Crimes Contra a Vida e Homicídio

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PENAL
Parte Especial do Código Penal
Dos crimes contra a vida
1bi: art 121 a 137/ art 5º CF/ 234 
a. 1ª norma 
Critério da valoração 
b. Vida
Proteção legal?
Conceito? 
· Docimasia hidrostática de Galeno?
· Pulsações cardíacas / movimentos circulotonis 
· Morte? (Prova: necropsia)
Lei número 4434/97 – art 3
· Homicídio: Conceito?
- Art 121, CAPUT CP Homicídio Simples 
· Art 5º Caput CF
§1º homicídio privilegiado 
Requisitos: 
I. Relevante valor 
Social (traficante, patriota) 
Moral (eutanásia) 
II. Domínio de violenta emoção 
Logo em seguida a injusta 
- Causa: o juíz pode reduzir… 
§2ª Homicídio qualificado (Lei 8072/90 Caput 1) 
III. Matador de aluguel / herança / rivalidade profissional 
IV. Esposa e marido / trânsito / rompimento de namoro
V. Periculosidade / dificuldade de defesa / risco a várias pessoas
VI. Boa fé / covardia / 
VII. Matar testemunhas 
VIII. Feminicídio 
IX. Matar autoridades 
2ºA Lei 11-304/06
I. Violência (doméstica/família)
II. Menosprezo
3º Homicídio Culposo 
Negligência 
Imprudência 
Imperícia 
4º aumento de pena 
1ª parte – culposo
2ª parte – doloso (ECA lei 8069/90 art 2 – EI lei 10741/03 art 1)
5º perdão judicial 
Fundamento jurídico?
(Ilegível) legais? 
Exemplo: ?
6º de aumento de pena 
a) Milícia 
b) Grupo de extermínio 
7º aumento de pena 
Feminicídio: 
I. ?
II. ?
III. ?
IV. ?
Ação penal: ???
Competência: ???
No momento da fecundação temos a chamada vida intrauterina, protegida, essa se desenvolve por 9 meses de gestação e durante esses ela é dividida em três etapas: do momento da fecundação até a 3ª semana temos a fase do ovo, da terceira semana até o terceiro mês temos a fase do embrião, e o terceiro mês em diante até o momento antes de iniciar o parto temos a fase do feto, por tanto a vida intrauterina se desenvolve em 3 etapas. Se em qualquer uma dessas fases houver interrupção já teremos um crime contra vida: o aborto. O início do parto da inicia a vida extra-uterina que se da pelo rompimento do saco iminiotico, se for interrompida desse momento em diante poderá o agente estar cometendo um homicídio, infanticídio (praticado exclusivamente pela mãe no puerpério), mas também pode ocorrer oprime impossível (alguém tenta matar alguém sem vida). 
O que incomoda o direito penal é que não temos uma resposta pronta quando a morte se da no período da vida, nem sempre há resposta prevista, ele terá de buscar apoio na medicina legal que possui recursos que dizem qual crime não foi e qual aconteceu. Toda vez que houver morte violenta o corpo vai para o instituto médico legal, será submetido há uma pericia. Também é encaminhado para o instituto alguém que morre e não se sabe a natureza da morte, para o serviço de verificação de óbito. 
Quando a vítima e uma criança que acaba de nascer, está nascendo ou um feto algumas perguntas devem ser respondidas: houve vida, se houve vida há quanto tempo ela foi interrompida. Nas hipóteses em que o pulmão está comprometido se utiliza da hipótese dos movimentos circulatórios, se antes de ser morta a criança se moveu, o legista vai até o aparelho digestivo da criança e verifica se há sinais de alimentação, esse só ocorre pela circulação sanguínea, se o sangue circulou o coração bateu e consequentemente houve vida.
Como o legista fará isso: primeira hipótese se utilizar da docimasia hidrostática de galeno (mergulham o pulmão do bebê na água, se saem bolhas de oxigênio significa que havia ar, então esse nasceu com vida). Para saber há quanto tempo essa vida foi interrompida se examina as células e se tem com precisão há quanto tempo aquela vida foi interrompida. 
O laudo a ser expedido é o laudo necroscópico, também dito necropsia. Autópsia seria o próprio morto se examinando. 
MORTE
Quando podemos dizer que o indivíduo juridicamente está morto: existem dois conceitos de morte jurídica. 
I. Não doador de órgãos 
Será considerado morto com a paralisado ao mesmo tempo das três funções vitais: cardíaca, encefálica e respiratória. (Lei 9434 de 4 de fevereiro de 1997, art 3). 
II. Doador de órgãos 
O conceito de morte jurídica é: paralização encefálica de maneira irreversível atestada por dois médicos que não farão parte do transplante de órgãos. 
Quando no mesmo artigo temos norma primária e secundária temos então uma norma incriminadora. 
ART 121 CP
Sempre que o crime for considerado privilegiado significa que alguém favorável ao réu vai acontecer. 
O juíz pode reduzir a pena porque o réu pode preencher alguns requisitos legais. A palavra PODE, deve ser considerada como DEVE. As três condições são: 
· Sob domínio de violenta emoção após injusta provação 
Este é um processo neurológico que age no sistema psicomotor impedindo a racionalidade e impulsionando movimentos neuromusculares em relação a vítima. 
EXEMPLO: pai que chega em casa e encontra sua filha sendo estuprada. Caso seja uma pessoa desconhecida, não se enquadra no domínio de violenta emoção.
· Relevante valor social 
O indivíduo mata acreditando que matando aquele sujeito, inimigo da sociedade, ele estará fazendo um bem não só para ele como para todas as outras pessoas que desfrutam daquele espaço. Nesse a vítima deve necessariamente representar um risco social. 
· Relevante valor moral 
Relacionado ao sentimento de pena, compaixão. EXEMPLO: Alguém que acompanha um familiar que há cinco anos não fala, não come e sente muita dor, o sujeito acredita que desligando os aparelhos estará colocando um fim no sofrimento de seu querido ente querido. 
HOMICÍDIO QUALIFICADO
Como todo crime qualificado aumenta a pena, esse é o primeiro classificado como crime hediondo. O crime hediondo é aquele mais grave. 
· Motivo torpe
Esse tem caráter financeiro 
· Motivo fútil 
Esse não tem vantagem econômica 
EXEMPLO: namorado mata ex-namorada pois não aceita o término. 
· Com emprego de veneno, fogo, exclusivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel de que possa resultar perigo comum
Crimes praticados com muita agressividade de maneira que a vítima não tem chance alguma de se defender.
· A traição, emboscada, mediante dissimulação ou outro recurso
A vítima jamais poderia imaginar que alguém do seu rol de relacionamento teria capacidade de matá-la. O agente se aproveita de tal e a alveja provocando sua morte.
· Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime
Matar testemunhas. 
Os ambientes em que isso pode acontecer são: 
· Ambiente doméstico 
Se nesse ocorre, é considerado violência doméstica. Pode caracterizar feminicídio 
· Familiar
Pode caracterizar feminicídio 
Ainda pode haver a hipótese de menosprezo ou discriminação a condição de mulher, onde o sujeito mata simplesmente por desprezo a mulher por ser mulher. 
Nesse o sujeito quer matar um policial, esse se estende a seus familiares.
Uso restrito diz respeito aquilo que se pode ser usado por pessoas autorizadas, e uso proibido aqueles que não devem ser usados em todo território. 
O sujeito pode cometer várias qualificadoras mas podemos ter também um homicídio ao mesmo tempo qualificado e privilegiado (sobe a pena e depois reduz) EXEMPLO: aquele que vai matar em relevante valor social o traficante mata de maneira cruel
HOMICÍDIO CULPOSO
Qual a diferença entre:
I. Negligência 
Carro velho sem condições de ir para a via pública mas sai com o mesmo e atropela e mata alguém. 
II. Imprudência 
Carro zero, dirigido acima da velocidade.
III. Imperícia 
Carro novo dirigido no limite de velocidade porém sem habilitação, embora dirija muito bem. Praticar qualquer ato que não esteja autorizado por qualquer órgão.
Profissão – atividades em que temos nível superior 
Ofício – aquilo que se aprende na prática acumulada ao longo do tempo 
Arte – decorre da habilidade do indivíduo 
Em qualquer uma dessas se o indivíduo deixar de observar regras básicas e acabar cometendo a morte de alguém ele será julgado por homicídio culposo. 
Só cabe no homicídio culposo, jamais no homicídio doloso. Na verdade o juíz deverá deixar de aplicar a pena se os requisitos forem atendidos:crime culposo e laços afetivos entre o agente a vítima. Uma vez preenchidos o acusado irá responder ao inquérito, ao processo penal, será condenado porque fica provada sua culpa, mas na hora da pena o juíz diz que deixa de aplicar a pena em razão do réu preencher todos os requisitos, ou seja, ele não irá para a cadeia, se cometer um crime no dia seguinte não será reincidente. E isso tudo porque a conduta do agente já foi tão grave para ele mesmo que o Estado não tem interesse em agravar ainda mais esse sofrimento. EXEMPLO: mãe que acidentalmente mata o filho atropelado. 
MILÍCIA PRIVADA 
Atividade de organização criminosa que envolve geralmente pessoas treinas para o uso de armas. EXEMPLO: Eles oferecem segurança expulsando das comunidades outros criminosos como traficantes, oferecem servições clandestinos como internet, tv a cabo, botijão de gás etc obrigando os cidadãos a comprar deles, e pagar por sua segurança, quem não o fizer é morto. 
GRUPO DE EXTERMÍNIO 
Crime hediondo. Esse grupo não é necessariamente quem vai matar mas sim necessariamente quem irá morrer, esse pode ser praticado por uma só pessoa ou por um grupo. 
1 hipótese de aumento de pena no feminicídio: mulher grávida ou nos 3 meses depois do bebê nascer. 
2 hipótese: pessoa menor de idade ou maior de 60, com deficientes ou doenças que a coloquem em vulnerabilidade. 
3 hipóteses: na presença dedes endente ou ascendente da vítima. 
4 hipótese: A pena do feminicídio será aumentada também na hipótese de descumprimento de medida protetiva. Quando a mulher é agredida ela pode pedir tal medida onde o agressor para ficar em liberdade não pode se aproximar da vítima. 
Todas as modalidades do homicídio do júri são julgadas pelo tribunal do júri. O homicídio culposos e julgado pelo juíz do povo. 
Qual a ação penal cabível para o crime de homicídio: ação pública incondicional.
Existem duas especieis ação penal privada (quando exigiu queixa – chamada de queixa crime, que é uma petição inicial, e quem a faz é um advogado) e ação penal pública (. O próprio crime dirá qual ele é.
Ação penal pública 
I. Condicionada 
Quando há uma condição, por exemplo a representação no que crime de ameaça que deve ser feita pela vítima. 
II. Incondicionado 
Quando o crime não pede nada é uma ação penal pública incondicionada.
Quem processará os dois casos é o promotor de justiça que fará a petição inicial chamada denúncia.
Notitia criminis: feita por qualquer um quando sofre algo e vai a delegacia fazer uma queixa. 
ESQUEMA AULA DIA 9/03
Suicídio. Conceito?
Automutilação. Conceito?
Não são crimes!
Exceções: art 171 §2 CP, art 184 CPM
FUNDAMENTO JURÍDICO ART 5 CF
Tentativa = punição – exceção 
É um direito subjetivo?
Art 146 §3 II CP
Condutas: induzir, instigar, auxiliar. 
§1º Resultado art 129 § 1, 2
§ 2 resultado consumado
§ 3 aumento de pena 
I. Caráter financeiro / interesses pessoais 
II. >14<18 anos 
III. Doença mental incompleto, embriaguez incompleta
§ 4 capacidade de alcance (aumento de pena)
§ 5 exerce liderança (aumento de pena) 
§ 6 - < 14 anos 
Doença mental completa 
Embriaguez completa 
· Consequência: art 129 § 2 CP
§7 < 14 anos 
Doença mental completa 
Embriaguez completa 
· Consequência: art 121 CP
Sujeitos: ativos? Passivos?
Competência? 
Ação penal?
Esse é um crime contra a vida contudo só tem previsão dolorosa (não tem culposa).