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Heterakiose Parasitose cecal, causada pelo Heterakis gallinarum; são cilíndricos, 1-2 cm, extremidades muito pontiagudas. Após a ingestão de ovos larvados irão parasitar os cecos onde se desenvolvem e perfuram a mucosa, voltam à luz intestinal na forma de parasitas adultos. O período pré-patente é de 24 a 36 dias. A ave apresenta emagrecimento, diarreia e anorexia. Na necropsia observa-se a presença dos parasitas nos cecos. Exame de fezes para identificar ovos com paredes mais finas que a A. galli e não operculados Prevençãoe controle Uma higiene rigorosa, cuidar entrada de visitas, anim ais, outras aves. Proteção para comedouros e bebedouros. Não criar perus junto com galinhas; não alojar perus em locais co ntaminados há 12-24 meses atrás. M anter controle parasitário para o Heterakis. Histomoniase A histomoníase é uma doença parasitária dos cecos e fígado de muitas famílias de aves, caracterizada por focos necróticos no fígado e ulcerações nos cecos, afetando especialmente perus jovens. Também chamada de tiflohepatite, crise dos currais, enterohepatite dos perus e blackhead (cabeça negra). Etiologia Histomonas meleagridis é um protozoário flagelado, mede entre 8 -16µm, possui movimento pulsátil, girando em movimentos circulares contrários aos dos ponteiros do relógio, normalmente encontrado entre as células. Na etiologia, há o envolvimento do parasita cecal Heterakis gallinarum e minhocas como hospedeiros dos ovos do helminto, bem como dos Histomonas, compreendendo uma das mais intrigantes relações em parasito lógica. Epidemiologia Acomete perus jovens, perus adultos de forma esporádica, pintos, faisões, pavões, perdizes, codornas, avestruzes e emas. Todas as aves afetadas que se curam podem permanecer portadoras. A mortalidade em perus varia de 70 a 100% e nas galinhas, no máximo, chega a 30%. O período de incubação fica entre 10 a 21 dias. Patogenia Na infecção natural, os parasitas são eliminados no meio ambiente com as fezes, apresentando pouca resistência, e são ingeridos por outros animais, especialmente galinhas, que se tornam portadores. Os helmintos Heterakis gallinarum, presentes nos cecos destas galinhas, se infectam com os Histomonas e estes vão se localizar nos ovos do helminto, que no meio ambiente ajudam na sobrevivência; os ovos do Heterakis sobrevivem até dois anos com capacidade infectante. Ingestão de ovos de Heterakis infectados com Histomonas, levam o protozoário até os cecos e fígado. Galinhas e pintos adquirem a infecção de forma benigna, sem sinais clínicos e rapidamente se restabelecem, agindo então como portadores, eliminando os ovos de Heterakis contaminados ou o protozoário puro. Sinais clínicos Apatia, sonolência, asas caídas, cabeça baixa, emagrecimento, andar relutante, diarreia intensa amarelada ou cor de enxofre e cianose da cabeça (devido à estase sanguínea). Não há febre, a evolução para a morte ocorre entre 1- 3 semanas. Lesões Típicas, como as descritas anteriormente no fígado e cecos; O fígado está aumentado, com manchas circulares, acinzentadas ou amareladas, tem aparência de um duplo anel marginal com depressão central ; Os cecos estão inflamados, aumentados de volume 2-3 vezes, paredes espessas e ulceradas, com falsas membranas aderentes, com conteúdo caseoso; Recentemente observada lesão microscópica na bolsa de Fabricius e baço. Diagnóstico Macroscópico – pelas lesões; Microscópico – raspado da mucosa cecal, quando verificamos o protozoário vivo com seu f lagelo. Microscopia de contraste de fase e esfregaço fresco; Histopatológico – H&E e SCHIFF; Cultura – de material fresco, de aves recém abatidas, em meio de Dwyer’s modificado: incubar à 40ºC, overnight e observar em microscópio invertido, manter em subculturas a cada 2-3 dias, sendo que em 6-8 semanas tornam-se apatogênicos. Tratamento Dimetridazole: de uso proibido na Europa em animais de produção. A intoxicação leva à infertilidade, insuficiência hepática e renal; Ipronidazole
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