Buscar

TENS e FES - Eletroestimulação - AULA PRÁTICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea 
Estimulação Elétrica Funcional 
TENS e FES 
Efeitos da Variação na Intensidade e na Frequência 
 
TENS – Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation 
FES – Functional Electrical Stimulation 
 Esse equipamento é indicado como recurso fisioterapêutico e foi concebido para fornecer ao 
profissional da área de Fisioterapia ampla gama de recursos, máxima confiabilidade e facilidade de 
utilização. 
 
Resumo das características técnicas 
� Comutação automática de tensão 110 V -
220V. 
� Central de controle com microprocessador. 
� Corrente bipolar assimétrica. 
� 04 canais independentes com intensidade de 
corrente de até 70 mA. 
� Tempo de terapia: 1 a 59 minutos. 
� Largura de pulso: 40, 60, 80, 100, 120, 150, 
180, 200, 220 e 250µs. 
� Freqüência: 4, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 80, 100, 
150 e 200Hz. 
 
Acessórios 
� Cabo de força. 
� 4 Cabos de terapia. 
� 8 eletrodos de borracha. 
� Bisnaga de Gel. 
� Manual de Operação. 
� Consumo mínimo de energia: 2 watts 
� Consumo máximo de energia: 16 watts. 
 
2 
 
Estimulação Elétrica Funcional – FES 
(Functional Electrical Stimulation) 
 A Estimulação Elétrica Funcional (FES) é 
utilizada para produzir contrações em grupos 
musculares que desencadeiam movimentos e 
atividades da vida diária no momento e forma que 
o paciente desejar, tais como: ficar em posição 
ortostática, deambular, coordenar movimentos 
dificultados pela espasticidade, trocar a postura. 
Estimula a musculatura desprovida de controle 
motor ou com insuficiência contrátil ou postural, 
com o objetivo de produzir um movimento 
funcional e utilizável e/ou substituir uma órtese 
convencional. 
 A FES é definida como uma ativação 
nervosa controlada por meio da aplicação de 
uma corrente de baixa frequência que produz 
respostas em determinados músculos 
paralisados. A FES é utilizada como uma 
modalidade de eletroterapia aplicada em 
músculos plégicos ou paréticos decorrentes de 
lesão do neurônio motor superior, com a 
finalidade de executar movimentos funcionais. 
Portanto, a estimulação elétrica funcional é 
realizada no neurônio motor inferior intacto. 
 A FES é indicada na espasticidade leve a 
moderada, independente do tempo de lesão, 
com melhores resultados nas lesões corticais. Na 
lesão medular os melhores resultados são 
observados nas lesões incompletas. A FES 
permite a estimulação seletiva e repetida da 
fibra aferente até o sistema nervoso central, 
ativando não só a musculatura local, mas 
também mecanismos reflexos necessários à 
reorganização da atividade motora. Além disso, o 
estímulo elétrico diminui o tônus do grupo 
muscular antagonista, pelo mecanismo de 
inibição recíproca. Muitos autores têm relatado 
que a estimulação elétrica funcional de um 
músculo aumenta sua força, diminui a espasticidade da musculatura antagonista e aumenta as amplitudes dos 
movimentos articulares. Foi avaliada, através de eletromiografia de superfície, a dorsiflexão de pacientes 
hemiparéticos que utilizaram estimulação elétrica nos dorsiflexores e observaram melhora deste movimento 
em 100% dos pacientes. A inibição recíproca é importante na recuperação funcional e no ganho de amplitude 
de movimento de pacientes hemiplégicos. Através da eletroestimulação funcional há uma diminuição do 
tônus da musculatura antagonista. Indivíduos hemiparéticos que utilizaram a eletroestimulação funcional 
obtiveram um aumento significativo de movimentação ativa e passiva de dorsiflexão, sendo este recurso um 
coadjuvante terapêutico importante para estes pacientes. O paciente não deve apresentar alteração de 
sensibilidade no local da aplicação, pois esta é muito intensa e pouco suportável. Os locais próximos à 
aplicação também devem estar íntegros morfológica e funcionalmente.

Continue navegando