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• Trato superior: rins/ureter; • Trato inferior: vesícula/uretra; • Lembrar das particularidades de cada espécie; • Processo uretral em ruminantes; TRATO SUPERIOR TRATO INFERIOR Disuria; Polaquiuria; Estranguria: Tenesmo; • Presença ou não de obstrução urinária; • Paciente obstruído: dor abdominal, bexiga cheia (bexigoma); azotemia; • Alterações na micção: A micção compreende o processo fisiológico de armazenagem e eliminação da urina. A vesícula urinária e a uretra, em ação conjunta, propiciam o acúmulo da urina que vai sendo formada (fase de armazenagem), por meio de relaxamento da bexiga e contração do "esfíncter" uretral que previne o fluxo de urina para o meio externo. Na etapa seguinte, quando a bexiga está suficientemente cheia, a contração vesical e a facilitação do fluxo de urina dada pelo relaxamento uretral propiciam o esvaziamento da bexiga (fase de eliminação de urina). • Tenesmo: força sem eliminação; • Polaciúria: aumento da quantidade de vezes de urinar (pode ser fisiológico por demarcação de território); • Estrangúria: força com jatos fracos ou gotas; • Poliúria: aumento da produção de urina; • Noctúria: urina enquanto dorme; • Incontinência urinária: nervos da S1 a S3 sensitivos e motores; lesões na coluna podem causar incontinência, causando o músculo detrusor a ficar flácido. • Bexiga neurológica: bexiga flácida sem controle do esfíncter, perde urina com facilidade, e bexiga fica mais vazia • A síndrome da cauda equina ocorre quando o feixe de nervos é danificado ou comprimido; • Rins: filtração no glomérulo e reabsorção no túbulo proximal e distal (balanço eletrolítico e de água nos túbulos renais); • Poliúria: aumento da produção urinária, poça de xixi maior, urina grandes volumes, urina mais clara. Como consequência, aumenta a ingestão de água, polidipsia, compensatório. - ADH (hormônio antidiurético), doenças hepáticas, toxinas, DR (aguda/crônica), aumento da taxa de filtração glomerular, hiperadrenocorticismo, hipertireoidismo, diabetes melitus, cetoacidose diabética, ou poliúria por diabetes insipidus – ADH (deficiência); • Polidipsia primária: diabete insípidus (distúrbio no metabolismo de sal e água marcado por sede intensa e vontade excessiva de urinar), central e polidipsia psicogênica (comportamental). • Polidipsia secundária: teste de privação hídrica, é necessário saber que o animal não tem problemas renais. • Aspectos da urina: cor, presença de sangue, presença de pus, cristais (brilho) e de formigas; • Produção urinaria envolve: - Oliguria: (redução da prod. urinária); normalmente 1 a 3ml/kg/hora; desidratação, ICC reduzindo o debito cardíaco, sepse ou medicamentos; DIMINUIÇÃO DA PERFUSÃO RENAL causa situação inicial de oliguria até virar anúria; intervir com fluidoterapia. - Anuria: ausência de produção urinária; menor de 1ml/kg/hora - Iscúria: alteração na micção; é a retenção urinária; esse animal produz normalmente a urina. Pode haver obstrução mecânica na uretra, ou de adotar a postura pra urinar; • 3 possibilidades de azotemia: aumento das substancias nitrogenadas não proteicas; dosa-se pela ureia e creatinina; - Pré renal: diminuição da perfusão renal - Renal: doença renal intrínseca; - Pós-renal: obstrução ou ruptura do TU; * Há uma sobreposição, pois na pratica não é exatamente desta forma; ----------------------------------------------------------------------------------------------- • A filtração/produção de urina se inicia no glomérulo (parte do néfron), onde o glomérulo recebe 25% do debito cardíaco por diferença de pressão hidrostática; há o extravasamento do “ultrafiltrado” para dentro do espaço tubular; • A função do glomérulo é filtrar; retém substancias e proteínas importantes para o organismo e elimina outros que posteriormente serão reabsorvidas dentro do túbulo contorcido proximal; • As proteínas de alto peso molecular são retidas pelo glomérulo; isso é importante porque um dos marcadores de que possa estar acontecendo uma doença renal é a perda da capacidade de segurar as proteínas de alto peso molecular, e com isso uma proteinemia; • A taxa de filtração glomerular é mensurada para avaliar o quanto o rim tem capacidade funcional preservada; • A creatinina e o SDMA em conjunto com água, aminoácido, glicose são livremente filtradas e são utilizados como marcadores indiretos, por serem substancias livremente filtradas pelo glomérulo. Então, quando o glomérulo perde a capacidade de filtração é o aumento da creatinina e SDMA na corrente sanguínea. • O túbulo contorcido proximal é onde tem mais atividade, então praticamente todas as substancias citadas acima serão reabsorvidas. • Todo o sistema é regulado pelo volume que chega, ou seja, é necessário que nos capilares chegue 25% do débito cardíaco. • A creatinina é usada como marcador indireto/tardio pois é livremente filtrada. Ela vem da creatina e fosfocreatina muscular, ou seja, sofrem uma degradação não enzimática, gerando a creatinina. Ela também não sofre influência da secreção e reabsorção tubular. • O animal de raças com perfil muscular maior, normalmente tem índices de creatinina mais elevados fisiologicamente. • É importante lembrar que no doente renal crônico é observado muitas vezes a emaciação muscular (perda de massa muscular); ou seja, mesmo que os níveis fisiológicos de creatinina estejam dentro da normalidade, mas isso não quer dizer que não tenha um impacto na sua função glomerular., pois a própria emaciação pode contribuir para a diminuição dos níveis de creatinina. • O aumento da creatinina pode dá-se por dieta rica em carne, a coleta do exame na ausência do jejum (principalmente pós-prandial), raças e distúrbios pré-renais, renais e pós renais. Além dessas influencias, quando há um distúrbio renal, precisamos entender que a creatinina é um marcador tardio, ou seja, só perceberá o aumento dela na corrente sanguínea quando mais de 75% dos néfrons já foram perdidos. • O SDMA tem 90% do que é produzido pela L-arginina filtrada pelo glomérulo. A partir de 25% de perda da função renal, já é observada, ou seja, é um excelente marcador com alta precocidade, também sem influência na musculatura. • A importância da precocidade é porque a doença é de caráter progressivo, ou seja, tende a piorar cada vez mais à medida que o tempo passa, então se for descoberto antes dos néfrons estarem comprometidos. • Diagnóstico da doença renal: - Uma única mensuração pontual da creatinina e SDMA tem valor diagnostico para doença renal? Não, porque precisa ser considerada a hidratação adequada do paciente, repetição da mensuração em momentos variados, considerar dieta e massa muscular do paciente e dependendo da situação, reavaliar o animal em 2 a 4 semanas. • Doença renal aguda: animal com sinais de forma abrupta, muitas vezes sem sinais pregressos, mas pode haver comorbidades associadas (piometra, leptospirose, etc.). • Doença renal crônica: caráter insidioso (um dia o animal está normal, no outro sem comer por exemplo) ou acidental (o animal vai para uma consulta de rotina normal); pode haver sinais como poliuria, polidipsia, vomito, perda de apetite e peso, palidez de mucosa. • A hipertensão pode ser originada de outras possíveis enfermidades; contribui para piora do dano renal e também pode fazer lesão ocular, no SNC e cardíaca. - 20% dos pacientes renais crônicos são hipertensos; - 10 a 20% irão se tornar hipertensos; * Considera-se hipertensão acima de 179mmHg, com risco moderado de lesão em órgão alvo. • Inspeção e palpação: pênis, prepúcio, canal vagina, rins; • Exames complementares: urinálise (ureia e creatinina), radiografias, US e endoscopia, biopsia renal; - Creatina é usada como um marcador tardio de doença renal: livremente filtrada no glomérulo com mínima ausência de reabsorçãoe secreção tubular; o glomérulo que filtra o sangue; - Quando houver mais de 70% de perda de néfron (glomérulo); • 1º tem a lesão do néfron, e lá na frente a creatinina vai ser manifestada. • Cão: densidade da urina 1025 a 1030; • Gato: densidade de 1030 a 1035; - Se a densidade estiver menor, vai ter hipostenúria; caso estiver menor que 1015 será isostenúria; • A presença de glicosuria na ausência de hiperglicemia, demonstra que o animal pode ter uma doença tubular; - Os cilindros mostram que há lesão tubular (descamação celular debris, proteínas de baixo peso molecular para luz tubular; • Se houver proteinúria, precisa ser distinguido se é do glomérulo, tubular ou do TRI; - Avaliar o sedimento na microscopia eletrônica; - Relação proteína-creatinina; (siglas RPC ou UPC); divide a concentração da proteína pela concentração da creatinina; precisa ser interpretada em conjunto com o sedimento; quando for superior a 2, é compatível com doença glomerular (pelas proteínas de alto peso molecular); • A palpação renal não é completa, pois depende do porte do animal; - Palpa-se em formato de cunha; - Nos gatos a palpação é fácil nos dois rins; • A bexiga é facilmente palpável na maioria dos animais; - Se o animal tiver algo na parede da bexiga, tem como notar na palpação; sente através da textura; • Coleta de urina: para uma análise consistente, é necessário 10ml; - Pode ser por micção espontânea, com jato médio, ou seja, eliminar o primeiro jato de urina (pode crescer bactérias); - Por cateterismo vesical, com volume intermediário/final, nos cães, em gatos normalmente somente quando está obstruído, pelo fato de ter que ser feita sedação; - Por cistocentese, coleta direto da bexiga, faz em decúbito dorsal, com tricotomia, nos últimos 4 mamilos faz-se um X e no meio do X é onde introduz a agulha, em 45º, (lembrar da assepsia, muito importante); - Frascos estéreis e fechados, e realizar o exame em 2h, para não ter alterações que comprometam a fidelidade do exame; • Nas cadelas, usa-se o espéculo lubrificado, visualiza com uma lanterna visualiza o óstio para introduzir a sonda;
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