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SDE4055. TCC EM SAÚDE - CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINASTICA

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ-CENTRO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
FELIPE DUARTE CANDEIRA
NAYANE DA SILVA CARNEIRO
REJANE AFIO QUINTELA
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA DE UMA ACADEMIA DE FORTALEZA
FORTALEZA-CEARÁ
2022
FELIPE DUARTE CANDEIRA
NAYANE DA SILVA CARNEIRO
REJANE AFIO QUINTELA
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA DE UMA ACADEMIA DE FORTALEZA
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Estácio do Ceará como parte do requisito pra obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
Orientadora: Profª Dra Juliana Osório Alves
FORTALEZA-CEARÁ
2022
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA DE UMA ACADEMIA DE FORTALEZA 
Felipe Duarte Candeira¹, Nayane da Silva Carneiro¹, Rejane Afio Quintela¹, Juliana Osorio Alves2
1 Graduando (a) em Educação Física- Centro Universitário Estácio do Ceará
2 Doutora em Fisiologia pela Universidade Estadual do Ceará e docente do Curso e Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará.
Autores para correspondência:
Felipe Duarte Candeira
Telefone de contato: (85) 997215647
E-mail: felipedcandeira@gmail.com
Nayane da Silva Carneiro
Telefone de contato: (85) 988419818
E-mail: nayane_silva95@hotmail.com
Rejane Afio Quintela
Telefone de contato: (85) 991659447
E-mail: vilarou@hotmail.com
RESUMO
O Brasil tem envelhecido de forma rápida e o aumento da expectativa de vida da população aumentou a preocupação com a qualidade de vida na velhice, tendo em vista que essa fase é muito complexa, na busca de uma melhor qualidade de vida, fruto de um envelhecimento com independência e autonomia, analisar fatores que possam determinar a melhora das habilidades funcionais, do estado de saúde, da qualidade de vida e da independência dos idosos, esse estudo destina-se avaliar a capacidade funcional idosos praticantes de hidroginástica.
Materiais e métodos: A amostra foi composta por 11 idosas praticantes de hidroginástica, entre 60 a 90 anos, foi realizada uma anamnese básica contendo informações pessoais, histórico de atividade física e histórico clínico. Em seguida foi colhido os parâmetros fisiológicos como a pressão arterial, glicemia, frequência cardíaca em repouso, saturação e parâmetros antropométricos, obtendo peso corpóreo, massa muscular corpórea, imc, porcentagem de gordura corporal, e circunferências. A capacidade física foi avaliada pelo teste de caminhada em piscina rasa; teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos; Teste Timed Up and Go (TUG); teste de equilíbrio de alcance funcional (TAF); teste alcançar atrás das costas e teste sentar e alcançar de Wells.
Resultados e conclusão: As idosas se mostraram eficientes na capacidade aeróbica e mobilidade funcional. No entanto, as idosas não apresentaram boa aptidão física funcional nos níveis de força muscular de membro inferior e flexibilidade. Cabe aos profissionais de Educação Física que atuam com a hidroginástica um trabalho direcionado nessas valências físicas que são primordiais para uma maior autonomia desse público. Observou-se, por fim, que é aconselhado reavaliar as aulas de hidroginástica com o objetivo de aumentar gradualmente o volume e intensidade das aulas, obtendo assim a melhora das capacidades físicas e funcionais da população idosa praticante de hidroginástica.
PALAVRAS-CHAVE: Idosas; Hidroginástica; Avaliação física; Capacidade Funcional; Exercício Físico; Envelhecimento.
ABSTRACT
Brazil has aged rapidly and the increase in the population's life expectancy has increased the concern about the quality of life in old age, given that this phase is very complex, in the search for a better quality of life, as a result of aging. with independence and autonomy, to analyze factors that may determine the improvement of functional skills, health status, quality of life and independence of the elderly, this study aims to evaluate the functional capacity of elderly practitioners of water aerobics.
Materials and methods: The sample consisted of 11 elderly women practitioners of water aerobics, aged between 60 and 80 years, a basic anamnesis was performed containing personal information, physical activity history and clinical history. Then, physiological parameters such as blood pressure, blood glucose, resting heart rate, saturation and anthropometric parameters were collected, obtaining body weight, body muscle mass, BMI, percentage of body fat, and circumferences. Physical capacity was assessed by the shallow pool walk test; 30-second sit-and-stand test; Timed Up and Go Test (TUG); functional range balance test (FAT); behind-back test and Wells sit-and-reach test.
Results and conclusion: The elderly women proved to be efficient in aerobic capacity and functional mobility. However, the elderly women did not show good functional physical fitness in terms of lower limb muscle strength and flexibility. It is up to the Physical Education professionals who work with hydrogymnastics to work on these physical valences that are essential for a greater autonomy of this public. Finally, it was observed that it is advisable to reassess the water aerobics classes with the objective of gradually increasing the volume and intensity of the classes, thus obtaining the improvement of the physical and functional capacities of the elderly population who practice water aerobics.
KEYWORDS: Elderly; water aerobics; Physical assessment; Functional capacity; Physical exercise; Aging.
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO
	6
	2
	REVISÃO DE LITERATURA
	8
	2.1
	Hidroginástica e terceira idade
	8
	2.2
	Envelhecimento e qualidade de vida
	9
	3
	METODOLOGIA
	11
	3.1
	População e amostra
	11
	3.2
	Estratégias
	11
	4
	RESULTADOS E DISCUSSÃO
	17
	4.1
	Perfil dos idosos
	17
	4.2
	Classificação de riscos a saúde
	18
	4.3
	Parâmetros fisiológicos dos idosos 
	19
	4.4
	Parâmetros Antropométricos dos idosos 
	20
	4.5
	Capacidade funcional dos idosos 
	21
	5
	CONCLUSÃO
	25
	REFERÊNCIAS
	26
	APENDICE A - Anamnese
	30
	APENDICE B - Termo de consentimento livre
	31
1. INTRODUçãO
O envelhecimento é um processo natural que ocorre em qualquer espécie (SOCCOL; PINTO, 2018). Na legislação brasileira, é considerada idosa a pessoa que tenha 60 anos ou mais de idade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).  O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, número que representa 13% da população do país, e esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018 pelo IBGE.
A preocupação com a qualidade de vida na velhice ganhou importante expressão nos últimos tempos devido ao aumento na expectativa de vida da população (OLIVEIRA; BERTOLINI; JUNIOR, 2014). O Brasil envelhece de forma rápida e intensa, a expectativa de vida em 2016, para ambos os sexos, aumentou para 75,72 anos, sendo 79,31 anos para a mulher e 72,18 para o homem e esse crescimento representa uma importante conquista social e resulta da melhoria das condições de vida (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021). Em 2025, estima-se que entre os dez países do mundo com maior número de idosos, cinco serão países em desenvolvimento, incluindo o Brasil (RIBEIRO; ARAUJO, 2012).
O processo de envelhecimento acontece acompanhado de algumas perdas que ocorrem nos níveis antropométricos, neuromotores e metabólico capazes de comprometer seriamente a qualidade de vida do idoso (SOCCOL; PINTO, 2018). Conforme Fonseca et al. (2018) durante o processo de envelhecimento o idoso apresenta diminuição da resistência física, fato que pode causar maior dependência para as realizações das atividades de Vida Diária. Com o envelhecimento os idosos sofrem algumas alterações morfofisiológicas como: diminuição da força muscular, agilidade, equilíbrio, resistência cardiorrespiratória, aumento da gordura corporal, redução na produção hormonal, redução do déficit Cardíaco, perda da função vital dos pulmões, elevação da pressão arterial entre outras (DURAES; LIMA; ARANTES, 2013).
De acordo com a OrganizaçãoMundial de Saúde (OMS), idosos ativos e independentes conseguem manter o seu potencial físico, social e mental ao longo de todo o ciclo de vida, envolvendo-se em atividades físicas, sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, melhorando assim a sua qualidade de vida (OLIVEIRA; BERTOLINI; JUNIOR, 2014). A prática de exercícios físicos regulares em idosos pode promover diversos benefícios, como a diminuição de riscos de quedas e, consequentemente, de fraturas, prevenção de doenças como hipertensão arterial, osteoporose, artrite, depressão, diminuição da taxa de gordura corporal e perfil lipídico melhoria das capacidades físicas como força, equilíbrio e coordenação motora (FONSECA et al., 2018). O exercício físico é um fator de promoção da saúde imprescindível para um envelhecimento saudável, nesse sentido, diferentes modalidades de atividades físicas vêm sendo propostas para os idosos, entre elas, a hidroginástica (OLIVEIRA; BERTOLINI; JUNIOR, 2014).
As atividades executadas na água fazem parte da mais remota história humana, seja pela imposição ambiental, ou pelo fascínio que esta exerce sobre o homem. Os exercícios desenvolvidos nesse meio podem atingir os mais diversos objetivos (PAULA; PAULA, 1998). Segundo Correia (2009) a hidroginástica é constituída de exercícios aquáticos específicos, baseados no aproveitamento da resistência da água como sobrecarga e do empuxo como redutor do impacto, o que permite a prática deste exercício, mesmo em intensidades altas, diminuindo os riscos de lesão. De acordo Cerri e Simões (2007) os exercícios executados na hidroginástica trabalham também a coordenação motora, o processo cardiorrespiratório, a flexibilidade, a força, a resistência muscular localizada e promovem a socialização a partir do momento que, originalmente, essa atividade é feita em grupos.
A hidroginástica tem exercido papel importante nos cuidados da saúde prestados às pessoas idosas, ao promover a melhora de suas independências e capacidades funcionais (CORREIA, 2009). Conforme Ferreira et al. (2018) na busca de uma melhor qualidade de vida, fruto de um envelhecimento com independência e autonomia, de um envelhecimento saudável e ativo, estudos da capacidade funcional tem-se tornado um componente-chave para a avaliação da saúde dos idosos. A compreensão do envelhecimento reveste-se de tamanha complexidade e relevância que justifica a pretensão de um estudo voltado a identificação dos fatores determinantes para um envelhecimento mais saudável. Partindo desse pressuposto, este estudo destina-se avaliar a capacidade funcional de idosos praticantes de hidroginástica de uma academia de Fortaleza.
1. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Hidroginástica e terceira idade
De acordo Correia (2009) o termo hidroginástica ou ginástica aquática para exercícios físicos realizados dentro do meio líquido surgiu na Alemanha, inicialmente, para atender um grupo de pessoas com mais idade, que precisava praticar uma atividade física segura, sem causar riscos ou lesões às articulações e que lhes proporcionasse bem-estar físico e mental. Com o passar dos tempos, os exercícios físicos na água obtiveram grande importância, sendo praticados de diversas formas até chegar na hidroginástica que é hoje (TEIXEIRA; PEREIRA; ROSSI, 2007).
Embora a hidroginástica não seja uma atividade exclusiva para idosos, é neste público que encontramos o maior número de praticantes. Muitos vêm procurar a atividade sob recomendação médica e apresentam grande número de restrições que devem ser consideradas na prescrição e na escolha dos objetivos (PAULA; PAULA, 1998). O resultado da pesquisa obtido por Teiseira et al. (2020) confirma tal afirmação na atualidade pois 56,7% dos indivíduos entrevistados iniciarem a prática de hidroginástica devido ordens médicas. O que pode ser justificada segundo Cerri e Simões (2007), devido a fácil adaptação dessa modalidade para as pessoas da terceira idade.
Conforme Teixeira e Rossi (2013) a hidroginástica é constituída de exercícios aquáticos específicos, baseados no aproveitamento da resistência da água como sobrecarga e do empuxo como redutor do impacto, o que permite a prática de um exercício, mesmo em intensidades altas, com diminuídos riscos de lesão. Imerso em meio líquido um corpo flutua e a flutuação diminui o efeito da ação gravitacional, reduzindo a compressão articular, facilitando a sustentação do próprio peso. Este é um dos fatores que contribui para a eficácia do treinamento na água para indivíduos obesos, idosos ou com comprometimentos osteoarticulares (PAULA; PAULA, 1998)
Conforme Elias etal. (2012) o impacto do envelhecimento é influenciado pela falta de atividade física e o exercício físico é um importante fator de promoção da saúde, imprescindível para um envelhecimento saudável. Nessa população, se faz necessário dar ênfase aos grandes grupos musculares de natureza rítmica e aeróbica. Algumas características da hidroginástica fazem a atividade ter destaque dentre as possibilidades de exercitação para os idosos. Em primeiro lugar, pelo fato de muitas pessoas gostarem da água, criando desta forma um ambiente diferenciado, além disso, trata se de uma atividade que possibilita o trabalho de grandes grupos musculares ao mesmo tempo, conciliando exercícios aeróbicos, sem riscos de quedas (TEIXEIRA; PEREIRA; ROSSI, 2007).
São muitos os benefícios que a hidroginástica pode proporcionar na vida desse público específico. Com a prática constante dessa atividade, ela é capaz de promover modificações morfológicas, sociais, fisiológicas provocando melhoras nas funções orgânicas e psíquicas do indivíduo (CORREIA, 2009). Trata-se de uma forma versátil de exercitarse, sendo também um programa ideal de condicionamento físico no qual, além dos exercícios aeróbicos, incluem-se exercícios que podem desenvolver flexibilidade, força muscular e resistência em um mesmo programa (TEIXEIRA; PEREIRA; ROSSI, 2007).
1. Envelhecimento e qualidade de vida
De acordo Ferreira et al. (2012) O envelhecimento pode ser entendido como um processo dinâmico e progressivo, caracterizado tanto por alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, quanto por modificações psicológicas. Assim, as maiores adversidades de saúde associadas ao envelhecimento são a incapacidade funcional e a dependência, que acarretam restrição/perda de habilidades ou dificuldade/ incapacidade de executar funções e atividades relacionadas à vida diária. Com o envelhecimento os idosos sofrem algumas alterações morfofisiológicas como: diminuição da força muscular, agilidade, equilíbrio, resistência cardiorrespiratória, aumento da gordura corporal, redução na produção hormonal, redução do déficit Cardíaco, perda da função vital dos pulmões, elevação da pressão arterial entre outras (KRAUSE, 2006 apud DUARES; LIMA; ARANTES, 2013).
A população idosa tende a crescer no Brasil nas próximas décadas, como aponta a Projeção da População, do IBGE, atualizada em 2018. Segundo a pesquisa, em 2043, um quarto da população deverá ter mais de 60 anos. As principais causas para essa tendência de envelhecimento seria o aumento da expectativa de vida do brasileiro. Segundo as Tábuas Completas de Mortalidade, do IBGE, quem nasceu no Brasil em 2017 pode chegar, em média, a 76 anos de vida. Na projeção, quem nascer em 2060 poderá chegar a 81 anos. Desde 1940, a expectativa já aumentou 30,5 anos.
Devido ao aumento na expectativa de vida da população a preocupação com a qualidade de vida na velhice ganhou importante expressão nos últimos tempos e pode ser utilizada para representar o estado geral de saúde de um indivíduo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), idosos ativos e independentes conseguem manter o seu potencial físico, social e mental ao longo de todo o ciclo de vida, envolvendo-se em atividades físicas, sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, melhorando assim a sua qualidade de vida (OLIVEIRA; BERTOLINI; JUNIOR, 2014).
Qualidade de vida é o método utilizado para medir as condições de vida de um ser humano. Envolve o bemespiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Assim, é importante que os idosos tenham qualidade de vida para que possam viver bem (DUARES; LIMA; ARANTES, 2013). 
De acordo Ferreira et al. (2012) É possível viver mais com uma qualidade de vida melhor, através da busca do envelhecimento com independência e autonomia, com boa saúde física e mental. A portaria que instituiu a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa considera que: “o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica” (BRASIL, 2006). Na busca de uma melhor qualidade de vida, fruto de um envelhecimento com independência e autonomia, de um envelhecimento saudável e ativo, tem-se investido no desenvolvimento de programas sociais e de saúde voltados para a preservação da independência e da autonomia, sendo metas fundamentais não só do governo, mas de todos os setores da sociedade (FERREIRA et al., 2012).
O entendimento do que é qualidade de vida na velhice é primordial ao desenvolvimento de iniciativas, de intervenções que promovam a prevenção, manutenção e reabilitação nesta fase da vida, além da organização de serviços e políticas destinadas a promover o bem estar dos idosos. A qualidade de vida é alcançada através da instauração de hábitos saudáveis, como praticar exercício físico e alimentar-se equilibradamente, dentre outros (DUARES; LIMA; ARANTES, 2013).
1. Metodologia
3.1 População e amostra
A amostra foi composta por 11 indivíduos de sexo feminino, praticantes de hidroginástica, entre 60 e 90 anos, da Academia de Natação Marlene Cruz. A academia oferece aulas de hidroginástica e aula de natação para todos os públicos. Essa escolha se deu pelo fato da receptividade na prática desse tipo de estudo e projetos que envolvam a saúde do idoso, obedecendo aos seguintes critérios de inclusão: 1. Ter condições psicológicas para responderem aos questionamentos da pesquisa. 2. Excluídas aquelas que não estivavam disponíveis para a entrevista ou não possuíam idade necessária. Os participantes serão informados sobre a finalidade do estudo, e após seu aceite, assinarão um termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo I). 
3.2 Estratégias
Foi realizada uma anamnese básica contendo informações pessoais como nome, data de nascimento, escolaridade, estado civil e histórico de atividade física e histórico clínico. Em seguida foi realizado alguns testes, em primeiro lugar a aferição da pressão arterial e glicemia. A monitorização da glicemia será realizada em jejum (com pelo menos 8h antes da aferição) efetuada com a inserção de uma gota de sangue capilar, realizada na face palmar da falange distal em quaisquer dedos da mão, em uma fita biossensora descartável (lancetas) contendo glicose acoplada a um dispositivo médico, o glicosímetro. O glícosimetro Accu-Chek Active, que cumpre os requisitos de rigor na norma ISO 1597e lancetador Accu-Check Multiclix graduado de 1 a 5 em graus crescentes de profundidade de penetração na pele. Os valores de referência são, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), que consiste em: normoglicemia (<100mg/dL), pré-diabetes (≥100 mg/dL) e diabetes ( ≥ 126 mg/dL). A pressão arterial será aferida utilizando-se o método auscultatório, com os indivíduos sentados confortavelmente por pelo menos 5 minutos em uma cadeira (com os pés apoiados no chão), e com o braço posicionado ao nível do coração. A pressão arterial sistólica (PAS) será assinalada na 1ª fase de Korotkoff (aparecimento do ruído), e a diastólica (PAD), na 5ª fase de Korotkoff (desaparecimento do ruído). E utilizando-se como pontos de corte aumentada valores de PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 90 mmHg, sendo determinada de acordo com a padronização proposta pelas VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2017. Para efeitos de análise dos dados mais preciso, será utilizada a média dos valores obtidos em duas medidas de pressão arterial, realizadas com intervalos de 20 minutos. Tendo como diagnóstico: normal ≤ 120 mm/Hg, pré-hipertensão (121-139 mm/Hg), hipertensão estágio 1 (140 – 159 mm/Hg), hipertensão estágio 2 (160 – 179 mm/Hg) e hipertensão estágio 3 (≥ 180 mm/Hg). 
Após os processos supracitados, foi realizada a avaliação antropométrica. Para a mensuração das dos dados antropométricos foi utilizado uma balança digital de biopedância da marca Eufy Smart Scale C1 que possui dois pares de sensores em forma de G que avalia o individuo através de uma corrente elétrica baixa amplitude e alta frequência que passa pelo corpo todo listando e fornecendo informações como: peso corpóreo, massa muscular corpórea, imc, e porcentagem de gordura corporal. Foi realizado também a medição da cintura e do quadril das idosas. A relação cintura-quadril (RCQ) é o cálculo que se faz a partir das medidas da cintura e do quadril para verificar o risco que uma pessoa tem de desenvolver uma doença cardiovascular. Isso acontece porque, quanto maior a concentração da gordura abdominal, maior o risco de ter problemas como colesterol alto, diabetes, pressão alta ou aterosclerose. Para calcular a relação cintura-quadril foi utilizado uma fita métrica para avaliar, o tamanho da cintura, que foi medido na parte mais estreita do abdômen e na região entre a última costela e o umbigo e o tamanho do quadril, que foi ser medido na parte mais larga das nádegas. As idosas deverão usar duas peças de roupa (top e short) ou o próprio maiô que realiza a prática da aula durante o teste. Para melhor avaliação também foi realizado a medição da panturrilha pois de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a circunferência da panturrilha é aquela que fornece a medida mais sensível da massa muscular nos idosos. A medida foi realizada na perna esquerda, com uma fita métrica inelástica, na sua parte mais protuberante. Foi considerado adequada a circunferência igual ou superior a 31 cm para as participantes.
Para avaliação da capacidade aeróbica usamos o teste de caminhada em piscina rasa de Neto e Silva (2006). Ele mensura a distância máxima que pode ser percorrida em uma caminhada na piscina durante 12 minutos, os movimentos da corrida foram padronizados, de forma que os joelhos não ultrapassassem a linha do quadril e o tronco ficasse ligeiramente inclinado à frente. Os braços ficaram submersos e foram movimentados de forma simultânea e perpendicular ao tronco (semelhante à braçada do nado de peito). As participantes foram previamente orientadas de como ocorreria o teste, para certificação de que a distância estava sendo aferida corretamente, as bordas da piscina foram demarcadas a cada metro. Além da marcação da distância, havia o controle da execução correta dos movimentos e incentivo verbal para que as voluntárias corressem na maior velocidade possível. A piscina em que foi realizado o teste possuía inclinação onde possui a parte mais rasa e a parte mais funda, cada participante foi orientada a ficar na parte da piscina em que a água ficasse na altura do processo xifoide de acordo com a altura de cada uma, mantendo assim a fidedignidade no teste.
Para a realização desse teste, as participantes tiveram que realizar um repouso de no mínimo 10 minutos. Durante esse tempo, foram avaliadas as contraindicações absolutas (angina instável, infarto agudo do miocárdio recente). E relativas (pressão arterial acima de 180X100mmHg, frequência cardíaca de repouso maior que 120bpm) do teste.
O teste deve ser interrompido caso o participante relate dores em membros inferiores, taquicardia, dispneia ou qualquer outro desconforto. (BRITTO, SOUZA, 2006; PIRES et al, 2007). Na tabela 1 os autores sugerem qual a distância caminhada esperada durante o teste de acordo com o gênero, peso, altura e idade do participante.
Tabela 1 - Classificação do resultado (em metros) no teste de corrida na água de acordo com a faixa etária
	Faixa etáriaFraco
	Regular
	Médio
	Bom
	Muito bom
	20-29 anos (n = 15)
	≤ 285
	> 285-384
	> 384-408
	> 408-441
	> 441
	30-39 anos (n = 24)
	≤ 252
	> 252-321
	> 321-369
	> 369-417
	> 417
	40-49 anos (n = 24)
	≤ 246
	> 246-287
	> 287-336
	> 336-371
	> 371
	50-59 anos (n = 34)
	≤ 241
	> 241-268
	> 268-312
	> 312-336
	> 336
	> 60 anos (n = 38)
	≤ 168
	> 168-232
	> 232-297
	> 297-327
	> 327
Fonte: Silva; Neto (2006)
A força dos membros inferiores foi mensurada por meio do Teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos. O teste inicia com o idoso sentado em uma cadeira, com as costas encostadas e os pés afastados à largura dos ombros e totalmente apoiados no solo. Os membros superiores devem estar cruzados ao nível dos punhos e contra o peito. Ao sinal de “partida” o idoso deve levantar e sentar o máximo de vezes em um intervalo de tempo de 30 segundos. A pontuação será obtida pelo número total de execuções corretas durante 30 segundos. Caso o idoso esteja no meio da elevação no final dos 30 segundos, esta será considerada como uma elevação completa. (CAMARA et al, 2008). A tabela 2 mostra os valores de referência para classificar as participantes de acordo o autor.
Tabela 2 - Valores de referência Sentar e Levantar ( nº repetições)
	Idade
	60 – 64
	65 - 69
	70 – 74
	75 - 79
	80 – 84
	85 - 89
	90 - 94
	Feminino
	12 – 17
	11 - 16
	10 – 15
	10 - 15
	9 – 14
	8 - 13
	4 – 11
	Masculino
	14 – 19
	12 – 18
	12 – 17
	11 – 17
	10 – 15
	8 – 14
	7 - 12
Fonte: Rickli e Jones citado por Safons e Pereira (2007).
Para avaliar a mobilidade funcional foi utilizado o teste Timed Up and Go (TUG). Tem como objetivo avaliar a mobilidade e o equilíbrio funcional. O teste quantifica em segundos a mobilidade funcional por meio do tempo que o indivíduo realiza a tarefa de levantar de uma cadeira (apoio de aproximadamente 46 cm de altura e braços de 65 cm de altura), caminhar 3 metros, virar, voltar rumo à cadeira e sentar novamente. No TUG, o idoso parte da posição inicial com as costas apoiadas na cadeira. A cronometragem é iniciada após o sinal de partida e parada somente quando o idoso se colocar novamente na posição inicial, sentado com as costas apoiadas na cadeira. (KARUKA, SILVA, NAVEGA, 2011. apud. PODSIADLO, RICHARDSON, 1991). A tabela 3 mostra a classificação da capacidade funcional no Teste Timed Up and Go. Quanto maior o tempo de execução do teste, maior declínio funcional, para adultos saudáveis é considerado como valor normal 10 segundos gastos para realização do teste, tempos acima de 10 segundos indicam um grau acentuado de comprometimento funcional (SILVA et al. 2012).
Tabela 3 - Classificação da capacidade funcional no teste Timed up and go
	≤ 10 seg
	(capacidade funcional preservada)
	11 – 20
	(Independência funcional parcialmente preservada
	> 20
	(Independência funcional comprometida
Fonte Karuka, Silva e Navega, (2011). apud. Podsiadlo e Richardson, (1991).
Realizamos também o teste de equilíbrio de alcance funcional (TAF) que determina o quanto o idoso é capaz de se deslocar dentro do limite de estabilidade anterior. É bastante utilizado para identificar o risco de queda. A fita métrica é presa à parede, paralela ao chão, e posicionada na altura do acrômio do voluntário. A participante, descalça, foi posicionado com os pés confortáveis e paralelos entre si, perpendicularmente em relação à parede e próximo ao início da fita métrica. Com punhos em posição neutra, cotovelos estendidos e ombro com flexão de 90º, o voluntário foi instruído a realizar a inclinação para frente sem tocar na fita e, em seguida, foi verificar o deslocamento sobre ela. O resultado do teste é representado pela média, após três tentativas, da diferença entre a medida na posição inicial e a final registrada na régua. Deslocamentos menores que 15 cm indicam fragilidade do paciente e risco de quedas como mostra a tabela 4. 
Tabela 4 - Classificação do teste de equilíbrio de alcance funcional
	≤ 15 cm
	(Risco de queda)
	> 15 cm
	(Sem risco de queda)
 Fonte: Karuka, Silva, Navega, (2011). apud. Duncan, et al, (1990).
Para a flexibilidade dos membros superiores, utilizamos o teste alcançar atrás das costas. Nesse teste o idoso teve que colocar a mão sobre o mesmo ombro, a palma aberta e os dedos estendidos, alcançando o meio das costas tanto quanto possível (cúbito apontado para cima).A mão do outro braço estava colocada atrás das costas, a palma para cima, alcançando para cima o mais distante possível na tentativa de tocar ou sobrepor os dedos médios estendidos de ambas as mãos. Sem mover as mãos do participante, a avaliadora verificou se os dedos médios da mão estão direcionados um ao outro. Foi avaliado os dois lados e não foi permitido o avaliado reposicionar ou tentar unir as mãos após a primeira tentativa. A distância da sobreposição, ou a distância entre as pontas dos dedos médios foi medida com uma régua. Os resultados negativos (-) representam a distância mais curta entre os dedos médios. Os resultados positivos (+) representam a medida da sobreposição dos dedos médios. Foi registradas as duas medidas. O “melhor” valor foi usado para medir o desempenho.
Tabela 5 - Tabela de referência para teste de flexibilidade dos membros superiores
	Idade
	60 - 64
	65 – 69
	70 - 74
	75 - 79
	80 - 84
	85 - 89
	90 - 94
	Feminino
	- 8 a + 4
	- 9 a + 4
	- 10 a + 3
	- 13 a + 1
	- 14 a 0
	- 18 a - 3
	- 20 a - 3
	Masculino
	- 17 a 0
	- 19 a - 3
	- 20 a - 3
	- 23 a - 5
	- 24 a - 5
	- 25 a - 8
	- 27 a - 10
Fonte: Junior, et al. 2018
Para medir a flexibilidade dos membros inferiores foi realizado o teste sentar e alcançar de Wells. O teste inicia na posição sentada em cima de um colchonete (para que não precise sentar no chão), com os joelhos estendidos e os pés tocando a base inicial do banco de Wells. O aluno irá realizou uma flexão de tronco com os membros superiores estendidos e as mãos sobrepostas. O teste foi realizado 3 vezes, registrando-se o maior valor alcançado ao final do movimento para classificação como mostra a tabela 6.
Tabela 5 - Classificação do teste sentar e alcançar no banco de Wells
	Idade
	< 20
	20 – 29
	30 – 39
	40 – 49
	50 – 59
	> 59
	Fraco
	< 24,5
	< 25,0
	< 24,0
	< 22,5
	< 21,5
	< 21,5
	Regular
	25 – 30
	26 – 30
	25 – 28
	22,5 – 28
	22 – 27
	22 – 26,5
	Médio
	31 – 35
	31 – 34
	29 – 33,5
	29 – 32,5
	28 – 32,5
	26,5 - 31
	Bom
	36 – 39,5
	35 – 38
	34 – 38,5
	33 – 37,5
	33 – 37,5
	31 – 32,5
	Ótimo
	> 40
	> 39
	> 39
	> 38
	> 38
	> 33
Fonte: Araujo, Pinheiro e Teixeira, (2012), apud. Wells e Dillon, (1952).
1. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Perfil dos idosos
De acordo com os resultados da avaliação socioeconômica e demográfica, os itens que mais se destacaram como visto na Tabela 6, foram referentes á predominância do sexo feminino e que todas são aposentadas. A carência de participantes do gênero masculino no estudo justifica-se segundo Oliveira, Bertolini e júnior (2013) pela constatação de que idosos do referido sexo, em sua maioria, não praticam a modalidade de hidroginástica, outra razão para o maior percentual de idosas em programas de exercícios físicos pode ser explicada pelo fato de que as mulheres vivem cerca de sete anos a mais do que os homens. Ressalta-se que, para a prática de hidroginástica, a idosa necessita investir um custo mensal, o que justifica a renda mensal deste grupo, pois percebe-se que todas possuem uma renda fixa. 
Tabela 6 - Características socioeconômicas e demográficas dos idosos, Fortaleza, 2022.
	Variáveis
	N
	%
	Gênero
	
	
	Feminino
	11
	100
	Masculino
	0
	0
	Faixa etária
	
	
	60-69
	6
	54,55
	70-79
	4
	36,36
	80 ou mais anos
	1
	9,09
	Estado civil
	
	
	solteiro
	0
	0
	casado
	2
	18,18
	viúvo
	9
	81,82
	Situação familiar
	
	
	Moro sozinho
	3
	27,27
	Moro acompanhado
	8
	72,73
	Escolaridade
	
	
	Analfabeto
	0
	0
	Alfabetizado
	11
	100
	Exerce atividade Remunerada ou Aposentada
	
	
	sim
	11
	100
	não
	0
	0
	Possui pano de saúde suplementar
	
	
	sim
	0
	0
	não
	11
	11
Fonte: Autoria própria
4.2 Classificação de riscos a saúde 
Como visto na Tabela 7,na amostra estudada 54,55% das idosas relataram que eram portadores de alguma patologia, sendo a hipertensão arterial uma das doenças mais frequente. Quando tratada, esta patologia não leva a uma degeneração da capacidade funcional, nem a uma diminuição da inserção sociofamiliar (FERREIRA et al., 2012). É observado também um alto índice de idosas com problemas articulares, 9 entre as 11 participantes relataram algum tipo de doença ou dor articular, o que entra em conformidade com Duraes, Lima e Arantes (2013) que afirmam que dentre as doenças relacionadas ao envelhecimento as principais são: artrite, artrose, osteoporose, doenças cardíacas, hipertensão arterial, diabetes e quedas.
Tabela 7 - Perfil de saúde dos idosos da Academia de hidroginástica, Fortaleza, 2022.
	Doenças Relacionadas
	
	N
	%
	Hipertensão
	sim
	6
	54,55
	
	não
	5
	45,45
	Diabetes
	sim
	2
	18,18
	
	não
	9
	81,82
	Doença cardiovascular
	sim
	1
	9,09
	
	não
	10
	90,91
	Doença respiratória
	sim
	1
	9,09
	
	não
	10
	90,91
	Doença articular
	sim
	9
	81,82
	
	não
	2
	18,18
	Problema de memória
	sim
	2
	18,18
	
	não
	9
	81,82
	Incontinência urinaria
	sim
	2
	18,18
	
	não
	9
	81,82
	Incontinência fecal
	sim
	0
	0
	
	não
	11
	100
	Ocorrências de queda no último ano
	sim
	2
	18,18
	
	não
	9
	81,82
	Uso diário de medicamentos
	sim
	8
	72,73
	
	não
	3
	27,27
	fumante
	sim
	0
	0
	
	não
	11
	100
	Bebida alcoólica
	sim
	0
	0
	
	não
	11
	100
	Cirurgia
	sim
	11
	100
	
	não
	0
	0
Fonte: Autoria própria
4.3 Parâmetros fisiológicos dos idosos 
 
A frequência cardíaca normal é calculada de acordo com diversos fatores, e uma delas é pela idade. De acordo ao Hospital e Maternidade Imigrantes a frequência cardíaca normal para mulheres de 18 á 65 anos é de 73 á 78 bpm e idosas com mais de 65 anos de 50 a 60 bpm. Na Tabela 8 podemos perceber que na faixa de idade a partir de 70 anos, as idosas apresentaram frequência cardíaca maior que o normal. Já em relação a pressão arterial as idosas estão dentro do perfil ideal, já que de acordo ao Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia a pressão arterial normal para idosos deve ser considerada aceitável até 149 x 89 mmHg. A glicemia também se apresenta normal, já que valores de glicemia em torno de 80 a 100 mg/dl são considerados normais, de acordo Dias e Navarro (2009), o que estaria de acordo com a afirmação dos mesmos de que a atividade de hidroginástica mostrou-se ser eficiente para o controle da glicemia. Assim como a saturação também se apresenta normal, já que um índice de saturação considerado normal está geralmente acima de 95% e pode oscilar em torno de 90%, e ainda assim ser considerada normal (Morsch, 2022).
Tabela 8 - Parâmetros fisiológicos dos idosos praticantes de hidroginástica de uma academia de Fortaleza,2022
	Variáveis
	Média
	Desvio Padrão (DP)
	Frequência Cardíaca (FC)
	
	
	60-69
	72
	2,607681
	70-79
	84
	12,98717
	80 ou mais anos
	95
	0
	Pressão arterial (PA)
	PAS
	PAD
	PAS
	PAD
	60-69
	133,3333333
	85
	13,66260102
	10,48808848
	70-79
	140
	88
	16,32993162
	11,54700538
	80 ou mais anos
	140
	80
	0
	0
	Glicemia
	
	
	60-69
	86,66667
	17,90717
	70-79
	95
	8,524475
	80 ou mais anos
	82
	0
	Saturação
	
	
	60-69
	96,83333333
	1,169045194
	70-79
	93,25
	8,845903006
	80 ou mais anos
	94
	0
Fonte: Autoria própria
4.4 Parâmetros Antropométricos dos idosos 
A tabela 9 apresenta o índice de massa corporal (IMC) da amostra. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde verificou-se alta prevalência de excesso de peso entre as idosas praticantes de hidroginástica. Outra variável de alto índice do presente estudo foi ICQ (índice cintura quadril) que nos apresenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares em níveis superiores a 0,80 para o público feminino (VALLE, 2007). O percentual de gordura se apresenta com o valor elevado, tendo em vista que o valor ideal de porcentagem de gordura para idosos é de 26%. Em contra partida a medida da circunferência da panturrilha está dentro do ideal, pois de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a circunferência da panturrilha é aquela que fornece a medida mais sensível da massa muscular nos idosos e esta medida indica alterações na massa magra que ocorrem com a idade e com o decréscimo na atividade física e deverá ser considerada adequada à circunferência igual ou superior a 31 cm para homens e para mulheres.
Tabela 9: Parâmetros Antropométricos dos idosos praticantes de hidroginástica de uma academia de Fortaleza,2022.
	Variáveis
	Média 
	Desvio Padrão (DP)
	IMC
	
	
	60-69
	30,48333
	6,629454
	70-79
	27,875
	5,956159
	80 ou mais anos
	20,5
	0
	ICQ
	
	
	60-69
	0,906666667
	0,071460945
	70-79
	0,92
	0,049665548
	80 ou mais anos
	0,82
	0
	%G
	
	
	60-69
	39%
	0,066985571
	70-79
	36,63%
	0,095255359
	80 ou mais anos
	24,60%
	0
	Panturrilha
	
	
	60-69
	32,33333
	2,562551
	70-79
	33,5
	2,886751
	80 ou mais anos
	38
	0
Fonte: Autoria própria
4.5 Capacidade funcional dos idosos 
Tabela 9 - Bateria de testes em idosos praticantes de hidroginástica da academia de hidroginástica, Fortaleza, 2022.
	Variáveis
	Média
	DP
	Flexibilidade MMSS
	D
	E
	D
	E
	60-69
	28,91666667
	30,66666667
	17,79442797
	12,71875256
	70-79
	9,125
	18
	5,977387947
	2,415229458
	80 ou mais anos
	31
	17,5
	0
	0
	Flexibilidade MMII
	
	
	60-69
	16
	9,402127419
	70-79
	10,75
	8,30160627
	80 ou mais anos
	0
	0
	Mobilidade funcional
	
	
	60-69
	9,488333333
	2,33031686
	70-79
	13,235
	3,139994692
	80 ou mais anos
	12,68
	0
	Teste Sentar e Levantar
	
	
	60-69
	10,5
	3,78153408
	70-79
	8,75
	2,061552813
	80 ou mais anos
	7
	0
	Capacidade aeróbica (CA)
	
	
	60-69
	280
	52,26088403
	70-79
	216
	68,05879811
	80 ou mais anos
	168
	0
	Alcance funcional
	
	
	60-69
	15,66666667
	6,202150165
	70-79
	11,875
	1,436140662
	80 ou mais anos
	10,5
	0
No teste, Alcançar atrás das Costas, como visto na Tabela 6, o teste de Flexibilidade de MMSS realizado com as idosas, quando analisada a tabela de referência do teste em questão do Junior et al (2018), o resultado para as idades de 60-69 ficam abaixo da média (inferior), 70-79 ficam na média (regular) e 80+ ficam na média (regular), e obtendo um desvio padrão de 17 D e 12 E nas idades de 60-69, 5 D e 2 E nas idades de 70-79 e 0 nas idades de 80 +. A flexibilidade dentro da literatura possui diversas definições, Junior et al (2018) diz que, a flexibilidade é a capacidade que uma articulação possui dentro de uma amplitude de movimento na qual foi projetada (Apud. BARBANTI, 2003).
O ganho e manutenção da flexibilidade adquirida aos longos dos anos com uma vida ativa fisicamente é de suma importância para uma longevidade e qualidade de vida do indivíduo idoso, ficando livre dos fatores de risco para lesões e quedas domésticas, então ter uma flexibilidade dentro dos padrões normais para cada faixa-etária é necessário para uma maior independência para a realização das Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD).
Já no Teste de Flexibilidade de MMII, Sentar e Alcançar com Banco de Wells, nos mostra uma situação intrigante, pois de acordo com a tabela de referência do teste em questão do Araujo, Pinheiro e Teixeira (2012), todas as faixas-etárias ficaram abaixo da média (inferior), e com um desvio padrão de 9 nas idades de 60-69, 8 nas idades de 70-79 e 0 nas idades de 80+. Segundo Passos et al (2008) na literatura há divergências de resultados acerca das contribuições da hidroginástica na flexibilidade de seus praticantes, pois tendo em vista que a sua prática visa aproveitar a água como sobrecarga, sendo uma forma de não impactar negativamente nas articulações do indivíduo idoso, pois essas já vêm de um processo degenerativo por conta do envelhecimento de suas estruturas (Apud. Kruel, 2000).
No Teste de Mobilidade Funcional, Timed Up and Go (TUG) realizado com as participantes, de acordo com a tabela de referência do teste em questão do Karuka, Silva e Navega (2011), nas idades de 60-69 ficam acima da média (superior), nas idadesde 70-79 ficam na média (regular), e nas idades de 80+ também ficam na média (regular), e obtendo um desvio padrão de 2 nas idades de 60-69, 3 nas idades de 70-79 e 0 nas idades de 80+. Estivalet e Corazza (2017) afirmam que, a hidroginástica tem efeitos positivos no desempenho ocupacional do idoso, assim, no sensório – motor, que abrange a função sensorial, musculoesquelética e motora (Apud. PEDRETTI, EARLY, 2004). Benefícios esses que podem levar ao idoso apresentar menor dificuldade na realização das ABVD. Entendido isso, é importante salientar que uma boa mobilidade funcional é um fator determinante para a diminuição dos riscos de quedas e posteriormente lesões nesse público.
Referente ao Teste de Força de MMII, Sentar e Levantar da Cadeira em 30’’, realizado com as idosas, com base na tabela de referência do teste em questão do Oliveira (2019), nas idades de 60-69 ficam abaixo da média (inferior), nas idades de 70-79 ficam abaixo da média (inferior), nas idades de 80+ ficam abaixo da média, e com um desvio padrão de 3 nas idades de 60-69, 2 nas idades de 70-79 e 0 nas idades de 80+. Com o processo de envelhecimento o declínio da força muscular é amplamente afetado, seja pelo meio intrínseco ou extrínseco, e a única forma de reverter esse quadro é por meio de novos hábitos, como por exemplo: a adoção de exercícios físicos no seu cotidiano. Um estudo realizado por Aguiar e Gurgel (2009) evidencia que idosas praticantes de hidroginástica apresentam um maior domínio físico, assim como maior força de membros inferiores e flexibilidade quando comparadas a idosas sedentárias.
Vale ressaltar que, deve ser feito um trabalho específico para ganho de força dentro do ambiente líquido, pois de acordo com Aguiar e Gurgel (2009) devido as propriedades físicas da água, os trabalhos que lá são realizados possuem uma diminuição do peso corporal de aproximadamente 90%, que consequentemente, acaba gerando menos impactos nas articulações dos praticantes (Apud. MENDES, et al. 2003).
Relativo ao Teste de Capacidade Aeróbica, Piscina Rasa 12 minutos, realizado com as idosas, de acordo com a tabela de referência do teste em questão do Silva e Neto (2006), nas idades de 60-69 ficam acima da média (superior), nas idades de 70-79 ficam na média (regular), nas idades de 80+ ficam na média (regular), e obtendo um desvio padrão de 52 nas idades de 60-69, 68 nas idades de 70-79 e 0 nas idades de 80+. Segundo Vasselai, Sgarabotto e Bagnara (2012) a capacidade aeróbica diminui de 5 a 15% em 10 anos, esse decréscimo impacta em pessoas sedentárias e um pouco menos em indivíduos fisicamente ativos, dados estes bastantes relevantes e questionáveis, pois quando analisado o resultado de cada faixa-etária das idosas que realizaram o teste, evidenciam dados bastantes satisfatórios.
As atividades físicas de natureza aeróbica são essenciais para a saúde do idoso, atuando como protetor dos fatores de riscos para doenças cardiovasculares, corroborando com o que foi exposto anteriormente, Carvalho, et al (2013) evidenciam em seu estudo que a utilização de exercícios aeróbicos resultou em redução da pressão arterial sistólica (PAS) de forma significativa para os idosos hipertensos.
No Teste de Equilíbrio, Alcance Funcional (TAF), tendo como base a tabela de referência do teste em questão do Karuka, Silva e Navega (2011), nas idades de 60-69 ficam na média (regular), nas idades de 70-79 ficam abaixo da média (inferior), na idade de 80+ ficam abaixo da média (inferior), e com um desvio padrão de 6 nas idades de 60-69, 1 nas idades de 70-79 e 0 nas idades de 80+. O Equilíbrio é a capacidade de manter o corpo em uma posição ereta sobre a sua base, estando na posição ortostática ou não (ALMEIDA, VERAS, DOIMO, 2010).
Segundo Almeida, Veras e Doimo (2010) com o declínio dos mecanismos de controle do equilíbrio, em decorrência da idade, impõe maior demanda de “trabalho” aos processos antes automatizados para compensar a perda do feedback e junção neuromuscular (Apud. CYARTO, et al., 2008). No entanto, quando adentramos nessa temática fica claro que o equilíbrio é uma das variáveis que irão influenciar diretamente na qualidade de vida do idoso, pois “a oscilação postural reveste-se de importância por tratar-se de uma medida funcional significativa, relacionada com os riscos de quedas na velhice.
A Tabela 10 mostra a classificação geral dos resultados dos testes de capacidade funcional das idosas praticantes de hidroginástica de uma academia de Fortaleza.
Tabela 10 - Classificação geral dos resultados de Capacidade Funcional
	Testes
	Classificação
	Frequência
	%
	Flexibilidade MMSS
	Superior
	0
	0
	
	Regular
	5
	45,45
	
	Inferior
	6
	54,55
	Flexibilidade MMII
	Superior
	0
	0
	
	Regular
	1
	9,09
	
	Inferior
	10
	90,91
	Mobilidade funcional
	Superior
	6
	54,55
	
	Regular
	5
	45,45
	
	Inferior
	0
	0
	Força MMII (Sentar e Levantar)
	Superior
	0
	0
	
	Regular
	1
	9,09
	
	Inferior
	10
	90,91
	Capacidade Aeróbica
	Superior
	7
	63,64
	
	Regular
	1
	9,09
	
	Inferior
	3
	27,27
	Alcance Funcional
	Superior
	0
	0
	
	Regular
	3
	27,27
	
	Inferior
	8
	72,73
Fonte: Autoria própria
 CONCLUSÂO
Com base no que foi exposto, a importância da hidroginástica para com a qualidade vida e capacidade funcional do idoso praticante de hidroginástica é inquestionável, pois se mostra eficiente na capacidade aeróbica e mobilidade funcional. No entanto, concluiu-se que as idosas não apresentaram boa aptidão física funcional nos níveis de força muscular de membro inferior e flexibilidade. Cabe aos profissionais de Educação Física que atuam com a hidroginástica um trabalho direcionado nessas valências físicas que são primordiais para uma maior autonomia desse público. Observou-se, por fim, que é necessário reavaliar as aulas de hidroginástica com o objetivo de aumentar gradualmente o volume e intensidade das aulas, obtendo assim a melhora das capacidades físicas e funcionais da população idosa praticante de hidroginástica.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, J. B.; GURGEL, L. A., Apud. MENDES, E. Q., et al, 2003. Investigação dos efeitos da hidroginástica sobre a qualidade de vida, a força de membros inferiores e a flexibilidade de idosas: um estudo no serviço social do comércio – Fortaleza. Rev. Bras. Educ. Fis. Esporte. São Paulo, v. 23, n. 4, p. 335-44, out./dez. 2009
ALMEIDA, A. P. P. V.; VERAS, R. P.; DOIMO, L. A. Apud. CYARTO, E. V., 2008. Avaliação do equilíbrio estático e dinâmico de idosas praticantes de hidroginástica e ginástica. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum. 12(1):55-61, 2010.
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APÊNDICE A - Anamnese
	INFORMAÇÕES PESSOAIS
	Nome:
	Data de Nascimento:
	Data da coleta:
	Idade:
	Sexo: ( ) M ( ) F
	Profissão:
	Escolaridade:
	HISTÓRICO DE ATIVIDADE FÍSICA
	Modalidade:
	Tempo/frequência:
	HISTÓRICO CLÍNICO
	Não Fumante ( )
	Fumante ( )
	Quanto tempo?
	Quantos cigarros por dia?
	Consome bebida alcoólica?
	Não ( )
	Diariamente ( )
	Fins de semana ( )
	Eventualmente/Raramente ( )
	Horas de sono ao dia:
	Possui algum distúrbio?
	Utiliza algum medicamento?
	Possui alguma alergia?
	Possui alguma dor muscular ou articular?
	Possui alguma cirurgia?
	Restrições e patologias anteriores e atuais?
	Obesidade ( )
	Hipertensão ( )
	Diabetes ( )
	Cardiopatias ( )
	Observação:
	PARAMETROS FISIOLÓGICOS
	PArep.: __________/___________ mm/Hg
	F.Crep.: ___________ bpm
	Glicemia:
	Saturação:
	COMPOSIÇÃO CORPORAL E ANTROPOMETRIA
	Peso
	Kg
	Índice de massa corporal (IMC)
	
	Gordura
	%
	Índice cintura quadril (ICQ)
	
	Panturrilha
	Cm
	BATERIA DE TESTES
	Capacidade aeróbica (TC6):
	Teste de força de MS:
	Teste de força de MI:
	Teste de flexibilidade MS:
	Teste de flexibilidade MI:
	Mobilidade funcional (TUG):
	Teste de alcance funcional:
Fonte: Autoria própriaAPÊNDICE B - Termo de consentimento livre
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Resolução 466/2012 do CNS)
O (a) Senhor (a) está sendo convidado (a) a participar da pesquisa, Avaliação física de idosas praticantes de hidroginástica de uma academia de fortaleza, sob a responsabilidade do pesquisador Juliana Osório Alves, CPF: 01556013-16. 
O objetivo do estudo é elaborar propostas de intervenções visando desenvolver atividades para a promoção do envelhecimento saudável. 
O (a) senhor (a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no decorrer da pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não será divulgado, sendo mantido o mais rigoroso sigilo através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a).
A sua participação será através de aplicação de questionários, avaliação física. Serão coletadas informações para sua identificação, além de alguns dados clínicos e físicos. O tempo utilizado para coleta dos dados será de aproximadamente quarenta minutos. Ressaltamos que a sua participação nesta pesquisa é extremamente importante, pois, a partir das respostas, poderemos conhecer melhor o indivíduo avaliado e identificar os inúmeros benefícios que uma vida ativa possui e quanto mais cedo se inicia, mais eficiente será seu organismo na prevenção contra enfermidades causadas pelo envelhecimento.
O preenchimento destes questionários não oferece risco imediato ao (a) senhor (a), porém considera-se a possibilidade de um risco subjetivo, pois algumas perguntas podem remeter à algum desconforto, evocar sentimentos ou lembranças desagradáveis ou levar à um leve cansaço após responder os questionários, portanto garantimos um local reservado e liberdade para não responder questões constrangedoras. Garantimos também, pesquisadores habilitados dando suporte ao método de coleta dos dados e estarão atentos aos sinais verbais e não verbais de desconforto, em caso positivo, será destinado ao núcleo de apoio psicológico da Estácio.
Esclarecemos que manteremos em anonimato, sob sigilo absoluto, durante e após o término do estudo, todos os dados que identifiquem o sujeito da pesquisa usando apenas, para divulgação, os dados inerentes ao desenvolvimento do estudo. Informamos também que após o término da pesquisa, serão destruídos de todo e qualquer tipo de mídia que possa vir a identificá-lo tais como filmagens, fotos, gravações, etc., não restando nada que venha a comprometer o anonimato de sua participação agora ou futuramente
O (a) Senhor (a) pode se recusar a responder, ou participar de qualquer procedimento e de qualquer questão que lhe traga constrangimento, podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer momento sem nenhum prejuízo para o (a) senhor (a). 
Não há despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo. Também não há compensação financeira relacionada à sua participação, que será voluntária. Se existir qualquer despesa adicional relacionada diretamente à pesquisa (tais como, passagem para o local da pesquisa, alimentação no local da pesquisa ou exames para realização da pesquisa) a mesma será absorvida pelo orçamento da pesquisa.
 Os resultados da pesquisa serão divulgados no Centro Universitário Estácio do Ceará-Campus Centro, na semana científica, podendo ser publicados posteriormente. Os dados e materiais utilizados na pesquisa ficarão sobre a guarda do pesquisador.
 	Se o (a) Senhor (a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor, telefone para: Juliana Osório Alves, na sala dos professores do Centro Universitário Estácio do Ceará- Via corpvs, no telefone 85997870598, no horário 07:00 às 19:00 de segunda a quinta, disponível inclusive para ligação a cobrar. Pode ainda entrar em contato pelo e-mail juosorio@gmail.com.
Caso concorde em participar, pedimos que assine este documento que foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador responsável e a outra com o Senhor (a).
Pesquisador Responsável
CONSENTIMENTO DA PARTICIPACÃO
Eu___________________________________________________________, documento____________________	, abaixo assinado, concordo em participar do estudo Avaliação física de idosas praticantes de hidroginástica de uma academia de fortaleza. Fui devidamente informado(a) e esclarecido(a) pelo pesquisador _________________________ sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como riscos e benefícios de minha participação. Foi-me garantido o sigilo das informações e que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, mediante formulário assinado, sem que isso leve a qualquer prejuízo a minha pessoa.
Fortaleza, ___ de _________________ de 2022
Assinatura: __________________________________________________________________

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