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IVAS e Gripe: Epidemiologia, Diagnóstico e Tratamento

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IRAs 
Arthur Linhares de Almeida : 201910865 : UniFOA 
 
 
 
Introdução 
→ principal demanda universal nos serviços de 
saúde 
→ 20-40% das consultas ambulatoriais 
→ 12-35% das internações hospitalares 
pediátricas 
→ 90% das infecções respiratórias agudas são de 
etiologia viral – 200 sorotipos identificados 
Classificação 
→ de acordo com orientação das OMS 
→ IVAS – infecções da vias aéreas superiores, 
incluindo rinofaringite, otite média e externa, 
sinusite, faringite 
→ IVAI – infecções das vias aéreas inferiores, ?? 
Epidemiologia 
→ faturas de risco para aquisição de IVAS 
intrínsecos extrínsecos 
idade estação 
sexo masculino IVAS 
atopia creche 
imunodeficiência + velhos 
alterações palato fumo passivo 
alterações craniofaciais chupeta 
predisposição genética aleitamento artificial 
 
 
 
 
Mec. de Transmissão 
→ contato pelas mãos diretamente no indivíduo 
ou indiretamente por meio de superfícies 
→ micropartículas por meio de aerossóis 
→ partículas grandes por meio de aerossóis por 
contato com doente contaminado 
Freq. dos Ag Etiológicos 
Virais nas IVAS 
Vírus (%) 
estimado 
Sazonalidade 
Rinovírus 40 todas estações 
Coronavírus 10 inverno 
Parainfluenza 10-15 primavera/outono 
Influenza 10-15 inverno 
VRS 5 inverno 
Enterovírus <5 verão 
Adenovírus <5 todas estações 
Outros 20-30 
 
Rinofaringite Aguda 
→ epidemiologia 
• baixa idade 
• meses frios do ano 
• 8 episódios por ano nos 2 primeiros anos 
• frequência cai gradativamente até a 
adolescência 
→ etiologia 
• rinovírus – 50% dos casos 
• coronavírus 
• influenza C 
• VRS 
• adenovírus 
• desconhecida – 45% dos casos 
→ aspectos clínicos 
• rinorreia serosa 
• obstrução nasal 
• espirros (fase inicial) 
• lacrimejamento 
• tosse de intensidade e duração variadas 
• febre de intensidade variada (dura 3d 
normalmente) 
• inapetência 
• cefaleia 
• mialgia 
• mal estar 
• hiperemia e congestão da mucosa nasal 
• hiperemia da orofaringe 
• tímpanos congestos nos 3 primeiros dias 
→ diagnóstico 
• clínico 
• ñ há vantagem na realização de exames 
complementares, que devem ser reservados 
aos casos suspeitos de complicação 
→ diagnóstico diferencial 
• rinite alérgica (bife sem sangue) 
• fase inicial de algumas viroses 
• rinites bacterianas (secreção normalmente 
esverdeada) 
• sinusites 
• corpo estranho (comum qnd se encontra 
infecção unilateral) 
• difteria nasal 
• sífilis congênita (qlqr indício de sangue na 
secreção desconfiar) 
→ complicações 
• otite média aguda 
• sinusite 
• adenite cervical 
• mastoidite 
• pneumonia 
→ tratamento 
• antitérmicos/analgésicos 
• soro fisiológico nasal 
• vapor quente 
• educar os pais com relação à evolução da 
doença e aos medicamentos antitussígenos e 
descongestionantes 
• ofertar líquidos 
 
 
 
 
 
 
Gripe 
→ Vírus Influenza A 
• superfície externa = 2ptns 
• Hemaglutinina – 16 subtipos 
• Neuraminidase – 9 subtipos 
• responsável por epidemias a cada 1-2a e 
pandemias a cada 10-40a 
→ aspectos clínicos 
• período de incubação – 3-5d 
• período de transmissibilidade – até 15d 
• modo de transmissão – mãos e nariz 
• sinais e sintomas (mais intenso que IVAS) 
o febre alta e súbita, prostração, tremores, 
mialgia, dor de cabeça, dor de garganta, 
garganta seca, tosse seca, rouquidão, 
coriza hialina em qtd discreta, hiperemia e 
congestão ocular, queimação retroesternal, 
toxemia, pele quente e úmida, vômitos, 
diarreia, linfonodos cervicais 
→ diagnóstico laboratorial 
• imunofluorescência indireta 
• isolamento e cultura de aspirado 
nasofaríngeo e/ou swab combinado (nasal e 
oral) 
→ diagnóstico diferencial 
• rinofaringite aguda 
• infecções respiratórias agudas pelo VRS e 
Adenovírus 
→ Complicações 
• indivíduos de alto risco – crianças entre 6-
60m; idosos acima de 60a; pneumopatas 
crônicos, cardiopatas, imunodeprimidos, 
infectados pelo HIV, nefropatas, neuropatas, 
diabéticos, hemoglobinopatias e usuários 
crônicos de AAS 
→ principais complicações 
• pneumonia bacteriana secundária 
• pneumonia viral primária, laringite 
• miosite, miocardite, pericardite 
• síndrome de Reye, encefalite 
• encefalopatia, mielite transversa 
• síndrome de Guillain-Barré 
• crises convulsivas febris 
→ tratamento 
• repouso e hidratação adequada 
• antipiréticos/analgésicos 
• Amantadina/Rimantadina (influenza A) 
• Oseltamivir e Zanamivir (Influenza A e B) 
→ Diretrizes para Tratamento de Crianças 
Maiores de 1 ano 
• droga de escolha: Oseltamivir 
• início: dentro de 48h do inícios dos sintomas 
• duração – 5d 
→ diretrizes para profilaxia de crianças maiores 
de 1 ano 
• pós-exposição 
o crianças não vacinadas ou vacinadas há 
menos de 15d, com contato com influenza – 
duração de 10d 
• pré-exposição 
o crianças acima de 1a, de alto risco, 
vacinadas após o início da circulação do 
vírus – duração 2sem 
→ imunidade 
• infecção natural ou vacinação; tipo específica 
(vírus A e B); subtipo específica (vírus A) 
→ imunização 
• vacinação contra Influenza A e B (vírus 
inativados, altamente purificados, cultivados 
em ovo e conservado em timerosal) 
• constituição: 3 cepas – 2A e 1B 
• dose única anual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ efeitos adversos da vacina 
• dor e inchaço no local por 2d 
• febre, mal estar e mialgias 6-12h após 
vacinação, persistindo por 1-2d 
• síndrome de Guillain-Barré – 1,7 para 1 
milhão de pessoas vacinadas 
→ contraindicação para a vacina 
• história de Síndrome de Guillain-Barré 
• doenças neurológicas em atividade 
• história de anafilaxia com vacinação prévia 
• história de anafilaxia com ingestão de ovo 
• quadro febril agudo 
→ vigilância epidemiológica 
• rede de unidades sentinelas em cinco 
macrorregiões brasileiras 
• objetivos 
o monitorar as cepas dos vírus da influenza q 
circulam nas cinco regiões brasileiras 
o avaliar o impacto da vacinação contra a 
doença 
o acompanhar a tendência da morbidade e da 
mortalidade associadas à doença 
o responder a situações inusitadas

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