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ESTUDOS DISCIPLINARES VIII EXAME II

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Curso
	ESTUDOS DISCIPLINARES VIII
	Teste
	EXAME II
	
	
	
	
	
	
	Resultado 
	8 em 10 pontos  
	
	
	
	
· Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                      Era uma vez… a importância dos contos de fadas
                                                                             Luiza Cantarelli Coradini
Se pararmos um pouco para pensar na nossa infância, muitos de nós nos lembraríamos das histórias que foram contadas e, talvez, lembraríamos também o medo de personagens, como a bruxa; a ansiedade para saber qual o destino da Rapunzel ou ainda a tristeza de acompanhar cada casinha que o Lobo mau destruía. Isto é… tais sensações se transformaram em boas lembranças.
Ainda hoje, no século XXI, os contos ainda têm muito que nos contar. O que neles aparece como algo infantil, engraçado ou mesmo absurdo traz junto sentidos e heranças ocultos, mas que são fundamentais para a nossa vida. Quando lemos para uma criança, estamos apresentando-lhes os heróis, os sonhos, as mocinhas e os vilões, assim como o amor, o ódio, a compaixão. Na verdade, os contos infantis representam valores que atravessaram ciclos da história. Ouvir e contar histórias para os filhos é importante para o desenvolvimento de sua identidade, já que, através dos contos, eles têm a possibilidade de ensaiar papéis, desencadear ideias, opiniões, sentimentos e criatividade.
Acredita-se que o contato com os contos de fada permite à criança o ensaio de muitos papéis sociais, o que auxilia na construção de suas personalidades. Ao ouvir uma história, os pequenos transformam as palavras e as cenas em sentimentos, desejos, dúvidas, medos etc. Isso acontece porque, nos contos, o que é um símbolo pode ser um personagem, que, enriquecendo a identidade da criança, faz com que ela experimente outras formas de ser e pensar, ampliando suas próprias concepções sobre o meio que lhe cerca. É no “faz de conta” que a criança aprende também.
E quem convive com uma criança sabe, elas não se cansam de ouvir os contos de fadas ou de rever seus filmes e DVDs favoritos. Sabem por quê? Um dos motivos é que a maioria dos contos retrata os conflitos do desenvolvimento e, assim, determinados contos irão fazer mais sentido para crianças de uma fase específica, que outros. Ao escutarem “de novo”, ao verem “de novo” a mesma história, elas estão tentando elaborar esses conflitos infantis. Os contos ajudam as crianças a lidar com as dificuldades do seu dia a dia, como: rivalidade entre irmão, inveja, medo, relação com os pais, vingança, sentimento de inferioridade, morte, frustrações, conquistas, separações, alegrias, entre outros.
Ou seja, as crianças identificam-se com a coragem do príncipe, com a sabedoria do rei ou com as maldades da bruxa. As histórias impactam nosso psiquismo porque tratam das experiências diárias e possibilitam que a gente se identifique com as dificuldades e com as alegrias. E tem mais, elas ainda, nos permitem fantasiar soluções e destinos e, nesse ponto, a fantasia é fundamental para o desenvolvimento emocional da criança, pois ao “entrarem” no mundo de “faz de conta”, tanto as crianças quanto os adultos conseguem dar vazão para as suas emoções.
Outra função dos contos de fadas no desenvolvimento infantil é ajudar na imaginação. Na nossa vida cotidiana, imaginar é uma atividade paralela à ação que fazemos na realidade e, assim, a imaginação é um processo que é auxiliado quando a criança lê ou vê seus contos preferidos.
A leitura deve ser estimulada pelos pais de forma natural. E, ao lerem, ao brincarem, desenharem, pintarem, ao inventarem histórias, estão estimulando não apenas a parte cognitiva e intelectual, mas também oferecendo um lugar para as angústias dos filhos. O mundo do “faz de conta” ajuda no mundo real. E aí, que tal começar a ler para o seu filho? Era uma vez...
Disponível em <http://www.maedeguri.com.br/era-uma-vez-importancia-dos-contos-de-fadas/>. Acesso em 14 mar. 2018 (Com adaptações)
I. A autora do texto afirma que as crianças, ao assistirem aos mesmos filmes ou ao lerem os mesmos livros, estão reorganizando os seus conflitos.
II. Para a autora, imaginação e ação caminham juntas. Por isso, a criança deve concretizar tudo o que é represado na imaginação.
III. Por meio da leitura e de outras práticas lúdicas como a pintura, a brincadeira etc., as crianças e seus pais desenvolvem também instâncias para lidar com as angústias da vida.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Analise as asserções a seguir.
I. A literatura infantil é discutida entre os estudiosos como o objeto escolhido pelo seu próprio leitor
                                                                    PORQUE
II. Ela é o objeto de formação de um agente transformador da sociedade.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Ana Maria Machado é uma das grandes escritoras da literatura infantil. Dos posicionamentos a seguir, qual(is) é(são) da escritora?
I. “Escrevo porque gosto. Com meus textos, quero botar para fora algo que não consigo deixar dentro.”
II. “Escrevo para criança porque tenho uma certa afinidade de linguagem. Mas não tenho intenção didática, não quero transmitir nenhuma mensagem, não sou telegrafista.”
III. “Acredito que a função da obra literária é criar um momento de beleza através da palavra.”
IV. “Em momento algum eu acho que a linguagem deva ser simplificada. Em meus livros não há condescendência, tatibitate nem barateamento da linguagem.”
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	O autor Luiz Brás, com base em entrevistas e em textos teóricos de Ana Maria Machado, Nelly Novaes Coelho e Tatiana Belinky sobre a literatura infantil, publicados em revistas e livros, elaborou o decálogo a seguir.
Considerando o decálogo, de acordo com Luiz Brás, de que lado deve ficar o escritor de livros infantis?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Das crianças, que devem escolher suas próprias obras.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Para a escritora Ana Maria Machado, as rupturas em seus textos literários são intencionais. Essas rupturas têm uma função:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Estilística.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Há uma aproximação entre os contos de fadas e as narrativas fabulescas. Com base nessa frase, analise as afirmativas a seguir.
I. Os contos de fadas partilham com a fábula o fato de serem uma narrativa curta, transmitida oralmente.
II. Nos contos de fadas, os heróis enfrentam obstáculos antes de triunfar contra o mal.
III. Nos contos de fadas há sempre algum tipo de magia, de metamorfose ou de encantamento. Nos contos, animais falantes são mais comuns do que as fadas propriamente ditas.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Acerca do conceito de literatura, marque a alternativa que não condiz com esse conceito.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A literatura parte do real para construir o ficcional. Dessa forma, toda obra literária parte da experiência pessoal do escritor.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe os conceitos a seguir.
I. O texto literário apresenta linguagem objetiva, clara, concisa e pretende informar o leitor de determinado assunto. Para isso, quanto mais simples for o vocabulário e mais objetiva for a informação, mais fácil se dará a compreensão do conteúdo, visto que, na literatura, a informação precisa atingir o leitor.
II. O texto literário em poesia é, ao mesmo tempo, “um objeto linguístico e um objeto estético”. Em nome da expressão poética, a norma gramatical é quebrada, pois, como diz Sartre, o “poeta vê as palavras pelo avesso, como se não pertencesse à condição humana”.
III. Um texto para ser literário, parte de uma elaboraçãoespecial da linguagem, utilizando elementos da ficção e da imaginação do autor, a chamada literatura stricto sensu. Essa elaboração especial constitui um desvio, que afasta a linguagem literária das ocorrências verbais ordinárias.
Considerando que literariedade é o conjunto de características específicas (linguísticas, semióticas, sociológicas) que permitem considerar um texto como literário, são conceitos de textos literários?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	O conceito “literatura infantil” não é consenso entre os escritores. Há aqueles que não concordam com essa dicotomia literatura infantil/literatura adulta. Que escritor é esse?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Carlos Drummond de Andrade.
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto e analise as afirmativas a seguir.
                                                   Para menores e maiores, sempre
                                                                       Luiz Brás
“Em certo momento do breve ensaio intitulado ‘Três maneiras de escrever para crianças’, C. S. Lewis aparece com uma afirmação inquietante: ‘uma história para crianças de que só as crianças gostam é uma história ruim’. Que absurdo é esse? Quer dizer que os livros que cativam os pequenos leitores, mas não seus pais e professores, é um livro medíocre, sem qualidades salientes?
A provocação lançada pelo autor de ‘As crônicas de Nárnia’ pretende, na verdade, enfatizar a autonomia da literatura escrita para crianças. Não se trata de uma literatura menor, que serviria de suporte para a alfabetização e de escada para a Literatura maior, com inicial maiúscula, escrita para os adultos. Trata-se de um gênero literário pleno, com suas próprias convenções, e por isso diferente de todos os outros.
C. S. Lewis está apenas nos conscientizando de que o rótulo literatura para crianças disfarça uma estratégia secreta. São contos e ficções muitas vezes híbridos (texto + imagem) que, produzidos para crianças, mesmo assim não abrem mão de seduzir também os mais velhos.
Minha própria experiência confirma isso. Só comecei a me interessar verdadeiramente pela literatura infantil depois dos trinta anos de idade. Até então eu acreditava, em consonância com o senso comum, que os livros para crianças eram algo menos interessante. Porém, ao tomar contato com a obra de Lygia Bojunga, tudo mudou. Aconteceu a epifania. Logo vi que a autora de ‘O sofá estampado’ não é apenas uma grande escritora de livros para crianças. Lygia Bojunga é uma grande escritora, ponto. Tão importante para a cultura brasileira quanto Hilda Hilst e Lygia Fagundes Telles.
Finalmente entendi que há escritores geniais que escrevem histórias para crianças porque, como disse C. S. Lewis, essa é a forma artística mais apropriada para expressar o que eles querem de fato expressar.
Desde então eu leio os bons livros infantis não por dever profissional, mas por puro prazer estético. Por saber que não encontrarei em outro lugar (na televisão, no cinema, na música, no teatro, nos quadrinhos, na pintura, na literatura adulta) a experiência única que eles proporcionam.”
Disponível em <http://edicoesolhodevidro.com.br/literatura-infantil-apenas-para-menores/>. Acesso em 13 mar. 2018.
I. O autor do texto afirma que ele só se interessou pela literatura infantil já adulto por ter preconcebida a ideia de que essa literatura era menos interessante.
II. O autor afirma que a escritora Lygia Bojunga escreve bem tanto livros infantis quanto livros adultos.
III. C. S. Lewis, segundo o autor, considera a literatura infantil uma literatura inferior.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II, apenas.

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