Corrente de baixa e média frequência

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CORRENTES 
DE BAIXA E 
MÉDIA 
FREQUÊNCIA
Acadêmicas: Lara Izabela e Lorrany Martins
Professora: MS Carolina Mendonça
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL - FES
CONCEITO
A FES faz parte das 
correntes elétricas de 
baixa frequência;
O primeiro estimulador 
portátil foi desenvolvido 
em 1960 por Wladimir 
Liberson para servir de 
assistência ao pé em 
pacientes hemiplégicos.
Composta por 
estimuladores 
elétricos de múltiplos 
canais; 
Padrões de 
movimentos funcionais;
Desprovido de 
controle motor;
Há uma 
estimulação 
muscular;
(PEREIRA, 2017). 
(KITCHEN, 2003). 
● A técnica tem como base a produção da contração 
muscular devido a despolarização do motoneurônio; 
● Necessita de treinamento funcional antes da sua 
aplicação, para que não haja fadiga precoce;
● Na estimulação de um membro paralisado é necessária 
uma série de estímulos com certa duração, seguidos por 
outros com o mesmo parâmetro; 
● Uma sequência de estímulos recebe o nome de trem de 
pulsos. É necessário um período de repouso entre dois 
trens, para que não haja fadiga.
Bases da excitabilidade
(PEREIRA, 2017). 
FES PARA FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
(PEREIRA, 2017). (FUKUDA, T.) 
OBJETIVO: Aumento de movimento
Intensidade: Suficiente para produzir um estímulo “gatilho”
Tempo ON: Variável em forma de “gatilho”
Tempo off:
Tempo grande para 
permitir uma nova 
participação ativa do 
paciente.
FES PARA AMPLITUDE DE MOVIMENTO
(PEREIRA, 2017). (FUKUDA, T.) 
OBJETIVO: Articulação seja mobilizada em toda sua excursão
Intensidade:
Suficiente para produzir 
uma contração muscular 
ampla 
Frequência: > 20 Hz Tempo on: 6 segundos;Tempo off: 12 segundos;
Duração Para manter a ADM de 30 a 60 minutos. 
FES PARA FORTALECIMENTO MUSCULAR
(PEREIRA, 2017). (FUKUDA, T.) 
OBJETIVO: Fortalecer um músculo ou grupo muscular 
Intensidade: Suficiente para vencer uma carga adequada
Frequência: 20 a 50 Hz
Exemplo 
Força muscular 1:3;
Indivíduo jovem, com lesão no 
plexo braquial, grau de força I: 
Força 1:3; Resistência 1:1. 
Senhora fraca com artrose de 
joelho, grau II de força muscular: 
Grau I e II – 10 a 15 rep;
Grau I e II – 10 a 15 rep.
5 á 6 minutos de sessão 7 á 8 minutos de sessão 
Aplicação dos eletrodos 
Mioenergética
Seu tamanho 
depende da área a ser 
estimulada;
O eletrodo é de silicone 
impregnado de 
carbono; 
 Ponto motor
(SÁ, 2003). 
(FUKUDA, T.)
Aplicação dos eletrodos
Preparação da região 
a ser tratada 
Fixação de eletrodos: Realização da 
aplicação
(LOPES; STEFANO)
Indicação
Fortalecimento 
muscular
Facilitação 
neuromuscular
Ganho de ADM
Controle de 
contratura
Lesão 
medular.
Hemiplegia
Subluxação de 
ombro;
(PEREIRA, 2017)
Contra-indicações
Marca-passo; 
Disritmia 
cardíaca; 
Região dos olhos;
Região das 
mucosas;
(PEREIRA, 2017) (PEREIRA, 2017). 
CORRENTE RUSSA
Histórico
1982
os atletas de ginástica olímpica da equipe soviética 
utilizaram a corrente russa dias antes das provas 
para aumentar a força muscular.
1977
A corrente russa foi apresentada por Yakov Kots 
como um estimulador muscular elétrico para 
aumentar o ganho de força.
1980
Os astronautas da estação orbital soviética MIR 
utilizaram uma forma de corrente de média frequência 
para estimular a musculatura que ficava 
hipotônica/hipotrófica por causa da ausência de força 
da gravidade.
(LIMA, 2012)
Corrente Russa
(GOOGLE IMAGENS, 2022). 
Corrente Russa
Estimulação elétrica 
neuromuscular
 
Corrente alternada ou 
bifásica
 
Pulsos retangulares ou 
sinusoidais
 
Simétrica 
 
(FUKUDA, 2011). 
Visão Geral
Corrente 
elétrica
Despolarizaçã
o do neurônio 
motor inferior
Contração de 
músculos com 
inervação 
motora 
íntegra
Visão Geral 
Efeitos Gildemeister Inibição Wedensky
(FUKUDA, 2011)
Parâmetros
20-50 Hz 
fibras tônicas 
ou vermelhas 
do tipo I; 
50 Hz fibras 
brancas e 
vermelhas;
 50-100 Hz 
fibras fásicas 
ou brancas do 
tipo IIb; 
Indicação
Aumento da força e 
torque muscular;
Modificação do 
tecido muscular; 
Melhora da 
estabilidade 
articular;
Reeducação 
motora;
Manutenção da 
qualidade e 
quantidade do 
tecido muscular;
Aumento da 
circulação 
sanguínea no 
músculo; 
Recuperação da 
sensação da 
contração nos 
casos de perda de 
sinestesia;
Manutenção ou 
aumento da ADM;
Usada também na 
área da estética
(PEREIRA, 2017).
Contraindicação
Lesões musculares, 
tendinosas e 
ligamentares; 
Inflamações 
articulares em fase 
aguda; 
Fraturas não 
consolidadas;
Espasticidade;
Miopatias que 
impedem a 
contração 
muscular 
fisiológica; 
Lesão nervosa 
periférica; 
Confusão mental; Diminuição de sensibilidade.
(PEREIRA, 2017).
Referências
● PEREIRA, D.S.L. Eletrotermofotorerapia. 1. ed. Rio de Janeiro: SESES, 2017. • SCHUSTER, R.C.; SANT, C.R.; 
DALBOSCO, V. Effect of Functional Electrical Stimulation (FES) about the gait standard of a hemiparetic 
patient. Acta Fisiatr, Passo Fundo, v. 14, n. 2, p. 82-86, 2007.
● FUKUDA, T. Uso da Eletroestimulação Neuromuscular em Fisioterapia. Thiago Fukuda.com. Disponível: 
em:https://www.thiagofukuda.com/uso-da-eletroestimulac%CC%A7a%CC%83oneuromuscular-em-fisiotera
pia/. Acessado em: 05 de Janeiro de 2121. 
● KITCHEN, S. Eletroterapia: Prática Baseada em Evidências. 11 ed. São Paulo: Manole, 2003. • LOPES, P. G. S.; 
STEFANO, R. C. Manual dos Equipamentos: TENS-FES HTM Clínico 2 Canais, TENS-FES HTM Clínico 4 Canais. 
Disponível em:https://pt.slideshare.net/americanfisio/manualtensfes-clnico-htm. Acesso em: 5 de janeiro de 
2121. 
● BRIEL, A. F.; PINHEIRO, M. F.; LOPES, L. G. Influência da Corrente Russa no Ganho de Força e Trofismo 
Muscular dos Flexores do Antebraço Não Dominante. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, Paraná, v. 7, 
n.3, set,/dez., 2003. 
● FUKUDA, T. Recursos Físicos. In: VEGA, JM. et al. Tratado de fisioterapia Hospitalar – Assistência integral ao 
paciente. 1 ed. Atheneu, 2011. p. 259-266. 
● LIMA, EPF.; RODRIGUES, GBO. Russian stimulation in strengthening abdominal muscle. ABCD. Arq Bras Cir 
Dig, Fortaleza, v. 25, n. 2, p. 125-128, 2012. • PEREIRA, D. S. L. Eletrotermofototerapia. 1 ed. Rio de Janeiro: SESES, 
2017