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Este material é parte integrante do curso online "Enfermeiro e a Gestão Hospitalar" do
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
Com certificado
online
80 horas Enfermeiro e a Gestão
Hospitalar
Samara Calixto Gomes
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EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização
prévia expressa do autor (Artigo 29).
Enfermeiro e a Gestão
Hospitalar
Samara Calixto Gomes
80 horas
Com certificado
online
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................5
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO............................................................................... 6
TEORIAS ADMINISTRATIVAS...................................................................................... 7
3.1 TEORIA CIENTÍFICA – FREDERICK TAYLOR.................................................... 7
3.2 TEORIA CLÁSSICA – HENRY FAYOL...................................................................8
3.3 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – ELTON MAYO.....................................8
3.4 TEORIA BUROCRÁTICA – MAXWEBER............................................................. 9
3.5 TEORIA COMPORTAMENTALISTA – KURT LEWIN..........................................9
3.6 TEORIA DE SISTEMAS – LUDWIG BERTALANFFY.........................................10
TEORIAS DE ENFERMAGEM...................................................................................... 11
4.1 FLORENCE NIGHTINGALE...................................................................................11
4.2 HILDEGARD PEPLAU............................................................................................ 11
4.3 FAYE ABDELLAH...................................................................................................12
4.4 VIRGÍNIA HENDERSON........................................................................................ 12
4.5 JOYCE TRAVELBEE............................................................................................... 14
4.6 DOROTHY JOHNSON............................................................................................. 14
4.7 MARTHA E. ROGERS............................................................................................. 15
4.8 IMOGENES KING.................................................................................................... 15
4.9 DOROTHEA OREM................................................................................................. 15
4.10 MYRA LEVINE...................................................................................................... 15
4.11 IDA JEAN ORLANDO........................................................................................... 16
4.12 BETTY NEUMAN.................................................................................................. 16
4.13 SISTER CALLISTA ROY.......................................................................................16
4.14 MADELEINE LEININGER.................................................................................... 17
4.15 JOSEPHINE PATTERSON E LORETTA ZDERAD.............................................17
4.16 ERNESTINE WIEDENBACH................................................................................ 17
PLANEJAMENTO............................................................................................................ 18
LIDERANÇA......................................................................................................................19
6.1 AUTOMOTIVAÇÃO................................................................................................ 19
6.2 SENSIBILIDADE......................................................................................................20
6.3 PLANOS DEFINIDOS.............................................................................................. 20
6.4 PERSEVERANÇA NAS DECISÕES....................................................................... 20
6.5 DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR ALÉM DO QUE LHE É PAGO....................... 20
6.6 PERSONALIDADE POSITIVA............................................................................... 21
6.7 EMPATIA.................................................................................................................. 21
6.8 DOMÍNIO DOS DETALHES................................................................................... 21
6.9 DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE........................21
6.10 DUPLICAÇÃO........................................................................................................ 21
6.11 PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS.................................................. 22
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO.....................................................................23
CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO.......................................................... 25
O HOSPITAL..................................................................................................................... 27
9.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS.....................................................................................28
9.1.1 Especialidades..................................................................................................... 28
9.1.2 Número de Leitos................................................................................................28
9.1.3 Resolutibilidade...................................................................................................29
9.1.4 Propriedade......................................................................................................... 29
9.1.5 Beneficência e Filantropia...................................................................................29
O ENFERMEIRO GESTOR............................................................................................ 31
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS..........................................................................33
11.1 MAPEAMENTO E SELEÇÃO............................................................................... 34
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS..................................................... 35
12.1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS....................................36
12.1.1 Qualidade do Material.......................................................................................36
12.1.2. Quantidade....................................................................................................... 36
12.1.3 Prazo de Entrega............................................................................................... 36
12.1.4 Menor Preço...................................................................................................... 37
12.1.5 Condições de pagamento...................................................................................37
12.2 LOGÍSTICA.............................................................................................................37
12.3 LICITAÇÃO............................................................................................................ 38
DIMENSIONAMENTO.................................................................................................... 39
ORGANOGRAMA............................................................................................................ 41
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR.................................................................................... 43
15.1 NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO.................................................................................44
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 46
REFERÊNCIAS.................................................................................................................49
Unidade 1 – Apresentação
5
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expressa do autor (Artigo 29).
01
APRESENTAÇÃO
Neste curso iremos definir o conceito de administração e a função do enfermeiro gestor.
Numa época de complexidades, mudanças e incertezas como a que atravessamos
hoje, o gerenciamento tornou-se uma das mais importantes áreas da atividade humana.
O mundo atual engloba uma sociedade de organizações, onde toda a atividade
ligada à produção de bens e serviços envolve o planejamento, organização, direção e
controle dentro dessas organizações.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
6
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02
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
A palavra administração vem do latim ad = direção para, tendência; e minister =
subordinação ou obediência. Em outras palavras, significa aquele que realiza uma função
abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta serviço a outro. Conforme o autor
acima citado, administração é uma ciência que estuda os principais problemas da empresa,
visando melhorar o desempenho através de técnicas de planejamento, organização, direção
e controle.
Vários autores definem de diversas maneiras a administração.
Uma definição bem moderna:
Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para
realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros.
Administração é administrar a ação através das pessoas com
objetivo bem definido.
Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e
controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos.
A administração é o processo de tomar e colocar em prática
decisões sobre objetivos e utilização de recursos.
Administração consiste em gerência, controle e direção, com objetivo de maior
produtividade e lucratividade.
Para isso, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as
estratégias necessárias para alcançá-los.
Para o desenvolvimento de todas estas funções, é necessário que o profissional que
vá trabalhar como administrador desenvolva habilidades de liderança, e que treine as
formas mais claras de transmissão de ideias às outras pessoas.
A administração não deve ser uma ação mecânica. O bom administrador é alguém
dinâmico, capaz de agir corretamente frente às situações que surgem.
Unidade 3 – Teorias Administrativas
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03
TEORIAS ADMINISTRATIVAS
As teorias de administração coexistem em diferentes graus na administração de
enfermagem.
Ao aplicamos uma das teorias, é importante pensar que para o sucesso gerencial da
enfermagem, é necessário pensarmos nas pessoas. Por isso a importância da escolha do
melhor método.
Assim, as teorias devem ser adaptadas à realidade de cada hospital.
3.1 TEORIA CIENTÍFICA – FREDERICK TAYLOR
Aumento da produção pela eficiência do nível operacional. “Homem econômico”, que é
motivado pela remuneração material.
Princípios:
 Divisão de trabalho;
 Especialização do operário;
 Padronização de tarefas e atividades.
A implementação total dessa teoria nos cuidados de enfermagem, leva a uma
assistência fragmentada. Assim, dificulta o atendimento holístico ao cliente.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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3.2 TEORIA CLÁSSICA – HENRY FAYOL
Visa à eficiência da organização pela adoção de uma estrutura e de um funcionamento
compatível com essa estrutura.
Nesse conceito, em uma empresa coexistem 6 funções:
 Técnica;
 Comercial;
 Financeira;
 De Segurança;
 Contábil e Administrativa.
Quanto mais organizado, maior a produção.
Princípios:
 Divisão horizontal do trabalho (subordinação total do funcionário ao chefe);
 Autoridade e responsabilidade;
 Disciplina;
 Unidade de comando e direção;
 Remuneração do pessoal;
 Centralização;
 Subordinação;
 Hierarquia.
Essa teoria preconiza a quantidade e não a qualidade.
3.3 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – ELTON MAYO
Enfatiza a pessoa ao invés da estrutura, preocupando-se com o homem no trabalho e com
os grupos, em lugar da inquietação com os métodos de trabalho, as regras e as normas.
“Homem Social”. Motivado pelo interesse social.
Unidade 3 – Teorias Administrativas
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Princípios:
Recompensa social e enfoque de temas como:
 Motivação humana;
 Liderança;
 Comunicação (registros de enfermagem);
 Liderança de Grupo.
3.4 TEORIA BUROCRÁTICA – MAX WEBER
Visa à organização sob o ponto de vista estruturalista com enfoque na racionalidade.
Organização, controle, autoridade e poder de dominação. Mantém uma sistemática
divisão de trabalho.
Princípios:
 Valorização da especialização profissional;
 Remuneração de acordo com o cargo;
 Possibilidade de ascensão profissional;
 O rígido seguimento de regras impede o aparecimento de novas ideias.
3.5 TEORIA COMPORTAMENTALISTA – KURT LEWIN
Preocupação com o processo de trabalho e dinâmica organizacional. A ênfase ocorre nas
pessoas. “Homem administrativo”, aquele que visa a forma satisfatória da realização do
trabalho.
Princípio:
Estudo da motivação humana.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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3.6 TEORIA DE SISTEMAS – LUDWIG BERTALANFFY
Baseia-se em 3 premissas básicas:
 Os sistemas existem dentro de sistemas;
 Sistemas abertos (intercâmbio com o ambiente);
 Sistemas fechados (não há intercâmbio com o ambiente);
 As funções do sistema dependem de uma estrutura (retroalimentação).
Criação de subsistemas dentro de um sistema principal.
Unidade 4 – Teorias de Enfermagem
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04
TEORIAS DE ENFERMAGEM
4.1 FLORENCE NIGHTINGALE
Foi à primeira teórica da enfermagem. Estabeleceu o conceito de preparação formal para a
prática de enfermagem.
Seu principal foco era oferecer um ambiente que permitisse a natureza agir em
benefício dele. Para isso, os fatores que interferiam nesse processo eram:
 Ar e água limpos;
 Controlar barulhos;
 Redes de esgoto adequadas;
 Diminuição da sensação de frio;
 Boa iluminação.
4.2 HILDEGARD PEPLAU
Seu principal objetivo era desenvolver uma interação interpessoal entre o paciente e o
enfermeiro através do diálogo.
Esse processo consiste nas fases sucessivas de:
 Orientação:
 Identificação;
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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 Exploração;
 Solução (havendo uma escolha posterior dos planos de cuidados adequados para
melhorar o estado de saúde do paciente).
Essa teoria foca numa relação específica entre enfermeiro-paciente. O processo
atual da enfermagem pode encarar o cliente de modo coletivo, como um grupo, família ou
comunidade, tendo o ambiente como um todo.
4.3 FAYE ABDELLAH
Abdellah propôs a Teoria Centrada nos 21 Problemas da Enfermagem, usava o método
de resolução de problemas para lidar com Problemas de Enfermagem relacionados com
necessidades dos pacientes, para sustentação, restauração, prevenção, autoajuda, déficit ou
excesso de necessidades.
São as seguintes necessidades:
 Conforto, higiene e segurança;
 Equilíbrio fisiológico;
 Fatores sociais e psicológicos;
 Fatores sociais e comunitários.
4.4 VIRGÍNIA HENDERSON
Essa teoria objetiva preparar o paciente a conseguir sua independência, o mais rápido
possível.
A sua proposta foi apresentada em 1955 e defendeu a função da enfermagem que é
assistir o indivíduo doente ou sadio no desempenho de atividades que contribuem para a
saúde ou para uma morte tranquila.
Henderson baseia a sua concepção de Enfermagem nos seguintes pressupostos:
 Tanto o enfermeiro como a pessoa valorizam a independência sobre a
dependência;
 A saúde tem um significado social bem como um significado individual;
Unidade 4 – Teorias de Enfermagem
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 Toda a pessoa tende a alcançar o mais alto nível de saúde ou, na sua
impossibilidade, uma morte serena;
 Quando a pessoa tem conhecimento, força e/ou vontade tende a alcançar a
saúde;
 Tanto a pessoa como o enfermeiro devem definir objetivos congruentes;
 Os cuidados de enfermagem devem basear-se na satisfação de 14 necessidades
básicas;
 O enfermeiro deve ter em conta o plano terapêutico prescrito pelo médico ao
definir os objetivos dos cuidados;
 A prática profissional do enfermeiro deve basear-se nos contributos gerados
pela investigação em enfermagem/ conhecimentos.
Para Virgínia Henderson todas as necessidades se encontram inter-relacionadas,
sendo a satisfação de qualquer uma delas diferente de pessoa para pessoa, variando com os
fatores psicológicos, sociais e culturais e com a sua própria percepção de “correto” ou
“normal”.
As 14 necessidades identificadas neste modelo são:
 Respirar normalmente;
 Comer e beber adequadamente;
 Eliminar os resíduos corporais;
 Mover-se e manter posturas corretas;
 Dormir e descansar;
 Vestir-se e despir-se, selecionando vestuário adequado;
 Manter a temperatura corporal, adaptando o vestuário e modificando o ambiente;
 Manter a higiene e a proteção da pele;
 Evitar perigos ambientais e impedir que prejudiquem os outros;
 Comunicar com os outros, expressando emoções, necessidades, receios e
opiniões;
 Viver segundo crenças e valores;
 Trabalhar de forma a obter realização e satisfação;
 Praticar desporto ou participar em diferentes atividades recreativas;
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
14
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 Aprender, descobrir ou satisfazer a curiosidade que conduz ao desenvolvimento
normal e à saúde, utilizando os meios disponíveis.
Tendo em conta os pressupostos atrás anunciados e a satisfação das necessidades
básicas, na concepção de Virgínia Henderson, inferem-se três postulados:
 Cada pessoa quer e esforça-se por conseguir independência;
 Cada pessoa é um todo completo com necessidades fundamentais;
 Quando uma necessidade não está satisfeita, a pessoa não é um todo completo e
independente.
4.5 JOYCE TRAVELBEE
Desenvolveu o Homem-Homem Relacionamento. Travelbee acreditava que enfermagem é
realizada através de relacionamentos humanos para humanos que começam com o
encontro original e progresso através dos estágios de identidades emergentes,
desenvolvendo sentimentos de empatia e, posteriormente, sentimentos de simpatia.
 O enfermeiro e o paciente devem alcançar um relacionamento em fase
final. Para cumprir as metas da enfermagem é um pré-requisito para conseguir
um relacionamento genuíno de humano para humano.
Essa relação só pode ser estabelecida por um processo de interação.
4.6 DOROTHY JOHNSON
Em 1959, foi proposta a Teoria do Sistema Comportamental apresenta a enfermagem
como Força Reguladora Externa agindo para preservar a organização e integração do
comportamento do paciente a um ótimo nível.
Quando o Comportamento é uma ameaça à Saúde Social ou Física, ou há doença, o
homem é visto como Sistema Comportamental, com 8 Subsistemas cada qual tendo
estrutura, função, imperativos funcionais, e cada um requerer proteção estimulação e apoio.
Unidade 4 – Teorias de Enfermagem
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4.7 MARTHA E. ROGERS
A Teoria dos Seres Humanos Unitários, proposta em 1970, abordou o Processo Vital dos
seres humanos e o homem unitário, considerando os campos Ambientais Energéticos, a
Complementaridade, a Ressonância e a Helicidade.
4.8 IMOGENES KING
Em 1964, também foi apresentada a Teoria do Alcance de Objetivos, King apresenta a
enfermagem como um Processo de Interação Enfermeira/ Cliente que colabora para o
alcance dos Objetivos no Ambiente Natural.
Baseou-se na Teoria dos Sistemas, apoiando a ideia de que há um Sistema Social,
Interpessoal e Pessoal.
4.9 DOROTHEA OREM
A Teoria do Auto Cuidado foi publicada em 1970 sendo que a enfermagem se apresenta
como um sistema de ajuda para o Auto Cuidado, quando o paciente não possui condição de
realizá-lo, Déficit de Auto Cuidado é quanto o paciente não possui condições para executar
o seu cuidado, Autocuidado é o cuidado executado por pacientes com necessidades
especiais e a capacidade do paciente em realizar o seu cuidado relacionando-a a Educação
em Saúde, com o propósito de tornar o paciente independente.
4.10 MYRA LEVINE
Foi em 1967 que Levine desenvolveu a Teoria da Conservação de Energia e da
Enfermagem Holística, ela propôs a enfermagem clínica, entende o ser humano como uma
Unidade Corpo-Mente, um “todo” dinâmico, em constante interação com o ambiente
dinâmico.
A Intervenção de Enfermagem possuía a finalidade a Conservação da Energia, da
Integridade Estrutural, Pessoal e Social.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
16
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4.11 IDA JEAN ORLANDO
A Teoria do Processo de Enfermagem foi proposta em 1961 na qual o foco foi o cuidado
das necessidades dos pacientes que então em distresse propôs a Relação Dinâmica
Enfermeiro/Paciente, considera a percepção, pensamento e sentimento por meio de ações
deliberadas. Utilizou pela primeira vez o termo Processo de Enfermagem.
4.12 BETTY NEUMAN
Em 1974 foi publicada a Teoria dos Sistemas de Neuman acreditava que a enfermagem
era uma profissão que ajuda indivíduos a buscarem a melhor resposta aos Estressoresque
podem ser Internos e Externos. Desenvolveu o Modelo de Sistemas Holísticos, com visão
geral dos Aspectos Fisiológicos, Psicológicos, Socioculturais e Desenvolvimentistas dos
Seres Humanos, para proporcionar estrutura para integração destes enfoques.
O Sistema Aberto em Enfermagem era considerado como Força Unificadora, que
reconhece a complexidade do todo, enquanto valoriza a importância das partes.
4.13 SISTER CALLISTA ROY
Em, 1970, Roy apresenta a Teoria da Adaptação, a qual encontra fundamento nos
Referenciais de Estresse de Salye e de Adaptação de Lazarus autores que tiveram uma
contribuição significativa no delineamento dos conceitos fundamentais de sua teoria.
Desenvolveu estudo sobre Processos de Adaptação considera a estimulação focal,
contextual e residual, seus efeitos sobre o mecanismo cognitivo e regulador que afeta os
quatro Modos Adaptativos da pessoa:
 Fisiológicos;
 Auto-Contexto;
 Função do Papel;
 Interdependência.
Em 1976, Roy definiu Enfermagem como Ciência Humanística e, em 1984,
introduziu o ser Biopsicossocial como cliente.
Unidade 4 – Teorias de Enfermagem
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4.14 MADELEINE LEININGER
A proposta da Teoria do Cuidado Transcultural foi apresentada em 1978, tendo como
norte o Cuidado, sendo a essência da prática e do conhecimento.
Descreveu a Teoria Transcultural e defendeu que a enfermagem deve considerar as
Crenças e os Valores Culturais das pessoas, dando a elas identificação singular, individual
e pessoal.
4.15 JOSEPHINE PATTERSON E LORETTA ZDERAD
Em 1960 sua proposta foi a Teoria Humanista na qual a situação dos indivíduos é
experiência existencialmente, pelos enfermeiros; a pessoa é uma Unidade Holística
Intelectual; desenvolveu o termo “Nursologia”, sendo enfermagem um Ato Inter-Humano
e um Ato do Ser Humano.
4.16 ERNESTINE WIEDENBACH
Em 1958, sua proposta foi com a prática (Arte), sendo o foco a necessidade do paciente e a
enfermagem um Processo Nutridor.
Apresenta quatro Elementos de Assistência: Filosofia, Propósito, Prática e Arte.
O trabalho do administrador, acima de tudo, consiste em planejar, organizar e
controlar. Entretanto, será que somos realmente capazes de realizar um planejamento
eficiente?
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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05
PLANEJAMENTO
O Planejamento, também chamado de Planejamento, é uma ferramenta administrativa, já
citada anteriormente, que possibilita ao administrador:
 Perceber a realidade;
 Avaliar os caminhos;
 Construir um referencial futuro.
É, portanto, o lado racional da ação. Algumas de nossas ações necessitam de
planejamento, mas muitas não. Em nossas atividades diárias, estamos sempre agindo, e
antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente
cientes dessa antecipação.
Mas agimos com muito mais frequência do que planejamos, explicitamente, nossas
ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de
deliberação antes da ação.
Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos
comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados,
ou quando o curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo
executada, então, geralmente agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las
explicitamente.
Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito
tempo e dinheiro recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou
quando a relação custo X benefício nos obriga a planejar.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático
das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante
realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim
dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de
tomada de decisões.
Unidade 6 – Liderança
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06
LIDERANÇA
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe
que gera resultados.
É a habilidade de motivar e influenciar a equipe, de forma ética e positiva, para que
contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da
instituição.
Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma
tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas,
tendo autoridade de mandar e exigir obediência.
Nenhum funcionário deseja ser guiado por um administrador a quem falte coragem
e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele que ousa nas tarefas e se vale de
oportunidade não tentada anteriormente.
6.1 AUTOMOTIVAÇÃO
Um enfermeiro gestor hospitalar bem sucedido vai às enfermarias e presta assistência junto
com seus enfermeiros e técnicos quando o hospital está superlotado ou quando a equipe
encontrar-se sob extrema pressão. Entretanto, Tal gerente sabe que se arrisca a tornar-se
impopular. Contudo, ao liderar pelo exemplo, manterá a motivação da equipe.
O Gerente que não consegue se automotivar não tem a menor chance de ser capaz
de motivar os outros.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
20
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6.2 SENSIBILIDADE
Esta é uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o respeito da equipe, o
gerente deve ser sensível ao que é direito e justo.
O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual
sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande
fator de nivelamento.
6.3 PLANOS DEFINIDOS
O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus
objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano coma participação de seus
subordinados.
6.4 PERSEVERANÇA NAS DECISÕES
O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si mesmo, ao
passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações preliminares
sobre o problema. Considera mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada
vir a se revelar errada.
Muitas pessoas que tomam decisões erram algumas vezes. Entretanto, isto não
diminui o respeito que os seguidores têm por elas. Sejamos realistas: um gerente pode
tomar decisões certas, mas um líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença na
decisão ao manter-se fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seu
pessoal tem força para sustentar aquela decisão junto com o gerente.
6.5 DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR ALÉM DO QUE LHE É PAGO
Um dos ônus da liderança é a disposição para fazer mais do que é exigido do pessoal. O
gerente que chega antes dos empregados e que deixa o serviço depois deles é um exemplo
deste atributo de liderança.
Unidade 6 – Liderança
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6.6 PERSONALIDADE POSITIVA
As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também constrói e mantém
uma equipe com entusiasmo.
6.7 EMPATIA
O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seu pessoal, de ser
capaz de ver o mundo pelo lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa
visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e compreender seus
pontos de vista.
6.8 DOMÍNIO DOS DETALHES
O líder bem-sucedido entende e executa cada detalhe do seu trabalho e, é evidente, dispõe
de conhecimento e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição.
6.9 DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE
Outros ônus da liderança é assumir responsabilidade pelos erros de seus seguidores. Caso
um subalterno cometa um erro, talvez por incompetência, o líder deve considerar que foi
ele quem falhou. Se o líder tentar mudar a direção dessa responsabilidade, não continuará
liderando e dará insegurança a seus seguidores. O clichê do líder é: "A responsabilidade é
minha".
6.10 DUPLICAÇÃO
O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar suas habilidades em
outras pessoas. Dessa forma ele faz os outros evoluírem e é capaz de "estar em muitos
lugares diferentes ao mesmo tempo".
Talvez este seja um dos maiores atributos de um líder: ser capaz de desenvolver
outros líderes. Pode-se julgar um líder pelo número de pessoas em que ele refletiu os seus
talentos e fez evoluir.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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6.11 PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS
A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos deixaremos levar por
qualquer causa" resume bem a importância de ter-se uma causa pela qual valha à pena
viver e trabalhar. Nada cuja aquisição tenha valor é muito fácil.
O líder de sucesso tem a determinação de atingir objetivos não importando os
obstáculos que surjam pelo caminho. Ele acredita no que está fazendo com a determinação
de batalhar por sua realização.
Já que as dicas foram dadas, releia sempre que possível esses
atributos e medite cada um deles à luz de sua própria realidade
como um profissional que tem a função de gerenciar, comandar,
liderar pessoas.
Detenha-se sobre cada um dos atributos e dê a você mesmo uma
nota de zero a 10 em cada um deles, fazendo um propósito de
autoaperfeiçoamento. Repita essa autoavaliação semanalmente.
Muito se fala em tomar decisões certas. Mas como acontece esse processo?
Unidade 7 – Processo de Tomada de Decisão
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07
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
Chamamos de Tomada de decisões, o processo pelo qual são escolhidas algumas ou
apenas uma entre muitas alternativas para as ações a serem realizadas.
Define-se como “o processo de análise e escolha entre várias alternativas
disponíveis do curso de ação que a pessoa deverá seguir”.
Tomada de decisão, nada mais é do que a conversão das informações em ação,
assim sendo, decisão é a ação tomada com base na apreciação de informações. Decidir é
recomendar entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado.
As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são ações orientadas
para determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de
tomada de decisão.
A decisão pode ser tomada a partir de probabilidades, possibilidades e/ou
alternativas.
Para toda ação existe uma reação e, portanto, são nas reações que são baseadas as
decisões. A decisão é mais do que a simples escolha entre alternativas, sendo necessário
prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos possíveis que ela pode
causar no momento presente e no futuro.
Modernamente entende-se que é impossível encontrar num processo de decisão a
melhor alternativa a que faz com que sejam buscadas as alternativas satisfatórias, ou seja,
na prática o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o
alcance do objetivo da decisão.
As decisões possuem fundamentalmente seis elementos:
 Tomador de decisão – pessoa que faz a seleção entre várias alternativas de
atuação.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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 Objetivos – propósito ou finalidade que o tomador de decisão almeja alcançar
com sua ação.
 Preferências – critérios com juízo de valor do tomador de decisão que vai
distinguir a escolha.
 Estratégia – direção ou caminho que o tomador de decisão sugere para melhor
atingir os objetivos e que depende dos recursos que se dispõe.
 Situação: aspectos ambientais dos quais vela-se o tomador de decisão, muitos
dos quais fora do controle, conhecimento ou compreensão e que afetam a opção.
 Resultado: é a decorrência ou resultante de uma dada estratégia definida pelo
decisor.
Embora se possa pensar que decisões são tomadas de forma racional, na prática não
é isso que acontece.
Geralmente, mesmo dentro das empresas, as decisões são tomadas com base em
intuição e experiência anterior, sem utilizarem-se métodos ou técnicas racionais.
Por isso, entende-se que as decisões possuem racionalidade limitada. De acordo
com esse conceito de racionalidade limitada, o processo de decisão se ocupa da seleção de
alternativas que mais se encaixem em algum sistema de valores dos tomadores de decisão e
é, até certo ponto, uma aceitação razoável.
A maioria dos problemas que um administrador irá enfrentar, usualmente requer
uma decisão não programada. Por essa razão, é importante a capacidade de tomar decisões
não programadas, analisando os problemas sistematicamente e a tomar decisões lógicas.
Baseando-se nisso, tente trabalhar em cima dessas 4 palavras: certeza, risco,
incerteza e turbulência.
Certeza: condição para tomada de decisão em que os administradores tem
informações precisas, mensuráveis e confiáveis sobre os resultados das várias alternativas
que estão sendo consideradas.
Risco: condição para tomada de decisão em que os administradores conhecem a
probabilidade de que uma determinada alternativa leve a um objetivo ou resultado desejado.
Incerteza: condição para tomada de decisão na qual os administradores enfrentam
situações externas imprevisíveis ou não tem as informações necessárias para estabelecer a
probabilidade de determinados eventos.
Turbulência: condição para tomada de decisão que ocorre quando as metas não
são claras ou quando o meio ambiente muda muito depressa.
Unidade 8 – Centralização e Descentralização
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08
CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
A tomada de decisão em um Hospital, assim como em qualquer empresa, pode ser
centralizada ou descentralizada.
A Centralização acontece quando a Tomada de Decisão depende apenas de um
setor ou gerencia. Nesse caso, o enfermeiro administrador possui a mais alta autoridade e a
autoridade dos demais indivíduos é escalada para baixo, de acordo com a sua posição
relativa no organograma (que será revisado no decorrer do curso).
A maior dificuldadedo poder centralizado, é que o enfermeiro/gestor centralizador
está distanciado dos fatos e das circunstancias, o que não permite um entendimento preciso
da situação. Esses tomadores de decisão têm pouco contato com as pessoas e situações
envolvidas.
Já a Descentralização pressiona os níveis hierárquicos mais baixos a tomarem
decisões.
No caso de se adotar a política de descentralização da administração, a autoridade
capacitada para tomar a decisão ou iniciar a ação deve ser delegada ao que está o mais
próximo possível da situação, pois eles terão maiores informações sobre a situação e
poderão atuar de maneira mais eficiente já que conhecem o processo e os envolvidos nele.
Este tipo de atitude gera maior confiança e motivação no grupo.
A descentralização gera uma maior identidade dos administradores médios com a
organização, e, por mais que os custos de treinamento e seleção, destes administradores,
possam ser elevados, esse processo cria envolvimento dos colaboradores no intuito de
serem reconhecidos pelo seu esforço dentro da organização.
A Descentralização é uma ferramenta altamente eficaz, pois:
 Otimiza o tempo;
 Desenvolve melhor as parcerias;
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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 Cria envolvimento dos subordinados no processo decisório.
É importante que a descentralização das decisões seja realizada de
maneira segura, baseada na competência do administrador
tomador de decisão e que seja esclarecido aos envolvidos sobre o
poder a ele delegado.
Assim, cada Hospital deve ter a localização da tomada de decisão na sua hierarquia
de necessidade.
E você? Conhece o hospital, a sua origem e a sua função?
Unidade 9 – O Hospital
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09
O HOSPITAL
O Hospital, também chamado de nosocômio, é um local destinado ao atendimento de
clientes que necessitam de assistência à saúde. Também promove o diagnóstico, que pode
ser: laboratorial e clínico. Além disso, oferece o tratamento necessário.
Documenta-se o vocábulo português "hospital" no sec. XVI talvez por influência do
francês "hôpital" do sec. XII derivados da forma culta do latim "hospitale" relativo a
hospede, hospitalidade, adjetivo neutro substantivado de "hospitalis (domus) - (casa) que
hospeda.
Historicamente, os hospitais surgiram como lugares de acolhida de doentes e
peregrinos, durante a Idade Média, ou para aqueles que eram excluídos pela sociedade.
O Hospital é um estabelecimento próprio para internação e tratamento de doentes
ou de feridos, que deve agir com hospitalidade e benevolência.
Atualmente há diferença entre hospitais públicos e privados, de grande e médio
porte, bem como da sua entidade mantenedora e do número de leitos que oferecem.
Antes de classificar os hospitais quanto ao número de leito, suas especialidades e
seus tipos, vamos inicialmente conhecer algumas unidades assistenciais de saúde.
Ambulatório – Unidade assistencial de saúde, com estrutura simplificada, com
capacidade de atendimento a consultas, procedimentos clínicos e procedimentos cirúrgicos
de porte anestésico 0 (zero). Não realiza internações.
Clínica – Unidade assistencial de saúde, com estrutura simplificada,
independentemente do número de leitos com capacidade para realizar internações de
pacientes, fora do risco iminente de vida, por período menor que 24 horas e com
capacidade para realizar procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 0 (zero) a 1 (um).
Hospital Dia – Modalidade de assistência à saúde, cuja finalidade é a prestação de
cuidados durante a realização de procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos que
requerem a permanência do paciente na unidade por um período de até 24 horas.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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Hospital – Unidade assistencial de saúde, com estrutura hospitalar complexa,
independentemente do número de leitos, com capacidade para realizar internações clínicas
e/ou procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 2 acima. Em todos os graus de
complexidade.
Hospital Geral – Deve ter estrutura hospitalar e disponibilizar profissionais e
equipamentos para atendimento no mínimo nas 4 especialidades básicas: clínica médica,
cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia e pediatria.
Hospital Especializado ou Unidade Especializada– O hospital deve ter estrutura
e disponibilizar profissionais e equipamentos para atendimento na (s) especialidade (s)
proposta(s).
Pronto Socorro: – Unidade destinada à prestação de assistência a pacientes com ou
sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato.
Os Hospitais ou Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), como já foram
dito anteriormente, de acordo com a natureza da Unidade, podem ser divididos ou
classificados de várias maneiras.
9.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS
O Hospital pode ser classificado de acordo com suas especialidades, número de leitos,
resolubilidade, propriedade, beneficência e filantropia.
Vejamos agora os principais tipos:
9.1.1 Especialidades
De acordo com as especialidades existentes, o hospital pode ser classificado como:
 Geral: Destinado a prestar assistência nas quatro especialidades médicas básicas
(Clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica e pediatria);
 Especializado: Com assistência em especialidades, como neurologia,
maternidade, ortopedia etc.
9.1.2 Número de Leitos
De acordo com seu número de leitos, o Hospital pode ser classificado em porte:
Unidade 9 – O Hospital
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 Pequeno – até 50 leitos;
 Médio – de 51 a 150 leitos;
 Grande – de 151 a 500 leitos;
 Porte Especial – para hospitais acima de 500 leitos.
9.1.3 Resolutibilidade
 Hospital Secundário – Geral ou especializado, com assistência nas
especialidades médicas básicas. Geralmente, oferece alto grau de resolução de
problemas de saúde de seus pacientes no próprio hospital.
 Hospital Terciário – Especializado ou com especialidades. Destina-se ao
atendimento também em outras áreas médicas além das especialidades básicas.
9.1.4 Propriedade
 Hospital Público: Aquele que integra o patrimônio da União, Estados, Distrito
federal e municípios; autarquias, fundações instituídas pelo poder público,
empresas públicas e sociedade de economia mista (pessoas jurídicas de direito
privado);
 Hospital Privado ou Particular: Integra o patrimônio de uma pessoa natural ou
jurídica de direito privado, não-instituída pelo Poder Público.
No Brasil, na área hospitalar, 80% dos estabelecimentos que prestam serviços ao
Sistema Único de Saúde (SUS) são privados e 75% da atenção ambulatorial é prestada pela
rede de hospitais públicos.
9.1.5 Beneficência e Filantropia
Os Hospitais Privados podem ser ou não beneficentes. São mantidos com contribuição e
doações particulares, para prestação de serviços e seus associados, bem como podem
prestar serviços a terceiros, como no caso de convênios com o SUS, por exemplo.
O Hospital Filantrópico presta serviços para a população carente, por intermédio do
SUS, respeitando a legislação em vigor.
O setor hospitalarfilantrópico/beneficente, no Brasil, é atualmente o responsável
por cerca de 1/3 dos hospitais do país. Essa rede vem se espalhando por todo o território
nacional. Dos filantrópicos, 40% são de pequeno porte; mais de 70% são de médio porte e
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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somente pouco mais de 3% são de grande porte, onde a maioria encontra-se na região
sudeste e sul do país, onde mais de 80% deles, localizam-se no interior do país.
Para que os clientes/pacientes recebam todos os cuidados de que necessita durante
sua internação hospitalar, deve haver não só o envolvimento de diversos serviços
integrados, mas também equipes de profissionais competentes.
Abaixo, listaremos os requisitos básicos necessários para compor um hospital.
Unidade 10 – O Enfermeiro Gestor
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10
O ENFERMEIRO GESTOR
A administração hospitalar não teve muita expressão até o final do primeiro milênio da era
cristã, pois havia casas de acolhida que recebiam os enfermos.
Como já citado anteriormente, os hospitais eram casas de acolhida daqueles que
não podiam pagar. A assistência hospitalar era na verdade como uma prestação de serviço
que utilizava da simplicidade e atuava de maneira familiar.
Após a definição de Henry Fayol de que a administração é baseada no fundamento
básico de prever, coordenar, organizar, comandar e controlar as diretrizes do campo de
administração, apareceram diversas escolas clássicas da administração, como a Relação de
Humanas de George Elton Mayo, a do Sistema Social de Max Weber, a Behaviorista de
KurtLewim e a Teoria Geral de Sistemas de Ludwig Von Bertalanffy.
Desde a primeira Escola de Enfermagem, a Escola dos Enfermeiros de Coimbra,
em 1881, e, até hoje, a enfermagem tem evoluído de acordo com modelos de formação
determinados por contextos sociais, históricos e culturais ao longo dos tempos.
Se, numa primeira fase pré-profissional, o que imperava era modelo baseado em
cuidados religiosos e caritativos, numa segunda fase, era o modelo vocacional e de
obediência.
A gerência de enfermagem pode ser entendida no processo do “cuidar” como um
processo de trabalho específico, tendo como finalidade recursos humanos qualificados e
trabalho organizado para assim, obter as condições adequadas de assistência e de trabalho,
buscando desenvolver a “atenção à saúde”.
Essas funções, apontadas como responsabilidade do enfermeiro, permitem
vislumbrar caminhos para compreender com maior clareza que “gerenciar” é uma
ferramenta do processo de trabalho “cuidar”.
Em sua trajetória histórica, a enfermagem tem adotado princípios administrativos
de escolas como a Escola Científica e Clássica da Administração para gerenciarem o seu
trabalho.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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Algumas características desse estilo de gerência como: a fragmentação das
atividades, a impessoalidade nas relações, a centralização do poder e a rígida hierarquia
ainda são marcantes no cotidiano do trabalho da enfermagem, demonstrando nitidamente a
conduta gerencial autoritária que as enfermeiras têm adotado.
A enfermagem vem desempenhando nítido papel de gerência e controle do trabalho
dos demais elementos da equipe, sendo vista por muitas vezes como uma profissão que
determina e checa as atividades a serem executadas.
De acordo com a Lei Federal nº 7.498, de 25 de junho de 1986, é livre o exercício
da Enfermagem em todo o Território Nacional.
O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem cabendo-lhe
privativamente:
 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de
saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e
auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de
assistência de enfermagem;
 Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
 Consulta de enfermagem;
 Prescrição da assistência de enfermagem;
 Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
 Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.
Unidade 11 – Gestão de Recursos Humanos
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11
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Gestão de Recursos Humanos, também chamados de RH tem por finalidade de selecionar,
gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa.
Chamamos de Recursos Humanos, o conjunto dos empregados ou dos
colaboradores de uma organização. O principal objetivo é o de alinhar as políticas de RH
com a estratégia da organização.
O Gestor de Recursos Humanos desenvolve e gerência planos de carreira nas
empresas, analisa estratégias institucionais, elabora planos táticos e operacionais de
recrutamento, seleção, avaliação e treinamento de pessoal.
É sua função administrar as potencialidades de processos organizacionais e,
principalmente, gerenciar pessoas, com intuito de integrar os setores da empresa.
A Gestão de pessoas é uma atividade a ser executada por todos os gestores de uma
organização, contando com o apoio do setor de recursos humanos, com a finalidade de
alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades individuais das pessoas.
Apesar da disseminação em tempos recentes dos cursos de gestão de pessoas, tal
prática ainda é confundida com uma atividade restrita ao setor de recursos humanos.
As habilidades humanas assumem importância capital para qualquer gestor. O
principal modelo de gestão de pessoas atualmente é a Gestão por Competências.
A Gestão por Competências tem o objetivo de fornecer à área de recursos humanos
e gestores das empresas ferramentas para realizar gestão e desenvolvimento de pessoas,
com clareza, foco e critério. Essas ferramentas são alinhadas às atribuições dos cargos e
funções de cada organização.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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11.1 MAPEAMENTO E SELEÇÃO
Através do mapeamento e mensuração por competências são identificados os
conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a execução das atividades de um
cargo ou função e mensurados os graus ideais para cada grupo de competências que uma
pessoa que assuma o cargo ou função deve ter para atingir os objetivos da empresa.
Por meio da seleção por competências, são realizadas entrevistas comportamentais,
visando identificar se o candidato possui o perfil ideal para a vaga de emprego. Antes
devem ser identificadas as competências necessárias para determinada atividade.
Através da avaliação por competências, é verificado se o perfil comportamentale
técnico dos colaboradores de uma corporação estão alinhados ao perfil ideal exigido pelos
cargos e funções.
Unidade 12 – Administração de Recursos Materiais
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12
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
MATERIAIS
A administração de recursos materiais envolve capital financeiro e deve ser bem elaborada.
Essa administração deve se organizar de forma a obter materiais de qualidade ao menor
custo, e criar formas de controle de estoque e distribuição interna desses recursos.
A ciência da administração apoia-se no seguinte tripé:
 Finanças = mola propulsora
 Material = condição para o processo produtivo
 Pessoal = aciona o processo produtivo
Para que exista uma administração perfeita, é necessária uma harmonia entre estas
3 áreas. De forma que uma fique dependente da outra, porque elas se entrelaçam e se
confundem dentro do fluxo administrativo.
Nada se pode fazer sem capital, bem como sem material. Somente com estes dois,
não temos condições de administrar, pois há a falta do elemento humano que irá acionar
todo o processo produtivo.
Não deverá existir diferença no nível hierárquico entre estas áreas, pois têm a
mesma importância para o bom funcionamento da empresa.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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12.1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
A gerência de materiais é um conceito vital que pode resultar na redução de custos e no
aperfeiçoamento do desempenho de uma organização de produção, quando é
adequadamente entendida e executada.
Os materiais em geral representam a maior parcela de custo de produtos acabados,
mostrando que são responsáveis por aproximadamente 52% do custo do produto numa
média empresa e, em alguns casos, podem chegar a 85%. O investimento em estoque de
materiais é tipicamente de 1/3 do ativo de uma empresa.
Administrar materiais é fazer um exercício de provedor, analista, pesquisador e
programador. É, acima de tudo, colocar a empresa como um organismo viável a todos que
dela participam.
Dessa forma, visa abastecer, de modo contínuo, a empresa com material que seja
necessário para as suas atividades.
São 5 requisitos básicos para o abastecimento:
 Qualidade do material;
 Quantidade necessária;
 Prazo de entrega
 Preço;
 Condições de pagamento.
12.1.1 Qualidade do Material
O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e fora da
empresa.
12.1.2. Quantidade
Deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades da produção e estoque,
evitando a falta de material para o abastecimento geral da empresa bem como o excesso
em estoque.
12.1.3 Prazo de Entrega
Unidade 12 – Administração de Recursos Materiais
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Deverá ser o menor possível, a fim de levar um melhor atendimento aos consumidores e
evitar falta do material.
12.1.4 Menor Preço
O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no
mercado, proporcionando à empresa um lucro maior.
12.1.5 Condições de pagamento
Deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na
transformação ou venda do produto.
12.2 LOGÍSTICA
A Logística compõe-se de dois subsistemas de atividades: administração de materiais e
distribuição física, cada qual envolvendo o controle da movimentação e a coordenação
demanda-suprimento.
 Compras
 Programação de entrega para fábrica
 Transportes
 Controle de estoque de matérias-primas
 Controle de estoque de componentes
 Armazenagem de matérias-primas
 Armazenagem de componentes
 Previsão de necessidades de materiais
 Controle de estoque nos centros de distribuição
 Processamento de pedido de clientes
 Administração dos centros de distribuição
 Planejamento dos centros de distribuição
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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 Planejamento de atendimento a clientes
Existe crescente interesse pela administração logística no Brasil, e esse interesse
pode ser explicado por seis razões principais:
 Rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos aos serviços de
transporte e armazenagem;
 Desenvolvimento de técnicas matemáticas e do equipamento de computação
capazes de tratar eficientemente a massa de dados normalmente necessária para
a análise de um problema logístico;
 Complexidade crescente da administração de materiais e da distribuição física,
tornando necessários sistemas mais complexos;
 Disponibilidade de maior gama de serviços logísticos;
 Mudanças de mercado e de canais de distribuição, especialmente para bens de
consumo;
 Tendência de os varejistas e atacadistas transferirem as responsabilidades de
administração dos estoques para os fabricantes.
12.3 LICITAÇÃO
É o processo administrativo mediante a qual a administração pública seleciona a proposta
mais vantajosa para o contrato de seu interesse, visando proporcionar oportunidade iguais
aos fornecedores.
Veja abaixo os principais tipos de licitação:
 Concorrência;
 Tomada de preço;
 Convite.
Unidade 13 – Dimensionamento
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DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento é a etapa inicial do processo de provimento de pessoal e tem como
finalidade e a previsão da quantidade de funcionários por categoria.
Os profissionais de enfermagem compreendem em torno de 60% do quadro de
pessoal das instituições de saúde, o que representa um custo elevado quando comparado
com as demais categorias.
Além disso, deve ser lembrado que a equipe de enfermagem é a que normalmente
exige maior número de contratações, demissões, horas de treinamento e aperfeiçoamento,
dentre outras despesas.
O dimensionamento de pessoal de enfermagem "é a etapa inicial do processo de
provimento de pessoal, que tem por finalidade a previsão da quantidade de funcionário por
categoria, requerida para suprir as necessidades de assistência de enfermagem, direta ou
indiretamente prestada à clientela".
A Resolução nº 168/1993 determina que caiba ao Enfermeiro Responsável Técnico
da instituição garantir os recursos humanos necessários à assistência de enfermagem e à
segurança do paciente.
No dimensionamento de pessoal de enfermagem, devem ser utilizadas
metodologias e critérios que permitam uma adequação dos recursos humanos às reais
necessidades de assistência, de modo que o paciente receba um cuidado de qualidade que
proporcione segurança.
Para que isso ocorra, é necessário considerar no método de cálculo de pessoal,
alguns fatores normalmente desconsiderados, o que demonstramos na metodologia, na
apresentação do Índice de Segurança Técnica.
Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por
leito, nas 24horas.
 3,8 horas de enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado;Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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 5,6 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intermediária;
 9,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva;
 7,9 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva.
Unidade 14 – Organograma
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14
ORGANOGRAMA
O organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização.
Os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais, a hierarquia e
as relações de comunicação existentes entre estes.
Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem
definidas.
Alguns exemplos de órgãos:
 Tesouraria,
 Departamento de Compras,
 Portaria,
 Biblioteca,
 Setor de Produção,
 Gerência Administrativa,
 Diretoria Técnica,
 Secretaria, etc.
Os órgãos possuem um responsável, cujo cargo pode ser chefe, supervisor, gerente,
coordenador, diretor, secretário, governador, presidente, etc. Normalmente tem
colaboradores (funcionários) e espaço físico definido.
Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia
existente entre eles. Em um organograma vertical, quanto mais alto estiver o órgão, maior
a autoridade e a abrangência da atividade. Observe abaixo um exemplo de organograma:
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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Unidade 15 – Acreditação Hospitalar
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15
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
É um sistema voluntário, periódico e reservado de avaliação e certificação da qualidade de
um serviço de saúde, com base em padrões e normas pré-estabelecidas.
A acreditação visa a melhoria na qualidade do atendimento prestado. Tem caráter
eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização
ou controle oficial.
Toda organização prestadora de Serviços de saúde que tem como atividade fim o
atendimento e o cuidado a pessoas que buscam serviços assistenciais ou auxiliares para a
identificação de problemas, podem ser acreditadas.
Podem se inscrever na ONA:
 Hospitais;
 Laboratórios;
 Banco de sangue;
 Clínicas.
Quem certifica são Instituições credenciadas pela Organização Nacional de
Acreditação – ONA.
Para aderir, os interessados devem manifestar seu interesse a uma das Instituições
credenciadas pela Organização Nacional de Acreditação – ONA.
A adesão representa a responsabilidade e o compromisso da instituição com
segurança profissional, ética, procedimentos e garantia da qualidade de atendimento.
Assim, o hospital passa a ser avaliado por uma equipe de avaliadores das
instituições acreditadoras credenciadas pela ONA, tendo como referência o Manual
Brasileiro de Acreditação – ONA específico.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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Durante o processo, o hospital passa pelas seguintes etapas:
 Sensibilização: palestras;
 Escolha de facilitadores: fazer o processo se tornar real no dia-a-dia das
organizações;
 Cursos;
 Diagnóstico / Plano de ação;
 Processo de acreditação.
O processo de acreditação é um método de consenso, racionalização, ordenação das
Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde e de educação permanente:
 Não se avalia um setor ou departamento isoladamente.
 O propósito é reforçar o fato de que as estruturas e processos das Instituições
são de tal ordem interligados, que o funcionamento de um componente interfere
em todo o conjunto e no resultado final.
Dessa forma, consiste na análise crítica da Instituição de acordo com os quesitos
constantes do Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, segundo a metodologia da
Organização Nacional de Acreditação - ONA, determinando se o processo de gestão
utilizado está em conformidade com os padrões definidos no Instrumento de Avaliação.
Um Hospital Acreditado oferece as seguintes vantagens:
 Amplia a segurança dos pacientes e profissionais;
 Busca maior eficiência e efetividade do atendimento;
 Desenvolve e aprimora continuamente os RH;
 Otimiza a utilização dos recursos financeiros e tecnológicos;
 É o caminho da melhoria contínua.
15.1 NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO
 Nível 1 - Acreditado (atende aos requisitos básicos). Validade: 2 anos.
 Nível 2 - Acreditado Pleno (requisitos básicos e procedimentos padronizados).
Validade: 2 anos.
Unidade 15 – Acreditação Hospitalar
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 Nível 3 - Acreditado com Excelência (atendimento aos requisitos anteriores e
possui indicadores de gestão comparado a benchmarking). Validade: 3 anos.
Durante este prazo existe um processo de acompanhamento feito pela instituição
acreditadora credenciada pela ONA.
São exemplos de Hospitais cearenses acreditados:
 Hospital Regional Unimed Fortaleza;
 Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara;
 Hospital Regional do Cariri (HRC);
Vale ressaltar que o HRC foi o primeiro hospital público do estado do Ceará a
receber o Certificado de Acreditação pelo nível de excelência no atendimento.
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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AVALIAÇÃO
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site
www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.
1. Quando se diz que a administração não deve ser uma ação mecânica, dizemos que o
bom administrado é:
a. O dono da empresa
b. O mais novo funcionário
c. O funcionário mais velho
d. Alguém dinâmico, capaz de agir corretamente frente às situações que surgem.
2. As teorias administrativas coexistem em diferentes graus na administração de
enfermagem. Qual teoria preconiza a quantidade e não a qualidade?
a. Teoria Científica – Frederick Taylor
b. Teoria Clássica – Henry Fayol
c. Teoria das Relações Humanas – Elton Mayo
d. Teoria Burocrática – Max Weber
3. Quem foi à primeira teórica da enfermagem, que estabeleceu o conceito de preparação
formal para a prática de enfermagem. Seu principal foco era oferecer um ambiente que
permitisse a natureza agir em benefício dele.
a. Hildegard Peplau
b. Florence Nightingale
Avaliação
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c. Virgínia Henderson
d. Faye Abdellah
4. Qual teórica de enfermagem prepara o paciente a conseguir sua independência, o mais
rápido possível, baseando-se na teoria das 14 necessidades básicas?
a. Hildegard Peplau
b. Florence Nightingale
c. Virgínia Henderson
d. Faye Abdellah
5. Habilidade de motivar e influenciar a equipe, de forma ética e positiva, para que
contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe
e da instituição. Esse conceito define-se como:
a. Planejamento
b. Liderança
c. Empatia
d. Personalidade
6. O hospital pode ser classificado de acordo com suas especialidades, número de leitos,
resolubilidade, propriedade, beneficência e filantropia. De acordo com suas
especialidades, assinale a correta:
a. Pequeno e Grande
b. Grande e Médio
c. Geral e Público
d. Geral e Especializado
7. De acordo com seu número de leitos, o hospital pode ser classificado em porte.
Assinale a alternativa correta:
a. Pequeno – até 25 leitos
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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b. Médio – de 51 a 150 leitos
c. Grande – de 300 a 500 leitos
d. Porte Especial – para hospitais acima de 300 leitos
8. De acordo com a Lei Federal de 25 de junho de 1986, é livre o exercício da
enfermagem em todo o Território Nacional. Assinale a Lei correta:
a. Lei nº 7.497
b. Lei nº 5.498
c. Lei nº 7.498
d. Lei nº 7.488
9. A gestão de recursos humanos, também chamados de RH tem por finalidade de:
a. Selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da
empresa.
b. Formar enfermeiros gestores.
c. Empregar enfermeiros assistenciais.
d. Elaborar o dimensionamento do Hospital, de acordo com a disponibilidade dos
funcionários.
10. A acreditação hospitalar define o hospital como um padrão de qualidade. Ao final
desse processo, o hospital poderá apresentar-se como:
a. Não acreditado – Acreditado – Acreditado sem excelência.
b. Acreditado – Não Acreditado – Muito Acreditado.
c. Acreditado – Acreditado pleno – Acreditado com excelência.
d. Acreditado Pleno – Não acreditado – Acreditado recente.
Referência
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REFERÊNCIAS
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda
mais o seu conhecimento.
BOWDITCH, JL; BUONO, AF. Elementos de comportamento organizacional. São
Paulo: Editora Pioneira, 1992.
Brasil. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a Regulamentação do
Exercício da Enfermagem, e dá outras Providências.Conselho Federal de Enfermagem.
Brasília – DF. 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde.Manual Brasileiro de
Acreditação Hospitalar. Secretaria de Assistência à Saúde. – 3. ed. rev. e atual. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
CAMPEDELI MC, TAKITO C, SANCINETTI TR, BENKO MA. Cálculo de pessoal de
enfermagem: competência da Enfermeira.RevEsc Enfermagem USP, 1987.
CHIAVENATO, I.Introdução à teoria geral da administração.5.ª edição, São Paulo: Ed.
Makron Books, 1997.
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN/189/96. Boletim Cofen; 1996 25
janeiro.
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais. Resolução COFEN nº 168/1993 de
06 de outubro de 1993. Legislação e Normas. Belo Horizonte (MG); 1997.
DUTRA VO. Administração de recursos no hospital.In: Gonçalves EL. O hospital e a
visão administrativa contemporânea. São Paulo (SP): Pioneira; 1983.
ERMEL, RC & FRACOLLI, LA. Processo de trabalho de gerência: uma revisão da
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FERNANDES, MS, SPAGNOL, CA, TREVIZAN, MA & HAYASHIDA, MA. Conduta
Gerencial da Enfermeira: Um Estudo Fundamentado nas Teorias Gerais da
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FOUCAULT, M. O nascimento do hospital.In:MACHADO, R (trad. e org.) Michael
Foucault. Microfísica do poder. RJ, Graal, 1979
Enfermeiro e a Gestão Hospitalar
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FUGULIM FMT. Sistema de classificação de pacientes: análise das horas de
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GAIDZINSKI RR, KURCGANT P. Dimensionamento de pessoal de enfermagem:
vivência de enfermeiros. Nursing 1998
GAIDZINSKI RR. Dimensionamento de pessoal de enfermagem. In:Kurcgant P,
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GOMES, LF; GOMES, CFS; ALMEIDA, A T. Tomada de Decisão Gerencial: um
enfoque multicritério.2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
KURCGANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara koogan
S/A. 2005.
LACOMBE, FJM.; HEILBORN, GLJ. Administração: princípios e tendências. São
Paulo: Saraiva, 2003.
MOZACHI, N.; SOUZA, VHS. O Hospital:Manual do ambiente Hospitalar. 2ª ed. São
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OLIVEIRA, DPR. Sistemas de informações gerenciais: estratégias, táticas,
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PERES, AM & CIAMPONE, MHT. Gerência e Competências Gerais Do Enfermeiro.
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Portaria MS/GM nº 2.042 de 11 de outubro de 1996. Estabelece o Regulamento Técnico
para o funcionamento dos serviços de Terapia Renal substitutiva e as normas para
cadastramento desses estabelecimentos junto ao Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da
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Portaria MS/GM nº 3.432 de 12 de agosto de 1998. Estabelece critérios de classificação
para as Unidades de tratamento intensivo - UTI. Diário Oficial da União. Brasília (DF):
1998
ROBBINS, SP. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson, 2011.
SHIMIZU, T. Decisão nas Organizações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SIMON, Herbert A. Comportamento Administrativo.2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1970.
contato@enfermagemadistancia.com.br
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	01
	APRESENTAÇÃO
	02
	CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
	03
	TEORIAS ADMINISTRATIVAS
	3.1 TEORIA CIENTÍFICA – FREDERICK TAYLOR
	3.2 TEORIA CLÁSSICA – HENRY FAYOL
	3.3 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – ELTON MAYO
	3.4 TEORIA BUROCRÁTICA – MAX WEBER
	3.5 TEORIA COMPORTAMENTALISTA – KURT LEWIN
	3.6 TEORIA DE SISTEMAS – LUDWIG BERTALANFFY
	04
	TEORIAS DE ENFERMAGEM
	4.1 FLORENCE NIGHTINGALE
	4.2 HILDEGARD PEPLAU
	4.3 FAYE ABDELLAH
	4.4 VIRGÍNIA HENDERSON
	4.5 JOYCE TRAVELBEE
	4.6 DOROTHY JOHNSON
	4.7 MARTHA E. ROGERS
	4.8 IMOGENES KING
	4.9 DOROTHEA OREM
	4.10 MYRA LEVINE
	4.11 IDA JEAN ORLANDO
	4.12 BETTY NEUMAN
	4.13 SISTER CALLISTA ROY
	4.14 MADELEINE LEININGER
	4.15 JOSEPHINE PATTERSON E LORETTA ZDERAD
	4.16 ERNESTINE WIEDENBACH
	05
	PLANEJAMENTO
	06
	LIDERANÇA
	6.1 AUTOMOTIVAÇÃO
	6.2 SENSIBILIDADE
	6.3 PLANOS DEFINIDOS
	6.4 PERSEVERANÇA NAS DECISÕES
	6.5 DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR ALÉM DO QUE LHE É PAG
	6.6 PERSONALIDADE POSITIVA
	6.7 EMPATIA
	6.8 DOMÍNIO DOS DETALHES
	6.9 DISPOSIÇÃO PARA ASSUMIR PLENA RESPONSABILIDADE
	6.10 DUPLICAÇÃO
	6.11 PROFUNDA CRENÇA EM SEUS PRINCÍPIOS
	07
	PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
	08
	CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
	09
	O HOSPITAL
	9.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS
	9.1.1 Especialidades
	9.1.2 Número de Leitos
	9.1.3 Resolutibilidade
	9.1.4 Propriedade
	9.1.5 Beneficência e Filantropia
	10
	O ENFERMEIRO GESTOR
	11
	GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
	11.1 MAPEAMENTO E SELEÇÃO
	12
	ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
	12.1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
	12.1.1 Qualidade do Material
	12.1.2. Quantidade
	12.1.3 Prazo de Entrega
	12.1.4 Menor Preço
	12.1.5 Condições de pagamento
	12.2 LOGÍSTICA
	12.3 LICITAÇÃO
	13
	DIMENSIONAMENTO
	14
	ORGANOGRAMA
	15
	ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
	15.1 NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO
	AVALIAÇÃO
	REFERÊNCIAS

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