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2 CAROLINA GUEDES LEÃO CAVALIERE RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II EXAME DE URINA TIPO I BIOMEDICINA – ANÁLISES CLÍNICAS 2022 CAROLINA GUEDES LEÃO CAVALIERE 2086083-8 Campus São Miguel Paulista EXAME DE URINA TIPO I Relatório de estágio curricular obrigatório desenvolvido como pré-requisito de aprovação na disciplina de estágio supervisionado de Análises Clínicas. Professor(a) Orientador (a): Prof. Dra. Fernanda Teixeira Borges e Profa. Ma. Thaís de Souza Lima 2022 2.2. Controle do Estágio 2.3 Sumário 2.4. Listas em ordem alfabética-------------------------------------------------------5 2.3.5. Resumo-----------------------------------------------------------------------------6 3. Texto dividido em Capítulos--------------------------------------------------------6 3.1. Introdução-------------------------------------------------------------------6 3.2. Apresentação do Campo de Estágio------------------------------------7 3.3 Desenvolvimento-------------------------------------------------------------7 3.4 Ilustrações---------------------------------------------------------------------9 4. Considerações finais-------------------------------------------------------------------9 5. Anexos------------------------------------------------------------------------------------10 6. Referências bibliográficas------------------------------------------------------------11 2.4. Listas em ordem alfabética Avaliação de estágio Lista de presença Imagem 1 Imagem 2 Tabela 1 Tabela 2 2.3.5. Resumo Relatório requisitado como meio de avaliação parcial do aluno na área de estágio escolhida. O exame de urina tipo I é um exame feito para identificar alterações no sistema urinário e renal, servindo como ajuda para complementar o diagnóstico clínico. O exame é feito na urina do paciente e a seguir o relatório veremos com detalhes de como ele é feito. 3. Texto dividido em Capítulos 3.1. Introdução A Universidade Cruzeiro do Sul determina que todo aluno de biomedicina vigente no último ano letivo realize 320 horas de estágio obrigatório por semestre para a contribuição ao conhecimento e inserção à área de trabalho. Para isso há uma matéria chamada ‘estágio curricular obrigatório’ que organiza todo o estágio. A primeira etapa é a escolha do estágio que a coordenação disponibilizou, depois a entrega do termo de compromisso de estágio que tem como objetivo formalizar o vínculo entre estagiário e empresa concedente. Depois que todas as questões burocráticas foram concluídas, começa a rotina do estágio. O principal objetivo do estágio é capacitar o aluno a executar as atividades vigente da área de atuação que o mesmo escolheu, aprendendo as técnicas e às realizando. O estágio obrigatório também faz com que o aluno se forme com uma área de especialização, objetivando viabilizar a iniciação na carreira de trabalho. O laboratório Poliday possui capacitação para ensino, com biomédicos treinados para nos ensinar. Executamos diferentes atividades no laboratório, como análises de amostra com testes manuais e análises nas máquinas automatizadas. A rotina laboratorial se aprende na prática, pois as maquinas automatizadas funcionam num padrão, então assim que aprendemos a mexer nas máquinas, fica mais fácil executar a atividade e entender como tudo funciona. O curso de Biomedicina é totalmente voltado a pesquisa e análise de doenças humanas, com objetivo de compreender as causas, efeitos, fatores ambientais e epidemiológicos e assim desenvolver e aprimorar diagnósticos e tratamentos. 3.2. Apresentação do Campo de Estágio; O Laboratório Clínico Poliday atua com auxílio diagnóstico desde 1995. Seus principais exames são: Bioquímica, hematologia, urinálise, parasitologia, papanicolau, imunologia, hormônios, anatomia patológica, microbiologia. O laboratório Poliday se encontra associado ao Hospital Day, que fica localizado em Ermelino Matarazzo, São Paulo. Por ser um hospital particular, seu público alvo são pacientes que possuem convênio ou que possam pagar pelo atendimento particular. Na rotina laboratorial há um biomédico plantonista que nos ensina a executar os exames de teste rápido e os automatizados. 3.3 Desenvolvimento EXAME DE URINA TIPO I No laboratório ou hospital onde será feito a coleta da urina é passado todas as informações necessárias para coleta ao paciente, sendo elas, higienizar a genitália, desprezar o primeiro jato e coletar o restante, sendo no máximo 10mL que deverão ser armazenados em recipiente estéril próprio para coleta de urina, esse recipiente deverá estar identificado com o nome do paciente, data de nascimento e sexo. Todas essas etapas pré-analíticas são de extrema importância pois se não forem seguidas, há chances de acontecer contaminação da amostra, erros de coleta, troca de amostra de paciente, sendo assim necessário orientar o paciente para que não seja necessário pedir uma recoleta. A fase analítica do exame conta com análise físico e química da amostra. Na fase física analisamos cor, transparência, espuma, odor e densidade, já na fase química analisamos densidade, pH urinário, proteínas, glicose, cetonas, sangue oculto, bilirrubina e urobilinogênio, nitrito, esterase leucocitária. Algumas características precisam ter atenção pois algumas características podem mudar todo o resultado, como demorar para processar a amostra, demorar para ler a tira reagente e entre outros. Principais causas de alterações e suas correlações: O exame físico analisa a cor que pode estar relacionada a muita coisa, como podemos ver na Tabela 1, a transparência que pode estar límpido, semi-turvo, turvo ou leitoso, que tem relação a presença de proteína se houver espuma, piúria (muito leucócito), creme vaginal, entre outros. O odor é fétido característico. O exame químico é feito com fitas reagente que possuem esponjas em seu seguimento (Imagem 1), essa fita é mergulhada na amostra de urina do paciente e é esperado o tempo de pausa para ler a fita, basicamente as esponjas sugam a amostra de urina e acontece uma reação química que faz mudar a cor da esponja, cada tom da cor indica um parâmetro, sendo eles a densidade, que deve estar próxima de 1.010 para ser considerada normal, o pH de 4,6 a 8,0, as proteínas devem estar negativas pois é indicador de doença renal e inflamação, a glicose deve estar negativa, as cetonas devem estar negativas porém pode estar presente em pacientes portadores de Diabetes Mellitus ou em jejum prolongado, sangue oculto deve estar negativo pois indica inflamação, nitrito deve estar negativo pois é indicador na detecção de bactéria, bilirrubina e urobilinogênio deve estar negativo pois sua presença indica icterícia, anemias e hepatites, esterase leucocitária deve estar negativo afinal sua presença indica inflamação. No exame também é feito a análise microscópica, primeiro se coloca a amostra na centrifuga por 10 min, se formará um botão de sedimento no final do tubo, é necessário dispensar o excesso da urina deixando apenas 1 mL, em seguida ressuspendemos o sedimento e pegamos a amostra com uma micropipeta e a depositamos câmara de Neubauer, se faz a contagem dos sedimentos nos quadrados, o quadrado maior é necessário para contagem de células, já o quadrado central é usado para contagem de plaquetas e glóbulos vermelhos (Imagem 2), depois de realizar a contagem é feito o cálculo para determinar a média, que seria concentração = a número de células x 10.000/ número de quadrados x diluição, sendo diluição 1:10= 0,1 e diluição 1:100= 0,01. Nessa análise podemos encontrar muitas coisas, como hemácias, leucócitos, células epiteliais, cristais e cilindros. Todas as referências citadas acima são dadas mediante a uma análise correta desde sua coleta até o final da análise. A tabela 2 demonstra como os resultados podem mudar caso seja feita a análise de forma incorreta. 3.4 Ilustrações COR CORRELAÇÃO Amarelo/Citrino Normal Amerelo Pálido/ Claro Urina diluída (diabetes ou consumo excessivo de liquido) Âmbar Urina concentrada, pigmentos de bilirrubina Verde Bilirrubina oxidada, azul de metilena, medicações Vermelho/ rosa Porfirinas, mioglobina, hemoglobina, medicações Laranja Porfirinas, mioglobina, hemoglobina, medicações Preta Melanina e ácido homogentísico Alaranjada ou avermelhada Excesso de urobilinia, cenouras, Fenazopiridina (Pyridium), Complexo de vitamina B, Hematúria Marrom escuro ou enegrecida Levodopa, Metildopa, Bilirrubina, Ácido homognetísico Azulada ou esverdeada Infeccção por pseudômonas, Azure A Esbranquiçada ou leitosa Piúria (muitos leucócitos), Cremes vaginais (Tabela 1) Alterações observadas na urina não preservada: Cor Oxidação de substâncias Transparência Proliferação de bactérias Odor Proliferação de bactérias pH Bactérias clivam a ureia e produzem amônia que eleva o pH Glicose Fonte de energia para bactérias obtendo falsos negativos Bilirrubina Decrescente devido à fotoxidação Células e cilindros Decrescente devido à degeneração celular Microrganismos Crescente devido à ploriferação (Tabela 2) (Imagem 1) Tira reagente Foto retirada do site https://stringfixer.com/pt/Urine_test_strips que possui seus direitos autorais. (Imagem 2) Câmara de Neubauer Foto retirada do site https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/10/conhecendo-camara-de-neubauer.html que possui seus direitos autorais. 4. Considerações finais O exame de urina tipo I é um grande aliado para o diagnóstico de doenças renais, seus dados indicam alterações importantes como o de nitrito que indicaria se há presença de bactéria. As informações dadas no exame determinam o tratamento correto para a cura do paciente. A amostra coletada para fazer o exame deve ser de preferência a primeira urina do dia, pois haverá maior concentração dos achados na análise, porém, se o paciente não conseguir fazer a coleta nesse período, é aconselhado que o paciente espere pelo no mínimo 2 horas para coletar uma nova amostra, sem que haja excesso de ingestão de líquidos nesse período para que não ocorra alteração diluindo a urina, o que poderá ocasionar falsos negativos. É de responsabilidade ao profissional Biomédico se atualizar para sempre ter uma análise visual correta para poder identificar as características no exame físico e também no exame microscópico. Para que isso ocorra é necessário que o funcionário seja treinado e capacitado a realizar esse tipo de técnica. Uma vez treinado o biomédico possui conhecimento para passar a nós estagiários. De um todo, estou totalmente satisfeita em fazer parte da equipe do laboratório Poliday, pois estou adquirindo muito conhecimento e consigo colocar em prática tudo que aprendi na faculdade. 5. Anexos Etapas registradas de uma amostra real: Assim que a amostra passa pelo leitor, inserimos o código do exame B para TP e F para TTPA e iniciamos o exame; Após o recebimento da amostra, cadastro e centrifuga, encaminhamos a amostra até a máquina e passamos ela pelo leitor através da rack para que identifique a amostra; Assim que o exame começa a agulha da máquina pipeta uma pequena amostra e dispensa na cubeta, em seguida colhe os reagentes e dispensa na cubeta também, as reações são lançadas no laudo; 6. Referências bibliográficas Slides do Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial Exposição Técnico- científica. Disponível em: http://www.sbpc.org.br/upload/congressos/2_Exame_fisico-quimico.pdf. Acesso em 22 de junho e 2022. Urinálise e Fluídos Corporais – Strasinger & Di Lorenzo 5º Ed. COORDENAÇÃO DO CURSO DE BIOMEDICINA E DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Profa. Dra. Fernanda Teixeira Borges E-mail: fernanda.borges@cruzeirodosul.edu.br SUPERVISORES DE ESTÁGIO _____________________________ ____________________________ Prof. Dra. Fernanda Teixeira Borges Profa. Ma. Thaís de Souza Lima CAROLINA GUEDES LEÃO CAVALIERE RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I I EXAME DE URINA TIPO I BIOMEDICINA – ANÁLISES CLÍNICAS 2022 CAROLINA GUEDES LEÃO CAVALIERE RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II EXAME DE URINA TIPO I BIOMEDICINA – ANÁLISES CLÍNICAS 2022
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