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ÍNDICE GERAL Direitos HumanosDireitos Humanos Pag. 4 A) Introdução B) Conceito C) Constituição Federal Due Process LawDue Process Law Pag. 4 BibliografiaBibliografia Patrulhamento TáticoPatrulhamento Tático Pag. 5 Procedimentos Operacionais Procedimentos Básicos de Patrulhamento Tático Procedimentos Operacionais IndividuaisProcedimentos Operacionais Individuais Pag. 5 Funções da EquipeFunções da Equipe Pag. 5 O que todos devem observar no PatrulhamentoO que todos devem observar no Patrulhamento Pag. 7 01) Em Transeuntes 02) Em Veículos 03) Em estabelecimentos comerciais e bancários Pag. 8 04) Em Caixas Eletrônicos 05) Em Residências Procedimentos Operacionais em Paradas e EstacionamentosProcedimentos Operacionais em Paradas e Estacionamentos Pag. 8 Geral Em Estabelecimentos Comerciais Em Hospitais e prontos-socorros Pag. 9 Em outros Estabelecimentos Públicos Apresentação das Ocorrências no DP ou PPJMApresentação das Ocorrências no DP ou PPJM Pag. 9 Observações Gerais Procedimentos Operacionais e Acompanhamento e CercosProcedimentos Operacionais e Acompanhamento e Cercos Pag. 10 Considerações Gerais Fatores Condições do Terreno Pag. 11 Comandantes Método Lei Moral Procedimentos BásicosProcedimentos Básicos Pag. 11 Fuga em Veículos Fuga de Pessoa a Pé Pag. 12 Durante o Patrulhamento a Equipe Deve Ter Também comoDurante o Patrulhamento a Equipe Deve Ter Também como DoutrinaDoutrina Pag. 12 Abordagem PolicialAbordagem Policial Pag. 13 01) Fundamento Legal da Abordagem e Busca Policial Procedimentos de Abordagem à Indivíduo em Procedimentos de Abordagem à Indivíduo em Atitudes Suspeitas eAtitudes Suspeitas e Realização de Busca PessoalRealização de Busca Pessoal Pag. 13 Procedimento do PM na Busca Preliminar Procedimento do PM na Busca Preliminar Procedimentos em Busca MinuciosaProcedimentos em Busca Minuciosa Fundamento Legal do Uso de Algema (Decreto 19.903/50) Pag. 14 Uso de Algema Bibliografia Pag. 14 Procedimentos Operacionais em Ocorrências deProcedimentos Operacionais em Ocorrências de Grande VultoGrande Vulto Pag. 15 Normas em Vigor Procedimentos Operacionais Planejamento de Operações e Ações de Patrulha TáticaPlanejamento de Operações e Ações de Patrulha Tática Pag. 16 01) Oficiais 02) Não Oficiais Pag. 16 O Planejamento no Crime OrganizadoO Planejamento no Crime Organizado Pag. 16 As 12 Regras do Bom BandidoAs 12 Regras do Bom Bandido Pag. 16 O Patrulhamento Tático da ROTAO Patrulhamento Tático da ROTA Pag. 18 História da ROTA O Perfil do Homem Pag. 18 Do Comandante do Pelotão Do Comandante de Equipe Do Motorista Pag. 19 Dos Seguranças O Treinamento Formação Manutenção Pag. 21 A viatura é tão importante que sem ela não existiria a ROTAA viatura é tão importante que sem ela não existiria a ROTA Pag. 21 Estágio Estágio de Observação Estágio de Participação Pag. 22 Policiamento TáticoPoliciamento Tático Pag. 22 Abordagem Pag. 23 Abordagem e Busca Pessoal no Indivíduo em Estado de Suspeição Pag. 23 Uso Crescente de Força AbordagensAbordagens Pag. 25 Abordagens de Caminhões Caminhões Produtos de Ilícito Abordagem de RotinaAbordagem de Rotina Pag. 25 Abordagem de Caminhão (figura)Abordagem de Caminhão (figura) Pag. 25 AutomóveisAutomóveis Pag. 26 Considerações GeraisConsiderações Gerais Pag. 28 Abordagem de Veículo “Fase I” Abordagem de Veículo “Fase I” (figura)(figura) Pag. 29 Abordagem de Veículo “Fase II” Abordagem de Veículo “Fase II” (figura)(figura) Pag. 29 Abordagem de Coletivos (Ônibus)Abordagem de Coletivos (Ônibus) Pag. 30 Abordagem de Ônibus (figura 1)Abordagem de Ônibus (figura 1) Pag. 31 Abordagem de Ônibus (figura 2)Abordagem de Ônibus (figura 2) Pag. 32 Conceito de Operação Policial Militar Conceito de Operação Policial Militar Pag. 32 Tempo de Duração de Bloqueio Bloqueio RelâmpagoBloqueio Relâmpago Pag. 33 Esquema de Bloqueio (figura)Esquema de Bloqueio (figura) Pag. 34 Vistoria no VeículoVistoria no Veículo Pag. 35 Liberação dos Indivíduos e do VeículoLiberação dos Indivíduos e do Veículo Pag. 36 Abordagem e Vistoria de Veículos de Passeio emAbordagem e Vistoria de Veículos de Passeio em Bloqueio (fig)Bloqueio (fig) Pag. 36 Abordagens de CaminhõesAbordagens de Caminhões Pag. 37 Caminhões Produtos de Ilícito Abordagens de Rotina em Caminhões Abordagem e Vistoria de Caminhão em BloqueioAbordagem e Vistoria de Caminhão em Bloqueio Pag. 38 Abordagem e Vistoria de Coletivos (Ônibus)Abordagem e Vistoria de Coletivos (Ônibus) Pag. 39 Curso de Patrulhamento TáticoCurso de Patrulhamento Tático Pag. 40 Táticas Policiais Avançadas 1. Apresentação1. Apresentação Seleção Treinamento 2. Princípios Táticos2. Princípios Táticos Pag. 40 Uso de Força Letal Busca em áreas edificadas Pag. 41 Trabalho em Equipe Proteção de 360º Pag. 42 Disciplina de Luz e Ruídos Proteções Cobertura Abrigo Perigo Imediato Cone da Morte 3. Equipamento3. Equipamento Uniforme Equipamento de Proteção individual Pag. 43 Equipamentos Coletivos Equipamentos de Observação Equipamento de Arrombamento Equipamento de Altura Equipamento de Comunicação 4. Posições de Arma4. Posições de Arma Posição Isósceles Posição Weaver Posição SAS Pag. 44 Uso de Bandoleira Técnica do Terceiro Olho 5. Formas de Deslocamento5. Formas de Deslocamento Composição da Equipe Formação em Fila Pag. 45 Formação em Diamante 6. Varreduras6. Varreduras Definição Cobertura Olhada Rápida Tomada de ângulo Uso de Espelhos Verbalização Pag. 45 7. Formas de Entrada7. Formas de Entrada Hook Cross Limitada 8. Entrada Coberta8. Entrada Coberta 9. Entrada Dinâmica9. Entrada Dinâmica Comunicação pôr Gestos Controle de Distúrbios Civis Pag. 47 1. Introdução1. Introdução Pag. 47 2,2, Generalidades Pag. 47 3.Arnamento e Equipamento Pag. 47 4. Operacionalidade4. Operacionalidade Pag. 48 5.5. Os Comandos de Ação Pag. 49 6 .Funções Pag. 50 7. As Formações Pag. 50 8 .Pel Embarcado Pag. 51 9 .Pel Coluna Pag. 52 10 .Pelotão em Linha Pag. 53 11 .Pelotão em Cunha Pag. 54 12 .Escalão à Direita Pag. 55 13 .Escalão à Esquerda Pag. 56 ANEXOANEXO DIRETRIZ NºPM3-001/02/98- COMPOSIÇÃO E EMPREGO DA FORÇA TÁTICA. DIREITOS HUMANOSDIREITOS HUMANOS 1. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Hoje em dia, não se questiona mais a justificativa filosófica da existência dos Direitos Humanos. A sua presença é certa e irreversível na sociedade mundial e, da mesma forma, na sociedade brasileira. O que se discute é apenas como aplicá-lo, e quais os instrumentos necessários para a sua difusão e aplicação. A)CONCEITOA)CONCEITO São os Direitos Fundamentais da pessoa humana, arendidos através da satisfação de outros direitos, tais como os sociais, políticos, religiosos, econômicos, culturais etc. Os Direitos Fundamentais são consagrados na Constituição Federal como cláusulas pétreas, ou seja, não passíveis de supressão, redução ou alteração de seu conteúdo. B)CONSTITUIÇÃO FEDERALB)CONSTITUIÇÃO FEDERAL Há vários direitos e garantias fundamentais inseridos na Constituição Federal, mormente em seu artigo 5º, dentre os quais destacamos: “Caput” III, XLIII, XLIX – Tortura (Lei 9.455/97) vide Lei de Abuso de Autoridade (Lei 4.898/65) IV, IX Veda o anonimato (Lei Complementar 826/97 – Cria a Ouvidoria – Inconstitucional) XI – Casa (Artigo 150, CPB) XII – Correspondência XV, LXVIII – Liberade de locomoção, HC, Cabimento nas punições administrativas (Artigo 142, parágrafo 2º, CF). A exist6encia de recuros deve suspender o cumprimento da pena, pois, se acolhido, não haverá prejuízo. A informação de HC é pessoal por parte da autoridade coatora. XXXIII, XXXIV – Acesso a informações, direito de petição a qualquer tempo. Cabe Mandado de Segurança em caso não apreciação da Petição (Bol G 236/96 – Questionável, pois, ato nulo pode ser revistoa qualquer tempo pela Administração ou pelo Judiciário. XXXV – Apreciação do Judiciário. XXXVIII – Júri. XXXIX – Princípios da legalidade e anterioridade (Cópia da Lei) XL – Irretroatividade da Lei Penal (Cópia da Lei) XLI, XLII – Racismo (Lei 7.716/89 e Lei 9.459/97 – Injúria Qualificada) XLV, XLVI e XLVII – Princípio da individualização das penas (há inconstitucionalidade na lei decrimes hediondos por ferir este princípio constitucional). XLVIII, XLIX, L, XLI, III – Direitos de Preso (APAC – Associaçào de Proteção a Assistência aos Condenados). LIV, LV, LVI – Princípio do Devido Processo Legal, Ampla Defesa e Contraditório. O “Due Process Of Law”“Due Process Of Law” significa: Direito à citação válida Direito ao arrolamento de testemunhas Direito à instrução contraditória Admissão somente de provas legalmente constituídas Privilégio contr a auto-incriminação Indeclinabilidade de acesso ao PJ Direito de recurso Proteção à coisa julgada LVII – Presunção de inocência LXI, LXII, LXIII, LXIV, LXV, LXVI – Prisão Cautelar. Prisão no Artigo 36 do R-2-PM foi recepcionada pela CF. Regras para comunicação de prisão no artigo 36 – Bol G 103/95 Mandado de Prisão – Validade 2 anos LXIX – HD (Lei 9.507/97). Ante de interpretar HD, deve haver pedido anterior à Administração. Administração 2 dias para informar sobre a concessão e 10 dias para o fornecimento. BibliografiaBibliografia Constituição Federal; Revista Direito Militar (Ano I, nº 10 e 11); Revista Literária do Direito (Ano IV, nº 19); Apostila “Os Direito Humanos e o Ordenamento Jurídico Brasileiro”. CEO PJM-1/98; Código Penal Brasileiro; PATRULHAMENTO TÁTICOPATRULHAMENTO TÁTICO PROCEDIMENTOS OPERACIONAISPROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE PATRULHAMENTO TÁTICOPROCEDIMENTOS BÁSICOS DE PATRULHAMENTO TÁTICO Funções dos componentes de uma equipe de patrulhamento tático. 1º Homem (Cmt Equipe)1º Homem (Cmt Equipe) – deve ser no mínimo um 3º Sagento e possuir as seguintes atribuições; 1. Gerenciador (coordena, disciplina, fiscaliza e soluciona problemas) das atividades administrativas e operacionais da Equipe; 2. Responsável pela comunicação via rádio; 3. Responsável pela apresentação das ocorrências atendidas a seu superior imediato e outras autoridades; 4. Responsável por toda documentação de Sv produzida pela Equipe; 5. Nada é feito sem o seu consentimento; 6. Responsável pelo destino dada às ocorrências; 7. Responsável por dar dinâmica ao Sv (Sempre cientificando Cmt Pel); 2º Homem (Motorista)2º Homem (Motorista) – Cb ou Sd com as seguintes atribuições; 1. Providenciar a manutenção e a limpeza completa da Vtr; 2. Respeitar e legislação de trânsito e as regras de direção defensiva; 3. Cientificar ao Cmt da Equipe as novidades apresentadas pela Vtr; 4. Procurar sempre se atualizar quanto ao conhecimento do local de atuação (Vias principais, Ps, DP e pontos referenciais). 3º Homem (segurança)3º Homem (segurança) – Cb ou Sd experiente com as seguintes atribuições; 1. Auxíliar na coordenação e fiscalização dos atos do 4º e 5º homem; 2. Coordenar a equipagem (armamento, munições, e equipamentos operacionais) da Vtr; 3. Ao final do Sv coordernar a desequipagem; 4º Homem (Segurança/Anotador)4º Homem (Segurança/Anotador) – Cb ou Sd com menos experiência que tem como atribuições; 1. Providenciar toda a escrituração básica de patrulhamento; 2. Responsável pela localizaçào de logradouros no Guia da Cidade e a indicação do itinerário, em caso de necessidade; 3. Anotar todos os dados necessários de ocorrências antendidas (Local, Horário, Apoios, Partes etc.); 4. Auxiliar todos os componentes da Equipe com relação ao material do Sv; 5º Homem (Segurança/Anotador/estagiário)5º Homem (Segurança/Anotador/estagiário) – pode ser um PM que esteja estagiando no Sv e, quando houver necessidade assume as atribuições do 4º Homem. Procedimentos Operacionais IndividuaisProcedimentos Operacionais Individuais 1º Homem (Cmt Equipe)1º Homem (Cmt Equipe) 1. Possui amplo campo de visão à frente e lateral direita (nada rígido); buscando olhar bem à frente para depois ir aproximando o campo visual (estabelecimentos comerciais, transeuntes, veículos à direita etc.); 2. É quem efetua o acionamento da sirene e giroflex, quando necessário; 3. Nas abordagens permanece na segurança observando a ocorrência como um todo; 4. Em princípio, é quem emana as ordens dadas aos suspeitos, sem, como tudo, tolher a iniciativa necessária dos demais componentes da equipe; 5. Faz uso do farolete no patrulhamento noturno. 2º Homem (Motorista)2º Homem (Motorista) 1. No patrulhamento, o seu campo de visão é à frente e à direita (principalmente veículos contra- fluxo). 2. Também faz uso dos espelhos retrovisores externos e inter para auxiliar no patrulhamento de retaguarda. 3. Fica sempre no QAP do rádio e, em caso de desembarque da Equipe, fica sempre próximo à Vtr também para fazer a sua segurança (às vezes de forma ostensiva, outras de forma coberta), e em condições de pronto conduzí-la. 4. Durante as abordagens faz a segurança, próximo à \vtr; 3º Homem (Segurança)3º Homem (Segurança) 1. Posiciona-se atrás do banco do motorista; tendo como campo visual a lateral esquerda (estabelecimento comerciais, transeuntes, veículos que ultrapassam a Vtr, vias transversais) e o contra-fluxo de trânsito; 2. Nas abordagens é quem executa as buscas, com o auxílio do 4º Homem quando necessário; 3. Em uma emergência onde haja a necessidade de dividir a equipe, ele será o parceiro do 2º Homem (Motorista); 4º Homem (Segurança/Anotador)4º Homem (Segurança/Anotador) 1. Posiciona-se atrás do banco do 1º Homem (Cmt Equipe), e patrulha atento a toda lateral direita e à retaguarda (veículos e indivíduos em atitudes suspeitas que se aproximem, ou afastam ou desviam em relação a Vtr); 2. Nas abordagens em que haja mais de um suspeito, auxilia o 3º Homem, efetuando as buscas necessárias, caso contrário auxilia na segurança. 3. Faz a pesquisa dos alertas gerais constantes da relação, com ou sem a solicitação dos demais componentes da Equipe; 4. Em uma emergência em que haja a necessidade de dividir a Equipe ele será o parceiro do 1º homem (Cmt Equipe); 5º Homem (Segurança/Anotador/Estagiário)5º Homem (Segurança/Anotador/Estagiário) 1. Posiciona-se entre o 3º e 4º Homem – somente em Vtr de maior porte (Veraneio ou Similar) – e, devido a isso, nuncanunca patrulha com a arma fora do coldre; 2. Tem campo de visão privilegiado de 360º, porém atenta principalmente à retaguarda onde a Equipe pode se tornar mais vulnerável; 3. No caso de divisão da Equipe é o parceiro do 3º Homem; 4. Assume todas as funções do 4º Homem; O que todos devem observar no Patrulhamento?O que todos devem observar no Patrulhamento? 1. Em Transeuntes;Em Transeuntes; 1. Mudança repentina de comportamento (mudança de direção, param em casas batendo palmas ou fingem chamar alguém, quando há mais de um e se separam, agacham, correm atc); 2. Uso inadequado de tipos de roupas (uso de blusa no calor, moleton mas por baixo short justo que segura a arma etc); 3. Casais abraçados, parados ou andando (olhar as reações da mulher, se está assustada, pode estar sendo vítima de algum crime e atentar as mãos do homem); 4. Homens portanto bolsas de mulher; 5. Tatuagens típicas de cadeias e outros aspectos físicos (sangramentos, marcas de tiro, roupas sujas, lesões que possam indicar escaladas de muros ou rastejamentos, etc); 6. Volumes na cintura, tornozelos e em objetos que portam (pochete, jornal, revistas, embrulho etc); 7. Pessoas que olham a Vtr por trás após a sua passagem; 8. Pessoas que ajeitam algo na cintura; 9. Pequenos volumes dispensados quando a Vtr está se aproximando. Obs. : Sempre observar as mãos dos suspeitos, principalmente quando da aproximação dos patrulheiros, pois, é com as mãosque aqueles podem reagir contra o policial (sacando alguma arma) ou dispensar algum objeto ou instrumento de crime (porções de entorpecentes ou a própria arma); 2. Em Veículos;Em Veículos; 1. Placas velhas em veículos novos; 2. Veículos sem placas; 3. Veículos novos em péssimo estado de conservação; 4. Arrancadas bruscas; 5. Excesso de velocidade e outras infrações de natureza grave; 6. Faróis apagados à noite; 7. Casal no banco traseiro do veículo e o banco do passageiro vazio (Não sendo TÁXI); 8. Homem conduzindo e um ou mais homens no banco traseiro; 9. Condutores que sinalizam com farol alto ao cruzar com a Vtr; 10.Táxi com passageiro e luminoso aceso; 11.Veículos à frente da Vtr que fazem uso constante de freios (luz de freio), sem necessidade aparente; 12.Táxi com casal de passageiros em que a mulher vai no bando de passageiros dianteiro e o homem atrás; 13.Veículo com um passageiro apenas que está sentado atrás do motorista; 14.Pessoa com dificuldade de conduzir o veículo; 15.Em ônibus observar sempre a atitude de pessoas próximas ao cobrador e ao motorista; 16. Incluir, nos veículos, tudo que possa se observado em relação aos transeuntes, já citado anteriormente; 3. Em estabelecimentos comerciais e bancários;Em estabelecimentos comerciais e bancários; 1. Atentar para as cercanias sempre com, pelo menos, algumas dezenas de metros de antecedência (veículos mal estacionados com as portas abertas, indivíduos em motocicletas, pessoas paradas à entrada do estabelecimento ou do outro lado da via pública, pessoas que saem correndo de dentro do estabelecimento, gritos e estampidos vindos do interior do local etc); 2. Ao passar pelo estabelecimento observar o local onde fica o caixa; 3. Observar o fundo do estabelecimento (balcões, portas, entradas), atentando para atitudes e expressões das pessoas; 4. Estabelecimentos vazios (especialmente à noite), quando ainda em funcionamento; 5. Portas abaixadas parcialmente ou totalmente em horário anormal; 6. Pessoas carregando materiais, principalmente de madrugada; 7. Pessoas no caixa e outras aguardando em veículos; 8. Pessoas próximas ao vigia do estabelecimento; 9. Os vigias do banco com os coldres vazios ou todos juntos em um dos cantos do local; Obs. : Em caso de averiguação nunca se deve parar a Vtr à frente do estabelecimento, pois, deve-se evitar deixar a Equipe sem abrigo. 4. Em Caixas Eletrônicos;Em Caixas Eletrônicos; 1. Número excessivo de pessoas em seu interior; 2. Os mesmos procedimentos referentes aos estabelecimentos; 5. Em Residências;Em Residências; 1. Veículos parados de forma suspeita (mal estacionados, com portas abertas, condutor aguradando ao volante); 2. Portões e portas abertas; 3. Pessoas carregando objetos (aparelhos eletrônicos como TV, Som, Computadores etc), para veículos ou mesmo a pé para fora da casa (ou para dentro); 4. Gritos e outros sons suspeitos vindos de dentro da própria casa; 5. Pessoas paradas na entrada da casa ou próximo a ela; Obs. : As suspeições podem indicar qualquer tipo de crime que pode estar ocorrendo no interior da residência (roubo, furto, tráfico de entorpecentes, estupro, homicídio etc). Procedimentos Operacionais em Paradas e Procedimentos Operacionais em Paradas e Estacionamentos;Estacionamentos; Doutrina: conjunto de princípios que servem de base a um sistema filosófico, científico etc, .....ensinamento. Todos os procedimentos operacionais serão melhor aplicados à medida que seus princípios tornam-se doutrinários, pois, as regras que mais funcionam são fiscalizadas pelos próprios companheiros do mesmo círculo funcional. Elas são tratadas como mero capricho, pois, fazem parte dos princípios do policiamento ostensivo trazendo maior segurança aos patrulheiros, aumentando a sua eficácia e eficiência , consequentemente, maior produtividade que ocasiona mais credibilidade à Instituição e seus componentes. GeralGeral – Nas paradas e estacionamento os princípios que nos auxiliam são os seguintes; 1. Sempre atentar para a fiel observância às normas de trânsito, não parando sobre as calçadas e faixas de pedestres, na contra mão na via pública, em fila dupla etc.; 2. A Vtr sempre para em condições de pronto deslocamento para em caso de emergência (com a frente voltada para a rua, ou, quando paralela a guia da calçada nunca entre dois veículos sem que haja espaço para manobras rápidas de saída); 3. As janelas da Vtr voltadas para o lado da via pública devem ser fechadas; 4. Sempre deve haver um componente da Equipe próximo à Vtr atento à segurança e na escuta do rádio; 5. Assim que o Cmt da Equipe retornar à Vtr, o componente que havia permanecido na escuta do rádio deverá cientificá-lo das novidades, exceto se for urgente, que deverá ser cientificado de imediato; 6. A Vtr efetua manobras (ré) com a Equipe desembarcada (1º, 3º e 4º Homem) fazendo a segurança e auxiliando o motorista para a agilização das mesmas (no máximo, o 4º homem também permanece na Vtr quando há necessidade de anotar a ocorrências irradiadas pelo COPOM); 7. Não se desembarca da Vtr com a arma empunhada de forma ostensiva; 8. Toda parada e estacionamento deve ser feita em locais que não impeçam ou atrapalhem a fluidez e segurança do trânsito, devendo estar devidamente sinalizado quando necessário; Em Estabelecimentos ComerciaisEm Estabelecimentos Comerciais – Se não for para o atendimento de ocorrências, é o períodosuficiente para os patrulheiros satisfazerem suas necessidades biológicas (alimentação e WC); 1. Antes de efetuar a parada no local, observar a movimentação do local próximo e no interior do estabelecimento; 2. A Equipe (1º, 3º e 4º Homens) desembarcam antes do local, abrindo em “leque” e se posicionando em pontos estratégicos antes da Vtr estacionar no local; 3. Após o estacionamento da Vtr, o Cmt da Equipe e o 4º Homem adentram o estabelecimento (para lanchar se for o motivo da parada); 4. Ao retornar do 1º e 4º homens, o 2º e o 3º homens adentram o local, ficando agora aqueles encarregados da segurança e na escuta do rádio; 5. O PM não senta, não tira a cobertura e se posiciona, preferencialmente ao fundo do estabelecimento, desde que tenha visão de pelo menos um dos componentes da Equipe queefetuam a segurança; 6. Observar todos os princípios básicos de boas maneiras; 7. Somente adentra ao estabelecimento, em que for lanchar, se possuir a quantidade de dinheiro suficiente para tal consumo; 8. As paradas só devem ocorrer em locais compatíveis com à função Policial Militar; 9. Mesmo no interior do estabelecimento, estar com a atenção voltada à segurança e sem o distanciamento excessivo da Vtr; 10.Evitar parar mais de uma viatura em um mesmo estabelecimento particular; Em hospitais e pronto-socorrosEm hospitais e pronto-socorros – principalmente quando se socorre marginal ferido em tiroteio, pode ocorrer de um número excessivo de viaturas acorrerem ao local; 1. Ao chegar no local e for observado o número excessivo de Vtr’s, o Cmt da Equipe deve apenas verificar se há necessidade de algum tipo de apoio pela outra Equipe e se retirar do local em seguida (arrolamento de testemunhas, localização de vítimas, preservação do local do fato etc); 2. Não se aglomeram policiais no PS (atrapalham as equipes médicas, os PM’s passam a conversar alto sobre outros assuntos, começam a dar gargalhadas, passam a parabenizar os colegas pela ocorrência – são atitudes que chamam a atenção dos civis); Em outros estabelecimentos públicos;Em outros estabelecimentos públicos; 1. Não para em local que possa atrapalhar a entrada e saída de outros veículos e pedestres; 2. O Cmt da Equipe deve sempre procurar a autoridade ou seus agentes responsáveis pelo local; 3. O relacionamento com os funcionários deve ser o de camaradagem profissional e amistoso. Obs. : Em qualquer local público, os patrulheiros devem sempre evitar as brincadeiras entre si, as gargalhadas desmedidas, as olhadelas indiscretaspara mulheres e qualquer outro ato de falta de postura e compostura. Apresentação das Ocorrências no DP ou PPJMApresentação das Ocorrências no DP ou PPJM 1. Todas as ocorrências atendidas pela Equipe e que irão decorre condução de partes (DP, PPJM, PS, CPTran etc), deve ser de imediato comunicado ao Cmt Pel. 2. Nas ocorrências de maior complexidade (por exemplo flagrante delito), em que não haja extrema urgência na condução das partes, o Cmt Pel deverá comparecer ao local para apoiar a Equipe; 3. Antes da apresentação no DP e PPJM, analisar o tipo penal e ter certeza de que o fato é crime ou contravenção; 4. Analisar quais órgãos e autoridades deverão ser necessariamente acionados (DP, PPJM, Corregedoria Civil ou Militar, Cmt Cia, Coord. reg., Perícia etc); 5. Chegando ao DP, antes das partes serem ouvidas com mais detalhes, o Cmt da Equipe fará ao delegado de plantão uma explanação breve do fato e citará o local da ocorrência, para que este certifique-se da existência de um fato delituoso, de pessoas detidas e confirme que o mesmo ocorreu em sua circunscrição; 6. Organizar toda a ocorrência analisando seus aspectos legais e técnicos, como: que irá figurar como condutor, onde estava a arma e com quem, o que cada testemunha presenciou , relacionar e qualificar os objetos que serão apreendidos, etc; 7. Ao narrar a ocorrência avitar o uso de termos não técnicos, como: “cano, malaco, sapecou, desovou, pinote etc; 8. Definir com precisão o local, descrever o crime cometido (Não citar o artigo), a participação de cada um dos envolvidos (armas, michas etc), e fatos atenuantes e agravantes (tráfico de drogas em frente a escola, crime contra criança etc.); 9. Se houver sido empregado força física pela Equipe, justificá-la legalmente; 10.Jamais descuidar da segurança do preso enquanto não for recolhido à carceragem, e, ainda assim, atentar para tentativas de fuga dos presos do distrito policial, não se descuidando dos possíveis pontos de fuga; 11.Solicitar ao delegado cópia do Auto de Exibição e Apreensão, desde que haja objetos a serem apreendidos; 12. Após a elaboração dos autos, efetuar a leitura do seu depoimento e estando de acordo assinar, caso contrário alertar o delegado solicitando correção; Observações Gerais;Observações Gerais; 1. Quando da apresentação de ocorrências, evitar que a Vtr fique estacionada em local que irá atrapalhar a entrada e saída de outros veículos e pedestres; 2. Nunca descuidar da segurança do preso, da Equipe, da Vtr e dos equipamentos; 3. Não entregar os instrumentos e objetos a serem apreendidos, sem antes relacioná-los; 4. Sempre elaborar o BOPM, independentemente dos procedimentos adotados pela Polícia Civil; 5. Observar a norma Constitucional quanto à voz de prisão em flafrante delito; 6. Se o Cmt Pel não puder contactar com a Equipe no local da ocorrência deverá fazê-lo no DP quando da apresentação, para prestar os apoios necessários; 7. Feita a apresentação, o encaminhamento de pessoas ou coisas para exame ou coleta de dados de cunho investigatório (legitimação, constatação), é de competência do delegado que deve valer-se de recursos próprios de sua unidade ou outra da Polícia Civil, sendo-lhe vedado utilizar guarnições da Polícia Militar, exceto em casos de comprovada urgência desde que solicitados aos oficiais encarregados do serviço operacional (Resolução SSP nº 21 de 04 de Abril de 1978 e Despacho nº PM-001/02/1997); 8. Nas ocorrências de crime militar, as partes serão apresentadas à autoridade policial militar competente que tomará as medidas de PJM. O oficial presidente do feito cientificará o delegado de plantão da área do fato, fornecendo cópia dos autos (Portaria nº Correg. PM – 1/130 de 08 de Setembro de 1992); 9. Deve ser permitido, na delegacia, sempre que solicitado, o contato reservado do preso com seu advogado (Artigo 7º, III, da Lei 8.906 de 04 de Julho de 1994 – Estatuto da OAB); 10. A ocorrência para a Equipe se encerra assim que todas as partes ouvidas assinam o Auto de Prisão em Flagrante, e deve ser dado ciência ao Cmt Pel, através do Cmt Equipe; 11. A prisão não implica obrigatoriamente na lavratura do auto, podendo a autoridade policial, por falta de dados que embasem a existência de infração penal ou por entender que não houve situação de flagrância, dispensar a lavratura do auto e determinar a instauração de inquérito policial, ou apenas registrá-lo em BO, e providenciar a soltura do preso (TACRESP – RT 679/351); 12. A lei não fixa prazo para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Todavia, o seu caráter de urgência levou os Tribunais a optar por um prazo limite de 24 horas, a contar da prisão, tempo em que será fornecida anota de culpa ao indiciado (TJSP – RT 567/286 e TACRS – RT713/354); 13. A primeira pessoa a ser ouvida no auto de prisão em flagrante é o condutor (Não necessariamente quem efetuou a prisão, mas quem irá apresentar o preso ao delegado de plantão), seguido das testemunhas, da vítima e, por fim do indiciado (Norma Processual Penal); Procedimentos Operacionais em Acompanhamentos e Cercos;Procedimentos Operacionais em Acompanhamentos e Cercos; Considerações Gerais;Considerações Gerais; O acompanhamento é ocorrência de prioridade? Para a natureza desse estudo, sim. O acompanhamento que estamos tratando é a perseguição de natureza policial em que ocorre uma tentativa de fuga (recusa da ordem de parada). Normalmente, a pessoa que foge de um acompanhamento policial empreende altíssima velocidade e suas manobras e reações são imprevisíveis. Todo acompanhamento traz vários pontos sucessivos (dependendo da extensão da tentativa de fuga). Portanto, quanto mais se estende o acompanhamento, mais ele exige o cerco para o seu desfecho e consequente fiscalização das situações de risco. As ocorrências de acompanhamento e cerco, geralmente, envolvem todo o pelotão de patrulhatática e, não raro, necessitam apoio de outros setores (GRPAer, COE etc). Fatores;Fatores; Para a realização eficiente do acompanhamento e cerco há de se considerar cinco fatores principais que influem neste tipo de atendimento de ocorrência; 1. Condições do Tempo – as suas variáveis como: noite – dia, chuva – neblina, verão (época que as pessoas saem mais às ruas) etc; 2. Condições do TerrenoCondições do Terreno – fatores físicos da área de atuação: tamanho, se é planificado, desfiladeiros, pontos e vias de fuga (estradas, favelas e matagais etc); 3. ComandantesComandantes – a personalidade dos Cmt Pel e Cmt Equipe. Ex. : se é alguém que instrui corretamente e dá exemplo, se sabe cobrar o cumprimento das determinações ou não. Disto vai depender a correta execução das planos estratégicos; 4. MétodoMétodo – A existência prévia de planos estratégicos, com linhas de ação gerais e específicas. Ex. : onde atuará cada equipe, o que modular na rede de rádio etc; 5. Lei MoralLei Moral – Há de se ter no consciente os objetivos da atuação: proteção da comunidade e cumprimento da Lei. Ex. : Existem inocentes envolvidos em toda perseguição, que são os transeuntes, moradores ou mesmo refém, pois, quem foge não se preocupa com a segurança de terceiros, esta é uma obrigação de quem persegue (policial); Obs. : A fuga, por si só, não é crObs. : A fuga, por si só, não é cr ime. Matar o fugitivo, por este fato, é crime!ime. Matar o fugitivo, por este fato, é crime! Exemplos negativos infelizmente não faltam: destroem a carreira e a vida pessoal dos policiais envolvidos e denigrem a Instituição, além das vidas barbaramente tiradas (menor sem habilitação, morte de refém, “balas” perdidas que acertam crianças na via pública e imediações). Procedimentos BásicosProcedimentos Básicos Fuga em VeículosFuga em Veículos 1. O Cmt Pel poderá fazer um croqui resumido da área de patrulhamento (incluindo vias de acessos principais, DP, PS, favelas e outros pontos de interesse como pontes e represas) onde se fará a distribuição estratégica das Vtr’s; 2. Traçar o planogeral de cerco da área,. Recomenda-se analisar este plano com o Pelotão (principalmente Motorista e Cmt Equipes), pois, poderá surgir alguma idéia útil por alguém que conhecer determinadas peculiaridades da área; 3. O cerco inicia-se antes das Vt’s saírem da Unidade, ou seja, elas devem estar distribuídas estrategicamente e os seus componentes instruídos (sempre ter Vtr’s próximas das vias de acesso da área); 4. O Cmt Pelotão deve enumerar na instrução as causas possíveis de um acompanhamento; caráter geral, roubo com REFÉM, pessoa sem habilitação, embriagues, socorro de alguém ao PS etc); 5. Combinar com os Cmt Equipes a correta verbalização na rede de rádio evitando-se gritos ininteligíveis e, quando do acompanhamento, modular características do veículo, local e sentido tomado, quantidade de ocupantes e motivo da fuga, se souber (caso contrário alertar com “RESERVA” na rede de rádio); 6. A tentativa de fuga se constata quando, após todos os sinais de parada serem dados, houver a recusa de parada com o veículo aumentando a velocidade e tentando despistar a Equipe. Ocorrendo a insistência na fuga, deve-se solicitar o apoio para o cerco. 7. A Vtr que acompanha transmite os dados, conforme o item “e” acima, e na pausa das suas transmissões, as demais Equipes deverão modular informando prefixo, local e rumo que estão tomando; 8. O Cmt Pel, possuindo a disposição geral das Vtr’s, coordena o cerco através de rede de rádio, sempre promovendo a atualização das localizações das Vtr’s (inclusive a dele); 9. Deve-se utilizar, também, o artifício de desvio, isto é, ainda que tenha partido depois do oponente, chegar ao objetivo antes dele, através do conhecimento que os patrulheiros devem ter da área; 10.Se houver necessidade e possibilidade de outros tipos de apoio, o Cmt deverá acioná-los (GRPAer, COE etc); 11.Se o veículo estiver em direção a outra área, cientificar o COPOM para alertar os patrulheiros da área vizinha, com antecedência; 12.O mais importante num cerco não é a proximidade física da Vtr com o veículo perseguido e sim a sua visualização constante e o envio de informações precisas e atuais. A velocidade da Vtr tem como razão não perder de vista o fugitivo através de um deslocamento seguro à Equipe e demais usuários da via; 13.Em se obtendo êxito na interceptação do veículo e dos fugitivos, proceder conforme os princípios de abordagem e vistoria de veículos, comunicando de imediato o fato através da rede de rádio; 14. Ao se confirmar a interceptação do veículo através da rede de rádio, as demais estiverem muito distantes irão abortar o seu deslocamento para o local, se não houver determinação para o apoio; 15.O Cmt Pel deverá comparecer ao local e orientar quanto à apresentação e finalização da ocorrência junto ao órgão competente. 16.Jamais dispor a cabeça e o tronco do corpo para fora da Vtr, nem tampouco, bater com a mão na lataria da porta durante os acompanhamentos, pois, os sinais utilizados são a sirene, giroflex, farol alto, buzina, sinais por gestos com as mãos; Fuga de Pessoas a pé;Fuga de Pessoas a pé; 1. A Vtr poderá ser utilizada até onde for possível o seu deslocamento com segurança à Equipe; 2. Em caso de desembarque em que haja necessidade de dividir a Equipe, observar especialmente o princípio da superioridade numérica (e jamais o policial pode perseguir sozinho) e, também, não permitir que a Vtr fique abandonada; 3. O componente que permanecer na Vtr, normalmente o motorista, deverá estacionar a mesma em local seguro, retirar a chave do contato, fechar as portas e seus vidros, permanecendo coberto e abrigado em local que tenha ampla visão da Vtr e do local, se possível com uma arma de apoio (Ex.: Espingarda Cal. 12); 4. Jamais executar o “disparo de advertência”, pois, na quase totalidade dos casos, o fugitivo tende a aumentar o seu pânico (Adrenalina) e, consequentemente a sua velocidade de fuga e desespero (além do risco do projétil atingir inocentes, o próprio parceiro ou o fugitivo sem situação de legítima defesa); 5. Se a fuga ocorreu em matagal e se perdeu de vista o suspeito, deve-se acionar imediatamenteos apoios necessários para o cerco e a busca; 6. Havendo indícios de que o fugitivo tenha adentrado alguma moradia, procede o cerco do local e, devidamente abrigado, averiguar solicitando a presença de moradores e vizinhos; 7. Na perseguição em favela e outros becos similares, atentar para o progressão com cautela, utilizando-se de cobertas e abrigos (cuidado também em relação a buracos, varais etc, principalmente à noite); 8. Ocorrendo a captura do suspeito, deve-se averiguar as suas imediações e da rota de fuga com vistas a algum objeto por ele dispensado; Durante o Patrulhamento a Equipe Deve ter também como DoutrinaDurante o Patrulhamento a Equipe Deve ter também como Doutrina 1. Evitar brincadeiras físicas, bem como gargalhadas desmedidas; 2. Não jogar lixo pela janela da Vtr; 3. Evitar olhadelas indiscretas (Paquera) para mulheres; 4. Estar ciente de todas ocorrências passadas pela rede de rádio; 5. Ao atender qualquer solicitante, desembarcar da Vtr; 6. Evitar permanecer com o rosto voltado para dentro da Vtr, mesmo para conversar com um companheiro; 7. Manter todas as armas em posição de segurança (Não direcionada para ninguém e dedo fora do gatilho); 8. Não ficar com o braço solto para fora da Vtr; 9. Jamais aceitar qualquer tipo de retribuição material ou pecuniária ofertadas por civis, em virtude da função; 10.Não fumar enquanto atende solicitantes; 11.Desembarcar da Vtr quando for ser rondado; 12. Apoiar os policiais de outras modalidades de patrulhamento que estejam necessitando de apoio, dentro de sua área de patrulhamento; 13. Auxiliar as pessoas que necessitem, para prevenir situações de risco à segurança deles (idosos querendo atravessar ruas de grande movimento, pessoa com dificuldade para trocar o pneu de carro em local ermo etc); 14.Estar sempre ciente de qual o local exato em que está atuando (observar placas de endereço e postes com siglas do município); 15.Sempre estar em condições de executar um retorno ágil de mão dupla; 16. Alertar toda a equi[e quando qualquer dos componentes observar algo anormal; 17.Estar preparada para atender todos os tipos de ocorrências, principalmente as de maior gravidade (roubo com refém, catástrofes, troca de tiros etc); ABORDAGEM POLICIALABORDAGEM POLICIAL 1. FUNDAMENTO LEGAL DA ABORDAGEM E BUSCA POLICIAL;FUNDAMENTO LEGAL DA ABORDAGEM E BUSCA POLICIAL; 1. CPP – Artigos 244 e 249; 2. CPPM – Artigos 180 à 183; 3. BOL. GERAL – 111/99 IMPORTANTE SABER QUE:IMPORTANTE SABER QUE: Não existem indivíduos suspeitos, mas sim atitudes suspeitas, ou seja, o comportamento ou a situação de alguém é que, de alguma forma, não se ajusta às circunstâncias determinadas pelo ambiente(horário, clima, local etc), o que torna possível de verificação policial. Em toda abordagem a Polícia : “Ou ganha um amigo, ou prende um “Ou ganha um amigo, ou prende um bandido” bandido” . PROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM À INDIVÍDUO EM ATITUDES SUSPEITAS E REALIZAÇÃO DEPROCEDIMENTOS DE ABORDAGEM À INDIVÍDUO EM ATITUDES SUSPEITAS E REALIZAÇÃO DE BUSCA PESSOALBUSCA PESSOAL Busca Pessoal – Divide-se, quanto à situação do PM, em busca preliminar e busca minuciosa. Busca Preliminar – é a realizada em situação de rotina quando não há fundadas suspeitas sobre a pessoa a ser verificada, mas em razão do local e da hora de atuação; PROCEDIMENTO DO PM NA BUSCA PRELIMINARPROCEDIMENTO DO PM NA BUSCA PRELIMINAR 1. Antes de iniciar a busca, evitar que o indivíduo fique de posse de quaisquer objetos (blusa,sacola, bolsa, pacote, gurada-chuva, jornal etc); 2. Colocar o revistado em pé, com a frente voltada para uma parede ou outra superfície vertical e as costas para si; 3. Se não houver superfície vertical no local preliminar (campo aberto) deve o policial ordenar que o revistado coloque as mãos na cabeça com os dedos entrelaçados;4. Proceder ao porte de armas por trás do revistado, mantendo sempre um braço apoiado nas costas do revistado e o outro realizando a busca, e ainda uma perna atrás da outra de acordo com as posições dos braços; 5. Em acordo de reação, escorar ou desequilibrar o revistado; 6. Durante a busca, obervar a seguinte sequência; 1. Tirar a cobertura (corpo, chapéu etc), do revistado. Examiná-lo; 2. Apalpar a graganta, o peito e a cintura, em toda a volta; 3. Apalpar ao longo das costas, desde a área dos ombors até a cintura e daí a axila direita. A mesma coisa da axila esquerda; 4. Apalpar firmemente ao longo de cada braço, até os dedos, sempre apertando; 5. Apalpar a região pubiana e as nadegas; 6. Examinar todos os bolsos da roupa; 7. Examinar as partes interna e externa de cada perna até o calcanhar; 8. Verificar se não há cheiro de tóxicos. Nas mãos ou picadas nos braços; 9. Verificar todos os objetos e volumes em poder do revistado, inclusive cigarros, fósforos etc; 10.Nada encontrado de ilegal, agradecer a colaboração, liberando o revistado; Busca Minuciosa – é aquela realizada em pessoas altamente suspeitas ou em delinquentes; PROCEDIMENTOS EM BUSCA MINUCIOSAPROCEDIMENTOS EM BUSCA MINUCIOSA 1. Deverá ser feita, sempre que possível, na presença, no mínimo, uma testemunha e em local isolado do público; 2. Adotar os procedimentos da busca preliminar e mais; Tirar toda a roupa e os sapatos do revistado. Se estiver com ataduras ou gesso, verificar se não são falsos; Verificar todo o corpo do revistado, inclusive orifícios externos. Indagar da procedência de cicatrizes e tatuagens. Se tiver cabelos muito grandes ou espessos, passar um pente; Verificar a roupa do revistado; FUNDAMENTO LEGAL DO USO DE ALGEMAFUNDAMENTO LEGAL DO USO DE ALGEMA DECRETODECRETO – – 19.903/50 19.903/50 02) USO DE ALGEMA;02) USO DE ALGEMA; 1. Procedimentos do uso da algema; 1. Para conduzir os delinquentes presos em flagrante delito, desde que ofereçam resistência ou tentem fuga. 2. Para conduzir os ébrios, os viciados e os turbulentos exaltados na prática de infração e que devam ser postos em custódia, desde que seu estado de extrema exaltação torne indispensável o emprego de força; 3. Para tranportar de uma dependência para outra, presos que, pela sua periculosidade, ou tenham tentado ou oferecido resistência, quando da prisão; 2. O abuso no uso da algema, por parte da autoridade ou de seus agentes, acarretará responsabilidade penal. As dependências policiais devem manter livro especial. Para registro das diligências em que tenham sido empregadas algemas, lavrando-se o termo. 3. Cautelas a adotar para algemas em preso; Algemar sempre o detido com os braços para trás; Partir da posição de busca pessoal; Colocar a arma no coldre segurando as algemas com a mão direita; Colocar o pé esquerdo apoiando o calcanhar direito do preso e simultaneamente a mãoesquerdanas costas do mesmo, pois, isso dará maior percepção dos movimentos caso haja uma tentativa de fuga, ou reação possibilitando ainda que o PM possa desequilibrá-lo e imibilizá-lo; Aplicar a algema no pulso direito, mantendo-a voltada para fora de forma que o buraco da fechadura fique para cima; Segurando firmemente o punho direito algemado, colocar o pé direito apoiando o calcanhar esquerdo do preso e simultaneamente segurar a mão do mesmo trazendo-a em seguida para trás, algemando de forma que o buraco da chave fique voltado para cima e o dorso das mãos do preso fiquem voltado para si; Em seguida utilizar a trava de segurança da algema; Ao conduzir o preso o PM deve preocupar-se em mantê-lo do lado oposto ao de sua arma; 4. Retirada das algemas; Deverá ser feita apenas após estar em local seguro; Um PM deve fazer enquanto outro permanece dando cobertura; 5. Uso de meios de fortuna – na falta de algema, poderá ser utilizado outro equipamento para algemar o indivíduo. Ex.: Cordão de segurança (fiel), Cinto etc.; BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA Manual de Procedimento de Rota; M – 14 – PM Manual do CFP Bol. Geral nº 111/99 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM OCORRÊNCIAS DE GRANDE VULTOPROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM OCORRÊNCIAS DE GRANDE VULTO Os procedimentos operacionais em ocorrências de grande vulto, como roubos com reféns, roubos a bancos, rebeliões e ocorrência de confronto armado, que trataremos dessa unidade didática, dizem respeito ao comportamento de cada Policial componente de uma Força Tática no tocante ao cumprimento de regras que facilitem a administração da ocorrência e permitam que uma ocorrência onde sempre haverá a participação de vários policiais, não só da Polícia Militar, como também de outras forças como Polícia Civil, Guardas Municipais, Polícia Federal, imprensa, populares e outras autoridades, não tenha um desfecho com resultados negativos devido a desorganização e falta de coordenação. Osprocedimentos que abordaremos não se referem as ações promovidas para a solução da ocorrência, pois, essa serão abordadas na Unidade didática que trata do gerenciamento de Crise, nos restringiremos as condutas mais simples, mas que no contexto geral se tornam extremamente importantes para o desfecho positivo das ocorrências. Alguns procedimentos são regulados por normas e outros são estabelecidos através da experiência adquirida no atendimento das ocorrências. devemos nos lambrar sempre que, os objetivos principais dos Policiais nestas ocorrências são; Salvar vidas e Cumprir a Lei. Normas em vigor;Normas em vigor; Resolução SSP-22/90, BOL. G 74/90 – Ocorrências com reféns que disciplina a atuação do GER (GrupoNegociador) e GATE (Grupo Invasor). NI PM 3-001/02/96 alterada pela ORDEM COMPLEMENTAR PM 3-003/02/99 que tratam de Ocorrências de Grande Vulto e com reféns revogando em parte a DIPLAN-009/02/94 de Março de 1994 principalmente seu item 7.b que exigia autorização expressa da Autoridade do Poder Jucidiário para a ocupação do estabelecimento prisional. Procedimentos Fundamentais;Procedimentos Fundamentais; 1. Sempre que se chegar em uma ocorrência de grande vulto onde já se tenha sempre de outras Policias, deverá entrar no sítio da ocorrência apenas o de maior graduação ou posto acompanhado de um segurança, que fará um contato com a maior autoridade ali presente para e verificar a necessidade de apoio e traçar a ação em conjunto se for necessário. Os demaisPoliciais aguardam as ordens à distância, para se evitar acúmulo de Policiais que dificulta a coordenação. 2. Quando deparar-se com uma ocorrência de vulto, tome como uma das primeiras medidas isolar o local delimitando a área onde não será permitida a entrada de populares, mídia e outras autoridades que não tenham competência para ali agir. 3. Não permita p acúmulo de viaturas, mesmo sendo de sua unidade. 4. Defina precisamente quem será o anotador que deverá estar atento a tudo que ocorre, anotando em ordem cronológica cada passo da ocorrência, autoridades presentes no local, prefixo de viaturas, testemunhas etc. 5. Em caso da necessidade de medidas extremas como invasão de cadeias para conter rebelião ou de recintos para liberação de reféns, nunca faça em conjunto com outras forças, pois, não haverá unidade de comando e os procedimentos não são iguais. Ex. Caso seja necessário invadir uma cadeia, exija a retirada do local de carcereiros, investigadores etc. 6. Não se desconcentre da ocorrência, designe um Policial capacitado para lidar com a mídia e para resolver problemas periféricos à ocorrência. 7. Em ocorrências de roubo, principalmente a bancos, deverá ser designada a Vtr que irá para o local enquanto as demais deverão se posicionar em vias de fuga. 8. Em ocorrências onde houver troca de tiro, deverá ser designada a Vtr que preservará o local, a Vtr que irá a procura de vítimas, a papeleta deverá ser feita por uma equipe de apoio e depois refeita pela equipe envolvida, a papeleta só é feita após a liberação do corpo (em caso de morte) ou aliberação do ferido por parte dos médicos, nunca permita o acúmulo de Policiais em hospitais onde foram socorridos os feridos, pois, acarreta prejuízo aos profissionais da saúde ou gera cenas estranhas ao público externo, como Policiais se parabenizando pela ocorrência ou fazendo brincadeiras, (devendo sempre lembrar que um ser humano morreu ou foi ferido), nos hospitais ou pronto socorros deverão permanecer apenas aquelas Vtr’s que estiverem no apoio se retirando imediatamente após o encerramento do apoio. 9. No local dos fatos sempre deverá haver algum componente da equipe que tenha condição de narrar todo o ocorrido aos peritos que ali compareceram. 10.Somente o comandante da equipe é autorizado a narrar o que aconteceu ou determinar que um outro Policial narre, a menos que haja determinação de alguma autoridade competente para ouvir algum componente da equipe em separado. 11.Componente de outra equipe não deverá, em hipótese alguma narrar o fato ou tomar qualquer atitude que modifique os fatos acontecidos, suas atitudes se restringirão em apoiar a equipe envolvida. Ex. Ocorrência de tiroteio onde um estagiário que chegou em uma Vtr de apoio, jogou areia sobre o sangue que estava no local porque achou que uma cena muito forte para os populares verem. Todos esses procedimentos e os constantes nas normas citadas servem de preparação para a atuação do GERENCIADOR DA CRISE, que deverá agir dentro de um quadro organizado. PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES E AÇÕES DE PATRULHA TÁTICAPLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES E AÇÕES DE PATRULHA TÁTICA – – IMPORTÂNCIA DE IMPORTÂNCIA DE INFORMAÇÕES E ESTATÍSTICASINFORMAÇÕES E ESTATÍSTICAS A importância de se realizar o policiamento ostensivo, operações e ações de patrulhamento tático com base em informações oficiais ou não e dados estatísticos, está no fato de que, assim agindo, saímos do empirismo, do “eu acho”, da situação onde o Policial inicia seu serviço sem metas e objetivos e o encerra sem saber o que ele realmente produziu. Para analisarmos se a produção de um Policial é feita com qualidade, devemos analisar a queda dos índices criminais de sua área de atuação ou analisarmos a quantidade de flagrantes, armas apreendidas, condenados capturados, veículos localizados etc e aindaanalisarmos o resultado final, se houve condenação dos detidos ou se a ocorrência gerou a instauração de procedimento administrativo ou penal contra o Policial. Para se realizar um controle estatístico, pode se utilizar de programas de computador mas também pode-se utilizar de métodos simples, basta ter um mapa da área onde se atua e alfinetes de cores variadas para se demarcar o mapa, sempre separando as ocorrências por tipo e horário. O Policial que trabalha com informações e estatística deve iniciar o seu trabalho com as seguintes perguntas respondidas; O que Combater? Roubo, Furto, Homicídio, Tráfico. Quando Combater? Dia da Semana, Dia do Mês, Horário. Onde Combater? Ruas, Praças, interior de Transporte Coletivo, Bares, Taxi, Favela. Como Combater e que Meio utilizar? Patrulhando, Realizando abordagens, à Pé, Motorizado, à Paisana, usando outros meios como Helicópteros, Cães, Cavalos e quantos Homens empregar. O Policial dispõe de várias fontes de informação tem tendência a não ser violento e arbitrário, pois, usa métodos científicos para checar informações e cumprir a lei. As informações podem ser ofic iais e n ão o fic iais . 1. OFICIAIS:OFICIAIS: 1. PRODESP – Acesso a base de dados de veículos de toda frota nacional – RENAVAM; Antecedentes criminais de pessoas com processos no Estado de São Paulo, pessoas desaparecidas e registro nacional de Carteira de Habilitação – RENACH. 2. INFOSEG – Banco de dados com antecedentes criminais de pessoas de todas as Unidades da Federação, RENAVAM e Registro de Armas; 3. P/2 e P/3 dos batalhões e Policias Civil e Federal; 4. CAP (Coordenadoria de analise e planejamento) que funciona junto à Secretaria de Segurança Pública. 5. SIOPM – Banco de dados de veículos e pessoas alimentado apenas pela Policia Militar; 6. PROCIC – Programa de orientação e controle de indicadores criminais, instalado nas Companhias da Capital, permite um acompanhamento diário pelo Cmf Geral e Secretário de Segurança dos índices criminais. 2. NÃO OFICIAIS:NÃO OFICIAIS: 1. Informações passadas por marginais ou cidadãos da comunidade; 2. Álbuns fotográficos feitos no próprio Pelotão; 3. Imprensa; 4. Outros; As informações e dados estatísticos referentes a horário, local, tipo de crime e modus operandi dos infratores possibilitam a realização de um patrulhamento ostensivo racional, com uma distribuição coerente de homens e viaturas na área de atuação. As informações vindas de informantes (marginais ou cidadãos) e P/2 permitem uma atuação repressiva eficiente, pois, nos levam diretamente ao infrator. O PLANEJAMENTO NO CRIME ORGANIZADOO PLANEJAMENTO NO CRIME ORGANIZADO O planejamento operacional é de tanta importância que até mesmo as grandes quadrilhas se utilizam de métodos padronizados e informações para realizar suas ações criminosas. Por isso, para combatê-los devemos também nos organizarmos. Vejamos alguns trechos extraídos do livro “COMANDO VERMELHO A HISTÓRIA SECRETA DO CRIME ORGANIZADO“, escrito pelo repórter CARLOS AMORIM, ED. RECORD, 1995 – Rio de Janeiro. “.....um grupo organizado de traficantes do Morro da Mineira tinha geralmente, até cinquenta “soldados”, cinco “sargentos”, e um “capitão” ou “general” (chefe da segurança). O traficante ALTAIR DOMINGOS RAMOS, o NAIL, tinha 150 homens sob seu comando. Na eventualidade de um choque com a Polícia, o enfrentamento não dura mais do que dois minutos. Nem precisa durar mais. Um tiroteio desse calibre acontecem imediatamente duas coisas, a polícia para e chama reforços, que demoram de quinze a vinte minutos para chegar; a população corre pelas ruelas no maior tumulto, e os policiais ficam com a sensação de que alguns civis podem morrer no confronto, isso não interessa a nenhum policial, porque a seguir começam os protestos dos moradores, com ampla cobertura da imprensa. Morte de civil hoje em dia da inquérito e até cadeia. Sabendo disso, no morro DONA MARTA no bairro de Botafogo, os traficantes instalaram uma boca de fumo perto de uma creche.....”, página 22 e 23. “.....a força de choque dos traficante entra em ação para ganhar tempo e recolher a mercadoria nos pontos de venda da favela enquanto os mais visados desaparecem, tragados pelo labirinto de ruelas e favelas.....”, página 23. “.....O Secretário da Boca é uma espécie de relações públicas da quadrilha. Negocia pequenos desentendimentos. Trata também de empréstimos aos moradores.....”, página 28. “.....As ações armadas da esquerda eram cuidadosamente planejada. Num assalto a banco, por exemplo, o tempo que um sinal de trânsito levava para abrir e fechar era medido meticulosamente. O grupo ou comando entrava na agência bancária com o sinal aberto na rua e saia com o sinal aberto novamente. Você está diante de uma situação crítica se foge de um assalto e dá de cara com um sinal fechado e o tráfego parado. E dificilmente uma unidade de operações de guerrilha urbana seria surpreendida dentro de um banco, porque deixava do lado de fora uma força de choque. O grupo encarregado de conter a repressão na rua usava armamento de impacto, como as metralhadoras cal. 45 e os rifles cal. 20 ou 12, bombas incediárias – tipo molotov – utilizados contra os carros da Polícia.....”, página 67. “.....Os comandos guerrilheiros usavam um personagem conhecido como “o crítico”, uma pessoa que não entrava na ação, mas a tudo assistia. Sua tarefa era apontar os erros na elaboração e execução do plano.....”, página 67. “.....Nas ações armadas, a esquerda sempre usava carros roubados horas antes, para que as placas ainda não contassem nos registros da Polícia. Muitas vezes não eram os automóveis mais potentes. Eram os mais discretos, como as Kombis. Apesar de não serem os mais velozes, passavam desapercebidos.Os carros eram sempre posicionados de modo que não houvesse testemunhas do crupo embarcando neles. Pequenos acidentes também eram provocados intencionalmente para congestionar o trânsito e retardar o deslocamento da Polícia. Além disso, quando usavam carros velozes para saírem dos bancos, logo os abandonavam. A mobilização da Polícia leva em torno de cinco a dez minutos, tempo mais que suficiente para a fuga se consumar. O que os bandidos comuns fazem hoje é uma paródia de técnicas de guer rilha urbana.....”, página 68. AS 12 REGRAS DO BOM BANDIDOAS 12 REGRAS DO BOM BANDIDO Documento encontrado em poder do bandido foragido do Instituto Penal Milton Dias Moreira, de nome EDMILSON CONCEIÇÃO; 1. Não delatar; 2. Não confiar em ninguém; 3. Trazer sempre consigo uma arma l impa, carregada, sem demonstrar volume, mas com facilidade de saque, e munição sobressalente. 4. Lembrar sempre que a Polícia é uma organização e não substimá-la; 5. Respeitar mulher, crianças e indefesos, mas abrir mão desse respeito, quando sua vida ou liberdade estiverem em jogo; 6. Estar sempre que possível documentado (mesmo com documento falso) e com dinheiro; 7. Não trazer consigo retratos ou endereços suspeitos, bem como não usar objetos com seu nome gravado ou objetos de valor; 8. Andar bem apresentável, com barba feita, evitar falar girias, evitar andar a pé, não frequentar lugares suspeitos, não andar em companhia de “chave de cadeia”; 9. Saber dirigir autos, motocicletas etc, conhecer alguma coisa de arrombamento, falsificação e noção de enfermagem; 10.Lembrar-se sempre que roubar R$ 100,00 ou R$ 1.000.000,00 resulta na mesma coisa. 11.Estar sempre em contato com o criminalista e; 12.Não usar em hipótese nenhuma tatuagem. O PATRULHAMENTO TÁTICO DA ROTAO PATRULHAMENTO TÁTICO DA ROTA HISTÓRIA DA ROTAHISTÓRIA DA ROTA Nos albores de 1970, os índices de assaltos a estabelecimentos bancários e similares, bem como as ações terroristas por remanescentes e seguidores desde 1969 de “Lamarca e Mariguela”, continuam a implantar o pânico, a intranquilidade e a insegurança na Capital e Grande São Paulo. Ataques a quartéis e a sentinelas, assassinatos de civis e militares. Estava implantado o terror através de uma Guerrilha Urbana. Mais uma vez dentro da história, o 1º Batalhão Policial Militar “TOBIAS DE AGUIAR”, sob o comando do Ten. Cel. PM SALVADOR DAQUINO, é chamado a dar sequencia a seu passado histórico, desta vez no combate à Guerrilha Urbana que ora atormentava o povo paulista. Havia a necessidade de criação de um policiamento enérgico, reforçado e com mobilidade e eficácia de ação, diluídas por todo o Estado, principalmente na Capital. Para fazer frente a esta situação foi criada em 15 de Outubro de 1970, as Rondas Ostensivas “TOBIAS DE AGUIAR” – ROTA. Mercê de uma doutrina de respeito à população, energia, firmeza e arrojo no combate aos criminosos e aos terroristas o novo tipo de policiamento passa a operar 24 horas por dia e em todo o município da Capital e Grande São Paulo. Assim surgiu a ROTA, um policiamento especializado para atender todo tipo de ocorrência e em espec ial as que o policiamento comum não tinha condições de fazê-la. Um policiamento com doutrina e características peculiares. Uma jornada até nossos dias por entre esta guerra diária nas ruas de São Paulo, em qualquer circunstância, em qualquer situação onde; matar ou morrer, se preciso for no cumprimento do dever, em legítma defesa própria ou de outrem. Se não possuiam os equipamentos condizentes e necessários (rádios, viaturas etc), o lema dos policiais do Batalhão era o seguinte; “o bom desempenho profissional de cada homem tornando-se um todo, suprime qualquer falta de equipamento”, lema este ostentado até os dias de hoje. E foi assim que tudo começou, o investimento total de cada um em si mesmo em prol de um ideal. Eram inacreditáveis a credibilidade, a ética, a perseverança, e a energia positiva que traziam e que até hoje perduram nesta nossa casa, que teve início em meados de 1888 e concluída em 1892. Foi o terceiro quartel construído no então Corpo Policial Permanente que a partir desta data passou a denominar-se Força Pública. Projeto de autoria do notável arquiteto RAMOS DE AZEVEDO e inspirado na arquitetura militar francesa, teve como modelo um quartel das Forças Armadas Francesas no Marrocos. Em seu subsolo há uma rede de túneis que faziam ligações com os quartéis vizinhos e com estações ferroviárias. O material para sua construção veio de diversas partes do mundo; telhas da França, tijolos da Itália e pinhos de Riga. Atualmente, o prédio é patrimônio histórico e está tombado pelo CONDEPHAAT. Além do túnel, há uma chaminé, situada do lado externo próximo ao prédio, que serviu de referencial, guia para os tiros de canhão, durante a Revolução de 1924. Recebeu a denominação de “Quartel da Luz” devido ao fato de haver sido construído no bairro a primeira usina elétrica de São Paulo, que fornecia energia para toda a Capital. O efetivo, apesar de insuficiente, demonstrava pela sua capacidade operacional grande eficiência. Eram homens usando fardas da Corporação, usando capacetes com coifas camufladas. Tinham como armamento as metralhadores Schemeisser e INA, Mosquetão e Revólver. Devido aos capacetes, estes homens eram chamados pela população de “os homens do capacete cor de tigre”. Eis a ROTA, um estado de espírito. Odiada pelos marginais, admirada pelos cidadãos e bem querida por nossas crianças. No dia primeiro de Dezembro de 1970, data do aniversário de fundação do BATALHÃO TOBIAS DE AGUIAR, foi apresentado ao público uma inovação que viria caracterizar ainda mais os policiais da ROTA, “a boina negra”. O PERFIL DO HOMEMO PERFIL DO HOMEM De modo geral, todo integrante do 1º Batalhão de Polícia de Choque “TOBIAS DE AGUIAR” deve conhecer um pouco de sua história, pois, conhecendo o passado saberá orientar-se quanto a conduta a seguir em nossa unidade, como preservá-la e como transmití-la aos que chegarem posteriormente. Apresentação, disciplina e postura são qualidades básicas a todo aquele que deseja servir no BTA. DO COMANDANTE DO PELOTÃODO COMANDANTE DO PELOTÃO 1. Manter-se equidistante, evitando formar “grupos” dentro do pelotão, procurando fixar, sempre que possível os policiais mais experientes para compor sua equipe, pois, a missão principal do Comandante de pelotão é apoiar as equipes sob seu comando. 2. Proporcionar constante aprimoramento de seus comandos através de exposições de ocorrências de serviços anteriores, analisando-as; exercícios de tiro e manejo das armas disponíveis; educação física voltada para a ação policial; bem como visitas periódicas a órgãos de utilidade pública ligados à profissão, tais como Museu da Polícia Civil, IML etc. 3. Estimular o companheirismo, através de reuniões sociais extra-serviço; 4. Cuidar constantemente da aparência e postura de seus subordinados; 5. Delegar missões a seus graduados, comandante de equipe; 6. Evitar a todo custo os “estrelismos”, pois, este é um fator importante de desagregação dopelotão; 7. Lembrar sempre a seus comandados que BOM SENSO é a palavra-chave para o desempenho da missão policial; 8. Lembrar a todos que a conduta de cada um será sempre alvo de observação, não só do superior para o subordinado mas também do subordinado para o superior. DO COMANDANTE DE EQUIPEDO COMANDANTE DE EQUIPE 1. Constante aprimoramento individual, bem como o cuidado com a instrução dos subordinados é primordial; 2. Lembrar sempre que o exemplo, ou seja, a sua própria condua será o norte de seus subordinados, portanto, suas atitudes devem ser baseadas no bom senso, disciplina e justiça. 3. Auxiliar seu comandante, não só obedecendo e transmitindo suas ordens, bem como emitindo sua opinião profissional, desde que tal ato não fomente discórdia na tropa; 4. Máxima atenção na orientação dos estagiários; 5. Repetição diária da conduta e dos ideais que movem o patrulheiro da ROTA, pois, a doutrina sé seconsegue com dedicação de todos e a lembrança constante de nossos ideais; 6. Procurar fortalecer o companheirismo e o sentimento de irmandade entre os subordinados, tentando ajudá-los, não só profissionalmente mas também em sua vida pessoal, pois, é evidente que nenhum ser humano consegue separar sua vida pessoal da profissional; 7. Evitar, desde que possível, a repetição dos seguranças em sua equipe, o que fatalmente formará “grupos” que tendem a criar a sua própria “doutrina”. DO MOTORISTADO MOTORISTA O motorista da Vtr é, desde que possível, escolhido pelo comandante da equipe, pois, trabalharão fixos, portanto, devem se entender perfeitamente braço-direito deste comandante, essencial, sobre ele recai grande parte do serviço, normalmente chega antes dos demais a fim de verificar os cuidados de primeiro escalão com a Vtr e para maior eficácia e agilidade deve ser auxiliado pelos estagiários. Porém, não se deve descuidar de seu preparo técnico e físico, não só na parte policial como também na parte técnica, com respeito a sua tarefa específica, ou seja, proporcionando-lhe reciclagens sobre direção defensiva e ofensiva. DOS SEGURANÇASDOS SEGURANÇAS Os Seguranças são os componentes do banco traseiro da Vtr e dividem-se em três tipos, a saber; 3º, 4º e 5º Homens; O desempenho e comportamento desse homens devem ser observados não só pelo comandante de pelotão e comandante de equipe como também pelo seus próprios companheiros, para que possamos ter uma uniformidade de ações e pensamentos, fortalecendo assim a doutrina da ROTA. O empenho no treinamento é fundamental. A disciplina tem de ser consciente e ter em mente os nossos ideais para que possa professá-los e transmití-los aos estagiários. Cabe a lembrança de que o desempenho dos seguranças depende do desenrolar da ação, portanto, quanto melhor for o seu treinamento e condições físicas, melhor será este desempenho. O TREINAMENTOO TREINAMENTO É esta a base solidificada que deve nortear constantemente a conduta dos comandantes e comandados, e será desenvolvida em qualquer hipótese. Qualquer obstáculo, tais como; excesso de serviço ou falta de tampo hábil devem ser superados, para que ele não sofra solução de continuidade. Seu desenvolvimento dar-se-á antes, durante e após o término do serviço. Compreende o treinamento aspectos técnicos, jurídicos administrativos, operacionais e aqueles decorrentes da experiência profissional, todos planejados, com o fito de permitir que o policial militar venha a execitar sua atribuição com segurança e propriedade. FORMAÇÃOFORMAÇÃO O policiamento executado pelas Vtr’s das RONDAS OSTENSIVAS “TOBIAS DE AGUIAR” (ROTA), está operacionalmente subordinado ao Comandante do Policiamento de Choque, sendo executado por três companhias operacionais a saber; 1. A 1º Cia (ROTA NOTURNA), atua no policiamento ostensivo motorizado das 14h00 às 02h00 da manhã. 2. A 2º Cia (ROTA MATUTINA), atua no patrulhamento de ROTA no horário compreendido das 07h00 às 19h00; e 3. A 3º Cia (ROTA VESPERTINA), cumpre sua atuação no trabalho de cobertura nos horários das 11h00 às 23h00. 4. A 4º Cia (ROTA VESPERTINA), cumpre sua atuação no trabalho de cobertura nos horários das 11h00 às 23h00 em dias opostos à 3ºCia. Cada Cia da ROTA conta com quatro pelotões (exceto a 2º que contém 06 Pelotões) sob o comando de 1º e 2º Ten PM. Cada pelotão é composto por 05 (cinco) Vtr’s, mais a Vtr do Oficial (ROTA COMANDO), num total de 06 (seis) Vtr’s. O dispositivo acima, composto por 06 (seis) Vtr’s, forma um pelotão de choque, que é o comando mínimo de um Oficial-ROTA-Comando, também conhecido como Choque Ligeiro. A Vtr de ROTA (equipe) é composta por 04 (quatro) ou 05 (cinco) homens, a saber; A equipe de ROTA sempre será comandada por um Sgt PM ou Sub Ten PM. 1. Um Sd PM ou Cb PM como Motorista; 2. Um Sd PM ou CB PM como Segurança – 3º homem da Equipe; 3. Um Sd PM ou Cb PM como Segurança – 4º homem da Equipe; 4. Um Sd PM ou Cb PM ou Sgt PM Estagiário; Obs. : É norma da unidade, sempre que houver policias recém chegados à OPM, comporem equipes de ROTA, como 5º homem, sendo sua função a de aprendizado ou estagiário, porém, devido à frota atualmente ser tipo Blazer, torna-se inviável o emprego do 5º homem. Além dos deveres previstos nos regulamentos da corporação, atinentes aos Srt e Sub Ten PM, compete ao comandante de equipe de ROTA. 1. Velar pela postura e compostura de seus subordinados, dentro do quartel e principalmente durante o patrulhamento, ocasião em que o policial militar está diretamente em contato com o público, portanto, alvo de crítica que poderá denegrir o bom nome da ROTA e da corporação; 2. Executar as missões emanadas do escalão superior, por ordem do comandante do pelotão; 3. Fiscalizar as ações e atitudes dos componentes da equipe durante as ocorrências, orientando e apoiando seus subordinados em todos os aspectos; 4. Coordenar e orientar os seus comandados por ocasião de depoimento nos distritos policiais, fórum, unidades e nos julgamentos no TJM ou na justiça comum; e 5. Elaborar a documentação das ocorrências dentro do prazo regulamentar e outros; São deveres e atribuições do MOTORISTA de uma equipe ROTA; 1. Especialmente, compete ao motorista verificar, no início de cada turno de serviço o 1º escalão da Vtr, isto é, nível de óleo, da água, calibragem dos pneus dentre outros; 2. Durante o patrulhamento, procurar conciliar uma bilateralidade de função, ou seja, dirigir a Vtr e patrulhar com vistas principalmente a veículos em estado de suspeição; 3. Dirigir defensivamente com cortesia e respeito aos demais profissionais do volante, aos transeuntes de modo geral, procurando com isto não transgredir as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro; 4. Dirigir com segurança, mesmo quando a situação operacional ditar manobras mais bruscas, como em casos de acompanhamento a veículos roubados e socorro de vítimas acidentadas ou feridas a tiros, facadas ou por outros meios, e; 5. O motorista de uma equipe ROTA deve ser um homem super equilibrado emocionalmente, pois, durante uma perseguição a autos roubados ou socorro de uma pessoa ferida, principalmente se esta pessoa for “policial militar”, os ânimos da equipe ficam exaltados e o condutor da Vtr passará, até de uma forma inconsciente, a receber pressões por parte dos integrantes da equipe, neste caso a solução é a de continuar com calma, sem deixar que a emoção sobreponha à razão. Somente obedecendo aos princípios legais e morais, é que então desempenhará suas funções com eficiência e eficácia; Compete aos Seguranças de uma Equipe de ROTA; 1. Em geral os seguranças de uma equipe são dois ou três homens com funções harmônicas, e sempre trabalham em sintonia com os demais componentes; 2. Terceiro homem da equipe é o segurança com maior experiência profissional e em regra com mais tempo de serviço na unidade. É aquele que em geral fica no banco traseiro da Vtr, sentado atrás do motorista e tem como função específica observar , a certa distância, os veículos que cruzam no sentido contrário com a Vtr policial, procurando detectar quaisquer tipo de anormalidades inerentes ao cotidiano do serviço de policiamento de ROTA. Considerando ser o PM mais experiente, tem a obrigação de passar para o outro segurança toda sua capacidade profissional e as experiências que o dia a dia lhe ensinou, e assim teremos uma passagem da cultura profissional de geração a geração; 3. Quarto homem da equipe é o segurança com menos experiência profissional, em relação aos demais, e a ele compete; Elaborar toda documentação referente a ocorrência, ou seja, preenchimento do BO PM, relação de detidos, anotar e relacionar os materiais a serem apreendidos, velar pela guarda dos produtos que serão relacionados no Auto de Exibição e Apreensão e sempre que possível conduzir as pequenas ocorrências com objetivo de ir tomando contato com delegados da polícia, promotores, juizes e outros órgãos ligados a nossaprofissão. Deve também aperfeiçoar seus conhecimentos no manuseio do Guia da Cidade, para auxiliar o comandante da equipe e o motorista por ocasião de deslocamento em caso de ocorrência de gravidade, tal adestramento o levará à condição de assumir as funções do terceiro homem da equipe, dependendo do seu grau de desenvolvimento no campo do tirocínio policial; e Todos os componentes da equipe são responsáveis pelos armamentos e equipamentos da Vtr, e os seguranças ao retirar o armamento na reserva de armas, devem observar se as armas e munições estão em condições de uso, e ao término do serviço, descarregar asarmas com segurança, dando ciência, caso venha constatar qualquer tipo de irregularidade com o material; MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO Cabe ao motorista a manutenção de 1º escalão, bem como a limpeza da Vtr. Seguir as orientações do fabricante quanto aos níveis de água, óleo, fluído de freios, tensão das correias etc, aumentam a vida útil do veículo e menos aborrecimentos durante o serviço. Um veículo limpo causa boa impressão para quem olha e dá maior prazer em dirigir. Evite usar produtos muito abrasivos ou derivados de petróleo, pois, causam desgaste na pintura e danificam borrachas. Não fazer reparos elétricos ou mecânicos dos quais não tenha conhecimento técnico., você pode causar uma avaria maior ou colocar em risco sua vida e a dos ocupantes do veículo. A viatura é tão importante que sem ela não existiria a ROTAA viatura é tão importante que sem ela não existiria a ROTA É nela que transportamos criminosos, socorremos enfermos, salvamos vidas, fazemos partos, passamos momentos alegres e angustiosos. Todos os policiais que exercem a atividade de patrulheiro devem conhecer um pouco de seu funcionamento, capacidade de atuação e limitações, mas cabe principalmente ao motorista desenvolver seu conhecimento técnico, prático e funcional, tais como; Painel de controle – relógios e lâmpadas piloto que indicam o funcionamento do veículo; ex.: nível de óleo, água, carga de bateria, temperatura etc. Instrumentos de controle; Folga de embreagem, volante com trepidação ou folga, freios etc. Verificação periódica do sistema de iluminação e luzes de emergência; ex.: luz de freio, seta, faróis, ray ligth etc. Verificação dos vidros e portas; uma porta que não se fecha adequadamente pode custar a vida de um policial, um vidro que não se fecha pode durante uma chuva intensa molhar e danificar materiais e equipamentos. Calibragem de pneus; é aconselhável seguir as recomendações do fabricante (manual do proprietário), pneus descalibrados reduzem a vida útil do pneu e aumentam o risco de derrapagem em curvas e freadas. Não submeter a Vtr a trabalhos “forçados” sem que isso seja extremamente necessário. ESTÄGIOESTÄGIO O quinto homem da equipe em regra é um PM estagiário, podendo ser Sd PM, Cb PM ou Sgt PM, esse PM é recém chegado a unidade, e irá receber toda uma carga de informações relativas ao serviço de policiamento executado pela ROTA, pois, é direito do estagiário ser orientado e assistido e dever dos PM’s veteranos adestra-los profissionalmente. O Estagiário visa preparar o policial militar tática e tecnicamente para exercer as atividades de patrulhamento ostensivo motorizado nas “RONDAS OSTENSIVAS TOBIAS DE AGUIAR” (ROTA), tendo em vista as peculiaridades inerentes ao policiamento executado pela ROTA, o estágio é ministrado na forma que segue; Considerando que o estágio visa o preparo psicológico e o adestramento do PM recém-chegado na unidade, o mesmo foi dividido em estágios de observação e estágio de participação, sendo que todos os estagiários serão acompanhados por um preceptor, em regra um PM veterano, podendo ser um Sd PM ou Cb PM e Sgt PM se o estagiário for também um Sgt PM. ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃOESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO Tem duração em média de 45 dias aproximadamente e tem como objetivo dar ao PM as linhas mestras do policiamento executado pela ROTA. Neste período, o PM estagiário não participa diretamente das ocorrências e apenas observa atentamente como os PM’s veteranos executam suas atividades relativas ao policiamento. Nesta fase, o estagiário participa de visitas, tais como; PMRG, Casa de Detenção, Penitenciária do Estado, Instituto de Criminalística, Delegacias Especializadas (Roubo a Banco, Denarc e outros). Museu do Crime da Polícia Civil, IML e dentro das possibilidades, estagiar pelo menos dois dias no GRPA (Grupamento de policiamento aéreo da PM), sendo ainda incluso em ambos os perídos do estágio, instrução e adestramento relativos ao controle de distúrbios civis e matérias correlatas. É nesta fase que o estagiário é muito exigido no aspecto administrativo; manuseio do Guia da Cidade,preenchimento de Talões de ocorrências e demais documentações referentes ao policiamento de ROTA. ESTÁGIO DE PARTICIPAÇÃOESTÁGIO DE PARTICIPAÇÃO Após a primeira fase do estágio (estágio de observação), inicia-se o estágio de participação, que tem seu início após 45 dias e se estende por aproximadamente 90 dias, incluindo o estágio de observação. Obedece os seguintes critérios; 1. Neste período o PM estagiário começa a ter participação nas atividades diárias do policiamento e executar as funções inerentes aos seguranças da equipe de ROTA, isto é, fazer buscas ligeiras e minuciosas, vistorias em autos suspeitos, verificação e localização dos chassis de todos os tipos de autos como se portar como condutor de ocorrências nos distritos policiais, e postura e compostura diante de uma autoridade durante depoimento, julgamento e outras condutas que se fazem necessárias durante o desenrolar das ocorrências em que se envolve. 2. No final do estágio, dependendo da evolução profissional do PM estagiário, a critério dos comandantes de pelotão, o mesmo poderá assumir o lugar do 4º homem da equipe (item 9) a fim de ser testada a sua capacidade profissional, tirocínio, perspicácia e outras qualidades, físicas, morais, psicológicas e emocionais. 3. Durante o estágio, o recém-chegado trabalha dois dias de serviço com cada equipe, começandocom o Sgt mais antigo até o mais moderno, passando pela equipe do comando, repetindo este rodízio até o final do estágio. 4. Após concluída a fase do estágio, será marcada uma reunião pelo comandante do pelotão, e os comandates de equipe e demais componentes do pelotão. É nesta feita, uma avaliação final da adaptação do estagiário para receber o Braçal de ROTA. 5. O estagiário deverá trazer consigo, do início até o final do estágio a ficha de avaliação profissional e da conduta do estagiário. 6. Uma vez o PM estando apto a receber o Braçal, o comndante da companhia deverá ser cientificado a respeito e então será marcada uma data para tal; 7. A entrega do Braçal será feita ao agraciado por outro PM, cuja a escolha será feita pelo PM que vai recebê-lo, em regra o preceptor; A partir deste momento o PM passará a integrar o efetivo do pel como 4º homem, continuando ainda a ser observado, até se definir como bom patrulheiro de ROTA. POLICIAMENTO TÁTICOPOLICIAMENTO TÁTICO A maioria das ocorrências atendidas pela ROTA são as deparadas durante o patrulhamento. As ocorrências passadas via COPOM são as de maior gravidade, onde há a necessidade do emprego imediato do maior efetivo, armamento e treinamento da ROTA. Em ocorrências simples deparadas no patrulhamento (como desinteligência ou acidente de trânsito sem vítimas), as partes são orientadas a dirigirem-se a repartição competente (DP ou Cia CPTran). A equipe de ROTA nunca se desfaz, age sempre como unidade, mesmo em ocorrências com outras Vtr’s e desembarcados, acautelando-se primeiramente com a segurança da equipe. Em perseguição a pé, o PM nunca fica em inferioridade numérica, se os indivíduos fugitivos se dividirem, imediatamente escolhe-se um deles. Este sendo detido pode levar os PM’s aos demais. Quando o COPOM passa uma ocorrência ao comando, este, analisando as variáveis, determina ou não que a Vtr mais próxima atenda. Assim que a ocorrência
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