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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE DIOGO ANUNCIAÇÃO PELETEIRO HUBERLÂNDIO GUIMARÃES GOMES A ESTÉTICA DOS ESCRAVOCRATAS Salvador – BA 2015 � DIOGO ANUNCIAÇÃO PELETEIRO HUBERLÂNDIO GUIMARÃES GOMES A ESTÉTICA DOS ESCRAVOCRATAS Redação crítica sobre a problemática descrita por Bagno como requisito básico para a primeira avaliação da disciplina de Estudos Culturais, apresentado no curso de Engenharia de Petróleo e gás. Docente(a): José Edelberto Araújo Oliveira Salvador – BA 2015 Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, a palavra linguagem como ferramenta de comunicação “linguagem como um sistema de comunicação que permite aos seres humanos o compartilhamento de sentidos. Esta definição realça a função social da linguagem e o facto de que o homem utiliza-a para se expressar e para manipular objetos em seu ambiente. As teorias da gramática funcional explicam as estruturas gramaticais por suas funções comunicativas, e compreende as estruturas gramaticais da linguagem como o resultado de um processo adaptativo pelo qual a gramática foi feita "sob medida" a fim de atender as necessidades comunicativas de seus usuários.”. A linguagem como ferramenta de comunicação é um processo evolutivo de seres humanos de necessidades diferentes o que faz cada língua ou dialeto de valor único sem a relação de certo ou errado e sim cultural. Afirmar que a linguagem da favela é uma linguagem feia, errada ou vulgar é uma busca por dominância de hierarquia de forma semelhante ao acontecimento entre portugueses e índios no ano de 1500 d.c onde existe um opressor, um oprimido e uma busca por dominância entre as culturas. Analisando um estudante baiano da Unijorge que visite o Bairro da Paz, onde a maioria é de classe oprimida financeiramente, logo começará a notar que a forma como eles usam a língua portuguesa de diferentes formas, mas com a mesma eficiência e não deixara de dizer que o morador do bairro da paz fala “errado”, pois para ele computador não é a mesma coisa que “pucador”, o mesmo estudante da Unijorge que se encontre com um paulista sofreará o mesmo preconceito linguístico por ser nordestino e falar de uma forma diferente, pois o paulista irá impor uma hierarquia sobre o nordestino da mesma forma que o estudante impõe sobre o morador de uma favela . Em toda a historia da humanidade o choque de culturas diferentes sempre gerou conflitos uns pequenos como brigas de crianças e outros catastróficos como as cruzadas que resultaram em mortes de cristãos e mulçumanos e pela busca de afirmar a sua cultura em relação ao outro, essa disputas culturais continuam presentes nos dias de hoje como na situação descrita por Bagno onde a estudante da USP, branca e loira busca manter a posição hierárquica da sua cultura em relação à classe pobre e oprimida. O simples fato de carinho e respeito faz com que os seres humanos se aproximem, pois os seres humanos são capazes de se entenderem e aprender línguas com bases distintas como português e mandarim com o simples fato de respeito mutuo pela cultura um do outro. Hoje como já é de conhecimento geral a educação no Brasil não é semelhante para toda a sociedade, onde aproximadamente só um terço da população tem o seu passaporte para o acesso da linguagem “correta”, enquanto que a maior parte é denominada ignorante e pessoas sem cultura, pois a linguagem dita como formal não se mistura com a linguagem ditas pela as mesmas. É essencial perceber que o ato de escrever e totalmente diferente do ato de falar, assim podemos dizer que ninguém fala errado. AME AO PRÓXIMO. �PAGE�2�
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