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Hermenêutica e Argumentação Jurídica

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HERMENÊUTICA - 1ªUNIDADE
Bibliografia;
Hermenêutica e Aplicação do Direito (Carlos Maximiliano)
Hermenêutica Jurídica e(m) crise (Lenio Streck)
Introdução à Retórica (Olivier Rebout)
Teoria da Argumentação Jurídica (Robert Alexy)
Introdução ao Estudo do Direito (Tércio Sampaio Ferraz Jr.)
Hermenêutica: do grego “hermeneus” que significa “interpretação”, Hermes (mercurio).
Interpretação
Conceito de Hermenêutica
É a ciência ou arte da interpretação, ou seja, destina-se a estudar os métodos através dos quais o ser humano (ser cognoscente) atribui um significado ausente que carregam em si uma mensagem (signos).
Ʈʃƙvƞ – technê» Arte e Interpretação.
É o fato pelo qual o ser cognoscente (o intérprete) atribui um significado ao ente posto sob sua observação.
SIGNO »»»INTERPRETAÇÃO»»»SIGNIFICADO
Signo é o ente (coisa ou pessoa) dotado de trascendência, ou seja capaz de representar algo que está ausente, substituindo-o
Significado é a mensagem que chega ao ser cognoscente pela decodificação do signo.
Acordo Linguístico
É uma convenção social sobre o significado dos códigos linguísticos utilizados por uma coletividade. O nível de concordância dos usuários do acordo linguístico quanto aos elementos da linguagem é maior ou menor dependendo do nível de violência simbólica.
Panorama da História da Hermenêutica
I. Pré história da Hermenêutica Jurídica;
1. Escola Rabínica de Jerusalém
2. Escola Alegórica de Alexandria
3. Escola de Antióquia
4. Reforma Protestante do séc. XVl.
II. História da Hermenêutica Jurídica;
1. Escola da Exegese
2. Escola Histórica
3. Jurisprudência dos Conceitos
4. Jurisprudência dos Valores
5. Direito achado na rua.
Obs. Avaliando apenas o segundo tópico, a partir da Escola da Exegese.
Shammain (Literalista)
Século ll a.c.
Hillet (Alegórica)
Basileó » Basílica
Torah » lei
Teatidê » teatro
Hipocritê » privado, oculto, secreto.
Século l até lll – Filo de Alexandria
Orígenes:
Profético – Santos
Espiritual – Padres
Moral – Cristãos
Literal – Homem Comum
· Clemente – único significado coorreto.
Antioquia
Quem decide?
O magistério = papas, cardeais e bispos
“Roma Locuta causa finita est” (Roma fala, acabou a causa)
Martin Lutero – Reforma Protestante
J.Calvino – Bandeira (sola scriptura)
· Igualdade – Liberdade e Fraternidade (Revolução Francesa)
Código Civil Francês (Napoleônico) – 1804
Comom Law x Civil Law
· Napoleão – Separação da Igreja do Estado.
1806 - Código Penal.
1810 - Código Comercial.
Exegese – Sentido que sai do texto.
ESCOLA DA EXEGESE
Iniciada na França, e tendo como marco histórico em 1804, foi uma das primeiras correntes de pensamento juspositivista, a partir do advento do Código Napoleônico, o Código Civil Francês, a escola da Exegese defendia uma interpretação o mais literalista possível, devendo o juíz ser “a boca da lei”, um mero aplicador do texto legislativo. Da escola da Exegese nasce um importante método de interpretação chamado método gramatical. O qual parte da premissa de que o significado da norma jurídica está nas palavras que compõem o texto legal em seu sentido denotativo.
Enfase do texto da lei; Objetivo de controlar as ações dos juízes, vinculando-as às normas postas (Direito Objetivo)
Marco; A publicação do Código Civil Francês em 1804.
ESCOLA HISTÓRICA
Nascida de uma critica a Escola da Exegese, tendo como principal pensador o jurista Alemão Friedrich Carl von Savigny. A Escola Histórica do Direito, fortemente influenciada pelo romantismo, partia do pressuposto de que as normas jurídicas seriam o resultado de uma evolução histórica e que a essência delas seria encontrada nos costumes e nas crenças dos grupos sociais. Para entendê-las e interpretá-las seria necessária reconstruir a vontade do legislador (Voluntas Legislatoris), a qual é condicionada pelas circunstâncias concretas nas quais as normas foram produzidas. Empregando a terminologia usada por essa escola jurídico-filosófica, o Direito, como um produto histórico e uma manifestação cultural, nasceria do “espírito do povo” (em alemão: Volksgeist). Nas palavras de Friedrich Carl von Savignyo Direito teria suas origens “nas forças silenciosas e não no arbítrio do legislador”
Para Savigny as leis são uma expressão do Volks geist, o espírito do povo.
Três críticas a escola de savigny.
1. O desafio do Direito é a aplicação da norma jurídica “icto ex nunc” aqui agora, e para tanto é preciso interpretá-la a luz dos valores que estão presentes e atuantes na sociedade de hoje, o que exige algum níve de desconsideração em relação a intenção do autor.
2. O legislador nos modernos sistemas legislativos não passam de uma ficção jurídica, uma vez que a lei é o resultado do trabalho coletivo e não individual. “A correta interpretação da lei” é o resultado de uma disputa retórica”.
3. Tudo quanto eu chamo de intenção do autor ou vontade do legislador é , efetivamente , uma criação minha atribuída a lei.
Letra da lei = Método Gramatical X Vontade do Legislador = Método Histórico.
JURISPRUDÊNCIA DOS CONCEITOS
Com o desenvolvimento da escola Histórica de Savigny, a jurisprudência dos conceitos caracteriza-se pela interpretação das normas jurídicas vendo nelas um sistema hierarquizado na forma de pirâmide. E sustentada a tese que para bem interpretar a lei é preciso dominar o significado e o lugar dos conceitos jurídicos nesta pirâmide de normas. O principal autor da jurisprudência dos conceitos foi Friedrich Purchta, discípulo e continuador do trabalho de Savigny.
· Método Sistemático de Interpretação
Considera-se que as normas jurídicas estão estruturadas dentro do ordenamento de modo que guardam entre si uma relação de dependência e de interinfluência. Assim sendo, uma norma só pode ser corretamente interpretada a luz do ordenamento jurídico como um todo.
JURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSES
Esta escola surgida na Alemanha em meados do século XIX, que teve como principal pensador Rudolf von Jhering, defendia que a chave para a interpretação das leis é descobrir qual o interesse jurídico (bem juridicamente protegido) que está em jogo. Exemplo; Proteção da vida, liberdade, propriedade.
· Método Teleológico de Interpretação
Derivado da palavra grega “telos” que significa objetivo, fim ou propósito, o Método Teleológico tem como característica fundamental a busca de compreender qual o “bem jurídico”(interesse protegido por lei) ao qual a norma se refere. Assim como no método sistemático reconhece que estes bem jurídicos de interesses mantêm uma relação entre si, formando um sistema, com interdependência e interinfluência.
Obs. É a lei e não o legislador que tem um interesse e que protege um bem jurídico.
Esse método ganhou nova importância na segunda metade do século XX, através da obra de Robert Alexy, o qual sustenta que as normas estão intimamente ligados a valores sociais, os quais devem ser reconhecidos por meio dos “princípios que os defendem.
Em caso de conflito entre regras (antinomias) usamos critérios que fazem com que uma regra prevaleça e a outra seja afastada, já no caso dos princípios o que se deve fazer é a “ponderação de princípios” uma espécie de pesagem dos princípios, o que não afaste o princípio, mas mitiga a sua importância momentânea.
DIREITO ACHADO NA RUA
Iniciada no século XX (década de 80) na universidade de Brasília, teve como seu principal pensador o Professor Roberto Lyra Filho. Sua característica básica é a interpretação da lei de acordo com as necessidades das classes operárias e oprimidas. Parte da premissa de que a norma jurídica deve ser instrumento de justiça social e não de opressão e exploração do proletariado. Sendo assim, a lei deve ser interpretada de um modo libertador e de resgate da dignidade da pessoa humana.
Sociedade / Economia
Karl Marx – Dialética da luta de Classes
Capitalista – detentor dos meios de produção(Capital).
Proletariado – Vende a sua força de trabalho.
· Método Sociológico de Interpretação
Partindo de uma visão marxista da organização social na qual há um choque entre as classes dominantes e as classes proletárias. O método Sociológico se caracterizapor promover uma releitura das leis de modo que possam cumprir um papel libertador e de resgate da dignidade humana das classes menos favorecidas e das minorias.
O intérprete deve estar em sintonia com as transformações sociais pelas quais passa o estado a atualizar as leis pela via interpretativa.
Interpretar é determinar o significado e o alcance de uma expressão.
Métodos de Interpretação
· Gramatical
· Histórico
· Sistemático
· Sociológico
· Teleológica
Tipos de Interpretação; Especificadora, Extensiva e Restritiva (ou limitadora).
· Interpretação Especificadora
É o tipo mais comum e frequente de interpretação que lida com as palavras em seu sentido denotativo, admitindo, contudo, alguma conotação. Tem por objetivo explicitar o alcance natural de um termo jurídico.
Ex. “Encontra-se em legítima defesa quem age, moderadamente, para repetir injusta agressão atual ou eminente.
· Interpretação Extensiva
É o tipo de interpretação que buscará alargar o máximo o alcance de uma norma fazendo-a incidir sobre todas as possibilidades significativas de suas expressões (sentido denotativo e conotativo).
Ex. “Sendo garantidos aos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil o direito à...”
Obs. Aplica-se à interpretação extensiva sempre que estiver em discussão direitos e garantias fundamentais.
· Interpretação Restritiva
É o tipo de interpretação próprio do direito penal e do direito tributário em que o alcance das expressões legais é limitado ao mínimo sentido denotativo das palavras.
Ex. “Subtrair para si ou para outro, coisa móvel ou alheia”.
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA – 2ªUNIDADE
(Cap. 1 )– Introdução à Retórica – Olivier Reboul
Conceito de Argumentação
Encadeamento lógico de pensamentos e proposições que tem por objetivo persuadir ou convencer o destinatário.
Obs. Julga-se a eficácia de um processo argumentativo pela resposta provocada no destinatário. No caso do Direito , via de regra, é a sentença favorável.
Diferença entre persuadir e convencer
Convencer é demostrar a veracidade do argumento, fazendo o destinatário crêr naquilo que se diz. Já a persuasão é o processo pelo qual se leva o destinatário a agir do modo esperado ainda que ele não creia na veracidade das afirmações.
Obs.
Faz porque acredita » convencido
Destinatário Faz porque lhe convém » persuadido
A argumentação jurídica é o processo pelo qual as partes em litigio apresentam ao estado juiz as razões pelas quais reclamam uma decisão favorável (sentença ou acórdão). O se espera do jurista no processo judicial é que ele utilize todos os recursos que lhe estão disponíveis para provocar a decisão favorável, são sete esses recursos;
“O direito é uma arte formal”
1. Forma adequada
O direito é uma arte formal, logo é preciso conhecer as regras que rege o comportamento das partes do processo seguindo-as adequadamente.
2. Linguagem Escorreita (Linguagem sem vícios)
Assim como o corpo de um jurista deve se vestir belamente para se apresentar ao tribunal a sua linguagem é a veste que adorna as suas ideias devendo ser por isso não apenas acertada mas formosa.
3. Roupa Apropriada (apresentação adequada).
4. Conhecimento do Auditório
O ambiente do discurso é uno e indivisível, de modo que as pessoas presentes, consciente ou inconscientemente, se interinfluenciam, daí quer conhecer seu nível social, suas afeições e estado de ânimo é essencial para o sucesso do orador.
Simpatia – Antipatia – Empatia – apatia.
5. Conhecimento dos Argumentos Contrários
A argumentação jurídica não acontece no vazio, antes ela se dá em meio ao contraditório. Logo, é preciso conhecer os pontos vulneráveis da sua tese e protegê-los, bem como as teses prováveis apresentadas pelos adversários.
6. Conhecimento da instância decisora
Que seja um juiz singular, o tribunal do juri ou um tribunal superior os órgãos decisórios são compostos por homens que tem preconceitos e vontades, compreendê-los é um pressuposto para induzi-los.
Obs. 80% vontade argumentos
 JUIZ FATO DECISÃO
Decide pela VONTADE/ PRECONCEITO
justificativa (fundamentação)
7. Tese bem formulada
Um argumento jurídico é regido por um propósito maior (por exemplo; inocentar um cliente) para isso o orador deverá conhecer os fatos e narrá-los de um modo que sustente a sua tese, ampará-las em razões aceitas pelo senso comum, pela doutrina aplicando os métodos hermenêuticos mais eficazes em função do caso concreto.
Técnicas de Argumentação Jurídica
1. Argumento ab absurdo
2.Argumento ab auctoritate
3.Argumento a contrario sensu
4.Argumento ad hominem
5.Argumento ad rem
6.Argumento a fortiori
7.Argumento a pari ou simili
Argumento ab absurdo ou reductio ad absurdum
“A prova pelo absurdo começa por admitir que a proposição a ser examinada é verdadeira. Aplicam-se a ela, então, todas as regras lógicas da demostração, para mostrar que, seguindo sua consequencialmente , chegamos a um resultado inacreditável”.
Argumento ab auctorictate
“Trata-se de um argumento que procura provar uma tese qualquer, utilizando-se dos atos ou das opiniões de uma pessoa ou de um grupo que a apoiam. O argumento de autoridade funda-se, sobretudo, no prestígio da pessoa ou do grupo invocado”
Argumento a contrario sensu
“Consiste, em termos simples, em concluir uma proposição admissível, pela proposição que lhe é oposta”
Argumento ad hominem
“Corresponde também como ex concensis, corresponde a um argumento que limita a validade de uma tese ao que cada qual está disposto a conceder, aos valores que se reconhecem, aos fatos com os quais se está de cordo”.
Argumento ad rem
“Trata-se do argumento que, em oposição ao ad hominem, reputa-se válida para qualquer pessoa, chama-se por isso também de argumento ad humanitatem.
Argumento a fortiori
“Representa a passagem de uma proposição para uma segunda, para qual devem valer as mesmas razões da primeira, e ainda com mais força.
Argumento a pari ou a simil
“Refere-se ao argumento que relaciona dois casos entre si, considerados semelhantes, concluindo que, se, para ambos, vale a mesma hipótese, devem valer também as mesmas consequências”.
Hermenêutica e Argumentação Jurídica (QUESTÕES)
1) Estabeleça a diferença entre a filosofia da consciência e a filosofia da linguagem.
Para a filosofia da consciência o ser humano pode descrever fielmente suas ideias, defende que era possível um conhecimento objetivo dos textos. Já a Filosofia da linguagem defende que o que é dito não corresponde fielmente o que se pensa, de maneira que causa uma ruptura epistemológica (apreensão do conhecimento).
2) Qual a razão para haver tantos significados para um só signo?
O signo é o ente (coisa ou pessoa) dotado de transcendência, ou seja, capaz de representar algo que está ausente, ou substituindo-o. Dessa forma, a mensagem (significado) que chega ao ser cognoscente (intérprete) atribui um significado ao ente (signo) posto sob sua observação. De maneira que o signo vai receber o significado conforme o ser cognoscente. 
3) Discorra sobre a escola da Exegese.
A escola da Exegese iniciou-se na França em 1804, e teve a publicação do código civil Francês como principal marco da sua história, teve como base interpretativa o método gramatical, atribuindo a norma jurídica escrita como única fonte de interpretação do direito.
4) Qual a diferença entre a jurisprudência dos conceitos e a jurisprudência dos valores.
A jurisprudência dos conceitos define a razão do direito interpretando as normas jurídicas de acordo com a norma principal, buscando assim, a justificativa de forma relativa e mais abrangente no ápice de um sistema normativo hierarquizado. Já no que se diz respeito a jurisprudência dos valores, refere os seus conceitos de interpretação na incidência da norma, de forma cronológica, respeitando os valores e princípios sociais.
5) Discorra sobre o método teleológico.
O método teleológico busca compreender o propósito da norma, atuando na busca pelo objetivo (bem jurídico),ou seja, o interesse protegido pela lei, pelo qual, a norma se refere como principal característica.
6) Qual a diferença entre hermenêutica e retórica?
A hermenêutica é a arte de interpretar, atribuindo um significado a um signo, já no que se diz respeito a retórica, é a arte de persuadir, ou seja, convencer através de argumentos necessários.
7) Discorra sobre o trabalho retórico de Gorgia.
Com Górgias surge uma nova fonte da retórica: estética e literária. O grande sofista foi um dos fundadores do discurso epidictio, ou seja, elogio público. Foi também um renomado professor de eloquência e filosofia.
8) Qual a reputação feita por Platão aos Sofistas?
A tese sofística de que o “homem é a medida de todas as coisas”, fez com que Platão detestasse os sofistas, em especial, à Protágoras, pelo qual Platão afirmava ser ele um pervertedor de jovens.
9) Discorra sobre o argumento ab auctoritat.
Trata-se na defesa de um argumento de autoridade fundado nos atos e opiniões de pessoas ou grupos prestigiados por estabelecem domínio sobre o assunto.
10) Estabeleça a diferença entre os argumentos ab hominem e ab personam.
Ab hominem, trata-se de um argumento que limita a validade de uma tese, contradizendo, a mesma, em favor dos seus argumentos, relacionando os fatos da forma em que se está de acordo. Diferente do argumento ab hominem, o argumento ab personam desqualifica o adversário.
HERMENÊUTICA 
-
 
1ªUNIDADE
 
 
Bibliografia;
 
Hermenêutica e Aplicação do Direito (Carlos Maximiliano)
 
Hermenêutica Jurídica e(m) crise (Lenio Streck)
 
 
Introdução à Retórica (Olivier Rebout)
 
Teoria da Argumentação Jurídica (Robert Alexy)
 
 
Introdução ao Estudo do Direito (Tércio Sampaio Ferraz Jr.)
 
 
Hermenêutica:
 
do grego 
“hermeneus” 
que significa
 
“interpretação”, Hermes (mercurio).
 
 
Interpretação
 
 
Conceito de Hermenêutica
 
 
É a ciência ou arte da interpretação, ou seja, destina
-
se a 
estudar os métodos através dos quais o ser 
humano (ser cognoscente) atribui um significado ausente que carregam em si uma mensagem 
(signos).
 
 
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technê» Arte e Interpretação.
 
 
É o fato pelo qual o ser 
cognoscente
 
(o intérprete) atribui um 
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observação.
 
 
SIGNO »»»INTERPRETAÇÃO»»»SIGNIFICADO
 
 
Signo é o ente (coisa ou pessoa) dotado de trascendência, ou seja capaz de representar algo que está 
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Significado é a mensagem que chega ao ser cog
noscente pela decodificação do signo.
 
 
Acordo Linguístico
 
É uma convenção social sobre o significado dos códigos linguísticos utilizados por 
uma coletividade. O nível de concordância dos usuários do acordo linguístico quanto 
aos elementos da linguagem é ma
ior ou menor dependendo do nível de 
violência 
simbólica.
 
 
Panorama da História da Hermenêutica
 
 
I. Pré história da Hermenêutica Jurídica;
 
 
1.
 
Escola Rabínica de Jerusalém
 
2.
 
Escola Alegórica de Alexandria
 
3.
 
Escola de Antióquia
 
4.
 
Reforma Protestante do séc. XVl.
 
 
II.
 
História da Hermenêutica Jurídica;
 
HERMENÊUTICA - 1ªUNIDADE 
 
Bibliografia; 
Hermenêutica e Aplicação do Direito (Carlos Maximiliano) 
Hermenêutica Jurídica e(m) crise (Lenio Streck) 
 
Introdução à Retórica (Olivier Rebout) 
Teoria da Argumentação Jurídica (Robert Alexy) 
 
Introdução ao Estudo do Direito (Tércio Sampaio Ferraz Jr.) 
 
Hermenêutica: do grego “hermeneus” que significa “interpretação”, Hermes (mercurio). 
 
Interpretação 
 
Conceito de Hermenêutica 
 
É a ciência ou arte da interpretação, ou seja, destina-se a estudar os métodos através dos quais o ser 
humano (ser cognoscente) atribui um significado ausente que carregam em si uma mensagem 
(signos). 
 
T??v? – technê» Arte e Interpretação. 
 
É o fato pelo qual o ser cognoscente (o intérprete) atribui um significado ao ente posto sob sua 
observação. 
 
SIGNO »»»INTERPRETAÇÃO»»»SIGNIFICADO 
 
Signo é o ente (coisa ou pessoa) dotado de trascendência, ou seja capaz de representar algo que está 
ausente, substituindo-o 
 
Significado é a mensagem que chega ao ser cognoscente pela decodificação do signo. 
 
Acordo Linguístico 
É uma convenção social sobre o significado dos códigos linguísticos utilizados por 
uma coletividade. O nível de concordância dos usuários do acordo linguístico quanto 
aos elementos da linguagem é maior ou menor dependendo do nível de violência 
simbólica. 
 
Panorama da História da Hermenêutica 
 
I. Pré história da Hermenêutica Jurídica; 
 
1. Escola Rabínica de Jerusalém 
2. Escola Alegórica de Alexandria 
3. Escola de Antióquia 
4. Reforma Protestante do séc. XVl. 
 
II. História da Hermenêutica Jurídica;

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