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ACIDENTE AMBIENTAL DE MARIANA Fatalidade ou Negligência Acadêmico (a)s: Gerson Luis de Moraes da Rocha, Helio Ulinoski Sotelo, José Aristides M. do Canto e Viviane Cristina Cerri Machado Orientadora: (Tutora Externa): Prof.ª. Esp. Nádia Maria Alcântara Pontes Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Gestão Ambiental - (GAM 0343) - Seminário Interdisciplinar I 18/05/2017 RESUMO O grave acidente ambiental de Mariana ocorrido em 05 de novembro de 2015, continua até hoje mostrando o quanto foi danoso com o meio ambiente. Este trabalho descreve e tenta alertar as pessoas que precisamos mais do que nunca ter respeito pela natureza e o meio ambiente, onde vivemos. Justificamos a pesquisa por levantar pontos que ainda precisam ser esclarecidos, discutir os impactos causados, contribuir de forma a que este evento não possa ocorrer novamente, a luz da legislação vigente no Brasil esclarecer se existem responsabilidades ou todos nós somos os responsáveis. O estudo ainda descreve o que está sendo feito para mitigar os efeitos de todos os danos causados, qual é a função da Fundação RENOVA, e por fim, tecnicas utilizadas no armazenamento dos rejeitos e residuos sólidos do minério de ferro.Os Objetivos especificos do estudo são: abordar os impactos imediatos, de curto prazo, médio prazo e longo prazo; causas, consequências e responsabilidades segundo a legislação vigente; danos ao meio ambiente e plano de recuperação; discutir as técnicas utilizadas no armazenamento destes rejeitos, tentando identificarse é a mais correta. A Metodologia usada no trabalho foi a a qualitativa, através de uma revisão bibliográfica do que foi escrito e publicado até aqui. Palavras-chave: Meio ambiente. Impactos. Legislação. Fundação RENOVA. 1 INTRODUÇÃO Esse trabalho aborda o tema acidentes ambientais, e tem como foco o acidente ocorrido na Cidade mineira de mariana, no Brasil, em 2015. Justificasse por ser um tema recorrente e de suma importância para o conhecimento dos Gestores e estudiosos na área ambiental. Objetivando, tratar do assunto do rompimento da barragem de Mariana, um acidente de graves proporções, vamos discutir se este acidente foi ocasionado por uma fatalidade, ou se houve negligência por parte dos responsáveis pela mineradora. Os Objetivos específicos desse estudo são: Identificara os impactos, imediatos, de curto, de médio e longo prazo v; identificara as causas, consequências e responsabilidades do acidente ocorrido em Mariana(MG), segundo a legislação vigente no Pais. Apontara os principais danos ao 2 meio ambiente e plano de recuperação do acidente ocorrido em Mariana(MG) e discutir as técnicas utilizadas no armazenamento destes rejeitos tentando identificar se é a mais correta sobre o do acidente ocorrido em Mariana(MG) . Sabemos que para que ocorra um crescimento do Pais, para que a economia se fortifique, para que que o comércio e a industria avancem e necessário que se produza muitas matérias primas, e o minério de ferro é com absoluta certeza um dos principais fatores responsáveis por este crescimento, embora este objetivo para ser alcançado e mantido constantemente cobra das pessoas um preço alto, um desgaste muito grande e o uso de fontes renováveis e não renováveis obrigando a um cuidado muito grande com o meio ambiente que nem sempre é respeitado e seguido e muitas vezes ocorrem acidentes irreversíveis, por isso os objetivos claros deste estudo é o de contribuir para que acidentes desta ordem não venham a se repetir. A metodologia dessa pesquisa foi a qualitativa e baseou-se em revisão bibliografica a partir de publivcaçãoes sobre o tema. No estudo apresenta-se especificamente os impactos imediatos, de curto, médio e longo prazos, as causas e consequências e responsabilidades do ocorrido, a legislação brasileira vigente, os danos ao meio ambiente e planos de recuperação e por último ver se as técnicas usadas de armazenamento destes rejeitos são as mais corretas e eficazes. 2 DESCREVENDO DE QUE FORMA ACONTECEU O ACIDENTE EM MARIANA. Vazamentos com este e com estas proporções não é comum acontecer, porém pelo amplo material bibliográfico já devemos concluir que estamos sujeitos a que ocorram. Isso porque, haja visto que existente, existem milhares de barragens sujeitas a qualquer tipo de acidente podendo tomar proporções descomunais, sabemos que para existir um grande acidente sempre ocorrem antes pequenos acidentes e diriamos até alguns “avisos” do que está para acontecer. Niguém, até hoje afirmou categoricamente a(s) causa(s) do rompimento, existem muitas especulações, tremores de terras, isto segundo especialistas, causaria o rompimento se a barragem já estivesse com problemas, proximidade de pilha de material estéril e a barragem de rejeitos que se rompeu, aumento na produção, o que realmente aconteceu pois a SAMARCO teve um aumento de 15% no ultimo ano de produção, correpondendo a cerca de 25 milhões de toneladas. Vazou dante o rompimento da barragem de Fundão, um volume ,de aproximadamente 32 milhões de metros cúbicos de rejeitos, volume este parcial, de um total de 56 milhões de metros cúbicos de rejeitos que estavam armazenados na barragem, rejeitos estes que extravasaram a barragem e foram levando tudo o que encontraram pela frente, contaminando o meio ambiente, rios, 3 destruindo cidades,o meio rural e principalmente ceifando 19 vidas preciosas muitas das quais não tinham nada a ver com a mineradora. O que aconteceu em Mariana não foi acidente, foi incidente. Era previsível. O dano ambiental naquela região é incalculável. Esses dejetos não são inertes, são extremamente tóxicos. Esse material tende a ficar parado no leito do rio e modificar sua forma. As minas eram uma fonte importante pra cidade. Para aquelas comunidades que perderam as casas e a agricultura, o cálculo geral é monstruoso em termos de perdas econômicas e sociais(Marcos Pedlowski,2015) 2.1 IMPACTOS CAUSADOS AO AO MEIO AMBIENTE Cerca de seiscentos e sessenta e três quilômetros (663 km) de rios e córregos foram impactados juntamente com mil quatrocentos e sessenta e nove hectares (1469 ha) de vegetação. Sabe-se que além dos impactos imediatos causados pelo acidente, outros impactos ocorrem com o transcorrer do tempo. 2.1.1 IMPACTOS IMEDIATOS Foram liberados cerca de sessenta e dois milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, isto representa o equivalente a vinte e cinco mil piscinas olímpicas de resíduos. Essa quantidade de resíduos liberados causou impactos ambientais imediatos além da total degradação da paisagem. informa que os rejeitos apresentam baixo teor de nutrientes e carbonos orgânicos sendo praticamente estéreis, contudo a granulometria é muito pequena e dificulta a penetração da água ocasionando a limitação no desenvolvimento de plantas. Completa ainda que, por possuir um caráter básico, é necessária a correção do seu pH para reflorestamento e cultivo de alimentos. 2.1.2 IMPACTOS DE CURTO PRAZO O ecossistema aquático de rios como o rio Gualaxo, rio Carmo e o Rio Doce esta sendo completamente afetado pois a medida que a lama atinge os ambientes aquáticos os peixes morreram por conta da ausência do oxigênio dissolvido na água além da obstrução de suas brânquias. Esta afirmação dá conta que o leito do rio se tornará estéril no curto prazo. Além do que a medida que a lama se deposita no Rio Doce, esse torna-se mais raso agravando o problema já existente de inundações uma vez que existe uma expectativa de aumento de eventos de chuva na região afetada. 2.1.3 IMPACTOS DE MEDIO PRAZO 4 Uma cobertura no local do acidente foi formada por conta da lama. Essa cobertura, ao secar, forma algo parecido com cimento que impede o desenvolvimentode muitas espécies de vida. Essa secagem da lama, conforme especialistas, podem levar anos em virtude da quantidade de rejeitos. Além da possível morte dos rios, esses poderão sofrer com assoreamento, mudanças nos cursos, diminuição da profundidade e até mesmo soterramento de nascentes. Esses rejeitos ao atingirem o mar, afetam diretamente a vida marinha como por exemplo os recifes de corais de Abrolhos consoante ao que temem os Biólogos. 2.1.4 IMPACTOS DE LONGO PRAZO A longo prazo, haverá extinção total do ambiente antes presente por conta da desestruturação química do solo causado pela alteração de pH e a pobreza de matéria orgânica contida nos rejeitos de mineração. 3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Para responder a essas questões, tem-se que inicialmente informar que há uma legislação específica que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens, que é a Lei nº 12.334/2010, as Portarias do Departamento Nacional de Produção Mineral nº 416 (3 de setembro de 2012) e nº 526 (09 de dezembro de 2013) e a Resolução nº 143 (10 de julho de 2012), do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Também são aplicadas a Lei nº 12.608/2012 – Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), a Lei nº 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos, a Lei nº 9.984/2000 – criação da Agência Nacional de Águas (ANA), a Lei nº 6.938/1981 – Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), e a Constituição Federal de 1988. Veremos a seguir o que diz a nossa legislação ambiental em relação ao desastre de Mariana, embora infelizmente é bem possível que os responsáveis passem impunes quanto ao que cometeram, embora tenha ocorrido a morte de 19 pessoas e um volume de 11 toneladas de peixes mortos, sem falar na destruição do distrito de Bento Rodrigues e a poluição do Rio Doce que além do abastecimento de água para a população também servia de fonte de renda para pescadores. Conforme o Artigo 54, da LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. § 2º Se o crime: I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana; II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.605-1998?OpenDocument 5 III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade; IV - dificultar ou impedir o uso público das praias; V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena - reclusão, de um a cinco anos. § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível. Veremos o que a lei 6938 fala sobre isto em seu artigo 14: Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores: I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento, vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios. II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público; III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; IV - à suspensão de sua atividade. § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente. § 2º - No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao Secretário do Meio Ambiente a aplicação das penalidades pecuniárias previstas neste artigo. § 3º - Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratório da perda, restrição ou suspensão será atribuição da autoridade administrativa ou financeira que concedeu os benefícios, incentivos ou financiamento, cumprindo resolução do CONAMA.(BRASIL. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998, 2017) Vemos que parágrafo 1° diz que independente de culpa o responsável é obrigado a indenizar ou reparar os danos ao meio ambiente ou terceiros, e depois de um ano do ocorrido o que realmente foi feito? Segundo o site El Pais desde a tragédia, o Ibama emitiu 69 notificações à Samarco, sendo algumas sobre determinações de como proceder em algumas situações e outras comunicando algumas irregularidades. Segundo o órgão ambiental, a mineradora cumpriu apenas 5% das recomendações feitas. O descumprimento da Samarco em adotar medidas de controle para acabar com a degradação ambiental fez o Ibama aumentar o número de multas aplicadas à mineradora, que agora possui 13 autos de infração, que já ultrapassam 300 milhões de reais. A última infração aplicada no dia primeiro de novembro prevê uma multa diária de 500 mil reais. A mineradora está recorrendo de todas elas. Mas será que com todo o estrago causado o governo não deveria ser mais enérgico com os responsáveis, pois levara anos até que o meio ambiente se recupere, sem falar nas pessoas atingidas http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.605-1998?OpenDocument 6 que perderam suas casas, lembranças, parentes, fontes de renda, lembranças, enfim perderam uma vida toda, nos resta esperar que isto sirva de exemplo para que não venha a acontecer novamente e que o governo passe a fiscalizar de forma mais rígida para que se previna novos desastres. 4 DANOS AO MEIO AMBIENTE. Passados mais de um ano do rompimento da barragem o que ainda falta fazer e o pouco que foi feito, para mitigar ou reparar, os danos causados ao meio ambiente, a fauna, flora, as cidades e seus habitantes, voltar no tempo a um dia antes do fato é impossível, minimizar talvez, mais principalmente evitar que fato semelhante venha a se repetir. O homem não aprende de maneira nenhuma, somente pensa em si e no seu conforto, aberrações são produzidas e feitas a todo o momento. “Para representantes da ONU que divulgaram comunicado assinado por especialistas afirmando que as medidas tomadas pelas autoridades e as mineradoras envolvidas na tragédia foram insuficientes às consequências sócio ambientais, econômicas e de saúde. ” (MENDONÇA, 2016). Considerada a maior tragédia ambiental do país, o episódio provocou devastação da vegetação nativa, poluição da bacia do Rio Doce, talvez, um dos últimos golpes de morte sobre o Rio Doce, que já está morrendo por causa do desmatamento, da erosão do solo, do esgoto e do lixo jogado pela população, pelas prefeituras, a destruição dos distritos de Bento Rodrigues e de Paracatu, além de outras comunidades. Os esforços das empresas Samarco e suas as acionistas Vale e BH Billiton para conter os vazamentosde lama foram pífios, e especialistas lançaram um apelo para que Autoridades Brasileiras tomem medidas para solucionar os impactos ainda persistentes da tragédia ocorrida no dia 5 de novembro de 2015. Desde a tragédia, o IBAMA emitiu inúmeras notificações à Samarco, sendo algumas sobre determinações de como proceder em algumas situações e outras comunicando algumas irregularidades, nem sequer sabemos se o órgão Ambiental do Brasil tem, o entendimento e a medida exata do que estão fazendo para mitigar ou corrigir esta catástrofe, isto somente o tempo dirá. Segundo o órgão ambiental, a mineradora cumpriu apenas um pequeno percentual das recomendações feitas. O descumprimento da SAMARCO em adotar medidas de controle para acabar com a degradação ambiental fez o IBAMA aumentar o número de multas aplicadas à mineradora, é mais uma vez o valor econômico sobressai sobre os reais interesses do meio ambiente das vítimas e foram muitas que perderam tudo, perderam inclusive sua identidade na mais http://brasil.elpais.com/tag/samarco_minerac%C3%A3o/a 7 verdadeira acepção da palavra, perderam sua historia, perderam suas memórias, perderam seu rio e seus afluentes, fonte de vida para toda a região. (EL PAÌZ 2016). “A lama percorreu mais de 300 km e chegou até o Espírito Santo, afetando diversas cidades que dependiam do Rio Doce para abastecimento de água. “(LOPEZ, 2017). A tragédia afetou a vida de centenas de moradores da região, que foram abrigados nos mais diversos locais, perderam suas casas, seus jardins, seus quintais, seus animais de estimação, seu porco, sua galinha, e assim que começa, perde-se uma comunidade, perde-se uma cidade, e outra, o turbilhão de lama acaba por arrastar tudo o que encontrou pela frente até chegar ao oceano trazendo, contaminação e destruição, que não pode ser precisamente calculada. Enquanto isso esferas dos governos, (municipal, estadual e federal) tentam lidar com a questão, o Brasil continua sem saber o que fazer assistindo ao horror vivido pelas vítimas da tragédia, sem um plano prévio ou uma previsão de acidentes desta magnitude, e o remédio agora é inócuo, e as comunidades continuam sofrendo com as consequências. Em função do rompimento da barragem de Fundão, um volume de aproximadamente 30 milhões de metros cúbicos de rejeitos provenientes da atividade minerária volume parcial do total de 56 milhões de metros cúbicos que estavam armazenados isto tudo vazou para fora da área da empresa. O material atingiu um rio próximo às operações da SAMARCO (Gualaxo do Norte), percorreu o seu leito, desaguou no Rio Doce e chegou ao mar em 22 de novembro de 2015. O percurso da pluma de turbidez até chegar à foz do Rio Doce, no encontro com o Oceano Atlântico, impactou diversos municípios nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, ao longo de seus mais de 600 quilômetros. (SAMARCO, 2017). 5 PLANO DE RECUPERAÇÃO Segundo a SAMARCO, há aspectos técnicos e jurídicos nas decisões que precisam ser reavaliados e, por isso, a empresa aguarda a decisão administrativa das defesas já apresentadas. A empresa defende, ainda, que está exercendo seu legítimo direito de defesa que tem cumprido com suas obrigações e compromissos assumidos com a sociedade. “A SAMARCO reforça que já investiu até o momento aproximadamente um bilhão de reais para o pagamento de ações de remediação, compensação e de indenização”, disse em nota. (COMITE NACIONAL EM DEFESA DOS TERRITORIOS FRENTE A MINERAÇÃO, 2016). A mineradora está construindo um novo dique, chamado S4, entre o distrito de Bento Rodrigues e o Rio Gualaxo do Norte para tentar conter os rejeitos que sobraram na região. A mineradora também trabalha na recuperação da estrutura de três diques que foram impactados com o rompimento abrupto da barragem. http://www.vice.com/pt_br/read/vida-e-morte-em-mariana http://www.samarco.com/wp-content/uploads/2016/08/Rejeito.pdf http://brasil.elpais.com/tag/samarco_minerac%C3%A3o/a 8 5.1 AUDITORIA AMBIENTAL PÓS-ACIDENTE O Brasil possui diversas leis que tratam da responsabilidade das empresas no campo ambiental, mas foi somente em 2002 que foi criada uma legislação única de qualidade ambiental: a NBR ISO 19011. Nesta norma estão dispostas todas as obrigações que as empresas devem cumprir para que fiquem em ordem com o código ambiental. A verificação se as empresas estão cumprindo o que é disposto na norma é feita por meio de uma auditoria ambiental. (FRAGMAC, 2017). Este tipo de auditoria é realizado logo após a ocorrência de algum acidente com consequências ambientais — como o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, e o derramamento de petróleo no Alasca. Seu principal objetivo é identificar as causas e os responsáveis pelo acidente, além de verificar a possibilidade de que ocorra um novo acidente 5.1.2 TERMO DE TRANSAÇÃO E DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA O TTAC, assinado em 2 de março de 2016, pelos representantes do Governo Federal e Governos Estaduais de Minas Gerais e Espirito Santo, com a empresa SAMARCO e suas acionistas VALE e BHP BILLITON, refere a recuperação, mitigação e compensação dos impactos. (SILVA, NETO e CAYRES, 2017). Defende-se a impugnação do atual Acordo e a retomada de um processo de negociação que envolva de forma efetiva a participação da população atingida e preveja o envolvimento do Ministério Público. Assim, um TAC que tem como objeto o maior desastre ambiental do Brasil deveria ser acertado não só entre representantes dos governos e técnicos, e sim ter contado com a participação efetiva dos grupos atingidos entre eles: trabalhadores rurais, moradores, sindicatos do setor de mineração, povos indígenas etc. na negociação das condições de modo, tempo e lugar para as adequações de conduta ambiental, do outro lado a BHP Billiton e da VALE, porque essa é uma responsabilidade das duas, que são as duas maiores mineradoras do mundo. Independentemente de ser tóxica ou não, a lama mata. Ela corta a possibilidade de fotossíntese. A justificativa usualmente evocada para a propositura de um TAC na área ambiental é o caráter de urgência ante um desastre ecológico, uma vez que a morosidade dos processos judiciais pode causar o agravamento das consequências do dano ambiental, dificultando sua reparação. Daí explica-se o porquê dos órgãos legitimados a celebração do TAC priorizarem a busca pela proteção do bem ambiental do que a culpabilidade do causador do dano (VIÉGAS, PINTO, & GARZON (2014) apud COELHO, MIANEZ e PINTO (2016). 9 5.1.3 Fundação RENOVA O Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) foi assinado pela Samarco, com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton, com o Governo Federal, os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Agência Nacional de Águas (ANA), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), a Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH(FUNDAÇÃO RENOVA, 2017). 5.1.4 Estatuto da Fundação RENOVA Artigo 1º- A Fundação Renova (“Fundação”) é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, regendo-se pelo presente Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável, observados os termos do Acordo (conforme definido abaixo).e seus demais 67 artigos. (FUNDAÇÃO RENOVA, 2017). Os programas de reconstrução dos distritos serão executados pela Fundação Renova, uma instituição criada pela SAMARCO e acionistas VALEe BHP Billiton com a clara intenção de substituir e de forma velada assumir o ônus da tragédia, desvinculando o nome das empresas ao processo, também conduzirá diversos programas de recuperação ambiental e reparação sócia econômica prevista no acordo. 5.1.5 Protocolo do plano de recuperação Em 12 de janeiro de 2017 a Samarco apresenta finalmente o seu plano, o documento foi protocolado na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD). Ele prevê a estabilização definitiva das encostas, das estruturas e dos rejeitos remanescentes, seguida do plantio de vegetação. A recuperação ambiental de toda a área afetada pela tragédia é parte do acordo assinado entre a SAMARCO e suas acionistas VALE e BHP Billiton, o Governo Federal e os Governos de Minas Gerais e Espírito Santo. (EBC AGENCIA BRASIL. 2017). O acordo prevê o investimento de aproximadamente R$20 bilhões ao longo de 15 anos, mas o Ministério Público Federal (MPF), calcula um prejuízos em R$155 bilhões. Mesmo assim, as partes que o assinaram afirmam estão cumprindo os termos. O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) apresentado pela SAMARCO foi elaborado por “Amplo Engenharia e Gestão de Projetos”. Nele, estão diretrizes baseadas em estudos geotécnicos. Segundo nota divulgada pela mineradora, é prevista a utilização de material arenoso http://www.fundacaorenova.org/a-fundacao/ http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-07/acao-do-mpf-contra-samarco-que-cobra-r155-bi-tera-audiencia-em-setembro 10 estabilizando a área e criando uma superfície regular e segura, que permitirá o acesso para as ações de visando plantar áreas verdes degradadas. (EBC AGENCIA BRASIL. 2017). Segundo a SAMARCO, as estruturas remanescentes do Complexo de Germano, onde se situa a Barragem de Fundão, estão estáveis. No entanto, como ainda há no local cerca de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos, o uso de material arenoso foi considerado a forma mais eficiente para garantir uma estabilização definitiva. As ações previstas no Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) só serão iniciadas após análise e aprovação da Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento. Sustentável (SEMAD). A mineradora acrescentou que o plano não prevê a utilização de Fundão novamente como barragem. Para voltar a operar, a SAMARCO espera obter o licenciamento da Cava de Alegria do Sul como depósito de rejeitos. O processo de reflorestamento de toda a região atingida ainda está no papel, mas deve ter início neste ano. Desde a tragédia, em novembro de 2015, ocorreu apenas uma revegetação inicial com gramíneas e leguminosas em algumas áreas para combater a erosão e estabilizar o solo. Para fiscalizar os trabalhos de reparação dos danos causados, o acordo assinado entre as mineradoras e os governos estabeleceu a criação do Comitê federado formado por órgãos estatais. Um dos órgãos que integram esta estrutura é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA, 2017). Estudo diz que retomada da SAMARCO pode gerar R$ 989 milhões em impostos em 2017, Mais uma vez a SAMARCO acena com a possibilidade do fator financeiro alegando estes impostos que serão arrecadados esquecendo-se do nosso Meio Ambiente que seguramente ficará sempre relegado e esquecido. (BLOG RECICLOS, 2016). 6.1 TÉCNICAS UTILIZADAS NO ARMANEZAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS Atualmente a forma de exploração de minério de ferro, tem sido uma forma mais rápida e rentável de gerar a economia de uma região de um estado e de um país como o Brasil, com carência de fontes de renda com um poder de exportação com lucros rápidos, aonde municípios, estados e governo federal, obtém renda através dos impostos arrecados destas empresas, que realizam a exploração das matérias primas como o minério de ferro. “O Brasil é atualmente um dos líderes mundiais na exploração de recursos minerais. Bilhões de toneladas de minérios metálicos são extraídos no país a cada ano, e bilhões de toneladas de rejeitos e resíduos são eliminados.” (BLOG RECICLOS, 2016). 6.1.1 Deposito no fundo do mar http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12/samarco-consegue-aval-para-usar-deposito-de-rejeitos-em-ouro-preto http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12/estudo-diz-que-retomada-da-samarco-pode-gerar-r989-mi-em-impostos-em-2017 11 Deposito no fundo do mar, é o método no qual os rejeitos são transportados para o fundo do mundo e armazenados abaixo da camada de mistura da água este método e chamado também de (deep-sea tailingins placement – DSTP). Este sistema afetam os ecossistemas submarinhos e o custo deste procedimento são altos em monitoramentos e os riscos envolvidos são maiores ainda, se houver a necessidade de intervir em uma falha o investimento em contenção é limitados e o custo é alto em transporte para levar da mina até o mar. Este sistema não é utilizado no Brasil. 6.1.2 Espessamento No método de Espessamento o rejeito passa a ter uma forma mais homogenia deixa sua forma de 30-50% e passa ter 55/75% sólidos dependo do tipo de minério tamanho e forma da partícula e a dosagem a qual foi submetida para sofrer tal alteração. Esta técnica altera a forma para melhor a condicionamento deste rejeito mas não serve como uma solução definitiva. 6.1.3 Reuso dos rejeitos O método de Reuso dos rejeitos apresenta como solução para o destino correto para o uso do rejeito da mineração, alguns estudos apontam que este material pode ser utilizada em construção nas estruturas de estradas e alvenaria o mesmo tem contra si, na sua composição perde em relação a areia do mar o seu peso que é maior, porém a sua aderência aos poros e melhor em concreto e argamassar por possuir partícula mais finas tem mais homogênea e matrizes mais resistentes. No armazenamentos de resíduos sólidos, cada um com sua particularidade, no qual todos de uma forma ou de outra apresentam sempre um subproduto final com melhor aproveitamento ou não da matéria prima. Pensando no melhor aproveitamento dos resíduos sólidos acredito que a utilização do reuso dos rejeitos seriam a forma mais correta para reaproveitamento deste subproduto oriundo da mineração realizando assim uma destinação mais correta deste resíduo sólido. GRAVURA 01- Quantidade de rejeitos gerada no Brasil por tonelada de minério de 1996 a 2005 e projeção para o período entre 2010 e 2030, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos 12 FOTE:Disponível em:< http://www.ipt.br/noticias_interna.php?id_noticia=1043>. Acesso em: 10 de jun. de 2017. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Refletindo sobre o trabalho realizado podemos concluir que rejeitos armazenados em represas e todas as demais formas de lixos e sobras não aproveitadas, tudo que a natureza não produz e que o homem visando produzir explorar e inovar sem se preocupar com as sobras e rejeitos estão se acumulando em todos os lugares do planeta e lentamente estão se voltando contra o proprio meio ambiente, consequentemente contra todos os seres vivos que habitam a terra, os sinais estão presentes em todos os acidentes e incidentes que ocorrem, não só isto a terra esta sendo exaurida, mais ainda, ela pede socorro, estamos tendo a oportunidade de fazermos um consumo conciente, porém continuamos cegos e surdos no nosso fiel objetivo de fazer e construir mais e mais, se não forem pelas catástrofes provocada diretamente pela mão do homem, são as ditas catastrofes naturais como as tempestades, os furações, os tornados, vendavais, enchentes, calor, frio, porém tudo isto também é responsabilidade do homem. A lama da represada em Mariana, percorreu mais de 600 km, levou aproximadamente 17 dias e chegou ao mar e nada o homem pode fazer para deté-la, esta agora depois de maisde um ano recuperando com altos custos um mínimo possível sem saber na realidade quantificar tudo o que perdeu, nunca saberemos ao certo o que foi perdido e o que foi recuperado, sabemos sim que temos um tempo de pernanência neste planeta, todos sabemos que temos um início, meio e que teremos um fim, cada indivíduo que se encontra aqui pensa e age como se fosse único, cada um quer viver o momento, não pensamos nas futuras gerações não pensamos na coletividade, estamos todos os dias vendo e sentindo as coisas acontecerem porém não acreditamos, achamos que o planeta suporta tudo isto, estamos “anestesiados”. O indivíduo quando sai do útero materno, no seu primeiro ou segundo dia de vida já começa a poluir, suja fraldas, que antes eram de pano e laváveis e tinha portanto alguma duração ou seja a sujeira era menor, hoje temos fraldas descartáveis e impermeáveis, feitas de material sintético ou http://www.ipt.br/noticias_interna.php?id_noticia=1043 13 seja de combustível fossil para ser mais preciso de cadeias de carbono (eteno e propeno) este material modificado e industrializado quando transformado em fraldas pode levar 2 ou 3 vezes a própria existência do individuo para de decompor, depois de deixar de usar fraldas continua o seu rastro de poluição pela vida toda, uns mais outros menos dependendo das condições econômicas e do meio onde vive, mais podemos afirmar que todo o individuo irá gerar uma montanha de lixo durante a sua existência. Para concluir os Governos que deveriam preocupar-se com o bem estar das pessoas, dando- lhes Educação, Saúde e Segurança, tem que se preocupar com burocracias e controles de industrias, como a SAMARCO e milhares de outras, não conseguem fazer nem uma coisa nem outra e estão enrrolados nas suas próprias teias, e entramos neste ciclo vicioso, um labirinto sem saída, o certo é que o “homem” precisa urgentemente se reinventar e propor alternativas e soluções para que as futuras gerações possam sobreviver. REFERÊNCIAS BLOG RECICLOS. 2016. Disponível em:< https://blogreciclos.wordpress.com/2016/04/18/quais- as-alternativas-as-barragens-de-rejeito/>. Acesso em: 10 dejul.de 2017. BRASIL. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. 2017. Disponivel em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm>. Acesso em 28 de jun. de 2017. EBC. Agencia Brasil. Estudo diz que retomada da Samarco pode gerar R$ 989 milhões em impostos em 2017.. 12 de dez. de 2016. 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