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Estudo de Caso Gestao Compartilhada Civico-Militar e Gestao Democratica

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Nomes: Helenna de Mello Nannini RA: 765568
	 Gabrielle Bellobraydic	 772289
Disciplina: Educação, Processos Grupais e Subjetividade
Professora Gessica Ramos
Estudo de Caso – Gestão Compartilhada Cívico-Militar e Gestão Democrática
1) Que reflexões podemos fazer entre esse caso e uma gestão escolar democrática
em termos de valores, princípios, processo de ensino-aprendizagem, organização do trabalho pedagógico e administrativo, papel da escola etc.?
	Em uma gestão democrática, seus princípios básicos são a participação e a autonomia, visando garantir o processo de formação do aluno como cidadão, a partir não apenas do ensino e aprendizagem dos conteúdos pré-estabelecidos pelo currículo, mas também pautado na concepção do sujeito que a escola quer formar. A autonomia, por sua vez, representa a possiblidade do estudante conseguir percorrer seus próprios caminhos, a partir da relação com a comunidade escolar. 
	Na gestão cívico-militar, por sua vez, os princípios baseiam-se na promoção da educação básica de qualidade a partir da adoção de um método baseado nos colégios militares, onde se trabalha firmemente com as questões de ordem e disciplina, preocupando-se particularmente com temas como étnica e cidadania. Esse tipo de gestão prioriza também, o exercício da responsabilidade, onde os alunos devem, por exemplo, limpar a sala de aula e demais espaços sempre que utilizados. 
	Outro ponto trabalhado é a questão da meritocracia, valorizando os alunos com notas mais altas e melhor desempenho escolar, que são premiados em formaturas e eventos com títulos como “alunos oficiais” ou “alunos sargentos”. Esse ponto evidencia que esse tipo de gestão acaba não se importando diretamente com os alunos, e sim apenas com as notas e com o desempenho da própria escola, uma vez que notas abaixo da média podem ser desencadeadas por diversos fatores, como a dificuldade em compreender tal conteúdo, por exemplo, e não sendo resultado de “má vontade” do aluno.
	Na gestão democrática, se tem como instrumentos principais, o projeto político pedagógico da escola e o conselho escolar, além de outras instâncias que auxiliam nesse processo, como a associação de pais e mestres e o grêmio estudantil, evidenciando assim, como propriamente dito, a democracia nesse cenário. Na cívico-militar, no entanto, quem atua no apoio à gestão escolar, educacional, administrativa e didático-pedagógica, são os militares, enquanto professores e demais profissionais da área da educação são responsáveis apenas por uma parte do trabalho didático-pedagógico. Os militares que atuam nessas escolas, contudo, devem ser habilitados em cursos de licenciatura. 
2) Se você fosse o gestor/a “civil” dessa escola, que ações tomaria para buscar democratizar a gestão institucional e as relações entre estudantes, professores, monitores, gestores, famílias e comunidade de entorno?
	Sabemos que no Brasil a educação é direito da criança, mas na prática não há escola públicas com vagas suficientes. Seria o mesmo caso na civil-militar, assim haveria as inscrições e caso preenchesse as vagas, deveria haver filas para matrículas. 
	Para que não houvesse grande evasão de alunos, faz-se necessário mostrar a importância de cada um. A cada falta, deve-se ligar para o aluno ou para os responsáveis perguntando o motivo, de modo a demonstrar a importância do aluno, deixando evidente que lembramos dele, uma vez que a desistência não ocorre do dia para noite, e sim gradualmente. Também é importante procurar entender o problema com antecedência, assim, evitando a desistência de um aluno. Os monitores também devem sempre observar pelos corredores práticas indevidas como o bullying, para que resolva o problema na raiz. 
	É claro que não são só alunos que desistem , muitos professores pedem demissão por desorganização no horário, as vezes distância do trabalho. Por isso a grade precisa estar sempre alinhada, pensando no professor e no aluno. Caso o professor de mais de 3 aulas na semana, as aulas deveriam ser mais próximas umas das outras, talvez no mesmo dia, para que o profissional não tenha que realizar 3 viagens até a escola, e que não ocorra janela. Assim, a partir da organização do horário, de modo a pensar no deslocamento do professor, consegue-se promover uma economia de recursos para a Instituição.
	A escola não é nada sem alunos, e os alunos ficam na escola pelo suporte familiar principalmente. Por isso, a gestão deve ser o porta-voz das decisões e comunicar os familiares, colaboradores e alunos, realizando também festivais, feiras, atividades, práticas criadas a fim de melhorar a conexão entre os pais e a escola, além da permanência do aluno, já que a família observa o trabalho da escola na vida do aluno de modo mais direto. 
	Ademais, quanto mais democrática for a gestão, mais fácil será detectar os problemas. Fatores como dificuldade de fixação da matéria, costume de leitura, tempo livre para dever de casa etc., são diferentes de aluno para aluno e impactam diretamente no modo de aprendizado. Por isso, a gestão precisa observar se os professores estão criando ações que incentivem os alunos a levantar questionamentos para a formação de cidadãos críticos. 
	Esses são os pontos principais das funções ligadas à gestão escolar. Para que os alunos aprendam, os professores ensinem e a comunidade fique engajada no processo, é preciso que tudo esteja organizado. Não há como criar atividades extracurriculares se a escola não souber quais alunos e professores poderão utilizar os espaços coletivos e o horário necessário. 
	Por fim, durante todo o momento o aluno será avaliado pelo seu comportamento e cooperação na escola, para que tudo que foi planejado funcione corretamente. Se há um militar da reserva para tratar de questões como disciplina e hierarquia, a orientação disciplinar será severa, mas não deve ser tanto como em um exército.

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