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RESUMO PARASITO- ESQUISTOSSOMOSE

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Esquist�som��
→ CARACTERÍSTICAS
● Helminto
● Agente etiológico: Schistosoma
mansoni
● Hospedeiro intermediário:
Biomphalaria (caracóis)
● Hospedeiro definitivo: homem
● Ciclo evolutivo: heteroxênico
● Habitat: vaso sanguíneo
● Forma de vida infectante: cercaria
● Transmissão: penetração ativa da
cercária.
= barriga dágua
→ CICLO BIOLÓGICO
Formas de vida: vermes adultos, ovos,
miracídios, cercárias (infectantes) e
esquistossômulos.
VERMES ADULTOS
● Macho: cerca de 1 cm; achatado, de
aspecto cilíndrico, cor esbranquiçada,
porção anterior com ventosa oral e
ventral. Porção posterior com
ginecoforo
● Fêmea: mais fina, instala-se no canal
ginecóforo do macho, cor mais escura.
-OVO
● Depositado nos tecidos cerca de 35
dias pós infecção
● Diagnóstico (42 dias nas fezes após
infecção)
● Não eclodem nas fezes
● Tem um opérculo
● Ovo maduro: tem o embrião- miracídio
● Depositados na submucosa intestinal
(ATRAVÉS DOS VASOS
SANGUÍNEOS) -> migração para a
luz (diarréia muito sanguinolenta) ou
forma granulomas intestinais e
hepáticos.
-MIRACÍDIO
● É o embrião, liberado pelos ovos
● Forma que penetra os caramujos
● Da origem as cercárias (cada um dá
origem até 300 mil cercárias)
● Móveis com cílios-24 horas na água
-CERCÁRIAS (forma infectante)
● Liberação sob luz solar e temperatura
do caracol
● Penetram na pele -> dermatite
cercariana
-ESQUISTOSSÔMULOS (cercaria perde a
cauda durante penetração)
● Entra na circulação e linfa depois de
entrar na pele → pulmões
● Pulmão-> coração esquerdo-> fígado
● No fígado: diferenciação sexual e
crescimento = vermes
● Veia porta (ainda imaturos)-> migram
para as veias mesentéricas (adultos-
acasalamento) → intestino->
deposição deposição de ovos na
submucosa intestinal (oviposição)
-Atravessa o intestino-> luz intestinal->
ovos nas fezes em ambiente aquático com
temperatura ideal ->liberam o miracídio->
caramujo-> cercaria -> pele.
→ FORMAS CLÍNICAS
Obs: não há imunidade a esquistossomose
mas a pessoa que pagas várias (indivíduos
residentes de área endêmica) vezes TEM
certa resistência.
1a infecção-> sintomatologia mais grave
A. Fase cutânea: dermatite cercariana
B. Fase toxêmica ou migratória: febre de
Katayama (febre alta, intermitente, mialgia,
tosse seca, náusea, vômitos, diarreia, perda de
peso e apetite).
C. Fase intestinal: Diarreia (pode ser
mucosanguinolenta), cólicas abdominais que
melhoram com evacuação. Pode ser
assintomático.
D. Fase hepatointestinal: lesão hepática –
fibrose de Symmers
E. Fase hepatoesplênica compensada:
hepatomegalia. O estado geral pode estar
preservado ou deficiente.
F. Fase hepatoesplênica descompensada:
hipertensão portal , varizes esofagianas
sangramento. Sintomas devido perda de
sangue.
G. Outras formas: forma pulmonar
(hipertensão pulmonar), forma renal
(deposição de imunocomplexos) e forma
medular.
→ PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 1-2
meses:
-Forma assintomática pode ser encontrados
ovos acidentalmente, eosinofilia.
-Forma sintomática aguda;
● Dermatite cercariana (prurido do
nadador)
Até 5 dias após a infecção.
Presença de cercarias-> resposta
inflamatória = maculopápulas
eritematosas, prurido
● 3-7 semanas apos a infeccao: Forma
toxêmica (febre de katayama)
Febre + linfadenopatia + anorexia + dor
abdominal + cefaleia -> pode ser
acompanhada por diarreia, náuseas,
vômitos ou tosse seca,
hepatoesplenomegalia discreta
● 6 meses apos infeccao: forma
sintomática crônica
Pode apresentar-se granulomas;
Forma hepatointestinal
Geralmente assintomática de
diagnóstico acidental.
Sintomas: prostração, cefaleia,
flatulência, curtos diarreiros
intercalados com constipação
intestinal crônica, disenteria.
Exame físico: dor à palpação dos
colons, fígado 2 a 6 cm da RCD,
consistência aumentada, podendo ter
superfície irregular (provas de função
hepática normais). BAÇO SEM
ALTERAÇÕES
Forma hepática
Assintomática ou sintomas
hepatointestinal
Fibrose sem hipertensão portal ou
esplenomegalia
Fígado palpável, duro
Forma hepatoesplênica: compensada
(com ou sem hipertensão portal + com ou sem
hemorragia digestiva) / descompensada
(ascite, icterícia, encefalopatia).
→ HEPATOESPLÊNICA
COMPENSADA
Fígado com aspecto nodular, substrato
anatômico: fibrose portal de symmers,
hipertensão portal, esplenomegalia ( anemias
e plaquetopenias) e varizes esofágicas.
→ HEPATOESPLÊNICA
DESCOMPENSADA
Diminuição acentuada da função hepática,
diminuição da albumina, aumento de bilirrubina,
aumento de amônia.
→ PATOGENIA
● Cercárias: dermatite cercariana com
eritema
● Esquistossômulos: febre,
esplenomegalia e sintomas pulmonares
● Verme adulto: espoliação sanguínea.
● Ovos:
Intestino: edemas, hemorragia
Fígado: granuloma**
Pulmões
SNC
**REAÇÃO GRANULOMATOSA: 3
FASES
I-NECRÓTICA EXSUDATIVA
● Zona de necrose, exsudação de
eosinófilos e neutrófilos. Deposição de
material eosinofílicos
II- FASE PRODUTIVA
Reação histocitária; início de reparação da
área necrosada
III-FASE DE CURA OU FIBROSE
- granuloma
endurecido, nódulo
→ DIAGNÓSTICO
-CLÍNICO: anamnese, e fase da
doença *quadro de morar ou ter
hábitos de visitar regiões endêmicas,
procurar saber se tinha xistose ou
barriga d'água previamente, a e contato
com águas contaminadas.
-DIRETO/PARASITOLÓGICO
Ovos detectados após o 40o dia
● Direto: HPJ
(qualitativo-presença de ovos e
viabilidade) com fezes
● Kato-Katz: exame de fezes
quantitativo (determinação da
carga parasitária)- mais
recomendado
● Biópsia retal (encontra-se ovos
em casos tratados ou em casos
que não é possível encontrar
nas fezes)
● Biópsia hepática e de outras
regiões: encontro de ovos ou
granulomas esquistossomóticos
● Pesquisa de Ag (vermes)
circulantes: ELISA de captura
- urina
● Ultrassonografia: diagnóstico
clínico de fase crônica: grau de
fibrose
→ TRATAMENTO
● Dermatite cercariana: anti
histamínicos locais + corticosteróides
● Febre de katayama: hidrataçao +
repouso + analgesicos+ antitermicos +
prednisoma
Tratamento específico (até pra
assintomáticos)
● Praziquantel- todas as fases da
doença, dose única
● Oxamniquine- dose única
● Tratamento cirúrgico em casos de
hipertensão portal.

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