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OSCE - FLUXOS E CONDUTAS HABILIDADES MÉDICAS VII Júlia Figueirêdo - 2022 Júlia Figueirêdo – HABILIDADES MÉDICAS VII TÉCNICA CIRÚRGICA O QUE FAZER AO CHEGAR NO CENTRO CIRÚRGICO: 1. Fazer a lavagem simples das mãos; 2. Trocar para uma roupa privativa (pijama cirúrgico) no vestiário; Nesse momento, tirar todos os adornos (colares, anéis, brincos, pulseiras, relógio, etc.). 3. Colocar equipamentos de proteção individual (máscara, touca, óculos de proteção e propé); 4. Se apresentar e identificar sua função – Ex.: Bom dia meu nome é fulano, sou estudante de medicina e vou instrumentar a cirurgia; 5. Realizar a antissepsia das mãos e antebraços, até o cotovelo, com degermante (clorexidina ou PVPI) por 3 a 5 minutos; Depois dessa etapa, não encostar em nada e manter cotovelos ao nível dos mamilos para evitar contaminação; 6. Secar as mãos com compressa estéril, dentro do centro cirúrgico; Usar um lado para cada mão, transferindo com cuidado para não tocar na parte “suja”. 7. Colocar avental cirúrgico; Tocar sempre na parte interna do avental, abrindo-o fora da mesa, colocando os dois braços ao mesmo tempo enquanto “sacode” a capa. Quem irá fazer a amarra é o circulante da sala. 8. Calçar as luvas estéreis com técnica adequada. Júlia Figueirêdo – HABILIDADES MÉDICAS VII IDENTIFICANDO CAIXAS DE INSTRUMENTAIS: Caixa cirúrgica básica pequena: Júlia Figueirêdo – HABILIDADES MÉDICAS VII Caixa cirúrgica básica média: Júlia Figueirêdo – HABILIDADES MÉDICAS VII Caixa cirúrgica básica grande: Júlia Figueirêdo – HABILIDADES MÉDICAS VII ATENÇÃO: o objetivo não é decorar o que é encontrado em cada caixa, mas sim criar um referencial dos equipamentos mais comuns e de sua quantidade Júlia Figueirêdo – HABILIDADES MÉDICAS VII ORGANIZAÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO: Posicionamento da equipe ao redor da mesa de cirurgia: o Cirurgião: localizado à DIREITA do paciente, em frente ao sítio onde será feita a cirurgia; o 1º auxiliar: está à ESQUERDA do paciente, encarando o cirurgião; o 2º auxiliar: quando presente, fica ao lado do cirurgião, ou seja, próximo ao MID do paciente; o Instrumentados: está à ESQUERDA do paciente, ao lado do 1º auxiliar. o Mesa de instrumentais: deve ficar em frente ao instrumentador, com ÂNGULO DE 90º em relação à mesa de cirurgia; o Anestesista: fica junto à CABEÇA do paciente, atrás da proteção do campo cirúrgico. Disposição da mesa de instrumentais conforme os tempos cirúrgicos: o 1º - Diérese: momento de CORTAR E DVULSIONAR TECIDOS, usa bisturis montados (cabos 3 e 4, com lâminas cm nº até 15 e 25, respectivamente), tesouras (mayo, Metzembaum) e pinças; o 2º - Hemostasia e Preensão (Exérese): momento de REPARAR ESTRUTURAS E CONTER SANGRAMENTOS, conta com pinças anatômicas, Kelly, Halsted, Rochester, etc.; o 3º - Equipamentos especiais e afastadores: descrevem aspectos PARTICULARES de cada procedimento, além da EXPOSIÇÃO adequada do sítio cirúrgico, com pinças específicas (Duval, Allis, etc.), Farabeuf e outros afastadores dinâmicos/estáticos o 4º - Síntese: etapa final de UNIÃO DE TECIDOS, empregando porta-agulha e agulhas. Júlia Figueirêdo – HABILIDADES MÉDICAS VII Os materiais sempre devem estar voltados para o instrumentador e com a concavidade para baixo, facilitando a passagem para o cirurgião. Recomenda-se que respeite a ordem “curvos > retos” e “maior > menor” durante a montagem da mesa. O posicionamento em quadrantes se inicia na área mais próxima ao paciente (“o que usa primeiro deve estar perto”). ANTISSEPSIA DO SÍTIO CIRÚRGICO: O local-alvo do procedimento deve ser exposto e degermado com sabão previamente. Antes da colocação dos campos, é necessário “pintar” a região com clorexidina (alcoólica na pele e aquosa em mucosas ou áreas sensíveis) ou PVPI com uma pinça (Pean, Cheron, Forester) munida de gaze dobrada na ponta. Os movimentos devem ser UNIDIRECIONAIS, sempre dirigidos do centro para a periferia do foco da incisão.
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