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ACIDENTE AMBIENTAL DE MARIANA

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ACIDENTE AMBIENTAL DE MARIANA 
Fatalidade ou Negligência 
 
 
Acadêmico (a)s: Gerson Luis de Moraes da Rocha, Helio Ulinoski Sotelo, José Aristides M. do 
Canto e Viviane Cristina Cerri Machado 
Orientadora: (Tutora Externa): Prof.ª. Esp. Nádia Maria Alcântara Pontes 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Gestão Ambiental - (GAM 0343) - Seminário Interdisciplinar I 
18/05/2017 
 
 
 
RESUMO 
 
 
O grave acidente ambiental de Mariana ocorrido em 05 de novembro de 2015, continua até hoje 
mostrando o quanto foi danoso com o meio ambiente. Este trabalho descreve e tenta alertar as 
pessoas que precisamos mais do que nunca ter respeito pela natureza e o meio ambiente, onde 
vivemos. Justificamos a pesquisa por levantar pontos que ainda precisam ser esclarecidos, discutir 
os impactos causados, contribuir de forma a que este evento não possa ocorrer novamente, a luz da 
legislação vigente no Brasil esclarecer se existem responsabilidades ou todos nós somos os 
responsáveis. O estudo ainda descreve o que está sendo feito para mitigar os efeitos de todos os 
danos causados, qual é a função da Fundação RENOVA, e por fim, tecnicas utilizadas no 
armazenamento dos rejeitos e residuos sólidos do minério de ferro.Os Objetivos especificos do 
estudo são: abordar os impactos imediatos, de curto prazo, médio prazo e longo prazo; causas, 
consequências e responsabilidades segundo a legislação vigente; danos ao meio ambiente e plano 
de recuperação; discutir as técnicas utilizadas no armazenamento destes rejeitos, tentando 
identificarse é a mais correta. A Metodologia usada no trabalho foi a a qualitativa, através de uma 
revisão bibliográfica do que foi escrito e publicado até aqui. 
 
 
Palavras-chave: Meio ambiente. Impactos. Legislação. Fundação RENOVA. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 Esse trabalho aborda o tema acidentes ambientais, e tem como foco o acidente ocorrido na 
Cidade mineira de mariana, no Brasil, em 2015. Justificasse por ser um tema recorrente e de suma 
importância para o conhecimento dos Gestores e estudiosos na área ambiental. 
 Objetivando, tratar do assunto do rompimento da barragem de Mariana, um acidente de 
graves proporções, vamos discutir se este acidente foi ocasionado por uma fatalidade, ou se houve 
negligência por parte dos responsáveis pela mineradora. 
 Os Objetivos específicos desse estudo são: Identificara os impactos, imediatos, de curto, de 
médio e longo prazo v; identificara as causas, consequências e responsabilidades do acidente 
ocorrido em Mariana(MG), segundo a legislação vigente no Pais. Apontara os principais danos ao 
2 
 
 
meio ambiente e plano de recuperação do acidente ocorrido em Mariana(MG) e discutir as técnicas 
utilizadas no armazenamento destes rejeitos tentando identificar se é a mais correta sobre o do 
acidente ocorrido em Mariana(MG) . 
 Sabemos que para que ocorra um crescimento do Pais, para que a economia se fortifique, 
para que que o comércio e a industria avancem e necessário que se produza muitas matérias primas, 
e o minério de ferro é com absoluta certeza um dos principais fatores responsáveis por este 
crescimento, embora este objetivo para ser alcançado e mantido constantemente cobra das pessoas 
um preço alto, um desgaste muito grande e o uso de fontes renováveis e não renováveis obrigando a 
um cuidado muito grande com o meio ambiente que nem sempre é respeitado e seguido e muitas 
vezes ocorrem acidentes irreversíveis, por isso os objetivos claros deste estudo é o de contribuir 
para que acidentes desta ordem não venham a se repetir. 
 A metodologia dessa pesquisa foi a qualitativa e baseou-se em revisão bibliografica a 
partir de publivcaçãoes sobre o tema. 
 No estudo apresenta-se especificamente os impactos imediatos, de curto, médio e longo 
prazos, as causas e consequências e responsabilidades do ocorrido, a legislação brasileira vigente, 
os danos ao meio ambiente e planos de recuperação e por último ver se as técnicas usadas de 
armazenamento destes rejeitos são as mais corretas e eficazes. 
 
2 DESCREVENDO DE QUE FORMA ACONTECEU O ACIDENTE EM MARIANA. 
 
 Vazamentos com este e com estas proporções não é comum acontecer, porém pelo amplo 
material bibliográfico já devemos concluir que estamos sujeitos a que ocorram. 
 Isso porque, haja visto que existente, existem milhares de barragens sujeitas a qualquer tipo 
de acidente podendo tomar proporções descomunais, sabemos que para existir um grande acidente 
sempre ocorrem antes pequenos acidentes e diriamos até alguns “avisos” do que está para 
acontecer. 
 Niguém, até hoje afirmou categoricamente a(s) causa(s) do rompimento, existem muitas 
especulações, tremores de terras, isto segundo especialistas, causaria o rompimento se a barragem 
já estivesse com problemas, proximidade de pilha de material estéril e a barragem de rejeitos que se 
rompeu, aumento na produção, o que realmente aconteceu pois a SAMARCO teve um aumento de 
15% no ultimo ano de produção, correpondendo a cerca de 25 milhões de toneladas. 
 Vazou dante o rompimento da barragem de Fundão, um volume ,de aproximadamente 32 
milhões de metros cúbicos de rejeitos, volume este parcial, de um total de 56 milhões de metros 
cúbicos de rejeitos que estavam armazenados na barragem, rejeitos estes que extravasaram a 
barragem e foram levando tudo o que encontraram pela frente, contaminando o meio ambiente, rios, 
3 
 
 
destruindo cidades,o meio rural e principalmente ceifando 19 vidas preciosas muitas das quais não 
tinham nada a ver com a mineradora. 
O que aconteceu em Mariana não foi acidente, foi incidente. Era previsível. O dano 
ambiental naquela região é incalculável. Esses dejetos não são inertes, são extremamente 
tóxicos. Esse material tende a ficar parado no leito do rio e modificar sua forma. As minas 
eram uma fonte importante pra cidade. Para aquelas comunidades que perderam as casas e a 
agricultura, o cálculo geral é monstruoso em termos de perdas econômicas e sociais(Marcos 
Pedlowski,2015) 
 
2.1 IMPACTOS CAUSADOS AO AO MEIO AMBIENTE 
 
Cerca de seiscentos e sessenta e três quilômetros (663 km) de rios e córregos foram 
impactados juntamente com mil quatrocentos e sessenta e nove hectares (1469 ha) de vegetação. 
Sabe-se que além dos impactos imediatos causados pelo acidente, outros impactos ocorrem com o 
transcorrer do tempo. 
 
2.1.1 IMPACTOS IMEDIATOS 
 
Foram liberados cerca de sessenta e dois milhões de metros cúbicos de rejeitos de 
mineração, isto representa o equivalente a vinte e cinco mil piscinas olímpicas de resíduos. 
Essa quantidade de resíduos liberados causou impactos ambientais imediatos além da total 
degradação da paisagem. informa que os rejeitos apresentam baixo teor de nutrientes e carbonos 
orgânicos sendo praticamente estéreis, contudo a granulometria é muito pequena e dificulta a 
penetração da água ocasionando a limitação no desenvolvimento de plantas. Completa ainda que, 
por possuir um caráter básico, é necessária a correção do seu pH para reflorestamento e cultivo de 
alimentos. 
 
2.1.2 IMPACTOS DE CURTO PRAZO 
 
O ecossistema aquático de rios como o rio Gualaxo, rio Carmo e o Rio Doce esta sendo 
completamente afetado pois a medida que a lama atinge os ambientes aquáticos os peixes morreram 
por conta da ausência do oxigênio dissolvido na água além da obstrução de suas brânquias. Esta 
afirmação dá conta que o leito do rio se tornará estéril no curto prazo. Além do que a medida que a 
lama se deposita no Rio Doce, esse torna-se mais raso agravando o problema já existente de 
inundações uma vez que existe uma expectativa de aumento de eventos de chuva na região afetada. 
 
2.1.3 IMPACTOS DE MEDIO PRAZO 
 
4 
 
 
Uma cobertura no local do acidente foi formada por conta da lama. Essa cobertura, ao secar, 
forma algo parecido com cimento que impede o desenvolvimentode muitas espécies de vida. Essa 
secagem da lama, conforme especialistas, podem levar anos em virtude da quantidade de rejeitos. 
Além da possível morte dos rios, esses poderão sofrer com assoreamento, mudanças nos cursos, 
diminuição da profundidade e até mesmo soterramento de nascentes. Esses rejeitos ao atingirem o 
mar, afetam diretamente a vida marinha como por exemplo os recifes de corais de Abrolhos 
consoante ao que temem os Biólogos. 
 
2.1.4 IMPACTOS DE LONGO PRAZO 
 
A longo prazo, haverá extinção total do ambiente antes presente por conta da 
desestruturação química do solo causado pela alteração de pH e a pobreza de matéria orgânica 
contida nos rejeitos de mineração. 
 
3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
Para responder a essas questões, tem-se que inicialmente informar que há uma legislação 
específica que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens, que é a Lei nº 
12.334/2010, as Portarias do Departamento Nacional de Produção Mineral nº 416 (3 de setembro de 
2012) e nº 526 (09 de dezembro de 2013) e a Resolução nº 143 (10 de julho de 2012), do Conselho 
Nacional de Recursos Hídricos. Também são aplicadas a Lei nº 12.608/2012 – Política Nacional de 
Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), a Lei nº 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos, 
a Lei nº 9.984/2000 – criação da Agência Nacional de Águas (ANA), a Lei nº 6.938/1981 – Política 
Nacional de Meio Ambiente (PNMA), e a Constituição Federal de 1988. 
Veremos a seguir o que diz a nossa legislação ambiental em relação ao desastre de Mariana, 
embora infelizmente é bem possível que os responsáveis passem impunes quanto ao que 
cometeram, embora tenha ocorrido a morte de 19 pessoas e um volume de 11 toneladas de peixes 
mortos, sem falar na destruição do distrito de Bento Rodrigues e a poluição do Rio Doce que além 
do abastecimento de água para a população também servia de fonte de renda para pescadores. 
Conforme o Artigo 54, da LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. 
Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em 
danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição 
significativa da flora: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 1º Se o crime é culposo: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. 
§ 2º Se o crime: 
I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana; 
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos 
habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população; 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.605-1998?OpenDocument
5 
 
 
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de 
água de uma comunidade; 
IV - dificultar ou impedir o uso público das praias; 
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou 
substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou 
regulamentos: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos. 
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, 
quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de 
dano ambiental grave ou irreversível. 
Veremos o que a lei 6938 fala sobre isto em seu artigo 14: 
Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e 
municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos 
inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os 
transgressores: 
I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez) e, no 
máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTNs, agravada 
em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento, vedada a sua 
cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito Federal, Territórios ou 
pelos Municípios. 
II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público; 
III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos 
oficiais de crédito; 
IV - à suspensão de sua atividade. 
§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, 
independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao 
meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e 
dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por 
danos causados ao meio ambiente. 
§ 2º - No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao Secretário do 
Meio Ambiente a aplicação das penalidades pecuniárias previstas neste artigo. 
§ 3º - Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratório da perda, 
restrição ou suspensão será atribuição da autoridade administrativa ou financeira que 
concedeu os benefícios, incentivos ou financiamento, cumprindo resolução do 
CONAMA.(BRASIL. LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998, 2017) 
 
 
 
 
 Vemos que parágrafo 1° diz que independente de culpa o responsável é obrigado a 
indenizar ou reparar os danos ao meio ambiente ou terceiros, e depois de um ano do ocorrido o que 
realmente foi feito? 
 Segundo o site El Pais desde a tragédia, o Ibama emitiu 69 notificações à Samarco, sendo 
algumas sobre determinações de como proceder em algumas situações e outras comunicando 
algumas irregularidades. Segundo o órgão ambiental, a mineradora cumpriu apenas 5% das 
recomendações feitas. O descumprimento da Samarco em adotar medidas de controle para acabar 
com a degradação ambiental fez o Ibama aumentar o número de multas aplicadas à mineradora, que 
agora possui 13 autos de infração, que já ultrapassam 300 milhões de reais. A última infração 
aplicada no dia primeiro de novembro prevê uma multa diária de 500 mil reais. A mineradora está 
recorrendo de todas elas. 
 Mas será que com todo o estrago causado o governo não deveria ser mais enérgico com os 
responsáveis, pois levara anos até que o meio ambiente se recupere, sem falar nas pessoas atingidas 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.605-1998?OpenDocument
6 
 
 
que perderam suas casas, lembranças, parentes, fontes de renda, lembranças, enfim perderam uma 
vida toda, nos resta esperar que isto sirva de exemplo para que não venha a acontecer novamente e 
que o governo passe a fiscalizar de forma mais rígida para que se previna novos desastres. 
 
 
4 DANOS AO MEIO AMBIENTE. 
 
 
Passados mais de um ano do rompimento da barragem o que ainda falta fazer e o pouco que 
foi feito, para mitigar ou reparar, os danos causados ao meio ambiente, a fauna, flora, as cidades e 
seus habitantes, voltar no tempo a um dia antes do fato é impossível, minimizar talvez, mais 
principalmente evitar que fato semelhante venha a se repetir. 
O homem não aprende de maneira nenhuma, somente pensa em si e no seu conforto, 
aberrações são produzidas e feitas a todo o momento. 
“Para representantes da ONU que divulgaram comunicado assinado por especialistas 
afirmando que as medidas tomadas pelas autoridades e as mineradoras envolvidas na tragédia foram 
insuficientes às consequências sócio ambientais, econômicas e de saúde. ” (MENDONÇA, 2016). 
Considerada a maior tragédia ambiental do país, o episódio provocou devastação da 
vegetação nativa, poluição da bacia do Rio Doce, talvez, um dos últimos golpes de morte sobre o 
Rio Doce, que já está morrendo por causa do desmatamento, da erosão do solo, do esgoto e do lixo 
jogado pela população, pelas prefeituras, a destruição dos distritos de Bento Rodrigues e de 
Paracatu, além de outras comunidades. 
Os esforços das empresas Samarco e suas as acionistas Vale e BH Billiton para conter os 
vazamentosde lama foram pífios, e especialistas lançaram um apelo para que Autoridades 
Brasileiras tomem medidas para solucionar os impactos ainda persistentes da tragédia ocorrida no 
dia 5 de novembro de 2015. 
Desde a tragédia, o IBAMA emitiu inúmeras notificações à Samarco, sendo algumas sobre 
determinações de como proceder em algumas situações e outras comunicando algumas 
irregularidades, nem sequer sabemos se o órgão Ambiental do Brasil tem, o entendimento e a 
medida exata do que estão fazendo para mitigar ou corrigir esta catástrofe, isto somente o tempo 
dirá. 
Segundo o órgão ambiental, a mineradora cumpriu apenas um pequeno percentual das 
recomendações feitas. 
 
O descumprimento da SAMARCO em adotar medidas de controle para acabar com a 
degradação ambiental fez o IBAMA aumentar o número de multas aplicadas à mineradora, 
é mais uma vez o valor econômico sobressai sobre os reais interesses do meio ambiente das 
vítimas e foram muitas que perderam tudo, perderam inclusive sua identidade na mais 
http://brasil.elpais.com/tag/samarco_minerac%C3%A3o/a
7 
 
 
verdadeira acepção da palavra, perderam sua historia, perderam suas memórias, perderam 
seu rio e seus afluentes, fonte de vida para toda a região. (EL PAÌZ 2016). 
 
“A lama percorreu mais de 300 km e chegou até o Espírito Santo, afetando diversas cidades 
que dependiam do Rio Doce para abastecimento de água. “(LOPEZ, 2017). 
A tragédia afetou a vida de centenas de moradores da região, que foram abrigados nos mais 
diversos locais, perderam suas casas, seus jardins, seus quintais, seus animais de estimação, seu 
porco, sua galinha, e assim que começa, perde-se uma comunidade, perde-se uma cidade, e outra, o 
turbilhão de lama acaba por arrastar tudo o que encontrou pela frente até chegar ao oceano trazendo, 
contaminação e destruição, que não pode ser precisamente calculada. 
Enquanto isso esferas dos governos, (municipal, estadual e federal) tentam lidar com a 
questão, o Brasil continua sem saber o que fazer assistindo ao horror vivido pelas vítimas da 
tragédia, sem um plano prévio ou uma previsão de acidentes desta magnitude, e o remédio agora é 
inócuo, e as comunidades continuam sofrendo com as consequências. 
Em função do rompimento da barragem de Fundão, um volume de aproximadamente 30 
milhões de metros cúbicos de rejeitos provenientes da atividade minerária volume parcial do total 
de 56 milhões de metros cúbicos que estavam armazenados isto tudo vazou para fora da área da 
empresa. 
 
O material atingiu um rio próximo às operações da SAMARCO (Gualaxo do Norte), 
percorreu o seu leito, desaguou no Rio Doce e chegou ao mar em 22 de novembro de 2015. 
O percurso da pluma de turbidez até chegar à foz do Rio Doce, no encontro com o Oceano 
Atlântico, impactou diversos municípios nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, ao 
longo de seus mais de 600 quilômetros. (SAMARCO, 2017). 
 
 
5 PLANO DE RECUPERAÇÃO 
 
 
Segundo a SAMARCO, há aspectos técnicos e jurídicos nas decisões que precisam ser 
reavaliados e, por isso, a empresa aguarda a decisão administrativa das defesas já apresentadas. 
 A empresa defende, ainda, que está exercendo seu legítimo direito de defesa que tem 
cumprido com suas obrigações e compromissos assumidos com a sociedade. “A SAMARCO 
reforça que já investiu até o momento aproximadamente um bilhão de reais para o pagamento de 
ações de remediação, compensação e de indenização”, disse em nota. (COMITE NACIONAL EM 
DEFESA DOS TERRITORIOS FRENTE A MINERAÇÃO, 2016). 
A mineradora está construindo um novo dique, chamado S4, entre o distrito de Bento 
Rodrigues e o Rio Gualaxo do Norte para tentar conter os rejeitos que sobraram na região. 
A mineradora também trabalha na recuperação da estrutura de três diques que foram 
impactados com o rompimento abrupto da barragem. 
http://www.vice.com/pt_br/read/vida-e-morte-em-mariana
http://www.samarco.com/wp-content/uploads/2016/08/Rejeito.pdf
http://brasil.elpais.com/tag/samarco_minerac%C3%A3o/a
8 
 
 
 
 
5.1 AUDITORIA AMBIENTAL PÓS-ACIDENTE 
 
O Brasil possui diversas leis que tratam da responsabilidade das empresas no campo 
ambiental, mas foi somente em 2002 que foi criada uma legislação única de qualidade 
ambiental: a NBR ISO 19011. Nesta norma estão dispostas todas as obrigações que as 
empresas devem cumprir para que fiquem em ordem com o código ambiental. A 
verificação se as empresas estão cumprindo o que é disposto na norma é feita por meio de 
uma auditoria ambiental. (FRAGMAC, 2017). 
 
Este tipo de auditoria é realizado logo após a ocorrência de algum acidente com 
consequências ambientais — como o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, e o 
derramamento de petróleo no Alasca. Seu principal objetivo é identificar as causas e os 
responsáveis pelo acidente, além de verificar a possibilidade de que ocorra um novo acidente 
 
5.1.2 TERMO DE TRANSAÇÃO E DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA 
 
 
O TTAC, assinado em 2 de março de 2016, pelos representantes do Governo Federal e 
Governos Estaduais de Minas Gerais e Espirito Santo, com a empresa SAMARCO e suas acionistas 
VALE e BHP BILLITON, refere a recuperação, mitigação e compensação dos impactos. (SILVA, 
NETO e CAYRES, 2017). 
Defende-se a impugnação do atual Acordo e a retomada de um processo de negociação que 
envolva de forma efetiva a participação da população atingida e preveja o envolvimento do 
Ministério Público. 
Assim, um TAC que tem como objeto o maior desastre ambiental do Brasil deveria ser 
acertado não só entre representantes dos governos e técnicos, e sim ter contado com a participação 
efetiva dos grupos atingidos entre eles: trabalhadores rurais, moradores, sindicatos do setor de 
mineração, povos indígenas etc. na negociação das condições de modo, tempo e lugar para as 
adequações de conduta ambiental, do outro lado a BHP Billiton e da VALE, porque essa é uma 
responsabilidade das duas, que são as duas maiores mineradoras do mundo. 
Independentemente de ser tóxica ou não, a lama mata. Ela corta a possibilidade de 
fotossíntese. 
 
A justificativa usualmente evocada para a propositura de um TAC na área ambiental é o 
caráter de urgência ante um desastre ecológico, uma vez que a morosidade dos processos 
judiciais pode causar o agravamento das consequências do dano ambiental, dificultando sua 
reparação. Daí explica-se o porquê dos órgãos legitimados a celebração do TAC 
priorizarem a busca pela proteção do bem ambiental do que a culpabilidade do causador do 
dano (VIÉGAS, PINTO, & GARZON (2014) apud COELHO, MIANEZ e PINTO (2016). 
 
 
9 
 
 
5.1.3 Fundação RENOVA 
 
 
O Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) foi assinado pela Samarco, 
com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton, com o Governo Federal, os Estados de 
Minas Gerais e do Espírito Santo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade 
(ICMBio), a Agência Nacional de Águas (ANA), o Departamento Nacional de Produção 
Mineral (DNPM), a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Estadual de Florestas 
(IEF), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), a Fundação Estadual de Meio 
Ambiente (FEAM), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), o 
Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) e a Agência Estadual 
de Recursos Hídricos (AGERH(FUNDAÇÃO RENOVA, 2017). 
 
 
5.1.4 Estatuto da Fundação RENOVA 
 
 
Artigo 1º- A Fundação Renova (“Fundação”) é pessoa jurídica de direito privado, sem fins 
lucrativos, regendo-se pelo presente Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável, 
observados os termos do Acordo (conforme definido abaixo).e seus demais 67 artigos. 
(FUNDAÇÃO RENOVA, 2017). 
 
Os programas de reconstrução dos distritos serão executados pela Fundação Renova, uma 
instituição criada pela SAMARCO e acionistas VALEe BHP Billiton com a clara intenção de 
substituir e de forma velada assumir o ônus da tragédia, desvinculando o nome das empresas ao 
processo, também conduzirá diversos programas de recuperação ambiental e reparação sócia 
econômica prevista no acordo. 
 
 
5.1.5 Protocolo do plano de recuperação 
 
 
Em 12 de janeiro de 2017 a Samarco apresenta finalmente o seu plano, o documento foi 
protocolado na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais 
(SEMAD). Ele prevê a estabilização definitiva das encostas, das estruturas e dos rejeitos 
remanescentes, seguida do plantio de vegetação. 
A recuperação ambiental de toda a área afetada pela tragédia é parte do acordo assinado 
entre a SAMARCO e suas acionistas VALE e BHP Billiton, o Governo Federal e os Governos de 
Minas Gerais e Espírito Santo. (EBC AGENCIA BRASIL. 2017). 
O acordo prevê o investimento de aproximadamente R$20 bilhões ao longo de 15 anos, mas 
o Ministério Público Federal (MPF), calcula um prejuízos em R$155 bilhões. Mesmo assim, as 
partes que o assinaram afirmam estão cumprindo os termos. 
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) apresentado pela SAMARCO foi 
elaborado por “Amplo Engenharia e Gestão de Projetos”. Nele, estão diretrizes baseadas em estudos 
geotécnicos. Segundo nota divulgada pela mineradora, é prevista a utilização de material arenoso 
http://www.fundacaorenova.org/a-fundacao/
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-07/acao-do-mpf-contra-samarco-que-cobra-r155-bi-tera-audiencia-em-setembro
10 
 
 
estabilizando a área e criando uma superfície regular e segura, que permitirá o acesso para as ações 
de visando plantar áreas verdes degradadas. (EBC AGENCIA BRASIL. 2017). 
Segundo a SAMARCO, as estruturas remanescentes do Complexo de Germano, onde se 
situa a Barragem de Fundão, estão estáveis. No entanto, como ainda há no local cerca de 13 milhões 
de metros cúbicos de rejeitos, o uso de material arenoso foi considerado a forma mais eficiente para 
garantir uma estabilização definitiva. 
As ações previstas no Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) só serão 
iniciadas após análise e aprovação da Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento. 
Sustentável (SEMAD). A mineradora acrescentou que o plano não prevê a utilização de Fundão 
novamente como barragem. Para voltar a operar, a SAMARCO espera obter o licenciamento da 
Cava de Alegria do Sul como depósito de rejeitos. 
O processo de reflorestamento de toda a região atingida ainda está no papel, mas deve ter 
início neste ano. Desde a tragédia, em novembro de 2015, ocorreu apenas uma revegetação inicial 
com gramíneas e leguminosas em algumas áreas para combater a erosão e estabilizar o solo. 
Para fiscalizar os trabalhos de reparação dos danos causados, o acordo assinado entre as 
mineradoras e os governos estabeleceu a criação do Comitê federado formado por órgãos estatais. 
Um dos órgãos que integram esta estrutura é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA, 2017). 
 
Estudo diz que retomada da SAMARCO pode gerar R$ 989 milhões em impostos em 2017, 
Mais uma vez a SAMARCO acena com a possibilidade do fator financeiro alegando estes 
impostos que serão arrecadados esquecendo-se do nosso Meio Ambiente que seguramente 
ficará sempre relegado e esquecido. (BLOG RECICLOS, 2016). 
 
 
6.1 TÉCNICAS UTILIZADAS NO ARMANEZAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS 
 
 
Atualmente a forma de exploração de minério de ferro, tem sido uma forma mais rápida e 
rentável de gerar a economia de uma região de um estado e de um país como o Brasil, com carência 
de fontes de renda com um poder de exportação com lucros rápidos, aonde municípios, estados e 
governo federal, obtém renda através dos impostos arrecados destas empresas, que realizam a 
exploração das matérias primas como o minério de ferro. 
 “O Brasil é atualmente um dos líderes mundiais na exploração de recursos minerais. Bilhões 
de toneladas de minérios metálicos são extraídos no país a cada ano, e bilhões de toneladas de 
rejeitos e resíduos são eliminados.” (BLOG RECICLOS, 2016). 
 
6.1.1 Deposito no fundo do mar 
 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12/samarco-consegue-aval-para-usar-deposito-de-rejeitos-em-ouro-preto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12/estudo-diz-que-retomada-da-samarco-pode-gerar-r989-mi-em-impostos-em-2017
11 
 
 
Deposito no fundo do mar, é o método no qual os rejeitos são transportados para o fundo do 
mundo e armazenados abaixo da camada de mistura da água este método e chamado também de 
(deep-sea tailingins placement – DSTP). 
Este sistema afetam os ecossistemas submarinhos e o custo deste procedimento são altos em 
monitoramentos e os riscos envolvidos são maiores ainda, se houver a necessidade de intervir em 
uma falha o investimento em contenção é limitados e o custo é alto em transporte para levar da 
mina até o mar. Este sistema não é utilizado no Brasil. 
 
6.1.2 Espessamento 
 
 No método de Espessamento o rejeito passa a ter uma forma mais homogenia deixa sua 
forma de 30-50% e passa ter 55/75% sólidos dependo do tipo de minério tamanho e forma da 
partícula e a dosagem a qual foi submetida para sofrer tal alteração. Esta técnica altera a forma para 
melhor a condicionamento deste rejeito mas não serve como uma solução definitiva. 
 
 
6.1.3 Reuso dos rejeitos 
 
 O método de Reuso dos rejeitos apresenta como solução para o destino correto para o 
uso do rejeito da mineração, alguns estudos apontam que este material pode ser utilizada em 
construção nas estruturas de estradas e alvenaria o mesmo tem contra si, na sua composição perde 
em relação a areia do mar o seu peso que é maior, porém a sua aderência aos poros e melhor em 
concreto e argamassar por possuir partícula mais finas tem mais homogênea e matrizes mais 
resistentes. 
 No armazenamentos de resíduos sólidos, cada um com sua particularidade, no qual todos de 
uma forma ou de outra apresentam sempre um subproduto final com melhor aproveitamento ou não 
da matéria prima. Pensando no melhor aproveitamento dos resíduos sólidos acredito que a 
utilização do reuso dos rejeitos seriam a forma mais correta para reaproveitamento deste subproduto 
oriundo da mineração realizando assim uma destinação mais correta deste resíduo sólido. 
 
GRAVURA 01- Quantidade de rejeitos gerada no Brasil por tonelada de minério de 1996 a 2005 e 
projeção para o período entre 2010 e 2030, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
 
 
 
12 
 
 
 
 
FOTE:Disponível em:< http://www.ipt.br/noticias_interna.php?id_noticia=1043>. Acesso em: 10 
de jun. de 2017. 
 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Refletindo sobre o trabalho realizado podemos concluir que rejeitos armazenados em 
represas e todas as demais formas de lixos e sobras não aproveitadas, tudo que a natureza não 
produz e que o homem visando produzir explorar e inovar sem se preocupar com as sobras e 
rejeitos estão se acumulando em todos os lugares do planeta e lentamente estão se voltando contra o 
proprio meio ambiente, consequentemente contra todos os seres vivos que habitam a terra, os sinais 
estão presentes em todos os acidentes e incidentes que ocorrem, não só isto a terra esta sendo 
exaurida, mais ainda, ela pede socorro, estamos tendo a oportunidade de fazermos um consumo 
conciente, porém continuamos cegos e surdos no nosso fiel objetivo de fazer e construir mais e 
mais, se não forem pelas catástrofes provocada diretamente pela mão do homem, são as ditas 
catastrofes naturais como as tempestades, os furações, os tornados, vendavais, enchentes, calor, frio, 
porém tudo isto também é responsabilidade do homem. 
A lama da represada em Mariana, percorreu mais de 600 km, levou aproximadamente 17 
dias e chegou ao mar e nada o homem pode fazer para deté-la, esta agora depois de maisde um ano 
recuperando com altos custos um mínimo possível sem saber na realidade quantificar tudo o que 
perdeu, nunca saberemos ao certo o que foi perdido e o que foi recuperado, sabemos sim que temos 
um tempo de pernanência neste planeta, todos sabemos que temos um início, meio e que teremos 
um fim, cada indivíduo que se encontra aqui pensa e age como se fosse único, cada um quer viver o 
momento, não pensamos nas futuras gerações não pensamos na coletividade, estamos todos os dias 
vendo e sentindo as coisas acontecerem porém não acreditamos, achamos que o planeta suporta 
tudo isto, estamos “anestesiados”. 
O indivíduo quando sai do útero materno, no seu primeiro ou segundo dia de vida já começa 
a poluir, suja fraldas, que antes eram de pano e laváveis e tinha portanto alguma duração ou seja a 
sujeira era menor, hoje temos fraldas descartáveis e impermeáveis, feitas de material sintético ou 
http://www.ipt.br/noticias_interna.php?id_noticia=1043
13 
 
 
seja de combustível fossil para ser mais preciso de cadeias de carbono (eteno e propeno) este 
material modificado e industrializado quando transformado em fraldas pode levar 2 ou 3 vezes a 
própria existência do individuo para de decompor, depois de deixar de usar fraldas continua o seu 
rastro de poluição pela vida toda, uns mais outros menos dependendo das condições econômicas e 
do meio onde vive, mais podemos afirmar que todo o individuo irá gerar uma montanha de lixo 
durante a sua existência. 
Para concluir os Governos que deveriam preocupar-se com o bem estar das pessoas, dando-
lhes Educação, Saúde e Segurança, tem que se preocupar com burocracias e controles de industrias, 
como a SAMARCO e milhares de outras, não conseguem fazer nem uma coisa nem outra e estão 
enrrolados nas suas próprias teias, e entramos neste ciclo vicioso, um labirinto sem saída, o certo é 
que o “homem” precisa urgentemente se reinventar e propor alternativas e soluções para que as 
futuras gerações possam sobreviver. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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https://www.facebook.com/emdefesadosterritorios/posts/1499539366739280
http://www.samarco.com/rompimento-da-barragem-de-fundao/
https://www.vice.com/pt_br/article/bmgba8/especialistas-especulam-sobre-o-futuro-de-mariana-pos-desastre
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