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Parvovirose
Ocorre gastroenterite hemorrágica. Procura células altamente mitóticas. Principal causa da diarreia infecciosa. RNA sofre + mutação e + fácil de mutar.
Cães -> afeta + jovens do que adultos por conta da imunidade adquirida.
- Parvovírus canino tipo 1 
Mais infecção do que o tipo 2.
Patogênico em fetos e cachorros recém-nascidos.
Infecção por via oronasal e transplacentária (se infecta durante os 20 ou 35 dias de gestação, se não toma vacina). Obs -> toma a vacina os anticorpos passam pelo leito ou pela placenta para o filhote e se a mãe não toma o filhote desenvolve miocardite.
- Sinais clínicos 
Febre 40 – 45°, desidratação rápida, vomito, diarreia, morte súbita e letargia seguida de fraqueza e perda de apetite.
 - 2 Formas da doença 
Miocardite -> cadelas imunes e os anticorpos maternos nos recém-nascidos previnem esta forma da doença. Enterite -> + comum.
- Patogenia
Principal fonte de infecção são fezes infectadas. Ingestão -> replicação viral -> linfonodos -> corrente sanguínea -> intestino (necrose do epitélio -> sepse) ou baço (necrose da célula linfoide). 
- Lesões
Intestino delgado -> principal afetado. Intestino -> espessadas e inelásticas. Superfície serosa -> aparência granular. Mucosa -> mal estado. Conteúdo -> liquido com flóculos de dehis epiteliais ou sangue vivo. Forma miocárdica -> edema pulmonar.
- Tratamento
Não possui medicação.
Fluidoterapia de suporte, antibióticos para prevenção de infecções secundarias e septicemias, protetor gástrico e corrigir a desidratação e o desequilíbrio eletrolítico. Controle de vômitos, antiemético, anti-ácido e protetor gástrico. 
- Controle e profilaxia
Vacinação, limpeza dos fômites e do local onde o animal fica. Isolar cães doentes. Resistente a maioria dos desinfetantes. Hipoclorito de sódio. Resistente as condições adversas no meio ambiente.
- Parvovirose suína
Parvovírus. Sem envelope (+ resistentes ao meio ambiente e desinfetantes atingem o envelope.)
- Transmissão
Contato oronasal com animais infectados. Monta (sêmen). Secreções e excreção de envoltórios fetais. Elimina o vírus até 9 semanas.
Leitões susceptíveis de 5-6 meses pelo fim da imunidade inata por conta do desmame. 
- Patogenia
Via oral ou genital -> tecidos linfoides -> corrente sanguínea.
Alvo em células com alta atividade mitótica, prefere tecido linfoide no adulto e tecido embrionário ou fetais em fêmeas prenhas. Pode acometer também o intestino nos leitões.
- Viremia
2-4 dias após a infecção e persiste por 2-3 dias. 
Infecção -> crônica. Replica nos linfonodos -> corrente sanguínea -> Viremia. Células intestinais -> replica o vírus -> excreção nas fezes -> contaminação ambiental.
- Sinais clínicos
Falhas reprodutivas no plantel, fetos mumificados, nascimento reduzido.
- Diagnóstico
Cultivo de virus -> fetos abortados e placenta, gânglios mesentéricos, tecidos linfáticos e fígado. Laboratorial -> elisa e hemoglutinaçaõ. Direto -> isolamento viral de pvs em células suínas de rim, testículos e pcr.
- Diferencial
Leptospirose, brucelose e heyzky.
- Controle
Inativação, descarte de animais, controle de roedores, uso de sêmen de laboratório reconhecido e vacinação das porcas, reprodutores e leitões.
Febre aftosa
Animais bi ungulados (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos).
Gênero -> aphthovirus. Familia -> picornaviridae. 7 sorotipos diferentes -> brasil -> AOC. Agente tem grande tendência a mutações que originam vários tipos e subtipos.
Sobrevive em leite e derivados, medula óssea e linfonodos.
- Transmissão
Aerossóis respiratórios (conteúdo de dentro da vesícula é o mais contagioso), contato direto e por humanos.
- Eliminação 
Saliva, sêmen, leite, urina e fezes.
- Sinais clínicos
Claudicação, febre, salivação intensa, vesículas e ulceras na mucosa oral, língua e espaço interdigital e salivação intensa por conta das vesículas na boca. 
- Controle
Impedir a circulação dos animais e destruição de cadáveres, resíduos e produtos de origem animal. 
PNEFA (programa de erradicação e prevenção).
Papilomatose canina
Enfermidade tumoral benigna.
Papiloma vírus -> aparecimento de papilomas principalmente na região oral, lábios, faringe e língua.
Desenvolvida em momentos de imunossupressão demasiada do organismo. Lesões se iniciam na forma de pápulas. Casos tendem a permanecer crônicos. 
- Transmissão -> Contato direto ou indireto com secreções ou sangue provenientes dos papilomas, lesões na superfície epitelial favorecem a infecção. Geralmente acomete ninhadas inteiras.
- Diagnostico -> Baseado nos achados clínicos, detecção viral, histopatologia, PCR e imunohistoquimica.
 - Diferencial -> Neoplasias que podem acometer a cavidade oral.
- Tratamento -> Tuya occidentalis, excisão cirúrgica ou criocirurgia (não indicado no papiloma de córnea), auto vacinação ou vacina autógena. 
Raiva 
Gênero -> Lyssavirus e família -> rhabdoviridae.
Variantes antigênicas -> 1 ou 2 (cães), 3 (morcego hematófago desmodus rotundus) e 4 (morcegos insetívoros tadarida brasilienses). Importante para saber qual a composição da vacina utilizar para manter o controle na região.
- Fonte de infecção 
Disseminação pela mordida de um animal infectado (saliva), contaminação de feridas cutâneas pela saliva pode resultar na infecção.
Principal transmissor -> desmodus rotundus.
- Patogenia
Mordedura, arranhadura e/ou lambedura de mucosas -> saliva do animal doente -> vírus se multiplica no ponto de inoculação -> sistema nervoso central -> disseminação generalizada -> eliminação do vírus pela saliva. Vírus pode ficar incubado por 2 a 8 meses.
A intensidade das lesões é variável e dependem da carga viral (discretas ou ausentes).
Caráter microscópico -> meningoencefalite não supurativas e neurite dos nervos cranianos e espinhais.
- Raiva no cão
Morte de 5-7 dias após sinais clínicos.
Fase podrômica -> mudança de comportamento, dilatação de pupilas e duração média de 3 dias.
Forma furiosa -> agressividade, latidos roucos, incoordenação, convulsão, ptialismo e morte.
Forma paralitica -> fotofobia, paralisia dos músculos da cabeça e membros posteriores, sialorreia e morte.
- Raiva nos herbívoros
Tirou o habitat natural dos morcegos obrigando-os a procurar outro habitat. Vacinação compulsória -> bovinos e equinos com idade superior ou igual a 3 meses e ter caráter temporário.
*corpúsculo de Negri -> inclusões intracitoplasmáticas e patognomônico da doença.
- Diagnostico 
Imunofluorescência e PCR
- Diferencial 
Encefalopatia, herpes vírus, clostridioses, intoxicação por chumbo ou plantas e ricketsias.
Maedi visna 
Ovinos
Vírus da família retroviridae. Lentivirus de pequenos ruminantes. Virus de RNA que aumenta a chance de mutação. 
Alterações nos pulmões, SNC, glândula mamaria e articulações.
Silenciosa, difícil de ser diagnosticada e pouco conhecida pelos produtores.
- Epidemiologia 
Prevalências + elevadas em locais que a ovino e caprinocultura são tecnificadas por ser + fácil de transmitir.
- Transmissão -> Horizontal e/ou vertical, ingestão de colostro ou leite infectado, aspiração de aerossóis de secreções respiratórias e linha de ordenha inadequada.
- Patogenia
Replicação do virus -> infiltração de células mononucleares no SNC, pulmões, membrana sinovial, glândula mamaria e nódulos linfáticos.
Vírus infecta monócitos -> integra o DNA viral ao genoma celular -> expressão do gene viral ativada quando há maturação de monócito e macrófago -> monócitos na corrente sanguínea migram do sangue para o tecido e pode haver ativação da transcrição com produção de proteínas virais e virions -> macrófagos viram disseminadores do vírus por todo o organismo do hospedeiro pelo contato com outras células, órgãos e tecidos.
- Sinais clínicos 
Sinais neurológicos sutis (tremor dos lábios ou inclinação da cabeça acompanhada de perda de condição corporal), dificuldade respiratória, debilidade.
- Diagnostico
Isolamento viral, PCR, detecção de anticorpos (indireto), idga, elisa, dot-blot e immunoblotting.
- Controle
Controle sistemático atraves de testes sorológicos, separação dos filhotes ao nascimento e impedindo a ingestãodo colostro da femea infectada e sacrifício não é obrigatório e inviável devido ao potencial de grande parte do rebanho estar acometida.
Artrite encefálica caprina (CAE)
Lentivirus 
Forma artrítica (deformação da articulação e dificuldade de locomoção), forma nervosa (incoordenação motora, paralisia ascendente, andar em círculo, tremores e torcicolo), forma pulmonar (tosse e pneumonia intersticial) e forma mamaria (mastite intersticial e endurecimento da glândula mamaria).
- Diagnóstico 
Clinico (índice articular clinico) e laboratorial (direto e indireto).
Peste suína clássica 
Causada por um virus RNA. 
Família -> flaviridae. Gênero -> pestivirus.
Lesões com predominância do tipo hemorrágica. Infecto-contagiosa do sistema linfático e circulatório. Hemorragias e problemas reprodutivos (abortos).
Virus resiste em ph de 3 a 10 e não é inativado pelo rigor mortis. Em carcaças resfriadas > 1 mês e carcaças congeladas > 4 anos.
Infecção ocorre pela via oronasal. Tonsilas é o 1° sitio de replicação do virus. Penetra na CS alcançando linfonodos, baço e rins. 
Em ate 90 dias de gestação e o feto tiver contato com o virus torna-se um animal transmissor e não fica doente por conta de não ter o sistema imunológico completo e não reconhece o virus como uma doença.
Anemia infecciosa equina (AIE)
Família -> retroviridae. Gênero -> Lentivirus.
Doença de evolução lenta (crônica). Animal infectado vira fonte de infecção por toda a vida (alta carga viral).Formas -> inaparente, crônica e aguda.
Transmissão por picada de insetos (mutucas e moscas do estabulo), monta natural, transplacentária.
Sinais clínicos -> pontos vermelhos, inchaço na região do abdômen, cansaço e sangramento nasal.
Parvovirose
 
Ocorre gastroenterite hemorrágica.
 
Procura células altamente 
mitóticas.
 
Principal 
causa da diarreia infecciosa. 
RNA sofre + 
mutação e + fácil 
de mutar.
 
Cães 
-
> afeta + jovens do que adultos por conta da imunidade 
adquirida.
 
-
 
Parvovírus canino 
tipo 1 
 
Mais infecção do que o tipo 2.
 
Patogênico em fetos e cachorros recém
-
nascidos.
 
Infecção por via oronasal e transplacentária (se infecta durante os 20 
ou 35 dias de gestação, se não toma vacina).
 
Obs 
-
> toma a vacina 
os anticorpos passam pelo leito 
ou pela placenta para o filhote e se a 
mãe não toma o filhote desenvolve miocardite.
 
-
 
Sinais clínicos 
 
Febre 40 
–
 
45°, desidratação rápida, vomito, diarreia, morte súbita e 
letargia seguida de fraqueza e perda de apetite.
 
 
-
 
2 Formas da doença 
 
Miocardite
 
-
> cadelas imunes e os anticorpos maternos nos recém
-
nascidos previnem esta forma da doença
. 
Enterite 
-
> + comum.
 
-
 
Patogenia
 
Principal fonte de infecção são fezes infectadas. Ingestão 
-
> 
replicação viral 
-
> linfonodos 
-
> corrente sanguínea 
-
> intestino 
(
necrose do epitélio 
-
> sepse) ou baço (necrose da célula linfoide). 
 
-
 
Lesões
 
Intestino delgado 
-
> principal afetado.
 
Intestino 
-
> espessadas e 
inelásticas.
 
Superfície serosa 
-
> aparência granular.
 
Mucosa 
-
> mal 
estado.
 
Conteúdo 
-
> liquido com
 
fló
culos de 
dehis 
epiteliais ou 
sangue vivo.
 
Forma miocárdica 
-
> edema pulmonar.
 
-
 
Tratamento
 
Não possui medicação.
 
Fluidoterapia de suporte, antibióticos para prevenção de infecções 
secundarias e septicemias, protetor gástrico e corrigir a desidratação 
e o desequilíb
rio eletrolítico. Controle de vômitos, antiemético, anti
-
ácido e protetor gástrico. 
 
-
 
Controle e profilaxia
 
Vacinação, limpeza dos fômites e do local onde o animal fica. Isolar 
cães doentes. Resistente a maioria dos desinfetantes. Hipoclorito de 
sódio. Re
sistente as condi
ções adversas no meio ambiente.
 
-
 
Parvovirose suína
 
Parvovírus. Sem envelope (+ resistentes ao meio ambiente e 
desinfetantes atingem o envelope.)
 
-
 
Transmissão
 
Contato oronasal com animais infectados. Monta (sêmen). Secreções 
e excreção de
 
envoltórios
 
fetais. Elimina o vírus até 9 semanas.
 
Leitões susceptíveis de 5
-
6 meses pelo fim da imunidade inata por 
conta do desmame. 
 
-
 
Patogenia
 
Via oral ou genital 
-
> tecidos linfoides 
-
> corrente sanguínea.
 
Alvo em células com alta atividade mitótica
, prefere tecido linfoide no 
adulto e tecido embrionário ou fetais em fêmeas prenhas. Pode 
acometer também o intestino nos leitões.
 
-
 
Viremia
 
2
-
4 dias após a infecção e persiste por 2
-
3 dias. 
 
Infecção 
-
> crônica. Replica nos linfonodos 
-
> corrente sanguín
ea 
-
> 
Viremia. Células intestinais 
-
> replica o vírus 
-
> excreção nas fezes 
-
> contaminação ambiental.
 
-
 
Sinais clínicos
 
Falhas reprodutivas no plantel, fetos mumificados, nascimento 
reduzido
.
 
-
 
Diagnóstico
 
Cultivo de virus 
-
> fetos abortados e placenta, g
ânglios mesentéricos, 
tecidos linfáticos e fígado.
 
Laboratorial 
-
> elisa e hemoglutinaçaõ.
 
Direto 
-
> isolamento viral de pvs em células suínas de rim, testículos 
e pcr.
 
-
 
Diferencial
 
Leptospirose, brucelose e heyzky.
 
-
 
Controle
 
Inativação, descarte de anim
ais, controle de roedores, uso de sêmen 
de laboratório reconhecido e vacinação das porcas, reprodutores e 
leitões.
 
Febre aftosa
 
Animais bi ungulados (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos).
 
Gênero 
-
> aphthovirus. Familia 
-
> picornaviridae. 7 soroti
pos 
diferentes 
-
> brasil 
-
> AOC. Agente tem grande tendência a mutações 
que originam vários tipos e subtipos.
 
Sobrevive em leite e derivados, medula óssea e linfonodos.
 
-
 
Transmissão
 
Aerossóis respiratórios (conteúdo de dentro da vesícula é o mais 
contagio
so), contato direto e por humanos.
 
-
 
Eliminação 
 
Saliva, sêmen, leite, urina e fezes.
 
-
 
Sinais clínicos
 
Claudicação, febre, salivação intensa, vesículas e ulceras na mucosa 
oral, língua e espaço interdigital e salivação intensa por conta das 
vesículas na b
oca. 
 
-
 
Controle
 
Impedir a circulação dos animais
 
e destruição de cadáveres, resíduos 
e produtos de origem animal. 
 
PNEFA (programa de erradicação e prevenção).
 
Papilomatose
 
canina
 
Enfermidade tumoral benigna.
 
Papiloma vírus 
-
> aparecimento de papilomas pr
incipalmente na 
região oral, lábios, faringe e língua.
 
Desenvolvida em momentos de imunossupressão demasiada do 
organismo. Lesões se iniciam na forma de pápulas. Casos tendem a 
permanecer crônicos. 
 
-
 
Transmissão
 
-
> 
Contato direto ou indireto com secreções
 
ou sangue 
provenientes dos papilomas, lesões na superfície epitelial favorecem 
a infecção. Geralmente acomete ninhadas inteiras.
 
-
 
Diagnostico
 
-
> 
Baseado nos achados clínicos, detecção viral, 
histopatologia, PCR e imunohistoquimica.
 
 
-
 
Diferencial 
-
> 
Neop
lasias que podem acometer a cavidade oral.
 
-
 
Tratamento
 
-
> 
Tuya occidentalis, excisão cirúrgica ou criocirurgia 
(não indicado no papiloma de córnea), auto vacinação ou vacina 
autógena. 
 
Parvovirose 
Ocorre gastroenterite hemorrágica. Procura células altamente 
mitóticas. Principal causa da diarreia infecciosa. RNA sofre + 
mutação e + fácil de mutar. 
Cães -> afeta + jovens do que adultos por conta da imunidade 
adquirida. 
- Parvovírus canino tipo 1 
Mais infecção do que o tipo 2. 
Patogênico em fetos e cachorros recém-nascidos. 
Infecção por via oronasal e transplacentária (se infecta durante os 20 
ou 35 dias de gestação, se não toma vacina). Obs -> toma a vacina 
os anticorpos passam pelo leito ou pela placenta para o filhote e se a 
mãe não toma o filhote desenvolve miocardite. 
- Sinais clínicos 
Febre 40 – 45°, desidratação rápida, vomito, diarreia, morte súbita e 
letargia seguida de fraqueza e perda de apetite. 
 - 2 Formas da doença 
Miocardite -> cadelas imunes e os anticorpos maternos nos recém-nascidos previnem esta forma da doença. Enterite -> + comum. 
- Patogenia 
Principal fonte de infecção são fezes infectadas. Ingestão -> 
replicação viral -> linfonodos -> corrente sanguínea -> intestino 
(necrose do epitélio -> sepse) ou baço (necrose da célula linfoide). 
- Lesões 
Intestino delgado -> principal afetado. Intestino -> espessadas e 
inelásticas. Superfície serosa -> aparência granular. Mucosa -> mal 
estado. Conteúdo -> liquido com flóculos de dehis epiteliais ou 
sangue vivo. Forma miocárdica -> edema pulmonar. 
- Tratamento 
Não possui medicação. 
Fluidoterapia de suporte, antibióticos para prevenção de infecções 
secundarias e septicemias, protetor gástrico e corrigir a desidratação 
e o desequilíbrio eletrolítico. Controle de vômitos, antiemético, anti-
ácido e protetor gástrico. 
- Controle e profilaxia 
Vacinação, limpeza dos fômites e do local onde o animal fica. Isolar 
cães doentes. Resistente a maioria dos desinfetantes. Hipoclorito de 
sódio. Resistente as condições adversas no meio ambiente. 
- Parvovirose suína 
Parvovírus. Sem envelope (+ resistentes ao meio ambiente e 
desinfetantes atingem o envelope.) 
- Transmissão 
Contato oronasal com animais infectados. Monta (sêmen). Secreções 
e excreção de envoltórios fetais. Elimina o vírus até 9 semanas. 
Leitões susceptíveis de 5-6 meses pelo fim da imunidade inata por 
conta do desmame. 
- Patogenia 
Via oral ou genital -> tecidos linfoides -> corrente sanguínea. 
Alvo em células com alta atividade mitótica, prefere tecido linfoide no 
adulto e tecido embrionário ou fetais em fêmeas prenhas. Pode 
acometer também o intestino nos leitões. 
- Viremia 
2-4 dias após a infecção e persiste por 2-3 dias. 
Infecção -> crônica. Replica nos linfonodos -> corrente sanguínea -> 
Viremia. Células intestinais -> replica o vírus -> excreção nas fezes -
> contaminação ambiental. 
- Sinais clínicos 
Falhas reprodutivas no plantel, fetos mumificados, nascimento 
reduzido. 
- Diagnóstico 
Cultivo de virus -> fetos abortados e placenta, gânglios mesentéricos, 
tecidos linfáticos e fígado. Laboratorial -> elisa e hemoglutinaçaõ. 
Direto -> isolamento viral de pvs em células suínas de rim, testículos 
e pcr. 
- Diferencial 
Leptospirose, brucelose e heyzky. 
- Controle 
Inativação, descarte de animais, controle de roedores, uso de sêmen 
de laboratório reconhecido e vacinação das porcas, reprodutores e 
leitões. 
Febre aftosa 
Animais bi ungulados (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos). 
Gênero -> aphthovirus. Familia -> picornaviridae. 7 sorotipos 
diferentes -> brasil -> AOC. Agente tem grande tendência a mutações 
que originam vários tipos e subtipos. 
Sobrevive em leite e derivados, medula óssea e linfonodos. 
- Transmissão 
Aerossóis respiratórios (conteúdo de dentro da vesícula é o mais 
contagioso), contato direto e por humanos. 
- Eliminação 
Saliva, sêmen, leite, urina e fezes. 
- Sinais clínicos 
Claudicação, febre, salivação intensa, vesículas e ulceras na mucosa 
oral, língua e espaço interdigital e salivação intensa por conta das 
vesículas na boca. 
- Controle 
Impedir a circulação dos animais e destruição de cadáveres, resíduos 
e produtos de origem animal. 
PNEFA (programa de erradicação e prevenção). 
Papilomatose canina 
Enfermidade tumoral benigna. 
Papiloma vírus -> aparecimento de papilomas principalmente na 
região oral, lábios, faringe e língua. 
Desenvolvida em momentos de imunossupressão demasiada do 
organismo. Lesões se iniciam na forma de pápulas. Casos tendem a 
permanecer crônicos. 
- Transmissão -> Contato direto ou indireto com secreções ou sangue 
provenientes dos papilomas, lesões na superfície epitelial favorecem 
a infecção. Geralmente acomete ninhadas inteiras. 
- Diagnostico -> Baseado nos achados clínicos, detecção viral, 
histopatologia, PCR e imunohistoquimica. 
 - Diferencial -> Neoplasias que podem acometer a cavidade oral. 
- Tratamento -> Tuya occidentalis, excisão cirúrgica ou criocirurgia 
(não indicado no papiloma de córnea), auto vacinação ou vacina 
autógena.

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