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Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a Com certificado online 80 horas Enfermeiro e a Gestão Hospitalar Samara Calixto Gomes Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Enfermeiro e a Gestão Hospitalar Samara Calixto Gomes 80 horas Com certificado online SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...............................................................................................................5 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO............................................................................... 6 TEORIAS ADMINISTRATIVAS...................................................................................... 7 3.1 TEORIA CIENTÍFICA – FREDERICK TAYLOR.................................................... 7 3.2 TEORIA CLÁSSICA – HENRY FAYOL...................................................................8 3.3 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – ELTON MAYO.....................................8 3.4 TEORIA BUROCRÁTICA – MAXWEBER............................................................. 9 3.5 TEORIA COMPORTAMENTALISTA – KURT LEWIN..........................................9 3.6 TEORIA DE SISTEMAS – LUDWIG BERTALANFFY.........................................10 TEORIAS DE ENFERMAGEM...................................................................................... 11 4.1 FLORENCE NIGHTINGALE...................................................................................11 4.2 HILDEGARD PEPLAU............................................................................................ 11 4.3 FAYE ABDELLAH...................................................................................................12 4.4 VIRGÍNIA HENDERSON........................................................................................ 12 4.5 JOYCE TRAVELBEE............................................................................................... 14 4.6 DOROTHY JOHNSON............................................................................................. 14 4.7 MARTHA E. ROGERS............................................................................................. 15 4.8 IMOGENES KING.................................................................................................... 15 4.9 DOROTHEA OREM................................................................................................. 15 4.10 MYRA LEVINE...................................................................................................... 15 4.11 IDA JEAN ORLANDO........................................................................................... 16 4.12 BETTY NEUMAN.................................................................................................. 16 4.13 SISTER CALLISTA ROY.......................................................................................16 4.14 MADELEINE LEININGER.................................................................................... 17 4.15 JOSEPHINE PATTERSON E LORETTA ZDERAD.............................................17 4.16 ERNESTINE WIEDENBACH................................................................................ 17 PLANEJAMENTO............................................................................................................ 18 LIDERANÇA......................................................................................................................19 6.1 AUTOMOTIVAÇÃO................................................................................................ 19 6.2 SENSIBILIDADE......................................................................................................20 6.3 PLANOS DEFINIDOS.............................................................................................. 20 6.4 PERSEVERANÇA NAS DECISÕES....................................................................... 20 6.5 DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR ALÉM DO QUE LHE É PAGO....................... 20 6.6 PERSONALIDADE POSITIVA............................................................................... 21 6.7 EMPATIA.................................................................................................................. 21 6.8 DOMÍNIO DOS DETALHES................................................................................... 21 6.9 DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE........................21 6.10 DUPLICAÇÃO........................................................................................................ 21 6.11 PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS.................................................. 22 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO.....................................................................23 CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO.......................................................... 25 O HOSPITAL..................................................................................................................... 27 9.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS.....................................................................................28 9.1.1 Especialidades..................................................................................................... 28 9.1.2 Número de Leitos................................................................................................28 9.1.3 Resolutibilidade...................................................................................................29 9.1.4 Propriedade......................................................................................................... 29 9.1.5 Beneficência e Filantropia...................................................................................29 O ENFERMEIRO GESTOR............................................................................................ 31 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS..........................................................................33 11.1 MAPEAMENTO E SELEÇÃO............................................................................... 34 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS..................................................... 35 12.1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS....................................36 12.1.1 Qualidade do Material.......................................................................................36 12.1.2. Quantidade....................................................................................................... 36 12.1.3 Prazo de Entrega............................................................................................... 36 12.1.4 Menor Preço...................................................................................................... 37 12.1.5 Condições de pagamento...................................................................................37 12.2 LOGÍSTICA.............................................................................................................37 12.3 LICITAÇÃO............................................................................................................ 38 DIMENSIONAMENTO.................................................................................................... 39 ORGANOGRAMA............................................................................................................ 41 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR.................................................................................... 43 15.1 NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO.................................................................................44 AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 46 REFERÊNCIAS.................................................................................................................49 Unidade 1 – Apresentação 5 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 01 APRESENTAÇÃO Neste curso iremos definir o conceito de administração e a função do enfermeiro gestor. Numa época de complexidades, mudanças e incertezas como a que atravessamos hoje, o gerenciamento tornou-se uma das mais importantes áreas da atividade humana. O mundo atual engloba uma sociedade de organizações, onde toda a atividade ligada à produção de bens e serviços envolve o planejamento, organização, direção e controle dentro dessas organizações. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 6 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 02 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO A palavra administração vem do latim ad = direção para, tendência; e minister = subordinação ou obediência. Em outras palavras, significa aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta serviço a outro. Conforme o autor acima citado, administração é uma ciência que estuda os principais problemas da empresa, visando melhorar o desempenho através de técnicas de planejamento, organização, direção e controle. Vários autores definem de diversas maneiras a administração. Uma definição bem moderna: Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Administração é administrar a ação através das pessoas com objetivo bem definido. Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos. A administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos. Administração consiste em gerência, controle e direção, com objetivo de maior produtividade e lucratividade. Para isso, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Para o desenvolvimento de todas estas funções, é necessário que o profissional que vá trabalhar como administrador desenvolva habilidades de liderança, e que treine as formas mais claras de transmissão de ideias às outras pessoas. A administração não deve ser uma ação mecânica. O bom administrador é alguém dinâmico, capaz de agir corretamente frente às situações que surgem. Unidade 3 – Teorias Administrativas 7 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 03 TEORIAS ADMINISTRATIVAS As teorias de administração coexistem em diferentes graus na administração de enfermagem. Ao aplicamos uma das teorias, é importante pensar que para o sucesso gerencial da enfermagem, é necessário pensarmos nas pessoas. Por isso a importância da escolha do melhor método. Assim, as teorias devem ser adaptadas à realidade de cada hospital. 3.1 TEORIA CIENTÍFICA – FREDERICK TAYLOR Aumento da produção pela eficiência do nível operacional. “Homem econômico”, que é motivado pela remuneração material. Princípios: Divisão de trabalho; Especialização do operário; Padronização de tarefas e atividades. A implementação total dessa teoria nos cuidados de enfermagem, leva a uma assistência fragmentada. Assim, dificulta o atendimento holístico ao cliente. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 8 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3.2 TEORIA CLÁSSICA – HENRY FAYOL Visa à eficiência da organização pela adoção de uma estrutura e de um funcionamento compatível com essa estrutura. Nesse conceito, em uma empresa coexistem 6 funções: Técnica; Comercial; Financeira; De Segurança; Contábil e Administrativa. Quanto mais organizado, maior a produção. Princípios: Divisão horizontal do trabalho (subordinação total do funcionário ao chefe); Autoridade e responsabilidade; Disciplina; Unidade de comando e direção; Remuneração do pessoal; Centralização; Subordinação; Hierarquia. Essa teoria preconiza a quantidade e não a qualidade. 3.3 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – ELTON MAYO Enfatiza a pessoa ao invés da estrutura, preocupando-se com o homem no trabalho e com os grupos, em lugar da inquietação com os métodos de trabalho, as regras e as normas. “Homem Social”. Motivado pelo interesse social. Unidade 3 – Teorias Administrativas 9 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Princípios: Recompensa social e enfoque de temas como: Motivação humana; Liderança; Comunicação (registros de enfermagem); Liderança de Grupo. 3.4 TEORIA BUROCRÁTICA – MAX WEBER Visa à organização sob o ponto de vista estruturalista com enfoque na racionalidade. Organização, controle, autoridade e poder de dominação. Mantém uma sistemática divisão de trabalho. Princípios: Valorização da especialização profissional; Remuneração de acordo com o cargo; Possibilidade de ascensão profissional; O rígido seguimento de regras impede o aparecimento de novas ideias. 3.5 TEORIA COMPORTAMENTALISTA – KURT LEWIN Preocupação com o processo de trabalho e dinâmica organizacional. A ênfase ocorre nas pessoas. “Homem administrativo”, aquele que visa a forma satisfatória da realização do trabalho. Princípio: Estudo da motivação humana. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 10 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3.6 TEORIA DE SISTEMAS – LUDWIG BERTALANFFY Baseia-se em 3 premissas básicas: Os sistemas existem dentro de sistemas; Sistemas abertos (intercâmbio com o ambiente); Sistemas fechados (não há intercâmbio com o ambiente); As funções do sistema dependem de uma estrutura (retroalimentação). Criação de subsistemas dentro de um sistema principal. Unidade 4 – Teorias de Enfermagem 11 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 04 TEORIAS DE ENFERMAGEM 4.1 FLORENCE NIGHTINGALE Foi à primeira teórica da enfermagem. Estabeleceu o conceito de preparação formal para a prática de enfermagem. Seu principal foco era oferecer um ambiente que permitisse a natureza agir em benefício dele. Para isso, os fatores que interferiam nesse processo eram: Ar e água limpos; Controlar barulhos; Redes de esgoto adequadas; Diminuição da sensação de frio; Boa iluminação. 4.2 HILDEGARD PEPLAU Seu principal objetivo era desenvolver uma interação interpessoal entre o paciente e o enfermeiro através do diálogo. Esse processo consiste nas fases sucessivas de: Orientação: Identificação; Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 12 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiroe a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Exploração; Solução (havendo uma escolha posterior dos planos de cuidados adequados para melhorar o estado de saúde do paciente). Essa teoria foca numa relação específica entre enfermeiro-paciente. O processo atual da enfermagem pode encarar o cliente de modo coletivo, como um grupo, família ou comunidade, tendo o ambiente como um todo. 4.3 FAYE ABDELLAH Abdellah propôs a Teoria Centrada nos 21 Problemas da Enfermagem, usava o método de resolução de problemas para lidar com Problemas de Enfermagem relacionados com necessidades dos pacientes, para sustentação, restauração, prevenção, autoajuda, déficit ou excesso de necessidades. São as seguintes necessidades: Conforto, higiene e segurança; Equilíbrio fisiológico; Fatores sociais e psicológicos; Fatores sociais e comunitários. 4.4 VIRGÍNIA HENDERSON Essa teoria objetiva preparar o paciente a conseguir sua independência, o mais rápido possível. A sua proposta foi apresentada em 1955 e defendeu a função da enfermagem que é assistir o indivíduo doente ou sadio no desempenho de atividades que contribuem para a saúde ou para uma morte tranquila. Henderson baseia a sua concepção de Enfermagem nos seguintes pressupostos: Tanto o enfermeiro como a pessoa valorizam a independência sobre a dependência; A saúde tem um significado social bem como um significado individual; Unidade 4 – Teorias de Enfermagem 13 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Toda a pessoa tende a alcançar o mais alto nível de saúde ou, na sua impossibilidade, uma morte serena; Quando a pessoa tem conhecimento, força e/ou vontade tende a alcançar a saúde; Tanto a pessoa como o enfermeiro devem definir objetivos congruentes; Os cuidados de enfermagem devem basear-se na satisfação de 14 necessidades básicas; O enfermeiro deve ter em conta o plano terapêutico prescrito pelo médico ao definir os objetivos dos cuidados; A prática profissional do enfermeiro deve basear-se nos contributos gerados pela investigação em enfermagem/ conhecimentos. Para Virgínia Henderson todas as necessidades se encontram inter-relacionadas, sendo a satisfação de qualquer uma delas diferente de pessoa para pessoa, variando com os fatores psicológicos, sociais e culturais e com a sua própria percepção de “correto” ou “normal”. As 14 necessidades identificadas neste modelo são: Respirar normalmente; Comer e beber adequadamente; Eliminar os resíduos corporais; Mover-se e manter posturas corretas; Dormir e descansar; Vestir-se e despir-se, selecionando vestuário adequado; Manter a temperatura corporal, adaptando o vestuário e modificando o ambiente; Manter a higiene e a proteção da pele; Evitar perigos ambientais e impedir que prejudiquem os outros; Comunicar com os outros, expressando emoções, necessidades, receios e opiniões; Viver segundo crenças e valores; Trabalhar de forma a obter realização e satisfação; Praticar desporto ou participar em diferentes atividades recreativas; Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 14 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Aprender, descobrir ou satisfazer a curiosidade que conduz ao desenvolvimento normal e à saúde, utilizando os meios disponíveis. Tendo em conta os pressupostos atrás anunciados e a satisfação das necessidades básicas, na concepção de Virgínia Henderson, inferem-se três postulados: Cada pessoa quer e esforça-se por conseguir independência; Cada pessoa é um todo completo com necessidades fundamentais; Quando uma necessidade não está satisfeita, a pessoa não é um todo completo e independente. 4.5 JOYCE TRAVELBEE Desenvolveu o Homem-Homem Relacionamento. Travelbee acreditava que enfermagem é realizada através de relacionamentos humanos para humanos que começam com o encontro original e progresso através dos estágios de identidades emergentes, desenvolvendo sentimentos de empatia e, posteriormente, sentimentos de simpatia. O enfermeiro e o paciente devem alcançar um relacionamento em fase final. Para cumprir as metas da enfermagem é um pré-requisito para conseguir um relacionamento genuíno de humano para humano. Essa relação só pode ser estabelecida por um processo de interação. 4.6 DOROTHY JOHNSON Em 1959, foi proposta a Teoria do Sistema Comportamental apresenta a enfermagem como Força Reguladora Externa agindo para preservar a organização e integração do comportamento do paciente a um ótimo nível. Quando o Comportamento é uma ameaça à Saúde Social ou Física, ou há doença, o homem é visto como Sistema Comportamental, com 8 Subsistemas cada qual tendo estrutura, função, imperativos funcionais, e cada um requerer proteção estimulação e apoio. Unidade 4 – Teorias de Enfermagem 15 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4.7 MARTHA E. ROGERS A Teoria dos Seres Humanos Unitários, proposta em 1970, abordou o Processo Vital dos seres humanos e o homem unitário, considerando os campos Ambientais Energéticos, a Complementaridade, a Ressonância e a Helicidade. 4.8 IMOGENES KING Em 1964, também foi apresentada a Teoria do Alcance de Objetivos, King apresenta a enfermagem como um Processo de Interação Enfermeira/ Cliente que colabora para o alcance dos Objetivos no Ambiente Natural. Baseou-se na Teoria dos Sistemas, apoiando a ideia de que há um Sistema Social, Interpessoal e Pessoal. 4.9 DOROTHEA OREM A Teoria do Auto Cuidado foi publicada em 1970 sendo que a enfermagem se apresenta como um sistema de ajuda para o Auto Cuidado, quando o paciente não possui condição de realizá-lo, Déficit de Auto Cuidado é quanto o paciente não possui condições para executar o seu cuidado, Autocuidado é o cuidado executado por pacientes com necessidades especiais e a capacidade do paciente em realizar o seu cuidado relacionando-a a Educação em Saúde, com o propósito de tornar o paciente independente. 4.10 MYRA LEVINE Foi em 1967 que Levine desenvolveu a Teoria da Conservação de Energia e da Enfermagem Holística, ela propôs a enfermagem clínica, entende o ser humano como uma Unidade Corpo-Mente, um “todo” dinâmico, em constante interação com o ambiente dinâmico. A Intervenção de Enfermagem possuía a finalidade a Conservação da Energia, da Integridade Estrutural, Pessoal e Social. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 16 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4.11 IDA JEAN ORLANDO A Teoria do Processo de Enfermagem foi proposta em 1961 na qual o foco foi o cuidado das necessidades dos pacientes que então em distresse propôs a Relação Dinâmica Enfermeiro/Paciente, considera a percepção, pensamento e sentimento por meio de ações deliberadas. Utilizou pela primeira vez o termo Processo de Enfermagem. 4.12 BETTY NEUMAN Em 1974 foi publicada a Teoria dos Sistemas de Neuman acreditava que a enfermagem era uma profissão que ajuda indivíduos a buscarem a melhor resposta aos Estressoresque podem ser Internos e Externos. Desenvolveu o Modelo de Sistemas Holísticos, com visão geral dos Aspectos Fisiológicos, Psicológicos, Socioculturais e Desenvolvimentistas dos Seres Humanos, para proporcionar estrutura para integração destes enfoques. O Sistema Aberto em Enfermagem era considerado como Força Unificadora, que reconhece a complexidade do todo, enquanto valoriza a importância das partes. 4.13 SISTER CALLISTA ROY Em, 1970, Roy apresenta a Teoria da Adaptação, a qual encontra fundamento nos Referenciais de Estresse de Salye e de Adaptação de Lazarus autores que tiveram uma contribuição significativa no delineamento dos conceitos fundamentais de sua teoria. Desenvolveu estudo sobre Processos de Adaptação considera a estimulação focal, contextual e residual, seus efeitos sobre o mecanismo cognitivo e regulador que afeta os quatro Modos Adaptativos da pessoa: Fisiológicos; Auto-Contexto; Função do Papel; Interdependência. Em 1976, Roy definiu Enfermagem como Ciência Humanística e, em 1984, introduziu o ser Biopsicossocial como cliente. Unidade 4 – Teorias de Enfermagem 17 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4.14 MADELEINE LEININGER A proposta da Teoria do Cuidado Transcultural foi apresentada em 1978, tendo como norte o Cuidado, sendo a essência da prática e do conhecimento. Descreveu a Teoria Transcultural e defendeu que a enfermagem deve considerar as Crenças e os Valores Culturais das pessoas, dando a elas identificação singular, individual e pessoal. 4.15 JOSEPHINE PATTERSON E LORETTA ZDERAD Em 1960 sua proposta foi a Teoria Humanista na qual a situação dos indivíduos é experiência existencialmente, pelos enfermeiros; a pessoa é uma Unidade Holística Intelectual; desenvolveu o termo “Nursologia”, sendo enfermagem um Ato Inter-Humano e um Ato do Ser Humano. 4.16 ERNESTINE WIEDENBACH Em 1958, sua proposta foi com a prática (Arte), sendo o foco a necessidade do paciente e a enfermagem um Processo Nutridor. Apresenta quatro Elementos de Assistência: Filosofia, Propósito, Prática e Arte. O trabalho do administrador, acima de tudo, consiste em planejar, organizar e controlar. Entretanto, será que somos realmente capazes de realizar um planejamento eficiente? Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 18 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 05 PLANEJAMENTO O Planejamento, também chamado de Planejamento, é uma ferramenta administrativa, já citada anteriormente, que possibilita ao administrador: Perceber a realidade; Avaliar os caminhos; Construir um referencial futuro. É, portanto, o lado racional da ação. Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividades diárias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais frequência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente. Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação custo X benefício nos obriga a planejar. É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisões. Unidade 6 – Liderança 19 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 06 LIDERANÇA Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar a equipe, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da instituição. Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência. Nenhum funcionário deseja ser guiado por um administrador a quem falte coragem e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele que ousa nas tarefas e se vale de oportunidade não tentada anteriormente. 6.1 AUTOMOTIVAÇÃO Um enfermeiro gestor hospitalar bem sucedido vai às enfermarias e presta assistência junto com seus enfermeiros e técnicos quando o hospital está superlotado ou quando a equipe encontrar-se sob extrema pressão. Entretanto, Tal gerente sabe que se arrisca a tornar-se impopular. Contudo, ao liderar pelo exemplo, manterá a motivação da equipe. O Gerente que não consegue se automotivar não tem a menor chance de ser capaz de motivar os outros. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 20 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 6.2 SENSIBILIDADE Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o respeito da equipe, o gerente deve ser sensível ao que é direito e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande fator de nivelamento. 6.3 PLANOS DEFINIDOS O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano coma participação de seus subordinados. 6.4 PERSEVERANÇA NAS DECISÕES O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações preliminares sobre o problema. Considera mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada. Muitas pessoas que tomam decisões erram algumas vezes. Entretanto, isto não diminui o respeito que os seguidores têm por elas. Sejamos realistas: um gerente pode tomar decisões certas, mas um líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença na decisão ao manter-se fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seu pessoal tem força para sustentar aquela decisão junto com o gerente. 6.5 DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR ALÉM DO QUE LHE É PAGO Um dos ônus da liderança é a disposição para fazer mais do que é exigido do pessoal. O gerente que chega antes dos empregados e que deixa o serviço depois deles é um exemplo deste atributo de liderança. Unidade 6 – Liderança 21 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste materialsem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 6.6 PERSONALIDADE POSITIVA As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também constrói e mantém uma equipe com entusiasmo. 6.7 EMPATIA O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seu pessoal, de ser capaz de ver o mundo pelo lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e compreender seus pontos de vista. 6.8 DOMÍNIO DOS DETALHES O líder bem-sucedido entende e executa cada detalhe do seu trabalho e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição. 6.9 DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE Outros ônus da liderança é assumir responsabilidade pelos erros de seus seguidores. Caso um subalterno cometa um erro, talvez por incompetência, o líder deve considerar que foi ele quem falhou. Se o líder tentar mudar a direção dessa responsabilidade, não continuará liderando e dará insegurança a seus seguidores. O clichê do líder é: "A responsabilidade é minha". 6.10 DUPLICAÇÃO O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar suas habilidades em outras pessoas. Dessa forma ele faz os outros evoluírem e é capaz de "estar em muitos lugares diferentes ao mesmo tempo". Talvez este seja um dos maiores atributos de um líder: ser capaz de desenvolver outros líderes. Pode-se julgar um líder pelo número de pessoas em que ele refletiu os seus talentos e fez evoluir. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 22 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 6.11 PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos deixaremos levar por qualquer causa" resume bem a importância de ter-se uma causa pela qual valha à pena viver e trabalhar. Nada cuja aquisição tenha valor é muito fácil. O líder de sucesso tem a determinação de atingir objetivos não importando os obstáculos que surjam pelo caminho. Ele acredita no que está fazendo com a determinação de batalhar por sua realização. Já que as dicas foram dadas, releia sempre que possível esses atributos e medite cada um deles à luz de sua própria realidade como um profissional que tem a função de gerenciar, comandar, liderar pessoas. Detenha-se sobre cada um dos atributos e dê a você mesmo uma nota de zero a 10 em cada um deles, fazendo um propósito de autoaperfeiçoamento. Repita essa autoavaliação semanalmente. Muito se fala em tomar decisões certas. Mas como acontece esse processo? Unidade 7 – Processo de Tomada de Decisão 23 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 07 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Chamamos de Tomada de decisões, o processo pelo qual são escolhidas algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para as ações a serem realizadas. Define-se como “o processo de análise e escolha entre várias alternativas disponíveis do curso de ação que a pessoa deverá seguir”. Tomada de decisão, nada mais é do que a conversão das informações em ação, assim sendo, decisão é a ação tomada com base na apreciação de informações. Decidir é recomendar entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado. As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são ações orientadas para determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de tomada de decisão. A decisão pode ser tomada a partir de probabilidades, possibilidades e/ou alternativas. Para toda ação existe uma reação e, portanto, são nas reações que são baseadas as decisões. A decisão é mais do que a simples escolha entre alternativas, sendo necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos possíveis que ela pode causar no momento presente e no futuro. Modernamente entende-se que é impossível encontrar num processo de decisão a melhor alternativa a que faz com que sejam buscadas as alternativas satisfatórias, ou seja, na prática o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do objetivo da decisão. As decisões possuem fundamentalmente seis elementos: Tomador de decisão – pessoa que faz a seleção entre várias alternativas de atuação. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 24 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Objetivos – propósito ou finalidade que o tomador de decisão almeja alcançar com sua ação. Preferências – critérios com juízo de valor do tomador de decisão que vai distinguir a escolha. Estratégia – direção ou caminho que o tomador de decisão sugere para melhor atingir os objetivos e que depende dos recursos que se dispõe. Situação: aspectos ambientais dos quais vela-se o tomador de decisão, muitos dos quais fora do controle, conhecimento ou compreensão e que afetam a opção. Resultado: é a decorrência ou resultante de uma dada estratégia definida pelo decisor. Embora se possa pensar que decisões são tomadas de forma racional, na prática não é isso que acontece. Geralmente, mesmo dentro das empresas, as decisões são tomadas com base em intuição e experiência anterior, sem utilizarem-se métodos ou técnicas racionais. Por isso, entende-se que as decisões possuem racionalidade limitada. De acordo com esse conceito de racionalidade limitada, o processo de decisão se ocupa da seleção de alternativas que mais se encaixem em algum sistema de valores dos tomadores de decisão e é, até certo ponto, uma aceitação razoável. A maioria dos problemas que um administrador irá enfrentar, usualmente requer uma decisão não programada. Por essa razão, é importante a capacidade de tomar decisões não programadas, analisando os problemas sistematicamente e a tomar decisões lógicas. Baseando-se nisso, tente trabalhar em cima dessas 4 palavras: certeza, risco, incerteza e turbulência. Certeza: condição para tomada de decisão em que os administradores tem informações precisas, mensuráveis e confiáveis sobre os resultados das várias alternativas que estão sendo consideradas. Risco: condição para tomada de decisão em que os administradores conhecem a probabilidade de que uma determinada alternativa leve a um objetivo ou resultado desejado. Incerteza: condição para tomada de decisão na qual os administradores enfrentam situações externas imprevisíveis ou não tem as informações necessárias para estabelecer a probabilidade de determinados eventos. Turbulência: condição para tomada de decisão que ocorre quando as metas não são claras ou quando o meio ambiente muda muito depressa. Unidade 8 – Centralização e Descentralização 25 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 08 CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO A tomada de decisão em um Hospital, assim como em qualquer empresa, pode ser centralizada ou descentralizada. A Centralização acontece quando a Tomada de Decisão depende apenas de um setor ou gerencia. Nesse caso, o enfermeiro administrador possui a mais alta autoridade e a autoridade dos demais indivíduos é escalada para baixo, de acordo com a sua posição relativa no organograma (que será revisado no decorrer do curso). A maior dificuldadedo poder centralizado, é que o enfermeiro/gestor centralizador está distanciado dos fatos e das circunstancias, o que não permite um entendimento preciso da situação. Esses tomadores de decisão têm pouco contato com as pessoas e situações envolvidas. Já a Descentralização pressiona os níveis hierárquicos mais baixos a tomarem decisões. No caso de se adotar a política de descentralização da administração, a autoridade capacitada para tomar a decisão ou iniciar a ação deve ser delegada ao que está o mais próximo possível da situação, pois eles terão maiores informações sobre a situação e poderão atuar de maneira mais eficiente já que conhecem o processo e os envolvidos nele. Este tipo de atitude gera maior confiança e motivação no grupo. A descentralização gera uma maior identidade dos administradores médios com a organização, e, por mais que os custos de treinamento e seleção, destes administradores, possam ser elevados, esse processo cria envolvimento dos colaboradores no intuito de serem reconhecidos pelo seu esforço dentro da organização. A Descentralização é uma ferramenta altamente eficaz, pois: Otimiza o tempo; Desenvolve melhor as parcerias; Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 26 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Cria envolvimento dos subordinados no processo decisório. É importante que a descentralização das decisões seja realizada de maneira segura, baseada na competência do administrador tomador de decisão e que seja esclarecido aos envolvidos sobre o poder a ele delegado. Assim, cada Hospital deve ter a localização da tomada de decisão na sua hierarquia de necessidade. E você? Conhece o hospital, a sua origem e a sua função? Unidade 9 – O Hospital 27 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 09 O HOSPITAL O Hospital, também chamado de nosocômio, é um local destinado ao atendimento de clientes que necessitam de assistência à saúde. Também promove o diagnóstico, que pode ser: laboratorial e clínico. Além disso, oferece o tratamento necessário. Documenta-se o vocábulo português "hospital" no sec. XVI talvez por influência do francês "hôpital" do sec. XII derivados da forma culta do latim "hospitale" relativo a hospede, hospitalidade, adjetivo neutro substantivado de "hospitalis (domus) - (casa) que hospeda. Historicamente, os hospitais surgiram como lugares de acolhida de doentes e peregrinos, durante a Idade Média, ou para aqueles que eram excluídos pela sociedade. O Hospital é um estabelecimento próprio para internação e tratamento de doentes ou de feridos, que deve agir com hospitalidade e benevolência. Atualmente há diferença entre hospitais públicos e privados, de grande e médio porte, bem como da sua entidade mantenedora e do número de leitos que oferecem. Antes de classificar os hospitais quanto ao número de leito, suas especialidades e seus tipos, vamos inicialmente conhecer algumas unidades assistenciais de saúde. Ambulatório – Unidade assistencial de saúde, com estrutura simplificada, com capacidade de atendimento a consultas, procedimentos clínicos e procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 0 (zero). Não realiza internações. Clínica – Unidade assistencial de saúde, com estrutura simplificada, independentemente do número de leitos com capacidade para realizar internações de pacientes, fora do risco iminente de vida, por período menor que 24 horas e com capacidade para realizar procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 0 (zero) a 1 (um). Hospital Dia – Modalidade de assistência à saúde, cuja finalidade é a prestação de cuidados durante a realização de procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos que requerem a permanência do paciente na unidade por um período de até 24 horas. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 28 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Hospital – Unidade assistencial de saúde, com estrutura hospitalar complexa, independentemente do número de leitos, com capacidade para realizar internações clínicas e/ou procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 2 acima. Em todos os graus de complexidade. Hospital Geral – Deve ter estrutura hospitalar e disponibilizar profissionais e equipamentos para atendimento no mínimo nas 4 especialidades básicas: clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia e pediatria. Hospital Especializado ou Unidade Especializada– O hospital deve ter estrutura e disponibilizar profissionais e equipamentos para atendimento na (s) especialidade (s) proposta(s). Pronto Socorro: – Unidade destinada à prestação de assistência a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato. Os Hospitais ou Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), como já foram dito anteriormente, de acordo com a natureza da Unidade, podem ser divididos ou classificados de várias maneiras. 9.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS O Hospital pode ser classificado de acordo com suas especialidades, número de leitos, resolubilidade, propriedade, beneficência e filantropia. Vejamos agora os principais tipos: 9.1.1 Especialidades De acordo com as especialidades existentes, o hospital pode ser classificado como: Geral: Destinado a prestar assistência nas quatro especialidades médicas básicas (Clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica e pediatria); Especializado: Com assistência em especialidades, como neurologia, maternidade, ortopedia etc. 9.1.2 Número de Leitos De acordo com seu número de leitos, o Hospital pode ser classificado em porte: Unidade 9 – O Hospital 29 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Pequeno – até 50 leitos; Médio – de 51 a 150 leitos; Grande – de 151 a 500 leitos; Porte Especial – para hospitais acima de 500 leitos. 9.1.3 Resolutibilidade Hospital Secundário – Geral ou especializado, com assistência nas especialidades médicas básicas. Geralmente, oferece alto grau de resolução de problemas de saúde de seus pacientes no próprio hospital. Hospital Terciário – Especializado ou com especialidades. Destina-se ao atendimento também em outras áreas médicas além das especialidades básicas. 9.1.4 Propriedade Hospital Público: Aquele que integra o patrimônio da União, Estados, Distrito federal e municípios; autarquias, fundações instituídas pelo poder público, empresas públicas e sociedade de economia mista (pessoas jurídicas de direito privado); Hospital Privado ou Particular: Integra o patrimônio de uma pessoa natural ou jurídica de direito privado, não-instituída pelo Poder Público. No Brasil, na área hospitalar, 80% dos estabelecimentos que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) são privados e 75% da atenção ambulatorial é prestada pela rede de hospitais públicos. 9.1.5 Beneficência e Filantropia Os Hospitais Privados podem ser ou não beneficentes. São mantidos com contribuição e doações particulares, para prestação de serviços e seus associados, bem como podem prestar serviços a terceiros, como no caso de convênios com o SUS, por exemplo. O Hospital Filantrópico presta serviços para a população carente, por intermédio do SUS, respeitando a legislação em vigor. O setor hospitalarfilantrópico/beneficente, no Brasil, é atualmente o responsável por cerca de 1/3 dos hospitais do país. Essa rede vem se espalhando por todo o território nacional. Dos filantrópicos, 40% são de pequeno porte; mais de 70% são de médio porte e Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 30 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). somente pouco mais de 3% são de grande porte, onde a maioria encontra-se na região sudeste e sul do país, onde mais de 80% deles, localizam-se no interior do país. Para que os clientes/pacientes recebam todos os cuidados de que necessita durante sua internação hospitalar, deve haver não só o envolvimento de diversos serviços integrados, mas também equipes de profissionais competentes. Abaixo, listaremos os requisitos básicos necessários para compor um hospital. Unidade 10 – O Enfermeiro Gestor 31 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 10 O ENFERMEIRO GESTOR A administração hospitalar não teve muita expressão até o final do primeiro milênio da era cristã, pois havia casas de acolhida que recebiam os enfermos. Como já citado anteriormente, os hospitais eram casas de acolhida daqueles que não podiam pagar. A assistência hospitalar era na verdade como uma prestação de serviço que utilizava da simplicidade e atuava de maneira familiar. Após a definição de Henry Fayol de que a administração é baseada no fundamento básico de prever, coordenar, organizar, comandar e controlar as diretrizes do campo de administração, apareceram diversas escolas clássicas da administração, como a Relação de Humanas de George Elton Mayo, a do Sistema Social de Max Weber, a Behaviorista de KurtLewim e a Teoria Geral de Sistemas de Ludwig Von Bertalanffy. Desde a primeira Escola de Enfermagem, a Escola dos Enfermeiros de Coimbra, em 1881, e, até hoje, a enfermagem tem evoluído de acordo com modelos de formação determinados por contextos sociais, históricos e culturais ao longo dos tempos. Se, numa primeira fase pré-profissional, o que imperava era modelo baseado em cuidados religiosos e caritativos, numa segunda fase, era o modelo vocacional e de obediência. A gerência de enfermagem pode ser entendida no processo do “cuidar” como um processo de trabalho específico, tendo como finalidade recursos humanos qualificados e trabalho organizado para assim, obter as condições adequadas de assistência e de trabalho, buscando desenvolver a “atenção à saúde”. Essas funções, apontadas como responsabilidade do enfermeiro, permitem vislumbrar caminhos para compreender com maior clareza que “gerenciar” é uma ferramenta do processo de trabalho “cuidar”. Em sua trajetória histórica, a enfermagem tem adotado princípios administrativos de escolas como a Escola Científica e Clássica da Administração para gerenciarem o seu trabalho. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 32 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Algumas características desse estilo de gerência como: a fragmentação das atividades, a impessoalidade nas relações, a centralização do poder e a rígida hierarquia ainda são marcantes no cotidiano do trabalho da enfermagem, demonstrando nitidamente a conduta gerencial autoritária que as enfermeiras têm adotado. A enfermagem vem desempenhando nítido papel de gerência e controle do trabalho dos demais elementos da equipe, sendo vista por muitas vezes como uma profissão que determina e checa as atividades a serem executadas. De acordo com a Lei Federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986, é livre o exercício da Enfermagem em todo o Território Nacional. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem cabendo-lhe privativamente: Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem; Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; Consulta de enfermagem; Prescrição da assistência de enfermagem; Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. Unidade 11 – Gestão de Recursos Humanos 33 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 11 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Gestão de Recursos Humanos, também chamados de RH tem por finalidade de selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa. Chamamos de Recursos Humanos, o conjunto dos empregados ou dos colaboradores de uma organização. O principal objetivo é o de alinhar as políticas de RH com a estratégia da organização. O Gestor de Recursos Humanos desenvolve e gerência planos de carreira nas empresas, analisa estratégias institucionais, elabora planos táticos e operacionais de recrutamento, seleção, avaliação e treinamento de pessoal. É sua função administrar as potencialidades de processos organizacionais e, principalmente, gerenciar pessoas, com intuito de integrar os setores da empresa. A Gestão de pessoas é uma atividade a ser executada por todos os gestores de uma organização, contando com o apoio do setor de recursos humanos, com a finalidade de alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades individuais das pessoas. Apesar da disseminação em tempos recentes dos cursos de gestão de pessoas, tal prática ainda é confundida com uma atividade restrita ao setor de recursos humanos. As habilidades humanas assumem importância capital para qualquer gestor. O principal modelo de gestão de pessoas atualmente é a Gestão por Competências. A Gestão por Competências tem o objetivo de fornecer à área de recursos humanos e gestores das empresas ferramentas para realizar gestão e desenvolvimento de pessoas, com clareza, foco e critério. Essas ferramentas são alinhadas às atribuições dos cargos e funções de cada organização. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 34 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 11.1 MAPEAMENTO E SELEÇÃO Através do mapeamento e mensuração por competências são identificados os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a execução das atividades de um cargo ou função e mensurados os graus ideais para cada grupo de competências que uma pessoa que assuma o cargo ou função deve ter para atingir os objetivos da empresa. Por meio da seleção por competências, são realizadas entrevistas comportamentais, visando identificar se o candidato possui o perfil ideal para a vaga de emprego. Antes devem ser identificadas as competências necessárias para determinada atividade. Através da avaliação por competências, é verificado se o perfil comportamentale técnico dos colaboradores de uma corporação estão alinhados ao perfil ideal exigido pelos cargos e funções. Unidade 12 – Administração de Recursos Materiais 35 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 12 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS A administração de recursos materiais envolve capital financeiro e deve ser bem elaborada. Essa administração deve se organizar de forma a obter materiais de qualidade ao menor custo, e criar formas de controle de estoque e distribuição interna desses recursos. A ciência da administração apoia-se no seguinte tripé: Finanças = mola propulsora Material = condição para o processo produtivo Pessoal = aciona o processo produtivo Para que exista uma administração perfeita, é necessária uma harmonia entre estas 3 áreas. De forma que uma fique dependente da outra, porque elas se entrelaçam e se confundem dentro do fluxo administrativo. Nada se pode fazer sem capital, bem como sem material. Somente com estes dois, não temos condições de administrar, pois há a falta do elemento humano que irá acionar todo o processo produtivo. Não deverá existir diferença no nível hierárquico entre estas áreas, pois têm a mesma importância para o bom funcionamento da empresa. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 36 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 12.1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A gerência de materiais é um conceito vital que pode resultar na redução de custos e no aperfeiçoamento do desempenho de uma organização de produção, quando é adequadamente entendida e executada. Os materiais em geral representam a maior parcela de custo de produtos acabados, mostrando que são responsáveis por aproximadamente 52% do custo do produto numa média empresa e, em alguns casos, podem chegar a 85%. O investimento em estoque de materiais é tipicamente de 1/3 do ativo de uma empresa. Administrar materiais é fazer um exercício de provedor, analista, pesquisador e programador. É, acima de tudo, colocar a empresa como um organismo viável a todos que dela participam. Dessa forma, visa abastecer, de modo contínuo, a empresa com material que seja necessário para as suas atividades. São 5 requisitos básicos para o abastecimento: Qualidade do material; Quantidade necessária; Prazo de entrega Preço; Condições de pagamento. 12.1.1 Qualidade do Material O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e fora da empresa. 12.1.2. Quantidade Deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades da produção e estoque, evitando a falta de material para o abastecimento geral da empresa bem como o excesso em estoque. 12.1.3 Prazo de Entrega Unidade 12 – Administração de Recursos Materiais 37 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Deverá ser o menor possível, a fim de levar um melhor atendimento aos consumidores e evitar falta do material. 12.1.4 Menor Preço O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no mercado, proporcionando à empresa um lucro maior. 12.1.5 Condições de pagamento Deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na transformação ou venda do produto. 12.2 LOGÍSTICA A Logística compõe-se de dois subsistemas de atividades: administração de materiais e distribuição física, cada qual envolvendo o controle da movimentação e a coordenação demanda-suprimento. Compras Programação de entrega para fábrica Transportes Controle de estoque de matérias-primas Controle de estoque de componentes Armazenagem de matérias-primas Armazenagem de componentes Previsão de necessidades de materiais Controle de estoque nos centros de distribuição Processamento de pedido de clientes Administração dos centros de distribuição Planejamento dos centros de distribuição Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 38 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Planejamento de atendimento a clientes Existe crescente interesse pela administração logística no Brasil, e esse interesse pode ser explicado por seis razões principais: Rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos aos serviços de transporte e armazenagem; Desenvolvimento de técnicas matemáticas e do equipamento de computação capazes de tratar eficientemente a massa de dados normalmente necessária para a análise de um problema logístico; Complexidade crescente da administração de materiais e da distribuição física, tornando necessários sistemas mais complexos; Disponibilidade de maior gama de serviços logísticos; Mudanças de mercado e de canais de distribuição, especialmente para bens de consumo; Tendência de os varejistas e atacadistas transferirem as responsabilidades de administração dos estoques para os fabricantes. 12.3 LICITAÇÃO É o processo administrativo mediante a qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, visando proporcionar oportunidade iguais aos fornecedores. Veja abaixo os principais tipos de licitação: Concorrência; Tomada de preço; Convite. Unidade 13 – Dimensionamento 39 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 13 DIMENSIONAMENTO O dimensionamento é a etapa inicial do processo de provimento de pessoal e tem como finalidade e a previsão da quantidade de funcionários por categoria. Os profissionais de enfermagem compreendem em torno de 60% do quadro de pessoal das instituições de saúde, o que representa um custo elevado quando comparado com as demais categorias. Além disso, deve ser lembrado que a equipe de enfermagem é a que normalmente exige maior número de contratações, demissões, horas de treinamento e aperfeiçoamento, dentre outras despesas. O dimensionamento de pessoal de enfermagem "é a etapa inicial do processo de provimento de pessoal, que tem por finalidade a previsão da quantidade de funcionário por categoria, requerida para suprir as necessidades de assistência de enfermagem, direta ou indiretamente prestada à clientela". A Resolução nº 168/1993 determina que caiba ao Enfermeiro Responsável Técnico da instituição garantir os recursos humanos necessários à assistência de enfermagem e à segurança do paciente. No dimensionamento de pessoal de enfermagem, devem ser utilizadas metodologias e critérios que permitam uma adequação dos recursos humanos às reais necessidades de assistência, de modo que o paciente receba um cuidado de qualidade que proporcione segurança. Para que isso ocorra, é necessário considerar no método de cálculo de pessoal, alguns fatores normalmente desconsiderados, o que demonstramos na metodologia, na apresentação do Índice de Segurança Técnica. Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24horas. 3,8 horas de enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado;Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 40 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 5,6 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; 9,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva; 7,9 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva. Unidade 14 – Organograma 41 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 14 ORGANOGRAMA O organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização. Os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes. Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem definidas. Alguns exemplos de órgãos: Tesouraria, Departamento de Compras, Portaria, Biblioteca, Setor de Produção, Gerência Administrativa, Diretoria Técnica, Secretaria, etc. Os órgãos possuem um responsável, cujo cargo pode ser chefe, supervisor, gerente, coordenador, diretor, secretário, governador, presidente, etc. Normalmente tem colaboradores (funcionários) e espaço físico definido. Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Em um organograma vertical, quanto mais alto estiver o órgão, maior a autoridade e a abrangência da atividade. Observe abaixo um exemplo de organograma: Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 42 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Unidade 15 – Acreditação Hospitalar 43 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 15 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR É um sistema voluntário, periódico e reservado de avaliação e certificação da qualidade de um serviço de saúde, com base em padrões e normas pré-estabelecidas. A acreditação visa a melhoria na qualidade do atendimento prestado. Tem caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial. Toda organização prestadora de Serviços de saúde que tem como atividade fim o atendimento e o cuidado a pessoas que buscam serviços assistenciais ou auxiliares para a identificação de problemas, podem ser acreditadas. Podem se inscrever na ONA: Hospitais; Laboratórios; Banco de sangue; Clínicas. Quem certifica são Instituições credenciadas pela Organização Nacional de Acreditação – ONA. Para aderir, os interessados devem manifestar seu interesse a uma das Instituições credenciadas pela Organização Nacional de Acreditação – ONA. A adesão representa a responsabilidade e o compromisso da instituição com segurança profissional, ética, procedimentos e garantia da qualidade de atendimento. Assim, o hospital passa a ser avaliado por uma equipe de avaliadores das instituições acreditadoras credenciadas pela ONA, tendo como referência o Manual Brasileiro de Acreditação – ONA específico. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 44 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Durante o processo, o hospital passa pelas seguintes etapas: Sensibilização: palestras; Escolha de facilitadores: fazer o processo se tornar real no dia-a-dia das organizações; Cursos; Diagnóstico / Plano de ação; Processo de acreditação. O processo de acreditação é um método de consenso, racionalização, ordenação das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde e de educação permanente: Não se avalia um setor ou departamento isoladamente. O propósito é reforçar o fato de que as estruturas e processos das Instituições são de tal ordem interligados, que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final. Dessa forma, consiste na análise crítica da Instituição de acordo com os quesitos constantes do Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, segundo a metodologia da Organização Nacional de Acreditação - ONA, determinando se o processo de gestão utilizado está em conformidade com os padrões definidos no Instrumento de Avaliação. Um Hospital Acreditado oferece as seguintes vantagens: Amplia a segurança dos pacientes e profissionais; Busca maior eficiência e efetividade do atendimento; Desenvolve e aprimora continuamente os RH; Otimiza a utilização dos recursos financeiros e tecnológicos; É o caminho da melhoria contínua. 15.1 NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO Nível 1 - Acreditado (atende aos requisitos básicos). Validade: 2 anos. Nível 2 - Acreditado Pleno (requisitos básicos e procedimentos padronizados). Validade: 2 anos. Unidade 15 – Acreditação Hospitalar 45 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Nível 3 - Acreditado com Excelência (atendimento aos requisitos anteriores e possui indicadores de gestão comparado a benchmarking). Validade: 3 anos. Durante este prazo existe um processo de acompanhamento feito pela instituição acreditadora credenciada pela ONA. São exemplos de Hospitais cearenses acreditados: Hospital Regional Unimed Fortaleza; Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara; Hospital Regional do Cariri (HRC); Vale ressaltar que o HRC foi o primeiro hospital público do estado do Ceará a receber o Certificado de Acreditação pelo nível de excelência no atendimento. Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 46 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). AVALIAÇÃO Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 1. Quando se diz que a administração não deve ser uma ação mecânica, dizemos que o bom administrado é: a. O dono da empresa b. O mais novo funcionário c. O funcionário mais velho d. Alguém dinâmico, capaz de agir corretamente frente às situações que surgem. 2. As teorias administrativas coexistem em diferentes graus na administração de enfermagem. Qual teoria preconiza a quantidade e não a qualidade? a. Teoria Científica – Frederick Taylor b. Teoria Clássica – Henry Fayol c. Teoria das Relações Humanas – Elton Mayo d. Teoria Burocrática – Max Weber 3. Quem foi à primeira teórica da enfermagem, que estabeleceu o conceito de preparação formal para a prática de enfermagem. Seu principal foco era oferecer um ambiente que permitisse a natureza agir em benefício dele. a. Hildegard Peplau b. Florence Nightingale Avaliação 47 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98.É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). c. Virgínia Henderson d. Faye Abdellah 4. Qual teórica de enfermagem prepara o paciente a conseguir sua independência, o mais rápido possível, baseando-se na teoria das 14 necessidades básicas? a. Hildegard Peplau b. Florence Nightingale c. Virgínia Henderson d. Faye Abdellah 5. Habilidade de motivar e influenciar a equipe, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da instituição. Esse conceito define-se como: a. Planejamento b. Liderança c. Empatia d. Personalidade 6. O hospital pode ser classificado de acordo com suas especialidades, número de leitos, resolubilidade, propriedade, beneficência e filantropia. De acordo com suas especialidades, assinale a correta: a. Pequeno e Grande b. Grande e Médio c. Geral e Público d. Geral e Especializado 7. De acordo com seu número de leitos, o hospital pode ser classificado em porte. Assinale a alternativa correta: a. Pequeno – até 25 leitos Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 48 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). b. Médio – de 51 a 150 leitos c. Grande – de 300 a 500 leitos d. Porte Especial – para hospitais acima de 300 leitos 8. De acordo com a Lei Federal de 25 de junho de 1986, é livre o exercício da enfermagem em todo o Território Nacional. Assinale a Lei correta: a. Lei nº 7.497 b. Lei nº 5.498 c. Lei nº 7.498 d. Lei nº 7.488 9. A gestão de recursos humanos, também chamados de RH tem por finalidade de: a. Selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa. b. Formar enfermeiros gestores. c. Empregar enfermeiros assistenciais. d. Elaborar o dimensionamento do Hospital, de acordo com a disponibilidade dos funcionários. 10. A acreditação hospitalar define o hospital como um padrão de qualidade. Ao final desse processo, o hospital poderá apresentar-se como: a. Não acreditado – Acreditado – Acreditado sem excelência. b. Acreditado – Não Acreditado – Muito Acreditado. c. Acreditado – Acreditado pleno – Acreditado com excelência. d. Acreditado Pleno – Não acreditado – Acreditado recente. Referência 49 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). REFERÊNCIAS Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o seu conhecimento. BOWDITCH, JL; BUONO, AF. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Editora Pioneira, 1992. Brasil. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a Regulamentação do Exercício da Enfermagem, e dá outras Providências.Conselho Federal de Enfermagem. Brasília – DF. 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde.Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Secretaria de Assistência à Saúde. – 3. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. CAMPEDELI MC, TAKITO C, SANCINETTI TR, BENKO MA. Cálculo de pessoal de enfermagem: competência da Enfermeira.RevEsc Enfermagem USP, 1987. CHIAVENATO, I.Introdução à teoria geral da administração.5.ª edição, São Paulo: Ed. Makron Books, 1997. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN/189/96. Boletim Cofen; 1996 25 janeiro. Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais. Resolução COFEN nº 168/1993 de 06 de outubro de 1993. Legislação e Normas. Belo Horizonte (MG); 1997. DUTRA VO. Administração de recursos no hospital.In: Gonçalves EL. O hospital e a visão administrativa contemporânea. São Paulo (SP): Pioneira; 1983. ERMEL, RC & FRACOLLI, LA. Processo de trabalho de gerência: uma revisão da literatura.Revista Escola de Enfermagem USP,2003. FERNANDES, MS, SPAGNOL, CA, TREVIZAN, MA & HAYASHIDA, MA. Conduta Gerencial da Enfermeira: Um Estudo Fundamentado nas Teorias Gerais da Administração. Revista Latino-americana de Enfermagem. 2003. FOUCAULT, M. O nascimento do hospital.In:MACHADO, R (trad. e org.) Michael Foucault. Microfísica do poder. RJ, Graal, 1979 Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 50 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). FUGULIM FMT. Sistema de classificação de pacientes: análise das horas de assistência de enfermagem. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem/USP; 1997. GAIDZINSKI RR, KURCGANT P. Dimensionamento de pessoal de enfermagem: vivência de enfermeiros. Nursing 1998 GAIDZINSKI RR. Dimensionamento de pessoal de enfermagem. In:Kurcgant P, organizador. Administração em Enfermagem. São Paulo (SP): E.P.U.; 1991. GOMES, LF; GOMES, CFS; ALMEIDA, A T. Tomada de Decisão Gerencial: um enfoque multicritério.2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. KURCGANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara koogan S/A. 2005. LACOMBE, FJM.; HEILBORN, GLJ. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003. MOZACHI, N.; SOUZA, VHS. O Hospital:Manual do ambiente Hospitalar. 2ª ed. São Paulo: Manual Real, 2005. OLIVEIRA, DPR. Sistemas de informações gerenciais: estratégias, táticas, operacionais.9 ed. São Paulo: Atlas, 2004. PERES, AM & CIAMPONE, MHT. Gerência e Competências Gerais Do Enfermeiro. Rev. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis. 2006. Portaria MS/GM nº 2.042 de 11 de outubro de 1996. Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos serviços de Terapia Renal substitutiva e as normas para cadastramento desses estabelecimentos junto ao Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União. Brasília (DF): 1996 Portaria MS/GM nº 3.432 de 12 de agosto de 1998. Estabelece critérios de classificação para as Unidades de tratamento intensivo - UTI. Diário Oficial da União. Brasília (DF): 1998 ROBBINS, SP. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson, 2011. SHIMIZU, T. Decisão nas Organizações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. SIMON, Herbert A. Comportamento Administrativo.2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1970. contato@enfermagemadistancia.com.br 51 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o material? Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br para que possamos melhorar nossos cursos cada vez mais. Aguardamos seu contato. . Enfermeiro e a Gestão Hospitalar 52 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 53 Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). GOSTOU DESTE CURSO? 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ROGERS 4.8 IMOGENES KING 4.9 DOROTHEA OREM 4.10 MYRA LEVINE 4.11 IDA JEAN ORLANDO 4.12 BETTY NEUMAN 4.13 SISTER CALLISTA ROY 4.14 MADELEINE LEININGER 4.15 JOSEPHINE PATTERSON E LORETTA ZDERAD 4.16 ERNESTINE WIEDENBACH 05 PLANEJAMENTO 06 LIDERANÇA 6.1 AUTOMOTIVAÇÃO 6.2 SENSIBILIDADE 6.3 PLANOS DEFINIDOS 6.4 PERSEVERANÇA NAS DECISÕES 6.5 DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR ALÉM DO QUE LHE É PAG 6.6 PERSONALIDADE POSITIVA 6.7 EMPATIA 6.8 DOMÍNIO DOS DETALHES 6.9 DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE 6.10 DUPLICAÇÃO 6.11 PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS 07 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO 08 CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 09 O HOSPITAL 9.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS 9.1.1 Especialidades 9.1.2 Número de Leitos 9.1.3 Resolutibilidade 9.1.4 Propriedade 9.1.5 Beneficência e Filantropia 10 O ENFERMEIRO GESTOR 11 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 11.1 MAPEAMENTO E SELEÇÃO 12 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 12.1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 12.1.1 Qualidade do Material 12.1.2. Quantidade 12.1.3 Prazo de Entrega 12.1.4 Menor Preço 12.1.5 Condições de pagamento 12.2 LOGÍSTICA 12.3 LICITAÇÃO 13 DIMENSIONAMENTO 14 ORGANOGRAMA 15 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR 15.1 NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS