modificação do metabolismo
bacteriano e diminuição da
concentração de amoníaco;
Mecanismos protetores:
Câncer de Cólon
Hipercolesterolemia
Ex. fibras do farelo de aveia, gomas,
pectina, Psyllium;
Produtos de aveia: tem a capacidade
de reduzir o LDL-colesterol, sem
reduzir o HDL;
Fibras mais solúveis: aumentam a
excreção fecal de ácidos biliares 
Diminui absorção de lipídeos e de
colesterol, do intestino delgado;
Formação de ácidos graxos de cadeia
curta, que após sua absorção,
alcançam o fígado, onde têm atuação
inibidora em nova síntese de
colesterol; 
Fibras solúveis tendem a diminuir a
concentração de insulina e ainda
aumentar sensibilidade periférica,
alterando outros hormônios
gastrointestinais e possivelmente
afetando a síntese e o metabolismo
lipídico;
Mecanismos de ação:
O colesterol plasmático se reduz em
10-20%, quando o consumo de fibras
solúveis é aumentado;
Fibras alimentares ou dietéticas
Fibras ingeridas provoca o aumento do
volume alimentar, não aumenta o total
energético, afetando a saciedade, com
isso diminui o consumo de gorduras;
Aumenta a viscosidadegástrica que
causa dificuldade no esvaziamento
gástrico, logo, ocorre dificuldade de
digestão e absorção de lipídeos, de
colesterol, vitamina A e carotenóides;
Processo de absorção nos enterócitos
se torna mais lento;
É preciso uma dispersão apropriada
das moléculas lipídicas e a mudança de
viscosidade local interfere na sua
passagem pela camada não miscível
que limita os enterócitos na entrada
das células
Fibra dietética e saciedade
Alimentos ricos em fibras exigem
maior mastigação
Aumenta a permanência do alimento
na boca, logo, ocorre maior secreção
salivar, o que dificulta a formação de
placa bacteriana (precursora de cáries);
Estimula a secreção gástrica, o que
aumenta o volume e produz mais
saciedade
Fibras solúveis: devido a capacidade
de formação de géis retardam a
evacuação gástrica e tornam mais
lento o trânsito intestinal, por
aumentar a viscosidade do conteúdo;
Efeitos adversos das fibras
A diminuição da disponibilidade de
minerais para absorção;
Possível combinação de minerais às
fibras durante o estágio de pré-
absorção;
A disponibilidade de minerais para
absorção pode ser reduzida pela
diluição da concentração do mineral no
quimo intestinal e pela captura de
partículas minerais nas partículas das
fibras;
Mecanismos envolvidos:
Fibras alimentares ou dietéticas
Aumento do conteúdo de fibra em uma
dieta, causa aumento da perda de
sódio, potássio, cálcio e magnésio em
matéria fecal;
Perdas não significativas, com
consumo adequado de fibras;
Indicação terapêutica das fibras
Aumenta o volume e o peso das
matérias fecais;
Incorporação de quantidades não
habituais de fibras: mal-estar,
meteorismo, sensação de plenitude,
dores, diarreias;
Indicação: uso de alimentos naturais
fonte de fibras;
Consumir regularmente água;
Fibra dietética: 
Fibras e prebióticos
Prebióticos avaliados em humanos:
frutanos e galactanos;
Prebióticos identificados (carboidratos
não-digeríveis):
Lactulose (dissacarídeos sintéticos
formados por 1 molécula de frutose e
outra de galactose);
Inulina e diversos oligossacaídeos que
fornecem carboidratos dos quais as
bactérias benéficas do cólon são
capazes de fermentar;
Prebióticos mais importantes: inulina e
frutooligossacarídeos (FOS) (frutanos);
Fontes alimentares – trigo, frutas e
vegetais, principalmente, cebola,
chicória*, alho, alcachofra*, aspargos,
batata yacon, aspargos, beterraba,
banana, tomate;
Mais empregados na indústria de
alimentos;
Recomendações
Dose de 4 a 20g/dia, mas ainda não
existe uma dose recomendada;
A ingestão diária de fibra deve seguir a
proporção: 3 fibras insolúveis : 1 fibra
solúvel;
Fibras alimentares ou dietéticas
Potencial osmótico e excessiva
fermentação = flatulência, dor ou mal
estar abdominal e diarreia;
Efeitos colaterais: FODMAP
FODMAP é o conjunto de alimentos
fermentáveis que são mal absorvidos
pelo nosso organismo e que podem
causar desconforto intestinal. Eles são
classificados como oligossacarídeos,
dissacarídeos, monossacarídeos e
polióis;
Distúrbio gastrointestinal funcional
mais comum, acomete todo o intestino
delgado e o intestino grosso (cólon)
com alterações na função motora
(motilidade) e o aumento na
sensibilidade;
Caracterizada por um processo
inflamatório no intestino causada pelo
excesso ptn, CHO de alto IG, bebida
alcoólica, estresse e má qualidade do
sono etc;
A principais causas estão relacionadas
ao estilo de vida (má alimentação);
Síndrome do Intestino Irritável (SII):
Fibras alimentares ou dietéticas
Microbiota menos diversificada, com
maior crescimento de microrganismos
patogênicos sendo eles responsáveis
pela manifestação de alguns sintomas
(dor, desconforto abdominal,
alternância de diarréia e constipação).
Mudança de hábito intestinal (variando
entre diarreia e constipação),
sensibilidade e distensão abdominal,
causando permeabilidade intestinal
que está diretamente relacionado a
resposta imunológica.
Indivíduo com disbiose : maior
presença de bactérias maléficas (se
alimentam de açúcares, CHO refinados
gorduras saturadas) e causa danos
mucosa instestinal - inflamação.
Evacuação: 1 a 2 vezes no dia;
Fezes em forma longa e lisa e
consistência amaciada(fibras sol. e
água no material fecal);
Coloração marrom claro que acusa
toxinas que processou, colesterol e
bilirrubina;
Se há mais bactérias boas do que ruim
elas converte pigmento bilirrubina em
pigmento cor de palha;
Frequência, Forma, Consistência,
Coloração, Gases;
Intestino saudável:
Alterações nas evacuações:
Fibras alimentares ou dietéticas
Como diagnosticar a SII?
Critérios de ROMA III para o
diagnósticos;
Dor ou desconforto abdominal
recorrente nos últimos 6 meses,
durante pelo menos 3 dias/mês, nos
últimos 3 meses;
Ou pelo menos 2 das seguintes
características:
Melhora com a evacuação;
Início associado a alterações na
frequência das evacuações (diarreia,
prisão de ventre);
Início associado a alteração na
forma/aparência das fezes (líquidas,
pastosas, endurecidas);
DIETA LOWFODMAP
Dieta rica em alimentos altamente
fermentáveis, conhecidos como
FODMAPS, exacerbam os sintomas da
SII e que portanto, uma dieta com
protocolo LOW FODMAP melhora os
sintomas da síndrome;
Análise inicial por um nutricionista para
avaliar os sintomas e a ingestão de
FODMAP;
Nutricionista fornece educação sobre a
dieta low FODMAP;
Nutricionista analisa a resposta do
paciente a modulação dietética;
Novas provocações com FODMAP são
iniciadas;
Nutricionista analisa a resposta do
paciente às provocações com
FODMAP;
As provocações são interpretadas;
Fases:
1°:
2°:
3°:
Fibras alimentares ou dietéticas
Alimentos altamente fermentáveis -
FODMAPS:
Probióticos
São micro-organismos vivos que
podem ser agregados como
suplementos na dieta, afetando de
forma benéfica o desenvolvimento da
flora microbiana no intestino;
Variedade de cepas mais importante
que UFC;
Doses baixas 4 bi UFC (misturando 3 a
4 cepas diferentes);
Atenção aos sintomas
(monitoramento);
Prebiótico pouco e aumentando →
Atenção aos sintomas
(monitoramento);
Estratégia administrar chás (potencial
antiinflamatório) clássicos ricos em
fenólicos para auxiliar no controle
resposta inflamatória ( Ex: chá de
gengibre, alecrim, raiz de cúrcuma,
hortelã e etc → estimula crescimento
bactérias benéficas ao organismo;

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