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Relatório Ausculta

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE LICENCIATURA DE ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM
 
JOHN CHE GUEVARA FERREIRA
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE AUSCULTA CARDÍACA
Maceió/AL
2022
 Ausculta é o método semiológico básico no exame físico dos pulmões realizada com o auxílio de um estetoscópio. A auscultação direta ou imediata, ou seja, colocando-se o ouvido na parede torácica, não se utiliza mais, embora por intermédio dela seja possível perceber também as vibrações da parede.
 A ausculta cardíaca é a parte fundamental não somente do exame cardiovascular, mas também do exame clínico geral. Através dela, é possível realizar o diagnóstico, e muitas vezes, avaliar a gravidade da enfermidade apresentada pelo paciente.
 Através da ausculta cardíaca, pode-se identificar sons originados do mesmo, que serão classificados de acordo com diversos parâmetros, dentre os quais estão: frequência, localização no ciclo cardíaco, melhor foco de ausculta e irradiação, duração, etc. Para o conhecimento e entendimento adequado desses sons, é preciso que médico e paciente s estejam em um ambiente adequado para o exame, que inclui um ambiente agradável, uma posição confortável para o paciente e para o médico, e uma relação médico-paciente consistente.
 Procedimentos: aplicar a membrana do estetoscópio sobre cada foco de ausculta e observar: número, intensidade e altura das bulhas, grande e pequeno silêncios, frequência e ritmo cardíaco.
 A ausculta cardíaca tem um ritmo regular, em 2 tempos, os populares T UM e T Á. Esses sons tão populares são identificados pelo que chamamos de bulhas e aparecem em dois focos principalmente, e estas se caracterizam pelo fechamento das valvas cardíacas.
 Na primeira bulha, o som característico é o TUM, ouvida no foco mitral.
 A origem da primeira bulha é dada pela desaceleração e fechamento das valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral).
 Ou se já, esse evento marca para nós o início da sístole ventricular, ou seja, o influxo de sangue nos ventrículos chegou ao máximo, agora se fecha a ligação entre os átrios e ventrículos (TUM) e simultaneamente, com a sístole ventricular, o sangue é ejetado (surgimento do pulso).
 A segunda bulha tem como som característico o TÁ e marca o início da diástole ventricular e é caracterizado pelo fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar), ou seja, após a contração e ejeção, ocorre o relaxamento ventricular para o início do novo ciclo.
 Um outro fator importante e que deve ser abordado é a intensidade do som. É logico que em repouso você sinta seu coração com um som normal (normofonético), mas se sua condição muda rapidamente e você corre por exemplo, você sentira que o som está mais audível, sua frequência cardíaca aumentou, a contração cardíaca é mais forte, então a pressão imposta entre a coluna de sangue e as valvas vão produzir um som mais parecido com uma “pancada”.
 Sopros cardíacos Sopros cardíacos correspondem a um conjunto de vibrações de duração bem mais prolongada, que surgem quando o sangue modifica o seu padrão laminar de fluxo, tornando-se turbulento.
 Assim, sopros podem se originar quando o sangue a travessa orifícios restritivos, como ocorre em estenoses e insuficiências valvares, em obstruções arteriais, na coarctação da aorta, e em pequenas comunicações interventriculares ou em estados de hiperfluxo transvalvar, como na comunicação interatrial e em estados circulatórios hiperdinâmicos, ou, ainda, quando ele flui através de dilatações vasculares, como acontece em dilatações da aorta e da artéria pulmonar. Existe um conjunto de características fundamentais, que devem ser exploradas na avaliação de cardíacos, incluindo: fase do ciclo em que ocorrem, duração, intensidade, frequência (tonalidade), timbre, configuração, localização, irradiação e relação com a respiração.
 A adequada abordagem clínica dos sopros cardíacos exige cuidadosa pesquisa para caracterização detalhada dos elementos mencionados, que, em conjunto, permitirão identificar o processo fisiopatológico, determinante do ruído cardíaco.

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