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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	(Enade 2011) O mapa a seguir representa as áreas populacionais sem acesso ao saneamento básico.
 
Fonte: Philippe Rekacewicz (Le Monde Diplomatique). Organização Mundial da Saúde, 2006.
 
Considerando o mapa apresentado, analise as afirmativas que seguem:
I- A globalização é fenômeno que ocorre de maneira desigual entre os países e o progresso social independe dos avanços econômicos.
II- Existe relação direta entre o crescimento da ocupação humana e o maior acesso ao saneamento básico.
III- Brasil, Rússia, Índia e China, países pertencentes ao bloco dos emergentes, possuem percentual da população com acesso ao saneamento básico abaixo da média mundial.
IV- O maior acesso ao saneamento básico ocorre, em geral, em países desenvolvidos.
V- Para se analisar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país, deve-se diagnosticar suas condições básicas de infraestrutura, seu PIB per capita, a saúde e a educação.
 
É correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
IV e V.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	(Enade 2014) Leia o texto a seguir:
 
Constantes transformações ocorreram nos meios rural e urbano, partir do século XX. Com o advento da industrialização, houve mudanças importantes no modo de vida das pessoas, em seus padrões culturais, valores e tradições.
O conjunto de acontecimentos provocou, tanto na zona urbana quanto na rural, problemas como explosão demográfica, prejuízo nas atividades agrícolas e violência.
Iniciaram-se inúmeras transformações na natureza, criando-se técnicas para objetos até então sem utilidade para o homem. Isso só foi possível em decorrência dos recursos naturais existentes, que propiciaram estrutura de crescimento e busca de prosperidade, o que faz da experimentação um método de transformar os recursos em benefício próprio.
Fonte: SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988 (com adaptações).
 
A partir das ideias expressas no texto, conclui-se que no Brasil do século XX:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Tanto o espaço urbano quanto o rural sofreram transformações decorrentes da aplicação de novas tecnologias às atividades industriais e agrícolas.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a charge e o texto sobre o processo de migração de africanos para o continente europeu.
 
Fonte: www.operamundi.uol.com.br. Acesso em 10 set. 2015.
 
“A relação dos europeus com os náufragos nas suas costas expressa, da forma mais radical, a concepção predominante no Velho Continente, conforme o antigo adágio: civilização ou barbárie. A preocupação dos governos europeus é apenas a proteção do seu território, para que episódios dramáticos, como os que vêm acontecendo há tempos e se agudizando nas últimas semanas, deixem de ocorrer ou diminuam. Não há nenhuma posição em relação às causas da imigração.
É de tal forma escandalosa a postura europeia, que nenhum governo ou instância africana participa das reuniões que buscam soluções para os problemas. As únicas referências a governos africanos são ao Marrocos e à Tunísia, buscando apoiar ações que permitam dificultar a saída de embarcações – já que a Líbia, que antes funcionava como contenção para essa saída, agora nem sequer um Estado tem.
O que significa que os governos europeus nem cogitam atacar a raiz dos problemas, os que geram a imigração maciça para a Europa desde a África. As condições econômicas e sociais dos países africanos estão inquestionavelmente na origem do problema. E essas condições, por sua vez, têm raízes históricas diretamente vinculadas à Europa.
A África foi não somente explorada profunda e extensamente nos seus recursos naturais pelas potências colonizadoras europeias, como foi vítima do mais brutal dos crimes – a escravidão. Milhões e milhões de africanos foram arrancados do seu mundo para serem transferidos para um continente alheio, para trabalhar como raça inferior, produzindo riquezas para a elite branca europeia.
A África foi colonizada até poucas décadas atrás e, mesmo com a independência, não mudou sua situação econômica e social, porque seguiu sendo explorada nos seus recursos naturais.
A imigração de africanos para um dos continentes mais ricos do mundo – em grande medida por ter sido colonizador e escravizador – é um fenômeno que ocorre já há algumas décadas. Porém, pelo menos uma parte desses trabalhadores imigrantes eram absorvidos, porque eram funcionais a um mercado de trabalho que necessita de mão de obra de pouca qualificação, para funções secundárias.
Quando veio a crise econômica, que atinge frontalmente a Europa, em 2008 e ainda sem prazo para acabar, a África foi prejudicada de várias maneiras.
Por um lado, a retração europeia foi exportada para os países africanos pela diminuição da demanda dos seus produtos e pela retração nos investimentos. E, por outro, especialmente em alguns deles, pela diminuição brusca do turismo, que em alguns países é um fator essencial para o emprego e a economia no seu conjunto.
Nesses anos, as tentativas desesperadas dos africanos de chegar à Europa se intensificaram, enquanto o desemprego e a expulsão de trabalhadores imigrantes nos países europeus aumentaram a crise.
Como resultado dessa combinação de fatores, a quantidade de tentativas de chegada à Europa e o número de pessoas envolvidas nelas aumentaram exponencialmente.”
Fonte: www.redebrasilatual.com.br. Acesso em: 10 set. 2015.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas:
I- A charge e o texto propõem ações que solucionam as causas da imigração de africanos para o continente europeu.
II- A crise econômica na Europa tem impulsionado movimentos xenófobos, que se opõem à entrada de imigrantes em países desse continente.
III- O esgotamento dos recursos naturais dos países africanos é a principal causa do movimento migratório dos africanos em direção aos continentes americano e europeu.
 
Assinale a alternativa certa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II está correta.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, trecho de O direito à literatura, do professor Antonio Candido.
 
“E aí entra o problema dos que lutam para que isso aconteça, ou seja: entra o problema dos direitos humanos. Por quê? Porque pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de educação e autoeducação a fim de reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes do que os do próximo. Nesse ponto, as pessoas são frequentemente vítimas de uma curiosa obnubilação. Elas afirmam que o próximo tem direito, sem dúvida, a certos bens fundamentais, como casa, comida, instrução, saúde, coisas que ninguém bem formado admite hoje em dia que sejam privilégio de minorias, como são no Brasil. Mas será que pensam que seu semelhante pobre teria direito a ler Dostoievski ou ouvir os quartetos de Beethoven? Apesar das boas intenções no outro setor, talvez isto não lhes passe pela cabeça. E não por mal, mas somente porque quando arrolam os seus direitos não estendem todos eles ao semelhante. Ora, o esforço para incluir o semelhante no mesmo elenco de bens que reivindicamos está na base da reflexão sobre os direitos humanos.
Fonte: http://www.escolamobile.com.br/emedio/vereda/arquivos/portugues/3cport_etc_01.pdf. Acesso em: 19 jun. 2015.
 
Com base na leitura, analise as asserções e assinale a alternativa correta:
I- As pessoas que reconhecem os direitos humanos à saúde, à moradia e à alimentação também estendem aos mais pobres o direito à arte.
PORQUE
II- O reconhecimento de que os bens indispensáveis para nós são também necessários aos outros é fundamental para a discussão dos direitos humanos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos(Enade 2012) Leia o texto a seguir:
 
A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, expande-se com a industrialização, ganha novas bases com a grande indústria nos fins do século 19 e, agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira e cultural. A produção e a informação globalizadas permitem a emergência de lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais, que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica.
Fonte: SANTOS, M. O país distorcido. São Paulo: Publifolha, 2002 (com adaptações).
 
No estágio atual do processo de globalização, pautado na integração dos mercados e na competitividade em escala mundial, as crises econômicas deixaram de ser problemas locais e passaram a afligir praticamente todo o mundo.
A crise, iniciada em 2008, é um dos exemplos mais significativos da conexão e da interligação entre os países, suas economias, políticas e cidadãos.
 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I- O processo de desregulação dos mercados financeiros norte-americano e europeu levou à formação de uma bolha de empréstimos especulativos e imobiliários, a qual, ao estourar em 2008, acarretou um efeito dominó de quebras nos mercados.
PORQUE
II- As políticas neoliberais marcam o enfraquecimento e a dissolução do poder dos Estados nacionais, bem como asseguram poder aos aglomerados financeiros que não atuam nos limites geográficos dos países de origem.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
 
Bem-vindos à maravilhosa e medonha Zuckernet
Os perigosos efeitos de conhecer o mundo através de uma única rede social
Bia Granja
 
“Outro dia, um jornalista deu a melhor definição que já ouvi sobre o Facebook: a rede social criada por Mark Zuckerberg é como um cachorro gigantesco correndo em sua direção no parque - você nunca sabe se ele vai arrancar sua cabeça com uma dentada ou te dar uma lambida carinhosa.
O Facebook é o amigo-inimigo; ruim com ele, pior sem ele. É também o centro da vida de 1,4 bilhão de pessoas no mundo e de 50% dos brasileiros. Desses, 67% informam-se prioritariamente por essa rede social. Ou seja, 30% dos brasileiros têm no Facebook sua fonte primária de notícias e informações.
Mas quase 100% deles não fazem ideia de que o Facebook edita o que eles veem em suas timelines; de que essa rede social tem um algoritmo escrito por um menino de 26 anos que define o que 1,4 bilhão de pessoas no mundo devem ler; e de que isso empobrece nossa visão de mundo e fere um princípio básico da internet, o de fornecer acesso à informação sem censura e sem filtro.
Você curte ser manipulado? Você acha legal ter sua visão de mundo determinada por terceiros? Você não se sente meio idiota sabendo que o conteúdo que você acha que está escolhendo consumir, na verdade, foi escolhido por outro alguém?
Os mais apocalípticos dizem que  o Facebook é a verdadeira Deep Web, porque tudo o que está ali não é nem indexável nem buscável — pelo menos para nós. Os cientistas de dados da rede social têm acesso ao que 20% da população mundial curte, compartilha, comenta, consome, lê, se interessa, em quem vota, o que come, com quem se relaciona, o que compra, o que ama, o que odeia e tudo o mais que despejamos no Facebook diariamente.
Além de essa inteligência (capaz de prever resultados de eleições) ser vendida para marcas, governos e organizações, há notícias de que são realizados experimentos questionáveis com essa base de usuários. Um desses experimentos vazou para a mídia uma vez, quando eles manipularam as emoções de milhares de usuários só porque… podiam! Isso é o que sabemos, mas existem coisas acontecendo no backstage da nossa rede social favorita de que nem fazemos ideia e que nos afetam diretamente.
Com o objetivo de fazer a rede social ser cada vez mais relevante para os usuários (para que eles não saiam nunca de lá) e com a grande e autoproclamada missão de levar a internet para os dois terços da população mundial que não têm acesso a ela, o Facebook toma medidas extremamente centralizadoras e questionáveis.
O Internet.org, seu projeto ‘altruísta’ de levar internet gratuita a populações carentes, é uma delas. A pessoa não ganha acesso a toda a internet, ganha acesso ao Facebook e a mais uma pequena porção de outros sites. Ou seja, a medida que expande sua base de usuários (um dos grandes desafios da rede social no momento) acaba corroborando a visão que uma grande parcela de usuários da rede tem, de que o Facebook é TODA a internet.
A rede social tornou-se a primeira e principal experiência wébica que muita gente tem aqui no Brasil, e uma parcela enorme dos brasileiros conectados não conhece nada na internet além do Facebook.
Inclusão digital é algo maravilhoso, mas conhecer o mundo através do olhar e das regras de uma única rede social, sem experimentar a verdadeira web, que é livre, colaborativa e criativa, é problemático.O Facebook não é a internet, é a Zuckernet — um cachorro gigante que corre na sua direção e que vai arrancar a sua cabeça… na base da dentada ou da lambida.”
Fonte: https://www.youpix.com.br/bem-vindos-%C3%A0-maravilhosa-e-medonha-zuckernet-3e27f304dc13. Acesso em 23 jun. 2015.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I- O texto enaltece a democratização de informações possibilitada pelo Facebook a mais de
1 bilhão de pessoas no mundo.
II- De acordo com a autora, o altruísmo de Zuckerberg faz com que sua missão seja disponibilizar a rede para a maior parte das pessoas no mundo, inclusive nas regiões carentes.
III- O texto critica a seleção e a divulgação de informações controladas pelo Facebook com fins comerciais, uma vez que a rede fornece dados a empresas e instituições.
IV- Segundo o texto, muitas pessoas não percebem que as informações que aparecem nas suas timelines
são determinadas por um algoritmo que define um recorte e uma visão de mundo.
 
Assinale a alternativa certa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
III e IV estão corretas.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	(Enade 2011) Leia o gráfico a seguir:
 
A educação é o Xis da questão
Fonte: http://ead.uepb.edu.br/noticias,82. Acesso em 24 ago. 2011.
 
A expressão “o Xis da questão”, usada no título do infográfico, diz respeito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
À quantidade de anos de estudos necessários para garantir um emprego estável com salário digno.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	(Enade 2011)
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras. O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países.
O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais.
O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em três componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que reflitam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação.
	
	
	
· Pergunta 91 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a charge a seguir:
 
Corrupção no Brasil: das colônias a todas as esferas da política e do mercado
 
O Brasil sofre com a corrupção desde antes de ganhar este nome. Junto com as caravelas, chegou e se desenvolveu também a prática que ajuda a manter o status da elite e as amarras do povo, sempre à mercê dos mais diversos esquemas, em uma herança corruptora passada de geração a geração. Talvez o país nunca tenha a real dimensão dos crimes praticados, que garantiriam manchetes muito mais arrepiantes do que as que costumam escandalizar a sociedade brasileira. E as relações promíscuas não se limitam ao poder público, na esfera privada também é comum. O Jornal do Brasil levanta alguns casos para ilustrar a quincentenária pilhagem do bem público.
Apesar de não ser de exclusividade do Brasil, a corrupção teve um desenrolar específico nestas terras. Como a Corte precisava convencer pessoas a trabalharem em um desconhecido Brasil, oferecia privilégios em funções desempenhadas sem vigilância e definição de papéis, para garantir a ocupação das terras e a criação de instituições. Práticas de corrupção passaram a permear diversos níveis do funcionalismo público, passando do governador, dos tabeliães e dos oficiais de justiça para chegar até os cargos mais baixos da Câmara - funcionários que tinham a prática de favorecer ou prejudicar comerciantes, sob pagamento de propina, por exemplo, indicam documentos históricos. Vide também o tráfico de escravos africanos, que era visto sem maiores problemas apesar de denúncias de autoridades internacionais.
A corrupção se tornava frequente até nos locais em que a Coroa prestava maior atenção, como no litoral do país, mas em locais menos notados, como Minas Gerais e Goiás, devido à distância e às dificuldades de transporte, as coisas aconteciam de forma ainda pior. A Coroa, inclusive, estimulava que os fidalgos fizessem o que quisessem para mandar e garantir a posse de territórios.
A corrupção eleitoral e a relacionada a obras públicas surgiram logo com a proclamação da Independência, em 1822. Visconde de Mauá, por exemplo, que fundou a indústria naval brasileira em 1846, ao construir estaleiros da Companhia Ponta da Areia, em Niterói, recebeu licença para a exploração de cabo submarino e a transferiu a uma companhia inglesa da qual se tornou diretor. Projetos de grande porte para o país recém-liberto do império se tornavam fonte de dinheiro fácil para grupos oligárquicos.
Mais à frente, com a proclamação da República em 1889, veio a Política dos Governadores, a influência dos coronéis e o voto de cabresto. Acabava o "voto censitário", que definia renda mínima para qualificar o eleitor, mas vinham outras formas de controlar quem poderia chegar ao poder. Entre 1894 e 1930, o país teve o governo de presidentes civis ligados ao setor agrário, que controlavam as eleições mantendo-se no poder de maneira alternada.
O professor e autor de livros didáticos de história Roberto Catelli Jr., no artigo A República do Voto, relata que, como o voto não era obrigatório nem secreto, o coronel oferecia dinheiro, roupas e chapéus para que os eleitores comparecessem às urnas, e os capangas verificavam o preenchimento da cédula. Ao apurar os votos, eleitores eram inventados e atas com resultados eram adulteradas. Havia a Comissão de Verificação de Poderes, para criar argumentos para não empossar candidatos da oposição (degola) e diplomar representantes da oligarquia.
Muitos outros casos foram surgindo ao longo do século seguinte, como o caso de corrupção eleitoral que levou Getúlio Vargas ao seu primeiro ciclo de poder e os casos de corrupção e desvio de verbas na construção de Brasília no governo JK. Da ditadura, também não faltam histórias.
Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/12/14/corrupcao-no-brasil-das-colonias-a-todas-as-esferas-da-politica-e-do-mercado/. Acesso em 14 ago. 2015 (com adaptações).
 
Fonte: acervo pessoal
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I- Segundo a charge, a compra de votos só acontece com indivíduos mais pobres, que não têm bens materiais e cedem ao suborno de políticos.
II- O fim do voto censitário no Brasil tornou as eleições um processo igualitário e democrático, sem brechas para irregularidades.
III- O texto defende a ideia de que a corrupção sempre esteve presente no setor público do Brasil, mas a participação do setor privado é recente.
IV- De acordo com o texto, a histórica imbricação entre o público e o privado no Brasil é a origem dos esquemas de corrupção.
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
IV.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a charge a seguir:
 
Fonte: http://www.tiagoluchini.eu/2007/12/19/desigualdade-ii/. Acesso em 22 jun. 2015.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I- A charge aponta os alunos que não estudam e depredam a escola como os responsáveis pela má qualidade do ensino brasileiro.
II- O pronome “eles” se refere aos políticos e o pronome “tu” se refere aos alunos displicentes.
III- A charge estabelece uma relação entre a má qualidade da educação brasileira e a escolha de políticos.
IV- Os elementos visuais da charge remetem ao universo da escola e a estrutura do texto simula uma aula de estudo dos verbos.
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III e IV.

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