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1 
TERCEIRA IDADE ATIVA: os benefícios da prática da h idroginástica na 
capacidade funcional de idosos do grupo “BEM-VIVER” SESC/PA. 
Rose Paula Dias Carvalho 
Acadêmica CEDF/UEPA 
E-mail: rosepaula13@yahoo.com.br 
 
Professora Gláucia Lobato Kaneko 
Orientadora do CEDF/UEPA 
E-mail: glauciapersonal@yahoo.com.br 
 
RESUMO 
O presente trabalho teve como objetivo analisar a capacidade funcional/força de 
membros inferiores, de idosos independentes, na realização das atividades da vida 
diária (AVDs), capacidades essas potencializadas a partir da prática da 
hidroginástica. A não realização de exercício físico contribui no idoso para redução 
na aptidão funcional e sua dependência em realizar as atividades do dia-a-dia. A 
hidroginástica é um exercício físico aquático baseado no aproveitamento da 
resistência da água como sobrecarga e do empuxo como redutor de impacto, e 
fortalece os elementos das capacidades funcionais, particularmente a força, que 
estão diretamente ligados à independência e autonomia dos idosos, tornando-os 
ativos e, assim, aumentando seus desempenhos nas execuções das AVDs. A 
pesquisa foi realizada no SESC – DOCA/PA, no grupo “BEM-VIVER” com idosos 
que praticam duas vezes na semana, a hidroginástica. A pesquisa de campo utilizou 
como instrumentos os acervos bibliográficos e um questionário com perguntas 
específicas relacionadas à capacidade funcional/força dos membros inferiores dos 
idosos e seus desempenhos em realizar as AVDs. Através da analise do 
questionário e das informações adquiridas durante a pesquisa, confirmamos que a 
prática da hidroginástica contribui na melhoria da capacidade funcional/força dos 
idosos ao realizarem as atividades da vida diária. 
Palavras-Chave: Idoso. Hidroginástica. AVDs. Capacidade Funcional/Força. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O aumento da expectativa de vida provoca um crescimento do número de 
pessoas com idade acima de 65 anos. A população passa por um processo de 
envelhecimento, no qual conduz uma redução progressiva das capacidades 
funcionais do organismo, colocando em risco a qualidade de vida do idoso, limitando 
sua autonomia e ocasionando maior vulnerabilidade a sua saúde. 
Os benefícios inerentes à prática regular de exercício físico (EF) na terceira 
idade tem sido objeto de estudo de diversas áreas de pesquisa, que comprovam que 
o estilo de vida ativo promove a manutenção da capacidade funcional (CF) destes 
indivíduos por um período mais longo, e consequentemente eleva a qualidade de 
 
2 
vida tornando-os mais independentes na realização das atividades da vida diária 
(AVD). Segundo Matsudo (2006) não se pode pensar hoje em dia em garantir um 
envelhecimento com qualidade sem que além das medidas gerais de saúde se 
inclua o Exercício Físico. 
Por isso, praticar exercícios físicos regularmente, particularmente a 
hidroginástica, melhora os níveis das capacidades físicas, tais como: força muscular, 
coordenação, agilidade, sinestesia, percepção, esquema corporal, flexibilidade, 
velocidade de ação e reação, e equilíbrio (MAZINI FILHO et.al., 2009). Promovendo 
melhorias das capacidades funcionais e suas variáveis, diminuindo o efeito da 
sarcopenia, proporcionando melhor qualidade de vida aos idosos e sua 
independência. 
O objetivo principal deste trabalho consiste em analisar a capacidade 
funcional/força dos membros inferiores de idosos independentes na realização das 
atividades da vida diária (AVDs), potencializados a partir da prática da 
hidroginástica. Tendo como objetivos específicos: avaliar os efeitos da hidroginástica 
sobre os níveis de capacidade funcional e analisar os efeitos da hidroginástica sobre 
a força muscular dos membros inferiores em idosos. No idoso, essa capacidade 
funcional está inversamente associada ao declínio na habilidade para desempenhar 
as atividades do dia a dia, estando diretamente ligada a redução das funções 
musculares e o aumento de quedas e fraturas. 
Neste contexto supracitado gera a seguinte questão norteadora: A 
hidroginástica melhora de fato a força física e consequentemente elevação da 
capacidade funcional e qualidade de vida do idoso? 
A idealização deste trabalho partiu da observação da independência dos 
idosos do grupo “BEM-VIVER” do SESC Doca Pará ao realizarem as atividades da 
vida diária. Como estagiaria, observei que estes idosos realizavam algumas AVDs 
(como subir escadas, subir degraus de ônibus e outras) com certa segurança, por 
isso questionei-me se realmente existe melhoria da capacidade funcional/força dos 
membros inferiores em idosos praticantes de hidroginástica. Propõe-se então uma 
investigação com a seguinte indagação: A hidroginástica melhora o nível de 
autonomia de idosos na realização das atividades da vida diária? 
 
 
 
3 
1 ENVELHECIMENTO 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005) define a população idosa 
como aquela a partir dos 60 anos de idade. Esta idade é válida para os países em 
desenvolvimento, subindo para 65 anos de idade quando se trata de países 
desenvolvidos. 
O envelhecimento populacional é uma realidade em nosso país, segundo o 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) o Brasil possui 7,4% da 
sua população com idade acima de 65 anos, e este número tende aumentar nos 
próximos anos. A expectativa de vida chegou à média de 73,4 anos, o que nos 
remete a preocupação de como devemos proporcionar maior qualidade de vida para 
os idosos através da realização dos exercícios físicos. 
Embora a determinação do envelhecimento segundo a idade cronológica seja 
a mais usual, essa tem significado apenas legal ou social, não sendo o melhor 
critério para determinar em qual estágio do processo de envelhecimento se encontra 
o indivíduo, pois as fases cronológicas do ser humano nem sempre correspondem 
ao processo de envelhecimento natural (OMS, 2005). 
O envelhecimento pode conter os aspectos segundo a idade; biológica, 
psicológica e sociológica. Pode-se dizer que a idade biológica está ligada ao 
envelhecimento orgânico. “Cada órgão sofre modificações que diminuem o seu 
funcionamento durante a vida” (CANCELA, 2008 p.02). A idade psicológica 
relaciona-se com as consequências comportamentais em resposta às mudanças do 
ambiente em que vive. Já idade social é determinada pela cultura e pela história de 
um país. 
O envelhecimento deve ser entendido como uma fase de redução das 
capacidades de sobrevivência, constituindo-se em um processo dinâmico e 
progressivo, no qual ocorrem modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e 
psicológicas segundo Papaléo Neto (2006), na qual trazem consigo diminuição das 
capacidades funcionais, alterando a força, a resistência e flexibilidade, ocasionando 
uma progressiva redução da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio 
ambiente (MATSUDO, 2006). 
 
 
 
4 
1.1 ENVELHECIMENTO E OS EFEITOS FISIOLÓGICOS 
 
As mudanças físicas são visíveis com o envelhecimento e com isso provoca: 
a diminuição das capacidades físicas como força muscular, agilidade, flexibilidade, 
coordenação, equilíbrio entre outras; as modificações anátomo-fisiológicas como 
hipotrofia cerebral e muscular, diminuição da elasticidade vascular e muscular, 
concentração de tecido adiposo, tendência à redução de cálcio pelos ossos, desvios 
de coluna, altura, densidade óssea, volume respiratório, frequência cardíaca 
máxima, débito cardíaco, consumo máximo de oxigênio (Vo2máx) e as alterações 
psicossociais que provocam depressão, isolamento social e baixa autoestima 
(MAZINI FILHO et. al., 2009). 
 
 
FIGURA 01 – Efeitos no processo de envelhecimento.1 
 
Para Matsudo (2006) a redução da força e da massa musculoesquelética 
(sarcopenia) são os principais fatores responsáveis pela diminuição da mobilidade e 
funcionalidade do indivíduo que está envelhecendo. A figura 01 simplifica os efeitos 
que ocorrem no processo de envelhecimento, de acordo com o Colégio Americano 
de Medicina Esportiva (ACSM,2003). 
 
 
1
 Fonte Colégio Americano de Medicina Esporte (ACSM,2003) 
 
5 
 
 
2 EXERCÍCIO FÍSICO E A QUALIDADE DE VIDA NO IDOSO 
 
Guiselini (2006) conceitua exercício físico como uma prática sistemática de 
um ou mais movimentos básicos para atingir um objetivo pré-estabelecido. Estes 
exercícios físicos são importantes para que atinja um padrão desejado em certos 
aspectos da qualidade de vida e da capacidade funcional dos idosos (Matsudo, 
2001). 
A participação do idoso em programas de exercício físico regular influência 
mais diretamente no processo de envelhecimento. Dessa forma, com um impacto 
positivo sobre a qualidade e expectativa de vida, melhoria das funções orgânicas, 
garantia de maior independência pessoal e grande benefícios no controle, 
tratamento e prevenção de várias doenças (RAHL, 2007). 
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2005), qualidade de vida é a 
percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de 
valores em que vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e 
preocupações. Segundo Guiselini (2006) qualidade de vida é ter uma vida ativa, 
saudável, prazerosa e harmoniosa. Porém a qualidade de vida depende 
fundamentalmente da prática de hábitos saudáveis ou práticas básicas de saúde. 
De acordo com Fleck e col., (2006), o Grupo de Qualidade de Vida da 
Organização Mundial de Saúde (Grupo WHOQOL) define qualidade de vida como o 
entendimento que uma pessoa tem de sua posição na vida, considerando seu 
contexto cultural e os valores da sociedade em que está inserido. 
O grupo WHOQOL desenvolveu uma escala para avaliar a qualidade de vida 
do idoso. Esta escala aborda questões relativas ao funcionamento sensorial; 
autonomia; atividades passadas, presentes e futuras; a participação social; as 
inquietações e temores de morte; intimidade do idoso (FLECK e col., 2006). 
Portanto, a prática de exercício físico promove além da prevenção, a 
reabilitação da saúde do idoso, pois acrescentam melhoras a aptidão física, e 
consequentemente, facilita a manutenção de bons níveis de independência e 
autonomia para as atividades da vida diária (SIMÃO, 2004). Praticar exercício físico 
 
6 
na melhor idade melhora a capacidade funcional, deixando os idosos mais ativos, e 
consequentemente eleva sua qualidade de vida. 
 
3 A CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO 
 
Durante o envelhecimento são observados declínios nos componentes da 
capacidade funcional em particularmente, na força muscular, causando a perda da 
autonomia do idoso em realizar atividades do cotidiano. De acordo com Matsudo 
(2004) as atividades da vida diária (AVD) determinam se o idoso é capaz de viver 
independentemente. As AVDs são classificadas em: atividades básicas da vida 
diária (ABVD) que consiste em tomar banho, vestir-se, sentar-se, levantar-se, ou 
seja, atividades de cuidados pessoais básicos, as atividades instrumentais da vida 
diária (AIVD) que são atividades mais complexas da vida cotidiana como limpar a 
casa, fazer compras e, as atividades avançadas da vida diária (AAVD) que estão 
relacionadas a uma necessidade maior de independência (MATSUDO, 2004). 
Para Matsudo (2001) capacidade funcional define-se no potencial que os 
idosos apresentam para decidir e atuar em suas vidas de forma independente. As 
informações geradas pela avaliação da capacidade funcional possibilitam conhecer 
o perfil dos idosos utilizando-se ferramenta simples e útil, que pode auxiliar na 
definição de estratégias de promoção de saúde para os idosos, visando retardar ou 
prevenir as incapacidades. Segundo Guimarães et. al., (2004) o idoso que busca a 
manutenção e preservação de suas capacidades, para desenvolver sozinho as 
AVDs, pode prolongar consideravelmente o tempo de sua independência. 
As capacidades físicas, como força, flexibilidade, equilíbrio, agilidade e 
coordenação tendem a sofrer decréscimos nos idosos (SANTAREM, 2007, RAIOL; 
RAIOL; ARAÚJO, 2010). 
 
3.1 DECLÍNIO DA FORÇA MUSCULAR NO IDOSO 
 
Segundo Weineck (2003, p.23) força muscular “é a força máxima que pode 
ser exercida por um músculo, ou grupo muscular, contra uma resistência”. O autor 
dividiu a força em três tipos distintos: força máxima, força rápida e resistência de 
 
7 
força. A perda da força muscular ocorre devido principalmente, ao declínio de massa 
muscular; processo chamado de sarcopenia (SILVA et. al., 2006). 
O declínio da massa muscular (sarcopenia) e como consequência, da força, é 
a principal responsável pela alteração na qualidade de vida e na capacidade 
funcional do ser humano em processo de envelhecimento. Sendo que o 
envelhecimento acarreta uma serie de alterações fisiológicas que, progressivamente 
diminuem a capacidade funcional dos indivíduos (SIMÃO, 2004). 
A força muscular é a adaptação funcional que sempre acompanha os níveis 
de massa muscular, sendo importante no dia-a-dia de todas as pessoas para a 
realização das mais diversas tarefas. A diminuição da força muscular é a principal 
responsável pela deterioração da mobilidade e da capacidade funcional do indivíduo 
que está envelhecendo (MATSUDO et al., 2006). 
Matsudo et. al., (2003) citam que o declínio da força muscular tem como 
consequência as perdas das capacidades funcionais no andar e no equilíbrio 
causando queda e perda da independência física. 
Para Farinatti (2008) há necessidade da preservação e/ou conservação da 
força muscular, já que a mesma não trabalhada diminui a capacidade funcional e 
consequentemente a perda da autonomia em realizar atividades do dia – dia. 
 
4 HIDROGINÁSTICA 
 
4.1 HISTÓRICO DA HIDROGINÁSTICA 
 
Os exercícios realizados na água já existem desde a antiguidade e eram 
usados com a finalidade de cura e recreação. Surgiu na Alemanha para ajudar os 
soldados de guerra a se recuperarem de lesões e traumas físicos. Ainda na 
Alemanha os médicos começaram a constatar os benefícios da atividade na água 
nos tratamentos e reduções de dores de um grupo de pessoas idosas. 
(BONACHELA, 2001). 
Passando a existir nos Estados Unidos, com propósitos terapêuticos, 
conhecida como hidroterapia, foi desenvolvida e aperfeiçoada por cientistas, 
médicos e professores (MAZINI FILHO et. al., 2009). De acordo com Bonachela 
(2001) a água vem sendo utilizada há vários séculos e de diversas formas, visando 
 
8 
melhorar a qualidade de vida. No Brasil, esta modalidade surgiu nos anos 70 e hoje 
é largamente conhecida e procurada por diversos públicos. 
 
 
4.2 PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA 
 
As propriedades físicas da água são classificadas em: densidade, flutuação, 
pressão hidrostática e viscosidade (BONACHELA, 2001) 
Densidade : é a relação entre a massa e o volume de um corpo (D= m/v). A 
densidade relativa é a relação da massa de um corpo e a unidade de massa de igual 
de volume deslocado na água. 
Flutuação : é regida pelo princípio de Arquimedes, onde um corpo imerso 
completo ou parcialmente em um líquido sofre um empuxo para cima igual ao peso 
deslocado, atuando no sentido oposto a força de gravidade. 
Pressão Hidrostática : é regida pela lei de Pascal. É uma pressão que os 
líquidos exercem sobre todas as partes do corpo que estiverem imersas na água. 
Essa pressão vai aumentando quando a densidade e a profundidade do líquido 
aumentarem. 
Viscosidade : as moléculas de um fluido estão sempre em atrito, oferecendo 
resistência ao movimento em qualquer direção. O movimento na água em 
velocidade aumenta o arrasto. 
 
4.3 BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA NA FUNCIONALIDADE NO IDOSO 
 
A hidroginástica é um exercício físico aquático baseado no aproveitamento da 
resistência da água como sobrecarga e do empuxo como redutor de impacto, o que 
permite que esta atividade mesmo praticada em intensidades altas diminua os riscos 
de lesões. Para Bonachela (2001) a hidroginástica é uma forma alternativa decondicionamento físico, constituídas de exercícios aquáticos, baseados no 
aproveitamento da resistência da água como sobrecarga. 
Praticar hidroginástica proporciona benefícios que estarão ajudando os idosos 
a potencializar suas capacidades físicas tornando-os independentes e elevando sua 
qualidade de vida. Segundo BONACHELA (2004, p. 47): 
 
9 
[...] a hidroginástica é um conjunto de exercício que tem como 
objetivo melhorar a força muscular, a resistência muscular, a 
capacidade respiratória e a amplitude articular, utilizando-se a 
resistência da água como sobrecarga, visando a melhor qualidade de 
vida e o bem-estar físico de seus praticantes. 
 
Bonachela (2004) afirma que a prática da hidroginástica proporciona 
qualidade de vida ao idoso devido aos vários benefícios que ela oferece, tais como: 
o aumento da força muscular, da coordenação, da agilidade, do equilíbrio, um 
controle do peso corporal, uma melhora dos sistemas: respiratório, circulatório e 
cardíaco, acréscimo da autoestima, autoconfiança, independência nas atividades 
diárias, reintegração, bem-estar físico e mental. 
Para Mazini Filho et. al., (2009) a hidroginástica em relação às capacidades 
funcionais melhora: força muscular, coordenação, equilíbrio, agilidade. De acordo 
com o autor, a hidroginástica trabalha os componentes das capacidades funcionais 
do idoso que estão diretamente ligada a sua autonomia em realizar atividades da 
vida diária melhorando sua qualidade de vida. O exercício da hidroginástica usa da 
flutuabilidade da água para facilitar os movimentos, diminuindo o impacto e 
reduzindo o peso corporal aliviando a tensão nas articulações, melhorando assim o 
sistema cardiorrespiratório. 
No caso deste artigo, buscamos compreender a importância da hidroginástica 
na capacidade funcional/força de idosos na realização das AVDs. O trabalho de 
força na água vai trabalhar a força muscular combatendo a sarcopenia, mantendo os 
níveis de massa magra, fazendo com que o idoso possa manter a funcionalidade 
necessária para as atividades da vida diária sem risco de quedas. 
Para Mazini Filho et. al., (2009) a hidroginástica é um exercício feito dentro da 
água que potencializa o aeróbico, a força muscular, a flexibilidade e o equilíbrio. A 
elaboração de um programa de hidroginástica para a terceira idade deve preparar os 
idosos para cumprirem suas atividades da vida diárias, ou seja, tentar impedir que 
estes percam a autonomia, tornando-os mais ativos e independentes. 
A hidroginástica tem sido apontada como uma forma de exercício muito 
indicada para os idosos, estudos têm mostrado seus benefícios sobre aspectos 
funcionais. Apesar disso, a literatura especializada ainda é restrita e carecem de 
mais estudos na área. 
 
 
 
10 
5 METODOLOGIA 
 
5.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 
 
Esta pesquisa caracterizou-se como explicativa com abordagem qualitativa. A 
pesquisa explicativa preocupa-se em identificar os fatores que determinam ou que 
contribuem para a ocorrência dos fenômenos (GIL, 2007). Ou seja, este tipo de 
pesquisa explica o porquê das coisas através dos resultados oferecidos. Para 
Fonseca (2002), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, 
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço 
mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser 
reduzidos à operacionalização de variáveis. O enfoque desta pesquisa é a 
Fenomenologia, para Gil (2007) neste tipo de pesquisa há uma preocupação central 
no dado em si (fenômeno, fato, etc.) e não tendo em vista algo desconhecido que se 
encontre por trás do fenômeno. O autor ainda afirma que o sujeito da pesquisa é 
reconhecido como importante no processo de construção do conhecimento. 
O procedimento deste estudo consiste em uma pesquisa de campo, que 
caracteriza-se pelas investigações da pesquisa bibliográfica e/ou documental e a 
realização de coleta de dados junto a pessoas (FONSECA, 2002). Para Andrade 
(2005), a pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir 
informações e conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procure uma 
resposta, descobrir novos fenômenos ou relações entre elas. 
 
5.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
 
A população deste estudo são idosos do grupo “BEM-VIVER” do Serviço 
Social do Comércio (SESC) localizado no município de Belém polo SESC DOCA, 
que praticam hidroginástica regularmente duas vezes por semana. Este projeto é 
composto por 170 idosos sendo 20 do sexo masculino e 150 do sexo feminino, com 
faixa etária que vária em 60 a 90 anos. Para este estudo utilizou uma amostra de 31 
idosos sendo 05 do sexo masculino e 26 do sexo feminino com uma faixa etária 
entre 65 e 85 anos, todos fisicamente e mentalmente independentes. 
 
 
11 
5.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 
 
A pesquisa foi realizada em dois dias da semana, terça-feira e quinta-feira, 
que são os dias que acontecem as aulas de hidroginástica do grupo “BEM-VIVER” 
SESC DOCA/PA. Após o termino das aulas, os idosos foram acomodados numa 
sala (com boa iluminação e contendo cadeiras suficientes a todos os participantes) e 
esclarecidos sobre a pesquisa em questão. Após os devidos esclarecimentos foi 
solicitado a cada participante a assinatura do TCLE (Termo de Consentimento Livre 
Esclarecido) autorizando sua participação na referida pesquisa. Lembrando que os 
idosos não foram submetidos a nenhum esforço físico e a nenhum risco à sua 
saúde, tendo cuidado com suas informações relatas e sua imagem. A identificação 
dos idosos nesta pesquisa foi feita por números de 1 à 31. 
Logo após, entregamos o questionário semiestruturado que contem perguntas 
fechadas e uma pergunta aberta. A primeira parte do questionário contem dados 
pessoais (nome, sexo e data de nascimento), a segunda é referente ao histórico 
médico pessoal do idoso, a terceira parte corresponde propriamente dito ao 
questionário que subdivide em: item 1 - refere-se ao tempo que os idosos praticam 
hidroginástica no grupo, item 2 - contem o quadro sobre as atividades da vida diária 
onde os idosos marcaram se houve melhoria no desempenho das AVDs depois de 
estar praticando hidroginástica, e o item 3 - uma pergunta aberta onde o idoso 
poderia dar sua opinião sobre os benefícios da hidroginásticas na realização das 
atividades do dia-dia. 
 
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Dos 170 idosos que participam do Grupo “BEM-VIVER” no SESC/Doca-PA, 
apenas 50 praticam hidroginástica, tivemos a oportunidade de conversar com 31 
destes idosos. Dos 31 entrevistados 05 eram do gênero masculino e 26 do gênero 
feminino. De acordo com o gráfico 01, 16% (05) dos idosos praticam hidroginástica 
há no máximo dois anos, 39% (12) praticam hidroginástica entre três e cinco anos, 
13% (04) praticam a hidroginástica entre seis e nove anos e 32% (10) praticam 
hidroginástica há dez anos ou mais. 
 
 
12 
 
GRÁFICO 01 – Tempo de prática da Hidroginástica 
 
Dos idosos entrevistados fizemos um levantamento do histórico médico 
pessoal e, listamos algumas doenças pertinentes à debilidade da saúde. Pedimos 
para que os idosos marcassem sim ou não para ausência ou presença de 
determinada doença. Na analise dos dados desta pesquisa, dos 31 idosos 05 
possuem diabetes, 02 problemas cardiovasculares, 19 possuí problemas articulares 
(entre reumatismo, artrite e artrose), 16 sofre com osteoporose, 01 é obeso e 03 tem 
problemas na coluna. 
Rocha (2001) citado por Nakagava e Rabelo (2007) relata a importância da 
prática da hidroginástica na melhoria de algumas doenças: melhora a execução de 
exercícios sem sobrecarregar as articulações de base e eixo do movimento; facilita 
no aumento gradativo da amplitude articular; fortalece as musculaturas articulares 
sem riscos (quando aplicado corretamente); ameniza expressivamente a artrite 
reumática; oferece maior resposta muscular através das diversas posições 
expressas nos exercíciose por resistência oferecida pela água; diminui os 
problemas de hipertensão e hipotensão; melhora expressivamente a condição 
cardiorrespiratória e auxilia o trabalho aeróbico e anaeróbico. 
Pinho et. al., (2006) afirmam que a natação e a hidroginástica são 
recomendadas para indivíduos com problemas ósseos, entre estes, osteoporose e 
artrose. 
Nas analises das capacidades funcionais/ força dos membros inferiores, 
perguntamos aos idosos se depois da prática da hidroginástica eles tiveram melhoria 
no desempenho das AVDs listadas no questionário. Com isso os idosos poderiam 
realizar as AVDs com autonomia, tornando-se mais ativos. 
 
16%
39%13%
32%
0 A 2 ANOS
3 A 5 ANOS
6 A 9 ANOS
10 ANOS EM DIANTE
 
13 
 
GRÁFICO 02 – Desempenho físico em relação às AVDs I 
 
O gráfico 02 retrata a melhoria declarada pelos idosos na realização das 
atividades da vida diária (sentar e levantar da cadeira, deitar e levantar da cama e 
pegar um objeto do chão). Aproximadamente 68% alegaram uma grande melhoria 
no desempenho das AVDs relatadas, em média 32% afirmaram que tiveram uma 
melhoria razoável, os demais ou assumiram uma pequena melhoria ou disseram que 
não houve melhoria na realização das AVDs mesmo após a prática da 
hidroginástica. 
Bonachela (2004) afirma que a pratica de hidroginástica pelos idosos torna-os 
mais ativos e mais saudáveis proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida, 
devido a um aumento da amplitude articular, do acréscimo da autoestima e da 
independência nas atividades da vida diária. 
Em relação aos benefícios da prática da hidroginástica pelos idosos, Sova 
(1998) citado por Moreira (2009) registra que praticar hidroginástica de forma regular 
melhora os cinco componentes do condicionamento físico: condicionamento aeróbio, 
força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal. 
 
 
GRÁFICO 03 – Desempenho físico em relação às AVDs II 
 
MELHORIA
GRANDE
MELHORIA
RAZOAVEL
MELHORIA
PEQUENA
NÃO HOUVE
MELHORIA
20
9
0 2
21
8
1 1
20
10
0 1
SENTAR E LEVANTAR DA CADEIRA
DEITAR E LEVANTAR DA CAMA
PEGAR UM OBJETO DO CHÃO
MELHORIA
GRANDE
MELHORIA
RAZOAVEL
MELHORIA
PEQUENA
NÃO HOUVE
MELHORIA
17
8
2
4
19
12
0 0
22
6
1 2
SUBIR E DESCER ESCADAS
ANDAR PELAS RUAS
 
14 
O gráfico 03 mostra os desempenho na realização das AVDs (subir e descer 
escada, andar pelas ruas e ficar em pé). Em média 61% idoso sentiram uma 
melhoria grande, 25% relataram melhoria razoável na realização das atividades, os 
demais afirmam que a melhoria foi pequena ou não houve melhoria. 
 
GRÁFICO 04 – Desempenho físico em relação às AVDs III 
 
A análise da AVD “subir e descer do ônibus” foi feita separadamente por 
averiguarmos que a maioria dos idosos relatou a existência da dificuldade não só na 
realização desta atividade, mas também um efeito psicológico por se tratar de um 
automóvel que pode se mover, causando maior instabilidade na realização da 
mesma. Portanto, no Gráfico 04 sentimos um deslocamento no percentual de idosos 
que tinham sentido grande melhoria com a prática da hidroginástica para percentual 
de pessoas que sentiram apenas uma melhoria razoável. Assim sendo, 19% dos 
idosos declararam sentir melhoria grande, 55% sentiram melhoria razoável, 10% 
sentiram pequena melhoria e 16% não sentiram melhoria alguma. 
O último item do questionário semiestruturado consiste em o idoso dar sua 
opinião quanto os benefícios da hidroginástica no desempenho das atividades do 
dia-dia. Dos 31 idosos, 20 aceitaram relatar os benefícios inerentes da hidroginástica 
e 11 idosos não quiseram dar sua opinião. Dentre os que aceitaram, transcrevemos 
a fala de cinco idosos: 
“Depois que comecei a praticar hidroginástica deixei de sentir dores 
nas minhas pernas e melhorei nos meus afazeres de casa”.(Idoso 5). 
“Antes eu sentia muita dor e depois que comecei a fazer hidro parou 
com as dores”.(Idosa 25). 
“A hidro melhorou a força das minhas pernas na hora de praticar os 
exercícios e as coisas do dia-dia”. (Idosa 30). 
MELHORIA
GRANDE
MELHORIA
RAZOAVEL
MELHORIA
PEQUENA
NÃO HOUVE
MELHORIA
6
17
3
5
SUBIR E DESCER DO ONIBUS
 
15 
 “Ah! A hidro me deixa mais disposta e com mais pique em realizar 
os afazeres de casa, sem contar que me deixa mais alegre e posso 
conversar com as minhas colegas”. (Idosa 10). 
 “A hidro fez com que eu sentisse minhas pernas mais fortes e 
através da hidro pude ter um desempenho em subir as escadas de 
casa”. (Idosa 19). 
Notamos com as opiniões dos idosos que a hidroginástica melhorou no 
desempenho das atividades da vida diária, na capacidade funcional/força dos 
mesmos, no bem-estar social e qualidade de vida. 
Alves et. al., (2004), realizaram um estudo em Niterói-RJ, em 74 mulheres 
idosas, sem atividade física regular. Um grupo de 37 mulheres recebeu duas aulas 
semanais de hidroginástica durante três meses e outras 37 mulheres serviram como 
controle e não praticaram o exercício. O grupo submetido ao treinamento de 
hidroginástica apresentou melhor resultado no teste "levantar e sentar", que avalia a 
força e a resistência do segmento corporal inferior. Em outro estudo, os mesmos 
autores, utilizando a hidroginástica como principal atividade física por três meses, 
em idosas de Niterói-RJ, observaram uma diminuição significativa do peso corporal 
e melhoria na força e na coordenação motora. 
Mazini Filho et. al., (2009) realizou um estudo com 20 idosos de ambos os 
sexos que praticavam hidroginástica no mínimo há três meses. Obteve em seus 
resultados os efeitos da hidroginástica sobre as degenerações fisiológicas do idoso, 
sendo capaz de promover uma melhoria muscular, flexibilidade, resistência 
cardiorrespiratória, composição corporal e beneficiar a ativação da circulação, maior 
incremento na autoestima, na postura, capacitando à redução da frequência 
cardíaca de repouso e reduzir os riscos de lesões articulares. Estes achados 
corroboram os resultados encontrados no presente estudo e reforçam que a 
hidroginástica pode ajudar a melhorar os níveis de capacidades funcionais dos 
idosos, dentre elas a força, e consequentemente torna-los ativos e dependentes em 
realizara as atividades da vida diária. 
 
CONSIDERÇÕES FINAIS 
 
Através dos resultados apresentados pode-se constatar que a hidroginástica 
foi eficiente na melhoria das capacidades funcionais dos idosos do grupo “BEM-
 
16 
VIVER”, dentre elas a força dos membros inferiores é uma das variáveis que sofre 
melhorias, proporcionando a autonomia dos movimentos físicos destes idosos. 
Mantendo-os ativos e dependentes em realizar as atividades da vida diária. 
Por outro lado, é necessário salientar as limitações deste trabalho, que consistiu em 
apenas analisar, através de um questionário semiestruturado, a melhoria da 
capacidade funciona/força dos membros inferiores através da prática da 
hidroginástica proporcionando a autonomia dos idosos em suas atividades diárias. 
Levando em consideração aos estudos levantados e a analise desta pesquisa 
pode-se concluir que a hidroginástica, como uma prática, exercida de maneira 
regular, corrobora para a melhoria da capacidade funcional/força dos membros 
inferiores na realização das AVDs, como sentar e levantar da cadeira, subir e descer 
as escadas. Entretanto, há necessidade de um número maior de estudos, que 
avaliem os efeitos aqui abordados e outros, da hidroginástica sobre a aptidão física 
dos idosos com a aplicação de avaliações específicas para a terceira idade. 
 
ACTIVE SENIORS: the benefits of practicing aquarobi cs in functional capacity 
of elderly in group "BEM-VIVER" SESC/PA. 
ABSTRACT 
This paper aims to analyze the functional capability/strength of independent elderly in 
performing activities of daily life (ADL) maximized from the practice of aquarobics. 
Not performing physical exercise contributes to reduction in functional fitness in the 
elderly and their dependence in performingdaily activities. The aquarobics is a water 
exercise based on the use of water resistance as overload and thrust as reducing 
impact, and strengthens the elements of functional capabilities, particularly the 
strength, that are directly linked to the independence and autonomy of the elderly, 
making them actives and increasing their performance in the execution of ADL. The 
research was conducted at SESC – DOCA/PA in the group "BEM-VIVER" with 
elderly people who practice aquarobics twice a week. The fieldwork used as 
instruments bibliographic collections and a questionnaire with specific questions 
related to functional capacity/strength of the lower limbs of the elderly and their 
performance in performing ADL. Through the analysis of the questionnaire and the 
information acquired during the research, we confirm that the practice of aquarobics 
contributed to the increase and/or maintenance of functional capability/strength of the 
elderly in performing activities of daily life. 
Key Words: Functional capability/strength. Elderly. ADL’s. Aquarobics. 
 
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