Tratamento de Embolia Pulmonar e TVP

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Desafio 
 
Um homem de 56 anos chega ao serviço de emergência com queixa de início agudo de dispneia e 
dor pleurítica. Informou que encontrava-se em bom estado de saúde até dois dias atrás, quando 
percebeu que sua perna esquerda estava inchada e avermelhada. Durante a anamnese, relatou que 
foi tabagista por 30 anos, mas parou de fumar há oito e não faz uso de medicamentos. 
O exame físico revela sinais vitais estáveis. O membro inferior esquerdo apresenta eritema e edema 
e é hipersensível à palpação. A ultrassonografia demonstrou trombose venosa profunda (TVP) no 
membro inferior esquerdo, e a tomografia computadorizada do tórax confirmou a presença de 
embolia pulmonar. O exame de sangue indicou níveis elevados de dímero D. 
Qual terapia medicamentosa deve ser implementada de imediato nesse paciente? Após a 
estabilização do quadro clínico, quais são as opções para terapia em longo prazo? 
 
Padrão de resposta esperado 
Qual terapia medicamentosa deve ser implementada de imediato nesse paciente? 
O indivíduo apresenta embolia pulmonar secundária à TVP, portanto, é indicada a implementação 
de terapia imediata com heparina intravenosa. Se houver instabilidade hemodinâmica ou 
deterioração da função pulmonar, sugerindo maior embolização do pulmão, considera-se a 
colocação de um filtro na veia cava inferior por via percutânea. 
Após a estabilização do quadro clínico, quais são as opções para terapia em longo prazo? 
Os antagonistas da vitamina K são utilizados para impedir a progressão ou a recidiva da TVP aguda 
ou da embolia pulmonar após um curso inicial de heparina. A terapia com varfarina constitui o 
tratamento tradicional. Porém, tal substância tem índice terapêutico estreito, sendo importante que 
a Relação Internacional Normalizada (INR) seja mantida na faixa ideal, de 2 a 3. Nesse contexto, a 
dose de varfarina deve ser ajustada para manter a (INR) entre 2 e 3. 
 
 
	Desafio
	Qual terapia medicamentosa deve ser implementada de imediato nesse paciente? Após a estabilização do quadro clínico, quais são as opções para terapia em longo prazo?